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OS PROCESSOS DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NAS POLÍTICAS DE MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO E NAS INSTITUIÇÕES DO TERCEIRO SETOR

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Graduação em serviço social
OS PROCESSOS DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NAS POLÍTICAS DE MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO E NAS INSTITUIÇÕES DO TERCEIRO SETOR
Alagoinhas, Ba
2016
OS PROCESSOS DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NAS POLÍTICAS DE MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO E NAS INSTITUIÇÕES DO TERCEIRO SETOR
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, pertinente às disciplinas de: Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Serviço Social na Educação, Educação inclusiva e Trabalho de Conclusão de Curso. 
Professores: Sérgio Goes Barbosa, Amanda Boza G. Carvalho, Mayra Campos Frâncica e Maria Angela Santini.
	
	
Alagoinhas, Ba
2016
	SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................03
1 - SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR: CONCEITOS E PRÁTICAS PROFISSIONAIS.......................................................................................................05
2 - SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE..........................................08
3 - SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA DA EDUCAÇÃO...........................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................12
REFERENCIAS..........................................................................................................13
INTRODUÇÃO
	A presente pesquisa bibliográfica discute a temática “Os processos de trabalho do Assistente Social nas políticas de meio ambiente, educação e nas instituições do terceiro setor”. Tem como objetivo, conhecer a atuação destes profissionais nos diferentes espaços sócio ocupacionais, assim como a instrumentalidade e os parâmetros norteadores do seu fazer profissional.
	A prática dos profissionais de Serviço Social nos diferentes espaços segue as orientações previstas nos documentos que norteiam as suas ações, assim como o Código de Ética de 1993; Lei que regulamenta a profissão (8.662/1993); Diretrizes Curriculares da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS (1996); Resoluções dos Conselhos inseridos na classe profissional; Legislações específicas das políticas integradas a sua atuação, assim como a Constituição Federal de 1988 que assegura a proteção e defesa dos direitos dos cidadãos no âmbito das políticas. 
	Sobre os instrumentos que embasam o fazer profissional do assistente social, Iamamoto, (2002) acredita que:
Estes instrumentos afirmam a concepção de projeto ético-político profissional hegemônica no serviço social brasileiro, gestada desde o final dos anos 1970. Tais princípios, direitos e deveres, articulados às atribuições e competências, devem ser observados e respeitados tanto pelos/ as profissionais, quanto pelas instituições empregadoras. Vale lembrar que competências “expressam a capacidade para apreciar ou dar resolutividade a determinado assunto, não sendo exclusivas de uma única especialidade profissional, mas a ela concernentes em função da capacitação dos sujeitos profissionais” e atribuições se referem “às funções privativas do/a assistente social, isto é, suas prerrogativas exclusivas”. (Iamamoto, 2002, pág. 16)
	
	As competências seguidas pelos assistentes sociais têm como base as dimensões: ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa que fazem com que estes profissionais rompam com a neutralidade, atuem com ética e busquem atuar de forma técnica, a partir de preceitos teóricos, condizentes com a realidade, utilizando uma análise crítica, construção de estratégias e instrumentos para garantir ao usuário o acesso às políticas públicas, e garantia de direitos.
	No contexto da prática profissional, a Lei de Regulamentação da Profissão (8.662/1993) apresenta em seu artigo 4° as competências do Assistente Social:
I - Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; 
II - Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; 
III - Encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população; 
IV - (Vetado); 
V - Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; 
VI - Planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; 
VII - Planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; 
VIII - Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
IX - Prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; 
X - Planejamento, organização, e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social; 
XI - Realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
	
	Abordaremos os principais conceitos inseridos nas políticas de meio ambiente, educação e no espaço do terceiro setor embasadas em fontes eletrônicas e artigos científicos, referenciados por autores que discutem as temáticas analisadas, tais como: ALMEIDA (2000), BOFF (1999), COSTA (2005), DIAS (2007), FERNANDES (1996), OLIVEIRA (1996) e TENÓRIO (2001).
	Enfim, conhecer os processos de trabalho do Assistente Social nas políticas e espaços, analisados nesta pesquisa, permite ampliarmos o conhecimento acerca da temática, contribuindo para a formação e aprimoramento das ações desenvolvidas pelos profissionais, assim como o fortalecimento das instituições que buscam afirmar o direito e expandir a cidadania.
 
1 - SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR: CONCEITOS E PRÁTICAS PROFISSIONAIS
Entende-se por terceiro setor as instituições da sociedade civil sem fins econômicos, instituídas com recursos privados e que atuam prestando serviços de finalidade pública como, por exemplo, abrigos de crianças e adolescentes ou idosos, comunidades terapêuticas para atendimento de dependentes químicos, centros de educação infantil, hospitais de caráter filantrópico, bem como escolas e universidades que surgiram por iniciativa da sociedade civil organizada e se caracterizam como não distribuidora de lucros. 
Baseado em Fernandes, (1996, p. 27):
[...] o terceiro setor é composto de instituições sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela ênfase na participação voluntária, num âmbito não governamental, dando continuidade a práticas tradicionais de caridade, da filantropia e do mecenato e expiando o seu sentido para outros domínios, graças, sobretudo, à incorporação do conceito de cidadania e de suas múltiplas manifestações na sociedade civil.
Já, de acordo com Tenório, (2001, p. 7):
Essas instituições não fazem parte do Estado, nem a ele estão vinculadas, mas se revestem de caráter público na medida em que se dedicam a causas e problemas sociais e em que, apesar de serem sociedades civis privadas, não tem como objetivo o lucro, e sim o atendimento das necessidades da sociedade. 
No entanto, quando nos referimos ao terceiro setor, falamos de uma prática institucional que avança da perspectiva filantrópica e caritativa para uma atuação profissional e técnica, na qual os usuários são sujeitos de direitos, visando o alcance de um trabalho qualitativamente diferenciado do que marcou a história das instituições: o assistencialismo e a filantropia (COSTA, 2005).
Vale salientar que essas instituições apesar de serem desvinculadas do aparato estatal, desenvolvem ações de interesse público e não distribuem lucros para seus associados. E muita das vezes, realizam em parceria com o Estado a prestação de serviços sociais, construindo uma alternativa para fazer frente aos problemas sociais que afetam a população, entendendo as políticas sociais não como atendimento a carência dos excluídos, mas como expressão de direitos (ARAGÃO e COSTA, 2013, p.7).
Costa (2005, p. 5) sintetiza as principais características das instituições do terceiro setor: 
Atuam em uma diversidade e variedade de questões que afetam a sociedade na área da assistência social, da saúde, do meio ambiente, da cultura, educação, lazer, esporte, etc.; 
Nas áreas da assistência social, educação e saúde, geralmente, prestam atendimento a pessoas e famílias que estão à margem do processo produtivo ou fora do mercado de trabalho; 
Trabalham na defesa e garantia dos direitos dessa população; São de caráter privado, mas desenvolvem um trabalho de interesse público; 
Não têm finalidade de lucro no sentido mercantil da palavra; 
Não são estatais, embora mantenham vínculos com o poder público, 
Contam com o trabalho de um corpo de voluntariado.
Ainda em conformidade com Costa (2005, p. 7), ele pontua algumas atribuições específicas do assistente social no terceiro setor:
Implantar, no âmbito institucional, a Política de Assistência Social, conforme as diretrizes da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS /93) e Sistema Único da Assistência Social (SUAS /04), de acordo com a área e o segmento atendido pela instituição; 
Subsidiar e auxiliar a administração da instituição na elaboração, execução e avaliação do Plano Gestor Institucional, tendo como referência o processo do planejamento estratégico para organizações do terceiro setor; 
Desenvolver pesquisas junto aos usuários da instituição, definindo o perfil social desta população, obtendo dados para a implantação de projetos sociais, interdisciplinares;
Identificar, continuamente, necessidades individuais e coletivas, apresentadas pelos segmentos que integram a instituição, na perspectiva do atendimento social e da garantia de seus direitos, implantando e administrando benefícios sociais; 
Realizar seleção socioeconômica, quando for o caso, de usuários para as vagas disponíveis, a partir de critérios pré-estabelecidos, sem perder de vista o atendimento integral e de qualidade social; e nem o direito de acesso universal ao atendimento;
Estender o atendimento social às famílias dos usuários da instituição, com projetos específicos e formulados a partir de diagnósticos preliminares;
Intensificar a relação instituição / família, objetivando uma ação integrada de parceria na busca de soluções dos problemas que se apresentarem; 
Fornecer orientação social e fazer encaminhamentos da população usuária aos recursos da comunidade, integrando e utilizando-se da rede de serviços sócio assistenciais; 
Participar, coordenar e assessorar estudos e discussões de casos com a equipe técnica, relacionados à política de atendimento institucional e nos assuntos concernentes à política de Assistência Social; 
Realizar perícia, laudos e pareceres técnicos relacionados à matéria específica da Assistência Social, no âmbito da instituição, quando solicitado;
2 - SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE
	O meio ambiente, segundo conceito das Nações Unidas (s.d), corresponde ao conjunto dos componentes (físicos, químicos, biológicos e sociais) que possibilita transformar as ações dos seres vivos e as atividades humanas. Um dos conceitos mais visíveis na temática Meio ambiente, diz respeito a associação entre “Desenvolvimento” e “Sustentabilidade”.
	Para OLIVEIRA, (1996), o desenvolvimento:
[...] deve ser analisado de forma interdisciplinar, considerando os aspectos sociais, políticos e culturais; e compreendendo o engajamento humano na busca da equidade e justiça social. Isso significa buscar o engajamento de todos os atores sociais na materialização de uma nova forma de desenvolvimento que assegure a permanência e a continuidade das conquistas e avanços na qualidade de vida e na estrutura econômica atual; e, que evite ou minimize as agressões às condições ambientais que tendem a provocar, no futuro, o estrangulamento das possibilidades de desenvolvimento e comprometimento da qualidade de vida da população (1996, p. 108).
	E sustentável para BOFF, (1999, p. 137):
É a sociedade ou o planeta que produz o suficiente para si e para os seres dos ecossistemas onde ela situa; que toma da natureza somente o que ela pode repor; que mostra um sentido de solidariedade geracional, ao preservar para as sociedades futuras os recursos naturais de que elas precisarão. (BOFF, 1999, p. 137).
	Assim, a Política Nacional de Meio Ambiente (Lei No. 6.938/81) busca entre outras ações, o desenvolvimento sustentável. O uso dos recursos ambientais, tendo em vista, o respeito as questões ambientais presentes e o futuro das gerações futuras. Além, da política, outros documentos foram essenciais na discussão da temática, são eles: CEPAL, PNUD, PNUMA, AGENDA 21, ECO-92 e RIO+20.
	De forma sucinta, temos:
CEPAL - Econômica para a América Latina e o Caribe, um acordo regional que prevê direitos de acesso à informação, participação e justiça em matéria ambiental entre os países signatários;
PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, visa, entre outros fatores, o desenvolvimento humano e a promoção da sustentabilidade ambiental;
PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, principal autoridade global, relacionado ao meio ambiente, responsável pela conservação e devido uso dos recursos ambientais;
Eco-92 - Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, formulou a Agenda 21 e práticas para o desenvolvimento sustentável;
RIO+20/ CNUDS - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável  realizada no Rio de Janeiro, com objetivo de discutir o compromisso político com o desenvolvimento sustentável.
Um dos instrumentos de planejamento ambiental de grande relevância é a Agenda 21, direcionado a de construção de sociedades sustentáveis, em diferentes regiões do planeta, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica (BRASIL, 2013).
O Capítulo VI artigo 225 da Constituição Federal de 1988 apresenta o equilíbrio ambiental como direito de todos: 
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e á coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (BRASIL, 2002, p. 136).
Para Dias (apud RODRIGUES; SANTANA; BERNABÉ, 2007, p. 34), o assistente social dentro da política de meio ambiente apresenta importante papel. “Estando apto a desenvolver o papel de educador popular, bem como desenvolver um trabalho de sensibilização juntos a seus usuários, com objetivo de empoderá-los quanto às práticas sustentáveis de Meio Ambiente em sua comunidade, para que exerçam uma análise crítica que resulte numa pratica que vise ao desenvolvimento humano, pautada no projeto ético- político da profissão”. Porém, o caráter interventivo da profissão na respectiva política vai além da intencionalidade formativa, mas também na adoção de planos, programas, projetos, instrumentais técnicos (Entrevista, Parecer, Visita domiciliar, Visita institucional, Estudo social, Palestras, dentre outras) que busquem identificar os impactos ambientais no território que estão contribuindo para a formação da questão social, e apresentar meios de resolutividade.
3 - SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA DA EDUCAÇÃO
A “educação é um direito de todas as pessoas, resguardado pela Política Nacional de Educação, independente de gênero, etnia, religião ou classe social” (BRASIL, 1988). Esta política ultrapassa os espaços
físicos da escola e contribui para a ampliação da cidadania, formação para democracia, despertando/construindo no individuo o senso crítico-reflexivo, para melhor vivência em sociedade.
Para Shiroma, Moraes e Evangelista:
[...] as políticas educacionais, mesmo sobre semblante muitas vezes humanitário e benfeitor, expressam sempre as contradições supra referidas. Não por mera casualidade. Ao longo da história, a educação redefine seu perfil reprodutor/inovador da sociabilidade humana. Adapta-se aos modos de formação técnica e comportamental adequados à produção e à reprodução das formas particulares de organização do trabalho e da vida. O processo educativo forma aptidões e comportamentos que lhes são necessários, e a escola é um dos seus loci privilegiados (SHIROMA; MORAES; EVANGELISTA, 2000, p.10).
Como foi perceptível, a educação tem como função contribui para a formação de comportamentos para desenvolvimento social e preparação para exercício da cidadania e por fim as reproduções capitalistas.
A inserção do assistente social dentro desta política, considera a questão social presente, nos espaços escolares e não escolares. Já que, os seres humanos são sujeitos integrais e reproduzem as suas ações, sentimentos, anseios, vulnerabilidades em diferentes espaços. Tais situações, podem afetar sua aprendizagem, acesso e permanência na escola, especialmente. “Política educacional pode ser concebida também como expressão da própria questão social na medida em que representa o resultado das lutas sociais travadas pelo reconhecimento da educação pública como direito social. A educação pública sempre foi tomada como contendo um potencial de ameaça das massas ao projeto de dominação política das elites, sua vinculação às necessidades do mundo acabou sendo determinante para os esforços de ampliação do acesso das massas à educação escolarizada, ao invés decompor os consensos sociais em torno de um ideário de cidadania mais abrangente, esteve muito mais condicionada aos contornos e dinâmica do mercado de trabalho”. (ALMEIDA, 2000, p. 29).
O profissional de Serviço Social dentro da Política de Educação, assim como nas demais políticas, deve conhecer as legislações que constituem a política, de forma que venha a ampliar sua prática interventiva nos diferentes espaços. Torna-se necessário, estar ciente dos documentos que norteiam a educação, sendo a Lei nº 9.394, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), principal instrumento para a política de Educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação, os documentos normativos, como o Plano Nacional de Educação, além da própria Constituição da República Federativa do Brasil e o Estatuto da Criança e do Adolescente. 
O papel do assistente social dentro da política de educação, dentre outras funções, está: a promoção do acesso e permanência dos estudantes na escola, até que conclua o ciclo escolar; elaboração de planos, programas e projetos, voltados para temáticas interdisciplinares, relacionadas a cidadania, violência, bullying, família, etc. atendimento ao estudante, e familiares, que apresenta necessidade educativas especiais, “suporte” para os profissionais e estudantes no campo dos seus direitos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Os processos de trabalho do assistente social nas políticas de meio ambiente e educação, além do espaço sócio ocupacional que o terceiro setor representa, exigem dos profissionais o amplo conhecimento destas políticas e espaços, afim de identificar e formular estratégias para a garantia do direito.
	As políticas de Educação e Meio ambiente são direitos assegurados pela Constituição de 1988, sendo campos de inserção profissional que apresentam diferentes demandas para atuação. Embora, apresentem demanda, a questão social não é trabalhada sob o olhar de profissional do assistente social, já que os contratantes ou gestores das políticas supracitadas, desconhecem a atuação e os benefícios que seria implantar o serviço social nestes espaços. Já o terceiro setor, o assistente social é visto como gestor dos projetos implantados pela instituição, o que sugere a necessidade destes profissionais estarem capacitados, não apenas com as competências da sua profissão, mas também com conhecimentos de outras áreas, em especial, noções de administração, etc.
	Torna-se essencial conhecer e reconhecer os fundamentos que cada espaço sócio ocupacional ou política apresenta, para que se possa atuar embasados, proporcionando uma postura crítica, reflexiva e ética. Assim, os assistentes sociais e profissionais envolvidos poderão contribuir para uma realidade mais igualitária e democrática para todos.
 
REFERENCIAS 
CEPAL. Princípio 10. 
Disponível em: < http://www.cepal.org/pt-br/principio-10>
Acesso em: 02 nov. 2016
CFESS. Código de Ética Profissional do/a Assistente Social. 9°ed. Revisado e atualizado. Brasília: CFESS, 2011.
COSTA, Selma Frossard. O Serviço Social e o Terceiro Setor. Serviço Social em Revista, v. 07, n. 02, Londrina/PR: UEL, 2005.
MEC. Secretaria de Educação Básica.
Disponível em: 
< http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-basica/apresentacao> 
Acesso em: 02 nov. 2016
ONUBR. A ONU e o meio ambiente.
Disponível em:< https://nacoesunidas.org/acao/meio-ambiente/>
Acesso em: 02 nov. 2016
ONUBR. PNUMA: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. 
Disponível em: < https://nacoesunidas.org/agencia/pnuma/> 
Acesso em: 02 nov. 2016
RUWER, Leia; MOREIRA, Inês. Mundo do trabalho, serviço social e desenvolvimento sustentável.
Disponível em: <http://docplayer.com.br/5566257-Mundo-do-trabalho-servico-social-e-desenvolvimento-sustentavel.html> 
SIGNIFICADOS. Significado de Meio ambiente
Disponível em: <https://www.significados.com.br/meio-ambiente/>
Acesso em: 02 nov. 2016
TENÓRIO, Fernando G. Gestão de ONGS: principais funções gerenciais. 5. ed. São Paulo: FGV. 2001.
WIKIPEDIA. Rio+20
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio%2B20>
Acesso em: 02 nov. 2016
WIKIPEDIA. ECO-92.
Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92>
Acesso em: 02 nov. 2016
WIKIPEDIA. PNUD: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_para_o_Desenvolvimento
Acesso em: 02 nov. 2016

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