Resumo Capítulo 21 Dalgalarrondo

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 CAMPUS SANTOS – RANGEL
 GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
 PSICOPATOLOGIA GERAL
 Profª Andrea
 Daví Gomes de Almeida Junior – C810DI0 
 ATIVIDADE: RESUMO DALGALARRONDO CAP 21
 Este capítulo tem como objetivo elucidar as funções psíquicas compostas e suas principais alterações como consciência e valorização do eu, personalidade e inteligência. Essas funções psíquicas resultam de um complexo esquema, organizado harmonicamente nessas estruturas compostas. 
A consciência do eu, surge a partir do processo de maturação mental, no início da vida o recém-nascido enxerga o mundo fazendo parte dele, não havendo separação. A partir do contato com a realidade ocorre a separação de mundo interno e externo, mas para que isso ocorra percorre determinadas etapas: contato contínuo com a realidade, investimento amoroso e narcísico dos pais, projeções dos desejos inconscientes dos pais na criança e a identificação da criança em relação aos pais.
A consciência do eu possui quatro características fundamentais, sendo elas: consciência de atividade do eu, consciência de unidade do eu, consciência de identidade do eu no tempo, por fim a consciência da oposição do eu em relação ao mundo. A consciência de atividade do eu se caracteriza pela capacidade do indivíduo de tomar ciência de que suas ações são originadas dele mesmo, já na consciência de unidade o indivíduo enxerga a si mesmo como único e indivisível. Na consciência de identidade do eu no tempo descreve um sujeito que se percebe o mesmo entre as passagens do tempo, a consciência da oposição do eu em relação ao mundo sugere a separação do mundo subjetivo interno do mundo externo pelo indivíduo.
Dentro das alterações de consciência do eu se encontram determinadas condições, sendo elas despersonalização e desrealização, a primeira sendo descrita como a perda da familiaridade do eu consigo mesmo, já na segunda como a perda da familiaridade do eu com o mundo cotidiano. No cenário das alterações manifestam-se as referentes à imagem corporal, quando os estados psíquicos interferem na percepção do próprio corpo. Pacientes depressivos relatam a sensação de um corpo pesado e sem vida, pacientes maníacos percebem um corpo ativo e poderoso, os esquizofrênicos tem a sensação de uma força exterior apossando seu corpo, os histéricos tendem a erotizar o corpo com ênfase nos órgãos genitais, já os hipocondríacos depositam no corpo as catexias libidinais de seu sofrimento. 
Dentro da valoração do eu aparecem os conceitos de narcisismo e auto-estima, o primeiro sendo uma forma do eu investir sua libido em si e a segunda sendo a qualidade da percepção de si mesmo. O principais transtornos da valoração do eu são: diminuição da valoração do eu, transtornos de identidade, crise de identidade e estados de possessão. A diminuição da valoração do eu aparece nos estados depressivos, se caracteriza pela perda da capacidade de empregar valor a si, os transtornos de identidade estão associados à perda de si em relação a sua posição no mundo, a crise de identidade sugere uma confusão sobre aspectos gerais na vida do sujeito, como identidade sexual, valores éticos e religiosos; por fim, os estados de possessão dizem sensação do eu sendo substituído por uma entidade sobrenatural, pode ocorrer em sujeitos com transtornos e naqueles inseridos em contextos religiosos.