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AVALAÇAO SAQROILACA SEMINARIO QUARTA

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Jessica mesquita da Rocha 201307269435
 AVALIAÇÃO SACROILIACA
 A articulação sacro ilíaca é uma enorme articulação estável que tem componentes fibrosos e móveis. As superfícies articulares do ílio e do sacro se articulam para formar esta articulação. Os densos ligamentos anteriores e posteriores sacro ilíacos, ancoram os ossos um contra o outro, enquanto servem como pontos de fixação para importantes ligamentos que se inserem na Tuberculose Isquiática – Através do Ligamento Sacrotuberoro no Cóccix – Através dos Ligamentos Sacrotuberoso e Sacrococígeo Dorsal na Coluna Lombar Interior – Através do Ligamento Iliolombar, A sacro iliaca apresenta um ligamento especial chamado ligamento interósseo, que ajuda a prevenir a mobilidade excessiva, já que a sacro ilíaca estabiliza a pelve. Demonstrando a natureza fibrosa desta articulação. (RIBEIRO et al 2013).
 A irrigação para a sacro ilíaca vem da divisão posterior da artéria interna ilíaca. A inervação para a articulação é controversa na literatura. Os estudos concordam que esta massiva articulação recebe uma sobreposição de inervação de muitos nervos lombosacrais, que inclui os seguintes Nervo Obturatório (L2-L4) Tronco Lombosacral (L4-L5) Nervo Glúteo Superior (L4-S1) Ramos Ventrais dos Primeiros Nervos Sacrais.(DOBER et al 2013 ).
 As articulações sacro ilíacas são em parte uma articulação sinovial e em parte uma articulação sindesmodial, fixadas por fortes ligamentos, sendo responsáveis pela estabilidade da pelve e também por micro movimentos entre o sacro e os ílios( MANTANDON et al 2007).
 A sacro ilíaca é uma estrutura que divide o nosso corpo da parte superior à parte inferior. Juntas, permite a transferência de carga do tronco para o chão, vice versa, e transmissão da força igual e contrária que o solo devolve para nós quando apoiamos o pé no chão(RODRTI et al 2011).
 Existem vetores de forças que são paralelos mas não são na mesma direção e mesmo eixo, descendo o peso do tronco e da cabeça que são jogados verticalmente até o sacro. E a resposta igual contrária do chão que vai ao longo do membro inferior, Isto gera uma força descendente e uma força ascendente que produz um cisalhamento na articulação sacro ilíaca( DOBERER et al2013).
 Inspeção a postura deve ser observada, pois pacientes com distúrbios unilaterais da região sacroilíaca tendem a deslocar o peso do corpo para o outro lado quando em pé ou sentados. O nível da pelve, as posições da espinha ilíaca ântero-superior (EIAS) e póstero-superior (EIPS) devem ser avaliados(MANTANDON et al 2007).
 Palpação a palpação é importante para localizar pontos de sensibilidade nessa área, mas a porção sinovial da articulação se localiza na profundidade do ilíaco, sendo inacessível à palpação direta(PIAZZA et al 2011).
 Exame físico ao avaliar o nível da pelve e as posições das EIAS e EIPS, devemos realizar a palpação com o polegar das EIAS e observar se há assimetria e em seguida realizar a mesma palpação nas EIPS, com o paciente em pé e sentado. Esses testes são realizados na tentativa de avaliar qualquer rotação do ilíaco que possa estar presente, porém são testes não tão confiáveis. No primeiro teste (teste de flexão) o paciente em pé se inclina para frente com os joelhos retos, e o movimento das EIPS são observados de cada lado. Com a restrição da articulação sacroilíaca, a EIPS se move em um nível mais alto em direção cranial no lado acometido. O teste é repetido com o paciente sentado. ( MANTANDON et al 2007).
 Teste de Patrickou FABERE Posição do paciente decúbito dorsal com um membro inferior em posição de Flexão Abdução e Rotação Externa- FABERE, ou seja, formando um 4. Descrição do teste, Esse teste permite ao terapeuta estressar a articulação sacroilíaca do lado em que o membro inferior está em posição de FABERE. Com uma das mãos, o terapeuta exerce uma pressão para baixo sobre o joelho ipsilateral e com a outra mão exerce uma força contra a espinha ilíaca ântero-superior da pelve, no lado contralateral. Sinais e sintomas: durante essa manobra, o terapeuta deverá questionar o paciente sobre o aumento da dor na região posterior sacroilíaca, ipsilateral ao teste. Caso o paciente confirme a presença de dor, o teste será positivo para alguma algia na região sacroilíaca. No entanto, o teste poderá desencadear dores em outros locais como o quadril (RIBEIRO et al 2013).
 Teste de gaenslen Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal na beira da maca (meia nádega para fora da maca) abraçando ambos os joelhos em flexão. Descrição do teste: o terapeuta deverá se posicionar ao lado da maca e solicitar ao paciente que deixe o membro inferior pendendo para fora da maca. Nessa posição final do teste, a articulação sacroilíaca tenderá a rodar e uma hemipelve estará sendo testada. Caso o paciente apresente dor na região posterior da articulação sacroilíaca durante o movimento, o teste é considerado positivo. Sinais e sintomas: a dor provocada por essa tração (distensão) será muito forte e o paciente indicará o local da dor. Outros locais poderão manifestar dor durante o teste, O terapeuta também deverá notar que esse teste faz com que o músculo quadríceps seja alongado o que, para alguns pacientes, seja a verdadeira fonte desconforto.(RIBEIRO et al 2013).
 Teste de compressão e distração sacroilíaca Posição do paciente: esdecúbito dorsal Descrição do teste: o teste de compressão da articulação sacroilíaca começa com o terapeuta cruzando seus braços e apoiando a região tenar de ambas as mãos sobre as cristas ilíacas do paciente. Após, o terapeuta realiza uma forte compressão contínua sobre as asas ilíacas tentando afastá-las e empurrando-as para baixo. Essa ação fará com que a articulação sacroilíaca seja comprimida e uma patologia articular desencadeará um quadro álgico. No segundo momento do teste, o terapeuta aplicará uma força no sentido contrário, ou seja, deverá aproximar as cristas ilíacas no sentido da linha mediana. Essa distração sobre a articulação sacroilíaca poderá confirmar alguma alteração ligamentar. O teste também poderá ser efetuado com o paciente deitado de lado e o terapeuta empurrará a pelve no sentido da maca. Sinais e sintomas: o paciente manifestará dor na região sacroilíaca no momento que ela for estressada durante o teste (RIBEIRO et al 2013).
               TESTE DE COMPRESSÃO E DISTRAÇÃO SACROILÍACA Posição do paciente: decúbito dorsal Descrição do teste: o teste de compressão da articulação sacroilíaca começa com o terapeuta cruzando seus braços e apoiando a região tenar de ambas as mãos sobre as cristas ilíacas do paciente. Após, o terapeuta realiza uma forte compressão contínua sobre as asas ilíacas tentando afastá-las e empurrando-as para baixo. Essa ação fará com que a articulação sacroilíaca seja comprimida e uma patologia articular desencadeará um quadro álgico. No segundo momento do teste oterapeuta aplicará uma força no sentido contrário, ou seja, deverá aproximar as cristas ilíacas no sentido da linha mediana. Essa distração sobre a articulação sacroilíaca poderá confirmar alguma alteração ligamentar. O teste também poderá ser efetuado com o paciente deitado de lado e o terapeuta empurrará a pelve no sentido da maca. Sinais e sintomas: o paciente manifestará dor na região sacroilíaca no momento que ela for estressada durante o teste(DOBER et al 2013 ).
 Teste de flexão em pé (tfp) Utilizado para avaliar a mobilidade da articulação sacroilíaca, mais precisamente, a mobilidade dos ilíacos.
 Posicionamento Paciente em pé / Quiropraxista de joelhos ou sentado atrás do paciente com os olhos ao nível da pelve do paciente. Contatos Manuais Quiropraxista contata com a polpa dos polegares por baixo das espinhas ilíacas posterossuperior (EIPS). Procedimento: Solicitar que o paciente realize uma flexão do tronco. Quiropraxista mantém os contatos por baixo das EIPS e observará a ascensão dos polegares.O polegar que ascender (subir), será possivelmente o lado o ilíaco subluxado(DOBER et al 2013 ).
 Teste de extensão em pé (tep) Utilizado para avaliar a mobilidade da articulação sacroilíaca, mais precisamente, a mobilidade do ilíaco em relação ao sacro. Posicionamento: Paciente em pé/Quiropraxista de joelhos ou sentado atrás do paciente com os olhos ao nível da pelve do paciente. Contatos Manuais Quiropraxista contata os sucos sacrais com a polpa dos polegares Procedimento Solicitar que o paciente realize extensão do tronco. Observar o que acontece com os sucos sacrais, se ficam mais “rasos” ou “fundos” com a extensão do tronco. Correlacionar com os achados do TFP. Caso o lado o sulco sacral da sacroilíaca que foi diagnosticada a subluxação no TFP ficar mais “raso”, estamos diante de um ilíaco anterior, caso fique mais “fundo”, estamos diante de um ilíaco posterior(DOBER et al 2013 ).
 Teste de flexão sentado (tfs) Utilizado para avaliar a mobilidade da articulação sacroilíaca, mais precisamente, a mobilidade do sacro.Posicionamento: Paciente sentado/Quiropraxista de joelhos ou sentado atrás do paciente com os olhos ao nível da pelve do paciente. Contatos Manuais: Quiropraxista contata com a polpa dos polegares nos sulcos sacrais Procedimento Solicitar que o paciente realize uma flexão do tronco, levando a cabeça em direção aos joelhos. Quiropraxista mantém os contatos nos sulcos sacrais e observará a ascensão dos polegares. O polegar que ascender (subir), será possivelmente o lado da sacroilíaca subluxada, 
 OBS: Se a informação obtida no teste de flexão sentado for maior do que a informação observada no teste de flexão em pé, trata-se de uma subluxação do sacro em relação ao ilíaco, ou seja, o sacro está subluxado (fixado), caso contrário, trata-se de uma subluxação do ilíaco em relação ao sacro (ilíaco subluxado). Observar qual dos polegares irá “subir”, esse será o lado da lesão (DOBER et al 2013 ).
 Testede gillet o paciente deverá estar de pé. O examinador palpa a crista ilíaca postero-superior (EIPS) do lado a ser testado com uma mão e o processo espinhoso de S2 com a outro. O paciente deve flexionar a anca a 90º. O examinador deve sentir movimento inferior e lateralmente da EIPS em relação ao sacro. O teste é considerado positivo quando esse movimento está ausente. O examinador deve, então, comparar este lado com o lado oposto. Um método alternativo para o presente teste é palpar ambas as EIPS ao mesmo tempo e comparar a posição final. .(DOBER et al 2013 ).
Referencia 
DOBERER T; SILVA T; MEDEIROS B; VIANA P,F; Avaliação sacroiliaca em adolecentes de uma escola. acta ortop bras v.14 n.1 p.25-38 jan 2013.
MONTANDON C; COSTA N.B; CARVALHO N; JUNIOR T; Sacrolite avaliação por imagem. Radio Brás v.40.n.1.p.53- 60 jan 2007.
RODRTI C; CRISTINE M.O; FERREIRA J.L; Avaliação fioterapeutica e tratamento de disfunção sacroiliaca. Fisioter mov v.21n.2.p.134-142. Fer 2011. 
RIBEIRO S; SCHIMIDT R; WURFF O.B; Disfunção sacroiliaca acta Brás v.11.n.2. p181-125 jan 2013.
PIAZZA L.A;LUZA M.L; ROCHA F.H; LIMA P; Avaliação disfunção sacro-ilica ver digital v.16.n.3.p154-162. Jan 2011.

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