Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE GUAIRACÁ INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO BACHARELADO EM FARMÁCIA Paradoxo Francês GUARAPUAVA 2015 Aline Cosechen Anderson Ricardo Lima Jaqueline Adronski Paradoxo Francês Projeto a ser entregue ao Curso de Farmácia, como requisito parcial de avaliação da disciplina de Farmacognosia , a Professora Luciana Camargo. GUARAPUAVA 2015 Paradoxo Frances A divulgação do “Paradoxo Francês” foi feita inicialmente nos Estados Unidos, no programa 60 minutes, da rede de TV CBS, em 7 de novembro de 1991, pelo Dr. Serge Renaud. Esse programa teve uma grande repercussão (que continua até os dias de hoje!), tanto na mídia leiga como na científica. Em julho do ano seguinte, a prestigiada revista médica The Lancet publicou o artigo “Wine, alcohol, platelets and the French Paradox for coronary heart disease”, assinado pelo Dr. Serge Renaud e seu colega Dr. Lorgeril. Eles apresentaram à comunidade científica seus dados e conclusões: a ingestão leve e moderada de bebidas alcoólicas, sobretudo vinho, reduz o risco das doenças e da mortalidade cardiovascular de 40 a 60%. Ficou conhecido por Paradoxo Francês o fato da população francesa, que consome uma alimentação muito rica em gorduras saturadas, uma vez que consome queijo e carne em grande quantidade, ter uma quantidade de doenças cardiovasculares muito inferior à dos outros países do norte da Europa ou dos EUA. Isto era incompreensível pois só as populações que habitualmente consomem muito pouca gordura saturada apresentam uma incidência igualmente baixa de doenças cardiovasculares. A razão para este paradoxo reside no consumo regular de vinho tinto. O paradoxo francês implica que a hipótese de que liga a ingestão de gordura saturada com risco aumentado de doença coronária não é inteiramente ou não em todos válidos; existem alguns aspectos da dieta francesa ou estilo de vida que mitiguem o risco de doença cardíaca coronária, independentemente do consumo de gorduras saturadas. Mais especificamente, o consumo de vinho tinto. Parece que o factor de estilo de vida que difere de outros países França é o consumo de vinho tinto. Renaud foi encontrada, no início dos anos 1970, que o álcool teve alguns efeitos fibrinolítico e atheroprotecting. Estudos em ratos demonstraram que, álcool após a remoção, houve um efeito rebote e plaquetas se tornou mais pegajosa do que o normal. Depois de mais estudos, Renaud relatado que o álcool provoca uma inibição dose-dependente da agregação de plaquetas induzida por adenosina-difosfato, o mesmo efeito é conseguido pela utilização de aspirina. “Aspirina ou álcool efeitos e mecanismos de ação”, Renaud disse em 1990. Uma empresa suíça chamada Fluxome desenvolveu uma levedura geneticamente modificada que é capaz de produzir resveratrol. Essa empresa foi comprada por uma holding chamada Evolva por quase dois milhões de reais no final de 2012. Existe um grande mercado para produção de suplementos de antioxidantes. Não existe evidências que indiquem algum problema em ingerir suplemento de resveratrol, mas, assim como as vitaminas, a grande parte da substância ingerida não será absorvida pelo organismo. Estes resultados levaram à aceitação geral do fato de que, embora o consumo de álcool, em geral, não é bom para a nossa saúde, doses moderadas de álcool pode, de fato, ser benéfico para o nosso corpo. Chegou-se à conclusão de que o benefício vem das uvas e seus derivados, como vinho e sucos, que são ótimas fontes naturais de antioxidantes, particularmente os vinhos tintos, pelo seu alto teor de polifenóis. O seu principal representante é o resveratrol. O composto polifenólico é encontrado em uvas frescas, suco de uva e vinho e é produzido pela casca das uvas em resposta à exposição fúngica. O resveratrol protege o sistema cardiovascular por inibir a oxidação do colesterol, a agregação plaquetária, e promover o relaxamento vascular, melhorando, também, a pressão arterial. Referências: http://www.conchaytoro.com/wine-blog/polifenois-o-paradoxo-frances/ http://bios.ligamedica.com/Blogue/biologia-sintetica-e-o-paradoxo-frances-resveratrol.html http://revistaadega.uol.com.br/artigo/o-vinho-e-o-paradoxo-frances_7144.html
Compartilhar