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História e Física da Montanha-russa Montezum no Hopi Hari

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INTRODUÇÃO:
História do parque:
 Tudo começou no dia 14 de agosto de 1995, quando foi constituída a empresa, que tinha como objetivo social explorar parques de diversões, centros de recreação, boliches, produção e veiculação de atividades artísticas e culturais em todas as suas modalidades. O futuro parque temático, localizado no km 72,5 da Rodovia dos Bandeirantes, em Vinhedo, a 30 minutos de São Paulo e a 15 minutos de Campinas e Jundiaí, ocuparia uma área de 350.000m² (hoje são 760.000m²) e teria capacidade para receber 23.8 mil pessoas por dia. O projeto foi desenvolvido com a meta de atender a padrões internacionais de qualidade e serviço – algo próximo ao que oferecem centros de excelência como a Disney World. O parque então começou a ser projetado e construído pela International Theme Park Services, Inc., empresa americana localizada na cidade de Cincinatti, que baseou o todo projeto no Paramount King’s Island, um parque temático localizado no estado de Ohio nos Estados Unidos.
 O empreendimento do grupo Playcenter e da holding GP Investimentos trouxe à cena um novo conceito. O parque nasceu não apenas como mais um lugar cheio de brinquedos emocionantes, mas como um país fictício com hino, bandeira, povo e idioma próprios e uma colorida e inconfundível identidade visual. O conceito por trás do novo parque era complexo, porém criativo: um país imaginário, que tem hino nacional vibrando dos alto-falantes de hora em hora. Funcionários (conhecidos como hópius e hópias no idioma fictócio do parque) que contam histórias da suposta colonização do local e conversam num idioma próprio. Até mesmo o merchandising de patrocinadores como Coca-Cola e General Motors estaria vinculado ao tema.
 Em setembro de 1996 o projeto estava pronto e tinha nome: Great Adventure Park (Parque da Grande Aventura, em inglês). Mas o nome logo foi mudado e surgiu HOPI HARI, que faz referência a divindades fictícias ligadas a Zeus: o deus do amor (Hopi) e a deusa da aventura (Hari). A troca de nome tinha a ver com a criação de um vocabulário próprio para o parque e com a necessidade dos administradores de diferenciar o novo empreendimento do Playcenter, pertencente ao mesmo grupo, em que todas as atrações têm nomes em inglês. Para garantir receita, o parque contaria, além da venda de ingressos, com dois restaurantes, dezenas de lanchonetes, máquinas de refrigerantes espalhados por todo canto e 14 lojas que venderiam suvenires (desde bonés e camisetas com o emblema do parque a brinquedos a bichos de pelúcia).
 Em 3 de outubro de 1999, a empresa iniciou as operações de teste (soft-openning) do parque temático HOPI HARI, que se estenderam até 27 de novembro, inauguração oficial do parque, com a operação comercial inaugurada no dia 1º de dezembro. Estima-se que mais de 10000 pessoas tenham participado da festa de inauguração do HOPI HARI. Foi um desfile de celebridades. Entre os presentes estavam Xuxa, Renato Aragão, Cláudia Raia, Gugu Liberato, o falecido Mário Covas. Convidados vips como esses dificilmente escapavam do assédio de fãs e jornalistas. Lá estava também um empresário conhecido por sua aversão a aparições públicas. De chapéu, acompanhado pela família e aparentemente alheio ao tumulto, Jorge Paulo Lemann (um dos investidores do novo parque) parecia apenas mais um visitante enfrentando a fila de uma das atrações. Ao longo do tempo o HOPI HARI foi evoluindo e agregando novas atrações.
Historia do brinquedo (Montezum):
 Montezum é uma montanha russa de madeira, localizada no parque de diversões paulista Hopi Hari. É considerada a maior montanha russa de madeira da América Latina, e a maior do Brasil, nos quesitos extensão, altura, queda, e velocidade. É uma das atrações mais procuradas do parque.
 A construção foi realizada pela companhia RCCA (Roller Coaster Corporation of America), que era uma empresa estadunidense especializada na construção de montanhas russas de madeira. Foram 18 meses de obras, até a sua conclusão cerca de 6 meses antes da abertura do parque, que ocorreu em Novembro de 1999.
 Até o ano de 2011, durante a Hora do Horror (evento realizado pelo parque entre os meses de agosto e setembro), um dos trens da montanha-russa fazia o percurso levando os passageiros de costas, o que recebia o nome de Direversi.
 A atração está em uma região do parque chamada de Mistieri, onde a tematização remete aos povos pré-colombianos incas, astecas e maias. Isto justifica o nome da atração, que foi inspirado no governante asteca Moctezuma II, mais conhecido como Montezuma.
DESENVOLVIMENTO:
Conceitos físicos do movimento da Montezum:
 Uma montanha-russa lembra um trem de passageiros: possui uma série de vagões conectados que se movem sobre trilhos. Porém, ao contrário do trem de passageiros, ela não possui motor ou fonte de energia própria. A energia que move os carrinhos é dada por um sistema que puxa o trem para cima da primeira colina (chamada colina de elevação), com a intenção de fornecer uma certa quantidade de energia potencial. 
 A energia potencial, como discutido na teoria, é proporcional à altura, assim à medida que elevamos o carrinho em relação ao solo aumentamos sua energia potencial. Em seguida o carrinho é solto da colina de elevação (que é a mais alta de todo percurso da montanha-russa)  e a energia potencial acumulada é então transformada em energia cinética, que possibilita o movimento do carrinho.
 Nas montanhas-russas a altura das colinas diminuem ao longo do percurso, e isso é fundamental uma vez que a energia potencial acumulada na colina de elevação é perdida aos poucos devido ao atrito entre o trem e os trilhos e também entre o trem e o ar. 
 Durante o percurso da Montezum não existe motor, na verdade, ele só aparece no começo, onde correntes que estão no trilho fazem o trem subir até o topo mais alto. Todo percurso 1.024 metros é feito transformando a energia acumulada durante 42m de altura da primeira subida.
 A velocidade máxima da Montezum é de 103 Km/h, mas se o percurso for feito m dia de chuva podem ser atingidos incríveis 108 Km/h. Isso ocorre porque com os trilhos úmidos/molhados o trem desliza mais facilmente.
 No decorrer do percurso da Montezum existe um dispositivo que impede que o trem perca velocidade e retorne de ré nos pontos mais altos. Trata-se de uma espécie de dentes de aço no meio dos trilhos. Esse dispositivo chama-se anti-rollback e pode ser encontrado em 3 diferentes pontos do caminho: na primeira colina após a queda, na terceira e na quarta.
 A Montezum opera baseada em 2 painéis de comando. O primeiro, na cabine de comando, é responsável pelo comando geral da atração. O segundo fica onde o responsável por checar as travas dá o OK e libera a atração para que o operador inicie o ciclo. Na Montezum, por exemplo, o 2º painel localiza-se atrás de uma das pilastras temáticas.
Dados:
Extensão: 1030.3 metros.
Altura: 42,4 metros
Queda: 44 metros.
Velocidade: 103 Km/h
Tempo de percurso: 0:58 segundos a partir do topo.
Tempo Total: Aproximadamente 2:00 minutos
CONCLUSÃO:
 Achamos o parque muito divertido, com muitas atrações para todas as faixas etárias e com uma equipe de trabalhadores muito atenciosa e receptiva. O parque apresenta ótimos restaurantes que satisfazem todos os gostos. A atração mais esperada era o “Hopi Night”, a qual superou todas as expectativas com um show espetacular de música eletrônica.
O brinquedo que mais nos deu frio na barriga foi a montanha russa “Montezum”, e foi por isso que resolvemos aborda-la neste trabalho, é uma montanha russa que atinge uma velocidade muito alta, e que dependendo do lugar em que você senta pode tremer bastante, porém proporciona uma sensação indescritível de adrenalina.

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