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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS SANTOS – RANGEL GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA PSICOPATOLOGIA GERAL Profª Andrea Daví Gomes de Almeida Junior – C810DI0 ATIVIDADE: RESUMO DALGALARRONDO CAP 19 Este capítulo tem como objetivo definir juízo de realidade e suas principais alterações. O termo juízo está associado ao termo julgar, esta capacidade que serve para discernir estímulos seja para sobrevivência ou para atividades mentais cotidianas, as alterações de juízo são aquelas que dizem do pensamento. Alguns juízos falsos podem ser originados de transtornos mentais, por isso se ressaltou a importância da distinção entre os erros simples e os delírios. Dos erros simples se encontram questões culturais ideias supervalorizadas, nos delírios se encontram juízos patológicos, assim sendo juízos prejudicados e falsos. O delírio pode ser identificado clinicamente através de indícios externos, estes sendo: convicção extraordinária, modificação impossível da convicção pela experiência, conteúdo impossível de existir e conteúdo gerado desvinculado de qualquer outra pessoa além do paciente. Sobre a estrutura dos delírios são classificados em: simples em que as idéias giram em torno de um único conteúdo, complexos em que englobam vários temas, não-sistematizados no qual os delírios são inconsistentes e variam, por fim os sistematizados que dizem sobre delírios organizados e ricos em detalhes. Os delírios vêm após um período conhecido como pré-delirante, estes que manifestam ansiedades e aflições intensas, após a manifestação dos delírios vem a desorganização mental e por fim há uma consolidação do estado delirante o que acarreta a falta de repertório emocional do indivíduo para com os outros, estes percebidos como ameaçadores. Na área neuropsicológica existem hipóteses sobre as origens dos delírios, estes que estão relacionados a mecanismos neuronais. As regiões pré-frontais do cérebro prejudicadas acarretam a alteração da auto-observação, autoavaliação, monitoração e teste de realidade, estas que tem seus estudos originados da observação de pacientes que utilizavam substâncias psicoativas. O ponto chave para a distinção de delírio para alucinação seria pelo primeiro ser de caráter ideativo, o segundo sendo resultado de alterações sensoriais.
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