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seminario de catovelo luxação

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Jessica Mesquita da Rocha 201307269435 
  Luxação e fratura de Cotovelo
 A luxação é o deslocamento de um ou mais ossos de uma articulação e acontece quando uma força atua direta ou indiretamente sobre o nosso corpo. Em termos médicos, é definida como perda do contato articular, isto é, a separação de dois ossos que costumam estar interligados através da cartilagem (AUGUSTO et al 2011).
 Quando o deslocamento entre os ossos é parcial e alguma parte de cada superfície está em contato com a outra, é chamada de sub-luxação. A luxação pode, algumas vezes, estar relacionada com uma fratura de um osso, o que a confunde com entorse ou contusão. Luxação: deslocamento do osso; Entorse: lesão ocasionada pelo excesso de movimento de uma articulação;Contusão: lesão em alguma região do corpo ( músculos) (RAFAEL et al 2015).
 Tipos de luxação do cotovelo , luxação do cotovelo pode ser parcial ou completa Em uma luxação completa, as superfícies articulares são completamente separadas. Em um deslocamento parcial, as superfícies articulares são apenas parcialmente separados. Um deslocamento parcial também é chamado de subluxação(RAFAEL et al 2015).
 Os movimentos do cotovela são, Flexão extensão ocorre através da articulação entre o úmero a úlna e o rádio. A rotação (prono-supinação) ocorre através de uma articulação entre o rádio e a ulna isso permite que a palma da mão seja rodada para baixo e para cima. Isso é chamado de pronação e supinação, respectivamente (AUGUSTO et al 2011).
 Quais movimentos podem ser afetados com a luxação do cotovelo Lesões e luxações no cotovelo pode afetar qualquer um desses movimentos. Tanto a flexo extensão como a pronosupinação podem ficar prejudicados e não raramente o movimento fica muito comprometido, principalmente nos casos negligenciados.(RAFAEL et al 2015).
Diagnóstico 
 Um raio-X é necessário para determinar se existe uma lesão, O médico examinará o braço. Ele irá verificar se há dor, inchaço e deformidade. Ele irá avaliar a pele e a circulação do braço. Vai verificar também o Pulso na região do punho. Se a artéria é ferido na altura da luxação, a mão pode ficar com uma cor branca ou roxa. Isso é causado pela falta de sangue na mão óssea ( fratura luxação de cotovelo). Raios-X também podem ajudar a mostrar a direção da luxação. (AUGUSTO et al 2011).
 O Raios-X simples é a melhor maneira de confirmar que o cotovelo está deslocado. Algumas vezes é necessária  uma tomografia computadorizada (AUGUSTO et al 2011).
Intervenção fisioterapêutica
 Nessa fase são indicados proteção e repouso da articulação, porém exercícios para as articulações não envolvidas devem ser orientados (exercícios como de preensão, exercícios ativos de punho e ombro em todos os planos e exercícios isométricos para flexores e extensores de punho); Para dor e edema recursos eletroterapêuticos e físicos: TENS, turbilhão, ultrassom, infravermelho, laser e/ou gelo conforme quadro clínico do paciente; SANTOS et al 2010).
 A mobilização da articulação deve ser precoce para prevenir contratura articular, porém deve ser realizada sem causar dor ou estresse ao tecido lesado. Intervenção fisioterapêutica, Após retirada da imobilização exercícios ativo-assistidos e ativos devem ser iniciados para ganho de ADM sendo realizado de forma suave e indolor (com auxílio do fisioterapeuta, e por meio de bastão, prono-supinador e outros dispositivos) (AUGUSTO et al 2011).
 Alongamento para musculatura flexora e extensora do cotovelo (a intensidade e duração do alongamento conforme tolerância do paciente); Mobilização articular; Exercícios resistidos são iniciados quando ADM do cotovelo estiver completa, iniciando com exercícios isométricos e evoluindo para isotônicos(AUGUSTO et al 2011).
 Fraturas do cotovelo
 As fraturas do cotovelo correspondem a 30% de todas fraturas dos adultos. Elas podem ocorrer em quedas da própria altura, atividades esportivas ou em traumatismos de maior energia, como acidentes com moto ou automóveis. Evidentemente que a complexidade das fraturas aumentam com a gravidade do traumatismo. Mas as fraturas com leve desvio ou pequeno número de fragmentos não devem ser menosprezadas, podem ocorrer complicações sérias como a rigidez até mesmo neste grupo de pacientes(MICHAL et al 2014).
 Fraturas da cabeça do rádio
 As fraturas isoladas com desvio minimo, isto é, menor que 2 mm, podem ser tratadas não cirurgicamente. Estas fraturas são relativamente estáveis. Orientamos o uso de uma tipoia simples por 7 a 14 dias e iniciamos o tratamento fisioterápicoprecocemente.  Não há benefício para o paciente, ser imobilizado por um longo período e pode acarretar num cotovelo rígido de difícil tratamento(RAFAEL et al 2015).
 Para fraturas com desvio maior que 2 mm, bloqueio dos movimentos do cotovelo ou com lesões ligamentares associadas é indicado o tratamento cirúrgico. Nas fraturas com até 3 fragmentos, normalmente é realizada a fixação da fratura com placa e parafusos, nas fraturas com mais fragmentos ou fragmentos muito pequenos, a fixação pode não ser possível, sendo  realizada a substituição da cabeça do rádio por uma prótese metálica(SANTOS et al 2010).
Fratura da ulna proximal (olécrano)
 O olécrano consiste na parte proximal da ulna que é facilmente palpável na região posterior (atrás) do cotovelo. Por ser bem superficial é vulnerável a traumatismos diretos nesta região. É facilmente diagnóstica por radiografias do cotovelo. A fratura do olécrano em geral é de tratamento cirúrgico, pois está num região onde ocorre a movimentação da articulação do cotovelo e não são tolerados desvios dos fragmentos maiores que 2 mm (RAFAEL et al 2015).
 Desvios maiores que 2 mm podem deixar a articulação irregular, gerar uma artrose precoce e prejudicar a movimentação do cotovelo. Outro fator importante é que o cotovelo não pode ficar imobilizado por longo período até que ocorra a consolidação óssea, pois pode ficar rígido (sem movimentação) que dificilmente será restabelecida com o tratamento fisioterápico. Saiba mais sobre as fraturas do olecrano.(RAFAEL et al 2015).
Fratura do úmero distal
 A fratura do úmero distal em geral é de tratamento cirúrgico, pois está num região onde ocorre a movimentação da articulação do cotovelo. Portanto, não são tolerados desvios dos fragmentos maiores que 2 mm (FAMENEZ et al 2011).
 Desvios maiores que 2mm podem deixar a articulação irregular, gerar uma artrose precoce e prejudicar a movimentação do cotovelo.  Outro fator importante é que o cotovelo não pode ficar imobilizado por longo período até que ocorra a consolidação óssea. Isto pode tornar o cotovelo rígido (sem movimentação) que dificilmente será restabelecida com o tratamento fisioterápico (FAMENEZ et al 2011).
 O tratamento cirúrgico das fraturas do cotovelo, na maioria dos casos é realizada com fixação da fratura com duas placas e vários parafusos. Além disso, para visualizar adequadamente a articulação do cotovelo e realizar a redução adequada, costuma ser necessário um procedimento chamado osteotomia do olécrano (é feita, cirurgicamente, uma fratura nesse osso)( SANTOS et al 2010).
 . Tratamento 
 Sendo indicado tens para alicio da dor local, infravermelho para da uma maior mobilidade as tecidos, alongamentos de todos o membro superior, liberação miofacil da musculatura, Exercicios com resistência progressiva para exercícios prévios de punho e cotovelo (SANTOS et al 2010).
 Referencia
AUGUSTO L; GRAGA G.;Luxação em crianças tratamento fisioterápico. Acta fisiotrica. V. 54. N. 6. P. 35-9 jun 2011
FAMENEZ W; PUENTES G D S ; SANTOS J G; Fraturas supracondilianas tratamento. Ver. Brás plast v.25. n.3 .p. 453.10, jan 2011.
MICHEL H M; BORETT D; RANGEL M S; Luxação do cotovelo uma proposta notratamento cirúrgico. Ver. Brás ortop. V.49. n. 5. P . 473-445. Jan 2014 
RAFAEL J G;CIRIANO B K; Lesões traumáticas do cotovelo causa de patologias. Acta fisiotrica. .v. 20. n.1 p.14-20. Jun 2015.
SANTOS H N ; RAQUEL M R; ROCHA K L; Fratura e luxaçães avaliação dos resultados do tratamento. rev. Brás orto v 45. N.6. p.526-45. Jan 2010.

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