Buscar

RELATÓRIO__1º PONTO DE EBULIÇÃO

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES-CFP
Relatório de Experimento No 01: Ponto de ebulição
	
	
	
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Centro de Formações de Professores – CFP
Curso de Licenciatura em Química
	
	
GCFP011- QUÍMICA ORGÂNICA I Experimental – 2019.1
Prof. Eliezer Pereira da Silva
 
RELATÓRIO DE EXPERIMENTO 01
"Ponto de ebulição"
ALUNO: Hemerson Rodrigo Souza Santos
Abril -2019
Amargosa-Bahia
1. APRESENTAÇÃO
Este relatório descreve as atividades desenvolvidas por Hemerson Rodrigo Souza Santos, aluno do curso de química da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, no âmbito da parte experimental da disciplina GCFP011 - QUÍMICA ORGÂNICA I, durante o 1o semestre/2019. 
A disciplina é ministrada pelo Prof. Eliezer Pereira da Silva. Serão descritos os objetivos, a parte experimental, os resultados, os cálculos, a discussão e as conclusões referentes ao experimento intitulado Ponto de ebulição. 
Amargosa
Abril de 2019
________________________________________________________________
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
Em um laboratório dentre as propriedades físicas utilizadas como critérios básicos na de terminação do grau de pureza de substâncias líquida destacam-se os métodos de determinação de ponto de ebulição (PE). Ponto de ebulição é a refere-se a temperatura na qual um líquido atinge quando é aquecido, chegando a uma pressão que se iguala à pressão atmosférica, neste ponto acontece a ebulição do líquido. De forma genérica, pode-se dizer que o ponto de ebulição é a temperatura na qual a pressão de vapor do líquido se iguala a pressão atmosférica. Nas substâncias puras, o PE se mantém constante enquanto o líquido estiver se vaporizando, de modo contrário as misturas possuem uma variação na temperatura do PE. O mesmo normalmente é medido a 760 mm Hg.
As moléculas de um líquido devem vencer as forças de atração para separar-se e formar um vapor. Quanto mais forte as forças de atração, maior é a temperatura na qual o líquido entra em ebulição (BROWN T. L. et al, 2005, p. 377). Sendo que as moléculas no estado líquido estão mais próximas do que no gasoso, é necessária uma pequena quantidade de energia para vencer as atrações intermoleculares entre as moléculas de um líquido e vaporiza-lo, se compararmos com a energia necessária para dissociar as moléculas. Em alguns casos a força de atração intermolecular são tão fortes quanto uma ligação covalente, consequentemente sendo necessário mais energia para superar essa força, como nos casos de interações íon-dipolo. Assim, dentre as forças de interação intermolecular: dipolo induzido, dipolo-dipolo, ligações de hidrogênio e íon-dipolo, respectivamente em ordem de intensidade de força, pode-se dizer que quanto maior a intensidade da força a ser quebrada, maior será a temperatura do PE. Um composto é considerado volátil pelas suas fracas interações intermoleculares, suas moléculas podem se afastar levando-o ao estado gasoso.
2.1. MÉTODOS MAIS CONHECIDOS E EFICAZES:
O método de Siwoloboff consiste em colocar em inserir uma pequena alíquota da amostra em um tubo de ensaio fixado a um termômetro, ambos imersos em um banho de óleo, feito o aquecimento com uma manta térmica. O método também pode ser executado com um suporte universal, com o auxílio de garras fixando um tubo de Thiele, no qual parcialmente preenchido com óleo. Um capilar fechado em uma das extremidades e posto com a extremidade fechada para cima, dentro do tubo. Mediante aquecimento, a pressão de vapor do líquido irá aumentar, e serão observadas pequenas bolhas saindo do capilar. Assim que for verificado uma rápida e constante corrente de bolhas saindo do capilar, o aquecimento é parado, e durante o resfriamento, no momento em que a amostra voltar a adentrar o capilar, a temperatura é então registrada. O capilar serve para medir o instante indicador da pressão do vapor do líquido são iguais e pressão atmosférica. Esse método tem a vantagem de requerer muito pouca quantidade de amostra.
A destilação fracionada é um método de separação de misturas, no entanto possui uma utilidade e eficiência para a determinação do ponto de ebulição. O processo é realizado com o aquecimento de um balão de destilação com a amostra no seu interior, de forma que ao atingir a temperatura, vaporizar-se e se direciona para a coluna de destilação acoplada a parte superior do balão juntamente com um termômetro. Na coluna existem diversos anteparos, nos quais ocorrem a condensação das pequenas partículas de vapor, os anteparos mais frios que o vapor o resfriam, de forma a melhorar assim a pureza do resultado para o processo de separação para compostos com componentes que possuem temperaturas de ebulição bem próximas, uma vez que o vapor do elemento mais volátil passará mais facilmente sem condensar-se nos anteparos do que os que tem maior temperatura de ebulição.
3. OBJETIVOS
Determinação do ponto de ebulição da amostra fornecida, utilizando o método de Siwoloboff. 
4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1. MATERIAIS E VIDRARIAS
01 – Tubo de ensaio de 10 mL;
01 – Tubo capilar;
01 – Termômetro de vidro;
01 – Béquer de 25 mL;
01 – Pipeta graduada 10 mL;
01 – Par de luvas de látex;
01 – Glicerina;
01 – Elástico de borracha;
01 – Cadinho de porcelana 100 mL;
01 – Agitador magnético com aquecimento;
4.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
No béquer colocou-se a amostra, com pipeta graduada coletou-se 3,5 mL da mesma. Posteriormente transferiu-se para o tubo de ensaio, que já se encontrava fixado no suporte universal juntamente com o termômetro de vidro, preencheu o cadinho de porcelana com a glicerina e colocou-se sobre o agitador magnético, que foi colocado abaixo do tubo de ensaio. Ligou-se o agitador na temperatura de 220°C, e abaixou-se o tubo de ensaio até ele submergir cerca de 2 cm no óleo, em seguida colocou-se o tubo capilar dentro do tubo de ensaio com a extremidade fechada pra cima. Aguardou-se o aquecimento observando e anotando os resultados. 
No início do experimento foi passado pelo professor um roteiro contendo o ponto de ebulição das possíveis substâncias mostradas na Tabela 1, a seguir:
Tabela 1: Pontos de ebulição
	Nome 
	Estrutura
	Massa molecular
	Ponto de ebulição
	Acetona 
	
	58.08 g/mol
	56°C
	Etanol
	
	46,07 g/mol
	78°C
	Água
	
	18,01 g/mol
	100°C
	Tolueno
	
	92,14 g/mol
	110°C
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Após o procedimento experimental obteve-se uma temperatura em que o fluxo de bolhas no tubo de ensaio se tornou constante e o líquido começou a subir pelo tubo capilar 131°C (T1), e temperatura na qual o fluxo de bolhas cessou após o desligamento do agitador magnético 122°C (T2). A partir desses dados podemos chegar a uma média, determinando assim a temperatura de ebulição da substância desconhecida, cálculos demostrados a seguir:
	PE = 
	PE = = 126,77°C
Analisando a Tabela 1 podemos notar a influência das interações intermoleculares no PE, observou-se que estabelecendo uma relação da massa molecular e a interação dela com o meio, pode-se constatar a considerável variação de PE, tomando como exemplo água que se não existissem as pontes de hidrogênio, a água teria seu ponto de ebulição perto de – 90°C, o que tornaria a sua existência impossível na Terra.
6. CONCLUSÕES
	A partir da temperatura obtida chegou-se a uma conclusão de que a substância desconhecida é o tolueno, pois o mesmo tem seu PE a 110°C, sendo todas as outras possíveis substâncias tem PE inferior ao do tolueno. Levou-se em conta também o fato do primeiro tubo capilar a ser colocado na amostra quando acontecia o aquecimento apresentava um defeito de vedação, porem esse acontecimento não foi relevante sendo que a temperatura na qual o fluxo de bolhas cessou após o desligamento foi superior à das outras possíveis substâncias. 
7. REFERÊNCIAS
BROWN, T. et al Química: a ciência central. 9°ed. Prentice-Hall,2005.
ATKINS, P.W.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3°ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
FOGAÇA, J. Comparação entre pontos de ebulição das substâncias. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/comparacao-entre-pontos-ebulicao-das-substancias.htm. Acessado em 22 de abril de 2019.
1
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
Disciplina: CFP011 Química Orgânica I - Experimental

Continue navegando