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Projeto de estágio III

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
em serviço social 8º semestre.
Simone Henrique
Projeto de Estágio Reformulação Devido ao COVID-19
APAE SETE LAGOAS
E a importância da atuação do Assistente Social diante a garantia de direitos.
Sete Lagoas
2020
Simone Henrique
APAE SETE LAGOAS
E a importância da atuação do Assistente Social diante a garantia de direitos.
Trabalho apresentado a Faculdade UNOPAR- Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Estágio em Serviço Social III.
Tutora à Distância: Tania Maria Pereira Correia
.
SETE LAGOAS
 2020
Sumário
Introdução	4
Desenvolvimento	7
Conclusão	9
REFERÊNCIAS	11
Introdução
De acordo com o vídeo de monitoramento conclui-se que o monitoramento é um acompanhamento periódico dos programas ou das politicas publicas, ele é responsável por fiscalizar os recursos recebidos, se as atividades estão sendo desenvolvidas, se os produtos e prazos estão sendo entregues , as metas sendo alcançadas e os objetivos atingidos. Através do monitoramento é possível identificar situações criticas durante a implementação de programas, é importante ressaltar que o monitoramento é baseado na coleta e na análise de dados durante a execução do programa . Já o vídeo de Desenvolvimento humano nos retrata o processo de ampliação das liberdades das pessoas, com relação às suas capacidades e as oportunidades a seu dispor, para que elas possam escolher a vida da qual desejam ter.
Ao fazer a leitura do texto Avaliação de Políticas, Programas e Projetos Sociais percebe-se que de acordo com a Autora Arretche (1998), diferenciam avaliação de políticas públicas de outras modalidades de avaliação, que ela designa como avaliação política e análise de políticas públicas. . A avaliação política, segundo a autora, se dedica a analisar o processo de tomada de decisão que resulta na adoção de determinado tipo de política pública. A avaliação de uma política social pressupõe inseri-la na totalidade e dinamicidade da realidade
Por outro lado, segundo a mesma autora, a análise e avaliação de políticas sociais se dedicam a compreender a configuração das políticas sociais, o que pressupõe conhecer e explicitar sua dimensão, significado, abrangência, funções, efeitos, enfim, todos os elementos que atribuem forma e significado às políticas sociais.
As políticas sociais não são apenas espaços de confrontação de tomadas de decisão, mas constituem elementos de um processo complexo e contraditório de regulação política e econômica das relações sociais (BEHRING; BOSCHETTI, 2006). Nesse sentido, a análise e avaliação de políticas sociais ultrapassam a mera disposição e utilização primorosa de métodos e técnicas racionais e operativos, preocupados com a relação custo-benefício ou com a eficiência e eficácia. A avaliação de políticas sociais deve se situar na compreensão do significado do papel do Estado e das classes sociais na construção dos direitos e da democracia.
Conforme Liana Aureliano e Sônia Draibe entendemos que alguns elementos são fundamentais para explicar o surgimento e desenvolvimento de um determinado tipo de política social em um contexto sócio-economico,. A especificidade do welfare state brasileiro, 1990. O primeiro é a natureza do capitalismo, seu grau de desenvolvimento e as estratégias de acumulação prevalecentes. O segundo é o papel do Estado na regulamentação e implementação das políticas sociais, e o terceiro é o papel das classes sociais. Nessa direção, não se pode explicar a gênese e desenvolvimento das políticas sociais sem compreender sua articulação com a política econômica.
Do ponto de vista político, é importante que a análise contemple o papel do Estado em sua relação com os interesses das classes sociais, sobretudo na condução das políticas econômica e social, no sentido de identificar se atribui maior ênfase nos investimentos sociais ou prioriza políticas econômicas; se atua na formulação, regulação e ampliação (ou não) de direitos sociais; se possui autonomia nacional na definição das modalidades e abrangência das políticas sociais ou segue imperativos dos organismos internacionais; se investe em políticas estruturantes de geração de emprego e renda; se fortalece e respeita a autonomia dos movimentos sociais; se a formulação e implementação de direitos favorece os trabalhadores ou os empregadores
Ao fazer estudo do texto: INDICADORES SOCIAIS NA FORMULAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS percebe-se que O aparecimento e desenvolvimento dos indicadores sociais está intrinsicamente ligado à consolidação das atividades de planejamento do setor público ao longo do século XX (Bauer 1967, Bustelo 1982).
Um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado social substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato, de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas). É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma. Os indicadores sociais se prestam a subsidiar as atividades de planejamento público e formulação de políticas sociais nas diferentes esferas de governo, possibilitam o monitoramento das condições de vida e bem-estar da população por parte do poder público e sociedade civil e permitem aprofundamento da investigação acadêmica sobre a mudança social e sobre os determinantes dos diferentes fenômenos sociais.
Vale ressaltar, nem sempre o indicador de maior validade é o mais confiável; nem sempre o mais confiável é o mais inteligível; nem sempre o mais claro é o mais sensível; enfim, nem sempre o indicador que reúne todas estas qualidades é passível de ser obtido na escala espacial e periodicidade requerida. Além disso, poucas vezes se poderá dispor de séries históricas plenamente compatíveis de indicadores para a escala geográfica ou grupo social de interesse.
Como toda atividade sócio-política, é importante garantir a participação e controle social no processo, a fim de legitimá-lo perante a sociedade, garantir o compromisso dos agentes implementadores e potencializar a efetividade social almejada pelas políticas públicas. Afinal, as decisões públicas são sempre difíceis, já que os recursos são em geral sempre insuficientes para atender a totalidade dos problemas.
Diante ao exposto, ressalto que não seria possível a conclusão de um projeto sem o conhecimento e o estudo de cada tópico mencionado acima, de nada vale um projeto sem uma execução correta monitoramento, sem a sua totalidade no IDH (Índice de desenvolvimento Humano), sem sua busca e reflexão de politicas, programas, projetos sociais e sem a importância contribuição do indicador social. O projeto deve andar em conjunto com todos mencionados acima.
Desenvolvimento
 O trabalho do Assistente Social, orienta-se, em todos os espaços sócio ocupacionais pelo Projeto Ético-Político do Serviço Social, materializado a partir do Código de Ética do Assistente Social de 1993; da Lei 8662/1993 que regulamenta a Profissão e pelas diretrizes curriculares do Serviço Social. Tais mecanismos norteiam as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa da formação e atuação profissional.
Atualmente APAE Sete Lagoas desenvolve suas atividades com base em três políticas públicas sendo elas: Assistência Social, Saúde e Educação e tem como público específico de atendimento às pessoas com deficiência intelectual e/ou múltiplas.
O Assistente Social da atua no atendimento às demandas socioassistenciais, a fim de promover os direitos das pessoas com deficiência já consagrados, como por exemplo, o Benefício de Prestação Continuada – BPC; Isenção de Impostos na compra de veículos de locomoção; Isenção da Tarifa rodoviária; entre outros, mediante encaminhamento aos serviços, benefícios e demais Políticas Públicas do município. Assim como, atua nas denuncias de possíveis situações de negligênciae violação de direitos das pessoas com deficiência. Desta forma, para efetivação do trabalho o Assistente Social utiliza-se de alguns instrumentais da profissão, como: a Visita Domiciliar; Visita Institucional; Entrevista aberta, semi-dirigida e dirigida; Acolhida; Observação Participante; Orientação; Encaminhamento, Relatório Social; Estudo Social; Análise Socioeconômica; Parecer Social; Estudo de Caso, entre outros. A práxis do Assistente Social na oferta dos serviços socioassistenciais da APAE busca sempre estar em conformidade com os princípios dispostos na Lei Orgânica de Assistência Social e na Política Nacional de Assistência Social.
Com relação ao trabalho do Assistente Social nesta instituição, acontece diariamente de Segunda-feira e Sexta-feira das 08h00min da manhã às 17h30min do período vespertino e configurasse em serviços e ações de atendimento, defesa e garantia de direitos da pessoa com deficiência e seus familiares.
Não tive a oportunidade de realizar atendimentos, entretanto tenho a percepção de que a prática do Assistente Social neste espaço é fundamentado a partir de marcos teóricos e legais, inclusive, caracteriza-se enquanto Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas Famílias, conforme dispõe a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.
O Serviço prestado tem uma avaliação muito positiva, pois o assistente social desenvolve um excelente trabalho dentro da instituição, trabalho do qual ganhamos experiências maravilhosas tanto pessoais quanto na vida profissional.
Diante o cotidiano profissional na instituição o maior desafio é o desconhecimento dos profissionais da equipe de referência do setor (Psicólogos, Educadores Sociais) ou da entidade (profissionais de saúde, professores, cargos administrativos, entre outros) com relação ao Serviço Social e da práxis do Assistente Social. Em síntese, no cotidiano institucional existem inúmeras adversidades que interferem na efetivação do Projeto Ético-político do Serviço Social. Entretanto cabe aos profissionais identificarem mecanismos e possibilidades para que se faça resistência e luta constante na efetivação do projeto que rege a profissão.
De acordo com Iamamoto (2009), uma pesquisa promovida pelo Conselho Federal de Serviço Social no ano de 2004, aponta que em nível de Brasil temos cerca de 78,16% de Assistentes Sociais atuando em instituição públicas, de caráter estatal. A pesquisa ainda aponta que 13,19 % dos Assistentes Sociais atuam em empresas privadas e cerca de 6,81% no “Terceiro Setor”. Apesar de não expressivo, o terceiro maior empregador de Assistentes Sociais é o “Terceiro Setor”, que caracteriza-se por “organizações não governamentais (ONG’s); Associações, Cooperativas, entre outras que viabilizam a chamada responsabilidade social” (IAMAMOTO, 2009, p.5).
Tais mecanismos norteiam as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa da formação e atuação profissional (IAMAMOTO, 2009). Desta forma, ao final, abordaremos de forma breve os principais desafios para a efetivação e defesa do Projeto Ético-Político do Serviço Social neste espaço sócio-ocupacional e no cotidiano profissional.
Conclusão
O projeto parte de um problema que se tem. Por isso foi necessário um diagnóstico da realidade institucional. Elaboramos, acompanhamos e executamos todo o trabalho desenvolvido com pessoas portadores de deficiência, com intuito de garantira dos direitos sociais, fortalecimento de vínculos sociais e familiares e melhor qualidade nos atendimentos prestados pela Apae."
Atualmente os assistentes sociais têm e desenvolvem atribuições inseridas no âmbito da elaboração, execução e avaliação de políticas públicas, assim como na assessoria a movimentos sociais e populares. 
De acordo com CFESS (2011) as competências pertinentes a esse profissional permitem realizar uma análise crítica da realidade, estruturar seu trabalho e definir as competências e atribuições específicas necessárias ao enfrentamento das situações e demandas sociais que se apresentam em seu cotidiano. Sob essa ótica, tal profissional pode atuar, em diversos espaços, sejam eles privados, governamentais e não governamentais, em áreas como: educação, saúde, habitação, assistência, reabilitação, previdência social, sistema penitenciário e outros segmentos (IAMAMTO, 2000).
A atuação do assistente social pode ocorrer em qualquer área, pois sua intervenção é imprescindível para as questões sociais das pessoas. Afirmando esse enfoque Iamamoto (2009) pontua que os profissionais do Serviço Social desenvolvem suas ações profissionais, seja na formulação ou na execução das políticas sociais, em diversas áreas, como educação, saúde, previdência e assistência social, habitação, trabalho e meio ambiente, entre outros, movidos pela defesa de ampliação dos direitos dos cidadãos
 O trabalho profissional do assistente social caracteriza-se também pelo atendimento às demandas e necessidades sociais de seus usuários, e podem construir resultados concretos quer nas dimensões materiais, sociais, políticas e culturais da vida da população, facilitando seu acesso às políticas sociais (IAMAMOTO, 2009). 
O assistente social, enquanto profissional inserido na política de educação, tem a possibilidade de garantir o acesso aos direitos de crianças e famílias em vulnerabilidade social, desde que atendidas as condicionalidades exigidas para recebimento dos benefícios sociais (LUNA et al. 2016).. 
o assistente social, pode desenvolver seu trabalho nas mais diversas áreas, inclusive no setor educacional. É necessário que a realidade social contemporânea compreenda a importância que os assistentes sociais têm enquanto agentes críticos envolvidos nas lutas sociais, que atua junto aos usuários das políticas públicas, muitas vezes elaborando-as, executando-as e também as tornando acessíveis.
 Como amparo legal, o assistente social trabalha sob a ótica da Política de Assistência Social, conforme debates e estudos já amplamente difundidos, avançando do patamar de assistencialismo para uma nova institucionalidade, manifesta na Constituição Federal do Brasil de 1988 (CF/88), onde a Assistência Social compõe o Tripé do qual fazem parte a Seguridade Social, a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, de 1993; e, por fim, a Política Nacional de Assistência Social/PNAS de 2004 e pelas Normas Operacionais Básicas do Sistema Único da Assistência Social (NOBSUAS, 2005; NOB-RHSUAS, 2006, e recentemente NOB-SUAS, 2012).
A Apae trabalha em conformidade com as políticas públicas existentes e intensifica suas ações no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos das famílias, pessoas com deficiência e comunidade. Ainda, com a representatividade do aluno para que eles se tornem autores de sua própria história.
Através deste projeto tive a oportunidade de conhecer de perto as dificuldades e desafios enfrentados dos portadores de necessidades especiais da instituição APAE . Diante ao exposto, conclui-se que a avaliação de todas as ações realizadas foi muito positiva, pois o objetivo do projeto foi cumprido e tive a oportunidade de ampliar meus conhecimentos possibilitando-me a ação-vivência de situação concreta, de questionamentos, habilidades e valores, pois somos agentes de transformação, na busca dos direitos sociais.
REFERÊNCIAS
Código de Ética Profissional de Serviço Social. Brasília, Atlas 1993. . Lei Orgânica da Assistência Social. Lei n° 8742 de 07 de dezembro de 1993.
Lei de Regulamentação da profissão nº 8662/93. 3ª ed. Brasília, 1997. COUTINHO, C. N. Notas sobre cidadania e modernidade. In revista praia vermelha, nº 01 Rio de Janeiro, UFRJ, 1997. CARNOY. Martin. Estado e Teoria Política. Rio de Janeiro. Papirus.1998.
 IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998 . 
Serviço Social em tempo de capital fetiche: Capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2008. MARX. Karl.
O Capital: crítica da economia política. São Paulo: nova cultura, 1985.v.1.t.1.MARSHALL, T H. 
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. 
Secretaria e Educação Especial - MEC/SEESP, 2001. MANTOAN, Maria Teresa Englér.

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