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TRABALHO LARISSA LAYLA PROC PENAL II

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Universidade Federal de Alagoas
faculdade de DIREITO
direito processual penal ii
LARISSA LAYLA ARAÚJO DOS SANTOS
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL
Maceió
2018
LARISSA LAYLA ARAÚJO DOS SANTOS
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA NO PROCESSO PENAL
Trabalho apresentado ao professor Maurício Pitta, da disciplina de Direito processual penal II da Universidade Federal de Alagoas como requisito à obtenção de nota.
Maceió
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................1
JURISDIÇÃO.........................................................................................2
COMPETÊNCIA.....................................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................5
REFERÊNCIAS.....................................................................................6
INTRODUÇÃO
Como ferramenta do Poder Público a jurisdição expressa-se sob a forma de intervenção do Estado para atuação do Direito no caso concreto. É o poder conferido a um órgão estatal para a resolução de conflitos, portanto, cabe ao Poder Judiciário a missão de solucionar as demandas que lhe são apresentadas. Como uma atividade complexa exigiu uma repartição de competências como parcelas de jurisdição, proveniente da constituição que diz “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente” (art. 5º, LIII, CF). A partir daí, passa-se a repartir também a jurisdição penal a órgãos ainda mais especializados, tendo em vista a especificidade de determinadas matérias. Assim, estabelecem-se competências distintas para o processo e o julgamento de crimes cuja configuração possa apresentar características distintas, seja em relação à titularidade do bem, valor ou interesse jurídico atingido, seja em relação à natureza do crime.
JURISDIÇÃO
A jurisdição é o poder de aplicar, de dizer o Direito, que o Poder Judiciário exclusivamente possui. É um poder-dever que o Estado-juiz tem de aplicar a lei no caso concreto e sua finalidade é a solução de conflitos. Considerados pilares do Direito e utilizados como base para interpretação das normas os princípios fazem parte de todos os ramos do Direito, os principais que regem a jurisdição são: 
juiz natural, que impede o julgamento da causa por juiz ou tribunal cuja competência não esteja, previamente ao cometimento do fato, definida na constituição;
da investidura, que afirma que a função de julgador deriva de prévia e legal ascensão ao cargo, faltando investidura o ato praticado é inexistente;
 da indelegabilidade, onde o magistrado fica proibido de delegar sua função a outrem;
do devido processo legal, previsto no art. 5°, inciso LIV, da CF, consagra que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
 da inafastabilidade, o magistrado não poderá deixar eximir-se da sua função de julgar. 
da inércia, sendo a jurisdição inerte esta deve ser provocada.
As características fundamentais que devem estar presentes na jurisdição para que possa cumprir sua finalidade de aplicação do direito ao caso concreto, são: 
Órgão adequado: a jurisdição deve ser exercida pelo Juiz, autoridade integrante do Poder Judiciário; 
Contraditório: permite às partes a defesa de seus interesses em igualdade de condições, facultando a cada um contrapor aos argumentos do outro; 
Procedimento: observância ao modelo legal previsto em lei, o que corresponde à sequência de atos previamente determinada para conduzir o processo à fase da sentença.
São elementos que compõem a jurisdição: Conhecimento (notio ou cognitio), poder atribuído aos órgãos jurisdicionais para que conheçam os processos; (b) Chamamento, poder inerente aos juízes para determinar o comparecimento em juízo das pessoas necessárias ao andamento do processo; (c) coercitivo, poder de determinar medidas coercitivas necessárias ao cumprimento das medidas judiciais; (d) Execução, poder de fazer cumprir as determinações emanadas das decisões proferidas. 
De acordo com o autor Norberto Avena (2014, p 686) a classificação da jurisdição é feita de seis formas distintas, são elas:
quanto à graduação, pode ser inferior compreendendo os órgãos de primeira instância, e superior as demais instâncias; 
no que se refere à matéria, classifica-se quanto a natureza da causa a ser julgada, podendo ser penal, civil, eleitoral etc; 
quanto à organização jurisdicional, a jurisdição poderá ser estadual, quando exercida pelos juízes estaduais (Justiça Comum), ou federal, se realizada por juízes federais (Justiça Federal); 
quanto ao objeto, será contenciosa se houver litígio, ou voluntário caso não haja conflito entre as partes; 
quanto à função divide-se a jurisdição em ordinária ou comum, integrada pelos órgãos da Justiça Comum; e especial ou extraordinária, na hipótese de, por exceção, estar investido no poder de julgar um outro órgão, como, por exemplo, o Senado, quando se trata do julgamento dos crimes de responsabilidade contra o presidente da república.
A jurisdição se manifesta sob três aspectos diferentes. Como poder é a manifestação do poder estatal, como função traz uma ideia de prestação de serviço público e como atividade sendo os atos do juiz no processo que pratica atos em nome do Estado.
COMPETÊNCIA
Apesar de a jurisdição ser una e indivisível, é impossível que um só juiz decida todos os litígios ocorridos, portanto, a competência é a delimitação da jurisdição, suas bases estão na constituição federal. A constituição dividiu o poder de julgar entre os diversos órgãos que compõem o Poder Judiciário, estabelecendo de um lado as justiças especiais (Justiça do trabalho, Justiça eleitoral e a Justiça Militar) e de outro a justiça comum que é composta pelos tribunais e Juízes dos Estados, Tribunais Regionais Federais e os juizados especiais federais ou estaduais. 
Para saber quem irá julgar é necessário saber se será na justiça especial ou comum. No caso do processo penal, não se trata de justiça especial, mas sim comum e, por isso, é necessário saber o que é crime federal e crime estadual. A competência estadual é residual, ou seja, tudo o que não for de competência da justiça federal é estadual.
As competências também podem ser divididas em relativa e absoluta. Sendo assim, competência absoluta será a hipótese de fixação de competência que não admite prorrogação, o processo deverá ser remetido ao juiz natural determinado por normais constitucionais ou processuais penais, sob pena de nulidade do feito. A competência relativa será aquela na qual a hipótese de fixação de competência admite prorrogação, ou seja, não invocada a tempo a incompetência do foro, reputa-se competente o juízo que conduz o feito, não havendo a possibilidade de posteriormente se alegar a nulidade. 
Há uma série de critérios utilizados para melhor distribuir entre as autoridades suas determinadas competências, e eles se dividem entre legais e determinados pela doutrina.
 Os critérios determinados pela doutrina levam em conta as características da questão criminal, são elas: ratione materiae, ratione personal e ratione loci. O ratione materiae leva em consideração a natureza do crime praticado para identificar qual a justiça competente, já o critério denominado ratione personal é estabelecido em função da pessoa que vai ser processada, é o chamado foro por prerrogativa de função, ex.: cabe ao STF o julgamento das infrações penais comuns praticadas pelo Presidente da República (art. 102, I, "b", CF/1988), e por fim, o ratione loci baseia-se no local em que o crime foi praticado estampado nos incisos I e 11, do art. 69, do CPP.
Já os critérios legais são aqueles relacionados ao lugar da infração, determinado em geral pelo local em que ocorreu o crime; o domicílio ou residênciado réu, quando for desconhecido o local a infração; a natureza da infração, conforme o código de organização judiciária; e a distribuição, conforme a distribuição do fórum local devido a existência de mais de uma vara.
Há ainda outros critérios de definição de competência. A competência por conexão é o vínculo que existe entre duas ou mais ações criminosas, fazendo com que um mesmo juízo tome conhecimento de todas, ocorrem nas condições expressamente previstas, no art. 76 do CPP. A conexão intersubjetiva acontece quando há pluralidade de sujeitos, podendo ser por simultaneidade quando praticadas ao mesmo tempo, por concurso quando são praticadas por várias pessoas em concurso embora diverso tempo e lugar, por reciprocidade quando duas ou mais infrações são praticadas por várias pessoas, umas contra as outras. 
A continência é o vínculo que une vários infratores a uma única infração, ou a ligação de várias infrações por decorrerem de conduta única, podendo ser por cumulação subjetiva quando duas ou mais pessoas concorrerem para a prática da mesma infração, ou por cumulação objetiva quando em um só processo constam vários resultados lesivos advindos de uma só conduta. A conexão e continência previstas nos artigos 76 e 77, do CPP, não são bem um critério de fixação de competência, e sim de modificação desta, atraindo para um determinado juízo crimes e/ou infratores que poderiam ser julgados separadamente. 
Quando há conexão ou continência e ficam reunidos em um só processo várias infrações ou criminosos, para saber qual órgão jurisdicional fará o julgamento usa-se a regra do foro prevalente previsto no art.78 do CPP que é aquele que chama para si por força de lei a responsabilidade de julgar o processo. Na hipótese de concurso entre a competência do júri e a de outro órgão prevalece a competência do júri e no concurso entre jurisdições de mesma categoria, prepondera o lugar da infração no qual for aplicada a pena mais grave ou o lugar que houver ocorrido o maior número de infrações se as penas forem de mesma gravidade, ou é aplicada a competência pela prevenção nos outros casos.
A competência por prevenção exposta no art.83 do Código de Processo Penal, afirma que concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, prevalente é aquele que primeiro pratica atos do processo ou medidas relativas ao futuro processo, ainda que anteriores ao oferecimento da denúncia ou da queixa. Ex.: juiz que decide, na fase do inquérito, sobre a prisão preventiva, torna-se, pela prevenção, competente para a futura ação penal.
Além disso ainda há a competência por prerrogativa de função que é aquela encontrada no art.84 do CPP, conhecida popularmente como foro privilegiado, são aquelas pessoas que por ocuparem determinadas funções ou cargos públicos são processadas e julgadas por órgãos diferenciados, são aquelas do STF, STJ, TRFs e TJS.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como visto, a jurisdição e a competência se relacionam, pois, a competência nada mais é que uma parcela de jurisdição que se dividiu para otimizar a aplicação do Direito no caso concreto. A jurisdição é um poder que todo magistrado possuirá, porém, a competência será diferenciada e concedida através de permissão legal. Existem inúmeros critérios que servem para determinar qual órgão terá competência para julgar determinado crime sejam eles legais ou determinados pela doutrina. Portanto, a jurisdição e a competência no processo penal têm papel extremamente relevante pois se fazem necessárias para correta aplicação da lei penal no caso concreto 
REFERÊNCIAS
AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro Processo penal – 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.
PACELLI, Eugênio. Curso de processo penal. – 21. ed. rev., atual. e ampl– São Paulo: Atlas, 2017.
TÁVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 12. ed. rev. e atual. – Salvador: Ed. JusPodivm. 2017.

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