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resumo da aula 6 a 10

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Contabilidade e mercado de trabalho
Resumo da aula 6 á 10 
Aula 6
Internacionalização da Contabilidade
O objetivo do processo de convergência é que os países adotem os mesmos princípios básicos de Contabilidade, a fim de tornar cada vez mais inteligível a troca de informações. 
No Brasil, o marco inicial do processo de convergência da Contabilidade às normas internacionais foi estabelecido com a edição da Lei nº 11.638/2007, que alterou e revogou alguns dispositivos da Lei nº 6.404/1976, e fez com que o País passasse a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade – International Financial Reporting Standards (IFRS).
O Brasil não está isolado nesse processo de convergência. 
As consequências das convergências entres os países:
Organismos de normalização contábil
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 
O CFC é uma Autarquia Especial Corporativa dotada de personalidade jurídica de direito público 
A estrutura das NBCs está regulamentada na Resolução CFC nº 1.328/2011. Essas normas se classificam como:
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
O CPC é uma entidade autônoma criada pela Resolução CFC nº 1.055/2005 a partir da união de seis entidades que têm interesse no processo de normatização da Contabilidade.
São entidades que compõe o CPC:
	ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas; 
	APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;
	BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; 
	CFC – Conselho Federal de Contabilidade;
	IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; 
	FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras. 
Além dessas, são sempre convidados a participar do CPC representantes de mais quatro entidades:
	Banco Central do Brasil;
	Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
	Secretaria da Receita Federal;
	Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Objetivo do CPC: O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.”
Secretaria do Tesouro Nacional
Criada através do Decreto nº 95.452/1986, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é vinculada ao Ministério da Fazenda e tem a atribuição de editar, para aplicação pelas entidades do Setor Público Federal, normas, manuais e instruções de procedimentos, contábeis. 
Contabilidade
O Amplo Ordenamento Jurídico-Normativo no brasil se divide em:
	Contabilidade Empresarial
	Contabilidade Pública
Responsabilidades dos Contabilistas
Os artigos 1177 e 1178 Código Civil tratam das responsabilidades do contador.
O exercício da profissão de contabilista deve estar fortemente alinhado com os mais elevados padrões éticos.
Aula 7
Globalização e normatização da Contabilidade
A globalização é um processo de integração econômica, social, cultural e política, que tem como objetivo diminuir as barreiras existentes entre os países. 
	Normas Internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS) emitidas pelo Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB)
Após a edição da Lei nº 11.638/2007:Gradual alinhamento das normas brasileiras com as
internacionais.
A Lei nº 11.638/2007 estabeleceu as bases para que as IFRSs possam ser aplicadas pelas empresas brasileiras, sem que a Lei societária fosse contrariada.
Relatórios contábeis e normas de Contabilidade
Com o objetivo de atender a muitos interessados que os utilizam para tomar decisões. 
Por constituírem o principal meio através do qual se materializa a divulgação das informações econômico-financeiras das empresas, as demonstrações contábeis vieram ao proscênio e se tornaram o eixo central em torno do qual se desenvolveu o processo de construção do arcabouço normativo da Contabilidade. 
Em decorrência da necessidade de estabelecer mecanismos que garantissem a qualidade das informações contábeis, teve início o processo de normatização da Contabilidade. 
Órgão reguladores da Contabilidade brasileira
Com o objetivo de organizar o processo de elaboração das normas contábeis brasileiras que, com forte apoio governamental, em 2005, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) criou o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
No Brasil, o CFC é o principal órgão regulador da Contabilidade. Adicionalmente, a CVM e o BACEN também emitem normas contábeis aplicáveis às entidades abrangidas por seus respectivos escopos de atividades.
Outra entidade que tem expressiva atuação no processo de normatização contábil é o IBRACON.
Normatização na área pública
Ele é conduzido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
A STN edita, em harmonia com as normas emitas pelo CFC e de forma convergentes com padrões internacionais, normas, manuais e instruções de procedimentos contábeis para aplicação pelas entidades do Setor Público Federal.
Sistema CFC/CRCs
O CFC e os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) foram criados através do Decreto-Lei nº 9.295/1946, que, ao longo do tempo, sofreu diversas alterações,
Os Conselhos de Contabilidade são entidades que têm como função fiscalizar o exercício profissional e estabelecer normas e princípios a serem seguidos por todos os profissionais da Contabilidade. 
As IFRS são traduzidas, analisadas e validadas pelo CPC, e, depois, formalmente aprovadas pelo CFC, transformando-se em NBCs. 
Estrutura e funcionamento da CVM – aspectos contábeis
A CVM foi criada pela Lei nº 6.385/1976, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
A CVM é uma autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios,
A CVM mantém convênio com o CFC, com o objetivo de promover intercâmbio de informações sobre os profissionais da Contabilidade, especialmente os Auditores Independentes. 
Aula 8 
Internacionalização dos procedimentos contábeis
Internacionalizar a Contabilidade significa buscar sua convergência para um padrão que seja adotado pelos diferentes países, de forma a superar as diferenças decorrentes de múltiplos idiomas, culturas e condições (econômicas e sociais).
A necessidade de estabelecimento de um padrão contábil internacional teve origem nos mercados de capitais, nos quais as informações geradas e divulgadas através das demonstrações contábeis são fundamentais para a tomada de decisão por parte dos investidores e demais interessados. 
Estrutura das Normas Internacionais de Contabilidade
As normas internacionais de contabilidade são estruturadas por 5 diferentes tipos de pronunciamentos técnicos:
	Framework - Descrição dos princípios e conceitos voltados paraas demonstrações contábeis (não é pronunciamento oficial).
	IAS - International Accounting Standard – primeiros pronunciamentos (o Ias foi substituído pelo Iasb).
	SIC - Standing Interpretations Committee – interpretações (o SIC foi substituído pelo IFRIC).
	IFRS - International Financial Reporting Standard - pronunciamentos atualmente emitidos pelo Iasb.
	IFRIC - International Financial Reporting Interpretations Committee – são interpretações.
Organismos internacionais de Contabilidade
Em nível internacional, os esforços para elaboração de normas de Contabilidade harmônicas e aceitas entre os países são conduzidos por diversas instituições, entre as quais duas se destacam:
1- Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB):é um órgão independente e privado que desenvolve e aprova Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), bem como opera sob a supervisão da Fundação IFRS;
2 - Federação Internacional de Contadores – International Federation of Accountants
(IFAC): tem o objetivo de proteger e servir o interesse público, desenvolvendo, promovendo e impondo padrões internacionais de alta qualidade para auditoria, educação, ética e Contabilidade do setor público. 
A diferença entre a atuação das duas entidades é que o IASB se dedica ao estudo e a edição de normas de Contabilidade, enquanto a IFAC tem como principal foco o estudo e a edição de normas de auditoria.
O IFRIC é responsável pela elaboração de interpretações das IFRS em casos de dúvidas. 
O CILEA tem por finalidade facilitar a comunicação entre os países latinos, visando à convergência do exercício contábil para padrões internacionais. 
O ISAR tem por finalidade auxiliar os países em desenvolvimento e as economias emergentes a aplicarem as melhores práticas de transparência corporativa e Contabilidade, a fim de facilitar os fluxos de investimento e desenvolvimento econômico. 
O GLENIF trabalha em parceria com o IASB em aspectos técnicos, respeitando a soberania nacional de cada país membro. 
AIC é reconhecida como a organização de Contabilidade internacional mais antiga do mundo.
Convergência do Brasil para padrões internacionais de Contabilidade
	No Brasil, o processo de convergência da Contabilidade para padrões internacionais teve início em 1990. por iniciativa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
	Posteriormente, a partir de 2010, a implantação das normas alinhadas às IFRS passou a ser aplicada às pequenas e médias empresas (Resolução CFC nº 1.255/2009). 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que promove a tradução e a adaptação das IFRS às especificidades brasileiras. 
Em seguida, o CPC emite um Pronunciamento Técnico formal sobre a norma, que posteriormente segue para aprovação pelo CFC, pela CVM, pelo BACEN e por outros órgãos reguladores, nas suas respectivas áreas de competência, de acordo com a matéria tratada. 
Consequências da adoção das IFRS no Brasil
Desde 2007, o CFC tem editado Resoluções, a fim de tratar das adaptações necessárias aos padrões internacionais de Contabilidade, visando à adequação às IFRS para as companhias em geral. 
Uma das principais consequências da aderência às IFRS foi a significativa alteração da qualidade da informação contábil, utilizada por investidores, contadores, analistas financeiros, economistas e demais interessados. 
O País passou, então, a aplicar à Contabilidade tratamentos que permitem aos gestores dispor de informações contábeis de caráter gerencial – fundamentais no processo de tomada de decisão. 
Aula 9 
Globalização do mercado de trabalho
Para além dos sólidos conhecimentos técnicos inerentes à própria ciência contábil, em um contexto global, o mercado de trabalho contábil tem demandado outras competências e habilidades dos profissionais que atuam ou pretendem atuar na área. São elas:
O perfil e a atuação que se espera do contador adquiriram novos matizes, tornando-se indispensável deter conhecimentos de áreas direta ou indiretamente relacionadas com as atividades, bem como dos mercados relacionados com a organização na qual o profissional está trabalhando. 
Percebemos, assim, que perfil do contador moderno requer o domínio de diversas técnicas, conhecimentos e habilidades. 
Na área de Contabilidade, essa urgência correspondeu ao estabelecimento de padrões e de normas internacionais.
O objetivo é : homogeneizar os entendimentos acerca dos procedimentos que devem ser adotados para registro, mensuração e divulgação da informação contábil de entidades com unidades e negócios em diferentes países.
Com a globalização, ruíram as fronteiras do mercado de trabalho, tornando mais acirrada a competição entre os profissionais de Contabilidade, o que, em última análise, incrementa a evolução da própria ciência contábil. 
Empresas brasileiras e globalização
Desde 2006, o Núcleo de Estratégia e Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral (FDC) tem publicado, anualmente, o Ranking FDC das multinacionais brasileiras. 
Seus objetivos são:
• Monitorar o processo de internacionalização das empresas brasileiras;
• Ordená-las de acordo com seu grau de internacionalização;
• Compreender os desafios enfrentados pelas multinacionais brasileiras;
• Identificar suas vantagens competitivas e suas tendências de expansão no mercado global.
No trabalho realizado pela FDC, a classificação das empresas foi baseada no índice de internacionalização de multinacionais, cujo cálculo é baseado na metodologia da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento – United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD). 
Internacionalização e a cultura contábil
O Grupo de Trabalho Intergovernamental de Peritos em Normas Internacionais de Contabilidade e Relatórios –Intergovermental Working Group of Experts on International Standards of Accounting and Reporting (ISAR) –, sediado na UNCTAD, da Organização das Nações Unidas (ONU), tem a missão de facilitar o investimento, o desenvolvimento e a estabilidade econômica por meio da promoção de boas práticas em transparência e Contabilidade corporativa.
São estas duas instâncias (ISAR e UNCTAD) que elaboram e divulgam o modelo de currículo global para os cursos de Ciências Contábeis, sugerido para países em desenvolvimento. 
Aula 10 
Importância da TI
Muito tempo, a Tecnologia da Informação (TI) tem se apresentado como um dos mais importantes componentes do ambiente empresarial. 
Tecnologia da Informação (TI):Conjunto de atividades e soluções suportadas por recursos computacionais e de comunicação, cujo objetivo é obter, armazenar, acessar e gerenciar dados e informações. 
A TI é basicamente composta por:
	Hardware é a parte física de uma máquina.
	Software é a parte lógica do computador, que inclui os programas executados no hardware, os quais realizam diversas tarefas. 
	Telecomunicações:Técnica de transmissão de uma mensagem de um ponto para outro, geralmente de forma bidirecional.
	Gestão de dados e de informações:A crescente quantidade de dados tem demandado maior capacidade de armazenamento, o que geralmente ocorre por meio da expansão dos meios físicos e da evolução tecnológica dos bancos de dados.
A propósito, a informação é um dos mais importantes recursos estratégicos das organizações, principalmente porque é essencial para subsidiar o processo de tomada de decisões, que ocorre desta forma:
Lançamentos contábeis
Com o desenvolvimento da TI, os lançamentos contábeis passaram a ser realizados de forma automática, sem a prévia preparação pela Contabilidade. 
Portanto, a evolução da TI encurtou as percepções de tempo e distância, e passou a exigir que o novo profissional de Contabilidade seja capaz de se adaptar às mudanças da legislação e do mercado, bem como de fornecer informações de forma muito mais ágil. 
Isso liberou os profissionais de Ciências Contábeis para se dedicarem à Contabilidade voltada à gestão da informação na perspectiva do planejamento estratégico. 
Contabilidade, TI e o fisco brasileiro
A principal e maior dessas transformações foi a criação do SPED, que obriga o contador e os demais profissionais da área a se capacitarem quanto ao planejamento e à gestão estratégica. Afinal, aqueles que não se adaptarem à era digital serão engolidos pelos demais. 
O SPED modernizou a sistemática de cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando a certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, o que garantiu a validade jurídica destes apenas em sua forma digital. 
TI e Contabilidade Pública 
No Brasil, a Contabilidade Pública utiliza o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). 
Esse sistema foi concebido – e é gerenciado – pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO). Trata-se de um dos principais
sistemas estruturadores do governo federal. 
Governança corporativa e Contabilidade
Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a origem dos debates sobre governança corporativa nos remete a conflitos inerentes à propriedade dispersa, bem como à divergência entre os interesses dos sócios e executivos e o melhor interesse da empresa. 
Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
Entre as características da boa governança, quatro se destacam:
1. Accountability;
2. Transparência;
3. Equidade;
4. Responsabilidade.
Internacionalmente, os modelos de governança corporativa variam de acordo com a cultura e o ambiente econômico, social, corporativo e regulatório de cada país.
De forma geral, os principais modelos de sistemas de governança são classificados em duas categorias. São elas:
No Brasil, tais modelos se aproximam mais do insider system, devido ao (à):
• Forte presença reguladora do Estado;
• Concentração da propriedade;
• Expressivo mercado de dívida;
• Elevada presença de empresas familiares etc.

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