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FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENÉCIA ENGENHARIA CIVIL HUGO DELEPRANE DE ALMEIDA OZEIAS REZENDE NETO ECV 5ºB PROFESSOR: HIRAM C. BRAGANÇA GEOTECNIA NOVA VENÉCIA 2015 LISTA DE EXERCÍCIOS 1). Explique o que são taludes. Talude é um plano de terreno inclinado que limita um aterro e tem como função garantir a estabilidade do aterro. Pode ser resultado de uma escavação ou de origem natural. Chama-se talude qualquer superfície que delimita uma massa de solo, rocha ou qualquer outro material (Exemplo: lixo, minérios, resíduos sólidos, entre outros.) Perfis de Taludes: Declividade Constante Declividade crescente Declividade decrescente Área de corte é a parte que se corta e retira. O material retirado, se de boa qualidade, pode ser usado para a construção do aterro. Caso contrário, joga-se fora em área de Bota-Fora. Área de aterro é a parte que se enche, que se aterra do talude com material de boa qualidade. Pode-se usar o material retirado do corte ou buscar em Área de Empréstimo. Classifique os taludes em função da origem. Em função da origem, eles podem ser naturais ou construídos artificialmente pelo homem. Abaixo distinguimos os dois: Talude natural: Este tipo foi formado naturalmente pela natureza, pela ação geológica ou pela ação das intempéries (chuva, sol, vento, etc.). Os taludes naturais são comumente conhecidos como encostas e sua denominação é feita através de estudos geotécnicos. Foram formados há milhões de anos e encontrados principalmente nas encostas de montanhas. Talude artificial: São os declives de aterros diversos construídos pelo homem, assim as ações humanas alteram as paisagens primeiras, como os taludes de cortes e aterro, atuando sobre os fatores ambientais, modificando a vegetação, alterando topografias, podendo inclusive alterar o clima da região. Encontramos taludes artificiais nas minas a céu aberto, nas barragens de reservatório de água, nas laterais de estradas e ruas, na escavação de uma vala para assentamento de tubo de água e até nos fundos das casas construídas em local em aclive (terreno subindo) ou declive (terreno descendo). Na construção de ferrovias, muitas vezes há a necessidade de optar por taludes artificiais, pois o solo apresenta grande variedade de formações, o que impossibilita a construção de uma boa infraestrutura que é a parte inferior dos tipos de trilhos e que serve de apoio para este. Quais são os parâmetros geométricos dos taludes? Inclinação (𝛼) Altura (h) Largura (L) Declividade (h/L) Informe os conceitos de forças estabilizantes e forças instabilizantes? Um dado talude está submetido basicamente a dois tipos de forças, sendo elas forças estabilizantes e instabilizantes. Forças Estabilizantes: também são chamadas de forças resistentes, são aquelas que se opõem a ação do movimento de massa, em função da mobilização da resistência ao cisalhamento do material. Analisar a estabilidade de um talude consiste em se correlacionar este sistema de forças mobilizadas ao longo de uma determinada superfície de ruptura (geometria variável). Forças Instabilizantes: comumente forças gravitacionais e/ou de percolação que induzem o movimento de massa ao longo da superfície de ruptura. Ocorrem quando há uma redução da resistência do solo causada por aumento da poropressão, intemperismo e outros agentes externos, ou pelo acréscimo de tensões cisalhantes no solo, devido ao descarregamento na base (erosões), escavações, sobrecargas no topo etc. 2). Defina o conceito de superfície de ruptura. A ruptura em si é caracterizada pela formação de uma superfície de cisalhamento contínua na massa de solo. Existe, portanto, uma camada de solo em torno da superfície de cisalhamento que perde suas características durante o processo de ruptura, formando assim a zona cisalhada. Há a formação inicialmente da zona cisalhada e, em seguida, desenvolve-se a superfície de cisalhamento. O material que compõe um talude tem a tendência natural de escorregar sob a influência da força da gravidade, entre outras que são suportadas pela resistência ao cisalhamento do próprio material, como dito. Quais os tipos de superfícies de ruptura. Os escorregamentos são os movimentos de massa mais frequentes e de consequências catastróficas. A forma da superfície de ruptura varia dependendo da resistência dos materiais presentes na massa. Tanto em solos como em rochas a ruptura se dá pela superfície de resistência menor. Rotacional: Os escorregamentos rotacionais caracterizam-se por uma superfície que tenha ruptura a curva ao longo da qual se dá um movimento rotacional do maciço de solo. A ocorrência destes movimentos está associada geralmente à existência de solos espessos e homogêneos, como os decorrentes da alteração de rochas argilosas. O início do movimento muitas vezes é provocado pela execução de cortes na base destes materiais, como na implantação de uma estrada, ou para construção de edificações, ou ainda pela erosão fluvial no sopé da vertente (em solos relativamente homogêneos a superfície tende a ser circular). Caso ocorram materiais ou descontinuidades que representem com resistências mais baixas, a superfície passa a ser mais complexa, podendo incluir trechos lineares. Translacional: os escorregamentos translacionais se caracterizam pela presença de descontinuidades ou planos de fraqueza. São os mais frequentes entre todos os tipos de movimentos de massa. Formam superfícies de ruptura planar associadas às heterogeneidades dos solos e rochas que representam descontinuidades mecânicas e/ou hidrológicas derivadas de processos geológicos, geomorfológicos ou pedológicos. A morfologia dos escorregamentos translacionais caracteriza-se por serem rasos, com o plano de ruptura, na maioria das vezes, 0,5 a 5,0 m de profundidade e com maiores extensões no comprimento. Os escorregamentos translacionais ocorrem em encostas tanto de alta como de baixa declividade e podem atingir centenas ou até milhares de metros. Misto: Rotacional e Translacional: Estes tipos de perfis de superfície de ruptura que estão em função de duas variáveis: presença ou não de uma descontinuidade em profundidade. Os dois primeiros exemplos (rotacional e não rotacional) não há presença de descontinuidade, e os dois últimos exemplos (translacional e misto) há presença de descontinuidade. Quais são os fatores pré disponentes para o movimento de massas em taludes? - Geometria do talude; - Condicionantes geológico-geotécnicas; - Presença ou não de vegetação; - O nível de água no terreno; - Condições climáticas locais; - Ocupação urbana. 3). Apresente os conceitos dos seguintes movimentos gravitacionais de massa: Rastejos, escorregamentos, quedas e tombamentos, corridas de massa, processos mistos. Rastejos: São movimentos bastante lentos que provavelmente avançarão centímetros por anos. Basicamente se dá pela movimentação como um todo, do manto de alteração de uma encosta; deslocando e abrindo fendas nas partes inferiores (solo residual e rocha). Este movimento afeta grandes áreas e não apresenta uma superfície de ruptura muito bem definida. Se houver aumento da velocidade pode se transformar em um escorregamento. A existência de rastejo numa área pode ser notada pela inclinação de árvores, cercas ou postes. Normalmente, este é um dos movimentos mais lentos queexiste, porém com o aumento da saturação de água no solo, ele pode assumir uma maior velocidade, tornando- se um perigo para as construções que existem nesta vertente ou neste vale. Escorregamentos: Contrariamente ao rastejo, o escorregamento afeta parcialmente o manto de alteração de uma encosta, possui limites (superfície de ruptura) bem definidos tanto em profundidade como lateralmente e são rápidos. Ocorrem em frações de segundos a minutos. Procedem da separação de uma cunha de solo que se movimenta em relação ao resto do maciço. O movimento, mesmo que rápido, não causa separação efetiva dos corpos. As condições essenciais para o escorregamento são a falta de estabilidade da frente das encostas e a existência de superfícies de deslizamento. Estes processos estão presentes nas regiões montanhosas e serranas em várias partes do mundo, principalmente naquelas onde predominam climas úmidos. Quedas e tombamentos: são movimentos rápidos de blocos e fragmentos de rochas a partir de afloramentos verticais e salientes em queda livre ou pelo salto e rolamento ao longo de planos inclinados com declividades muito altas, sem a presença de uma superfície de deslizamento. São resultantes da ação da gravidade sobre a massa de solo que se destaca do restante do maciço e rola talude abaixo. Estes movimentos apresentam velocidades muito altas, da ordem de metros por segundo. Corridas de Massa: Se caracteriza pela afluência de grande quantidade de material para a drenagem. A parte argilosa deste material se mistura com a água formando um líquido viscoso (lama), com alta plasticidade que flui para as partes baixas. Pela sua velocidade e densidade elevadas possuí alto poder destrutivo e extenso raio de ação. Desta forma a fonte do material que aflui para a drenagem são escorregamentos que ocorrem a montante. Estão associados a índices pluviométricos elevados. São movimentos que se assemelham a avalanches, com grande volume de materiais. Processos Mistos: é o conjunto de dois ou mais dos processos citados acima. É extremamente importante lembrar que movimentos de massa são fenômenos que ocorrem naturalmente e fazem parte da evolução geomorfológica de regiões serranas, porém a ocupação humana em áreas desfavoráveis, sem o adequado planejamento do uso do solo e sem a adoção de técnicas adequadas de estabilização, está disseminando a ocorrência de acidentes associados a estes processos. Informe quais são os processos correlatos que surgem em função dos movimentos de massa. Processos correlatos são processos que se associam ao movimento gravitacional de massas. A principal força de tração que causa movimentos gravitacionais de massas é a força de cisalhamento, quando esta supera o atrito, ocorre o movimento. Dentre os tipos principais podemos citar as erosões, voçorocas, assoreamentos, subsidências e colapsos. 4). No ano de 2015, ocorreram acidentes geotécnicos em encostas ocupadas por habitações em Salvador BA. A partir dos assuntos estudados, informe ações de prevenção e correção para estes problemas, visando garantir a segurança das populações que ocupam áreas de riscos. “Dezenove pessoas morreram em deslizamentos de terra em Salvador. Capital baiana tem 600 áreas de riscos em encostas. Dezesseis áreas são consideradas de alto risco. ” Fonte: G1. Jornal Hoje, data 11 de maio de 2015. Imagem: movimento de terra em área urbana de Salvador BA em 2015. Fonte: Google. Ao longo da história de Salvador, a cidade é acometida por acidentes associados a processos hidrogeológicos, devido à sua formação geológica peculiar, associado aos índices pluviométricos concentrados em determinados períodos do ano. Concorre também para isso o fato de haver uma ocupação urbana espontânea acelerada nas últimas décadas, tornando os escorregamentos frequentes, o que leva a grandes prejuízos ao município e aos munícipes, quando da sua ocorrência. A época em que ocorre os deslizamentos coincide com o período das chuvas, intensas e prolongadas, visto que as águas escoadas e infiltradas vão desestabilizar as encostas. Nos morros, os terrenos são sempre inclinados e, quando a água entra na terra, pode acontecer um deslizamento e destruir as casas que estão em baixo. De tal maneira, os escorregamentos em áreas de encostas ocupadas costumam ocorrer em taludes de corte, aterros e taludes naturais agravados pela ocupação e ação humana. Ações de prevenção e correção para estes problemas, visando garantir a segurança das populações que ocupam áreas de riscos. - As barreiras devem ser protegidas com vegetação que tenham raízes compridas, gramas e capins que sustentam mais a terra; - Não destruir a vegetação que há nas encosta; - No caso de vazamentos, o conserto mais rápido possível e não deixar a água escorrendo pelo chão (construir canaletas é o ideal); - Não amontoar lixo e sujeira em lugares que há inclinação porque eles entopem a saída de água e desestabilizam os terrenos provocando deslizamentos; - Não dificultar o caminho das águas de chuva com lixo, por exemplo; - As barreiras em morros devem ser protegidas por drenagem de calhas e canaletas para escoamento da água da chuva; - Não fazer cortes nos terrenos de encostas sem licença da Prefeitura, para evitar o agravamento da declividade; - Não jogar lixo em vias públicas ou barreiras, pois ele aumenta o peso e o perigo de deslizamento, assim, deve-se jogar o lixo e entulho em latas ou cestos apropriados; - Solicitar a Defesa Civil, em caso de morros e encostas, a colocação de lonas plásticas nas barreiras; - Em morros e encostas, não plantar bananeiras e outras plantas de raízes curtas, porque as raízes dessas árvores não fixam o solo e aumentam os riscos de deslizamentos; - Em morros e encostas não plantar mamão, fruta-pão, jambo, coco, banana, jaca e árvores grandes, pois acumulam água no solo e provocam quedas de barreiras. - Outra alternativa é a execução do plantio de grama do tipo tapete, de forma generalizada, inclusive em encostas com alta declividade, o que muitas vezes, apenas posterga o desencadeamento dos processos erosivos e deslizamentos de terra. Outras técnicas de cobertura vegetal, a exemplo da hidrossemeadura também faz parte das alternativas de reabilitação de áreas que são degradadas. Há grande importância na verificação dessas áreas de risco. Essa identificação pode ser feita através de mapas geológicos; mapas topográficos; fotografias aéreas e de satélites e evidências no terreno. Existe também a possibilidade de realizar investigações de campo, na qual o trabalho é minucioso e exige um planejamento prévio. No campo, se realizam trabalhos de levantamento topográfico; estudo de estruturas geológicas; exploração do subsolo (sondagens e ensaios); fatores ambientais. Apresentamos a seguir, alguns métodos de contenção para redução de risco de escorregamentos: Tratamento Superficial: é uma medida que apenas previne com a finalidade de evitar a perda do material do talude através de erosões ou da excessiva infiltração de água no solo. Para evitar que ocorra isso, deve ser feito o recobrimento do talude com vegetação rasteira, com telas ou até mesmo com argamassa ou concreto jateado. Geossintéticos: atualmente a presença desses materiais está cada vez maior e novos tipos vêm sendo desenvolvidos. Eles podem ser utilizados para separação de materiais, para reforçar aterros, filtração, drenagem e para fazer barreiras impermeáveis. Terra Armada: nesse tipo de reforço é utilizado tiras metálicas com tratamento especial anti-corrosão.As tiras são presas em blocos de concreto que protegem a sua face para evitar um deslocamento excessivo do solo Materiais alternativos: a utilização de materiais alternativos é realizada desde que o material possua uma resistência maior que a do solo. Esses materiais são importantes, pois vários possuem baixo custo e são ecologicamente viáveis, entre eles estão os pneus e bambus. Solo Grampeado: esse método consiste na inserção de barras metálicas no talude, podendo estas serem revestidas ou não. Para sua execução, primeiramente deve ser feita a perfuração do maciço, seguida da introdução da barra metálica e o seu preenchimento com nata de cimento. A face do talude pode ser preenchida com argamassa ou cimento jateado. Solo Reforçado: consiste na introdução de elementos resistentes no solo do talude a fim de aumentar a resistência do mesmo. Diversos materiais podem ser utilizados nesse reforço, como terra armada, geossintéticos ou materiais alternativos. Muros de Arrimo: são nada mais do que paredes construídas para conter grandes massas de terra. Podem ser de diversos tipos e possuir diferentes formas de funcionar. Cortina Atirantada: é composta por uma parede de concreto armado na qual o talude é perfurado e nesses furos são inseridas barras metálicas-tirantes. Dentro dessas barras é introduzida a nata de cimento a alta pressão. Após a cura da nata de cimento os tirantes são protendidos e sua resistência é aumentada. Drenagem: o elemento água pode ocasionar diversos efeitos sobre um solo ou rocha. Portanto, a sua drenagem é de extrema importância. No talude devem ser instaladas canaletas para que possam recolher a água superficial. A água em seu interior deve ser recolhida através de drenos, os quais podem ser de subsuperfície e profundos. Cada vez mais, os estudos da estabilização de taludes estão ligados juntamente com suas formas de contenção se tornam necessários devido aos grandes desastres acarretados pelos deslizamentos de terras. A tendência é que esses escorregamentos não parem, pois, a urbanização, o desmatamento e chuvas não param de aumentar. Portanto a prevenção se torna cada vez mais necessária, principalmente em áreas de maior risco, como a de Salvador, Bahia. 5). Explique o que são estruturas de contenção. São estruturas projetadas para resistir a empuxos de terra e/ou água, cargas estruturais e quaisquer outros esforços induzidos por estruturas ou equipamentos adjacentes, que apresentam rigidez distinta daquela do terreno que a conterá. O carregamento da estrutura do terreno gera deslocamentos que por sua vez alteram o carregamento, num processo interativo. Para a escolha de uma estrutura de contenção, devem-se seguir os seguintes critérios: - Natureza e características do solo a ser arrimado; - Condições do NA local; - Espaço disponível para construção; - Altura da estrutura; - Cargas atuantes; - Equipamentos e mão de obra disponíveis; - Experiência e prática das equipes; - Natureza e características do solo de fundação; - Especificações técnicas especiais; - Análise de custos. Nas obras civis, a contenção de taludes é necessária, a exemplo das obras de escavações, principalmente naquelas localizadas em áreas limitadas, áreas urbanas. A necessidade de se realizar essas contenções nesse tipo de obra está diretamente relacionada à segurança, uma vez que as escavações são feitas geralmente no solo, um material muito heterogêneo, cujas propriedades podem variar drasticamente, tornando-o susceptível a desmoronamentos que põem em risco toda a obra, inclusive os equipamentos, mas, principalmente, as vidas humanas que nela trabalham. Existem diversos métodos de se conter um talude, daí a importância de se avaliar o tipo de contenção adequada a cada situação, pois cada obra é um empreendimento singular. De tal maneira, seu plano de execução deve ser modelado a atender as especificidades e necessidades visando sempre uma solução eficaz e econômica. Quais são os principais tipos de estruturas de contenção. MUROS: São estruturas corridas de contenção constituídas de parede vertical ou quase vertical apoiada numa fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em alvenarias (de tijolos ou pedras) ou de concreto (simples ou armado) ou ainda, de elementos especiais. Sua fundação pode ser direta, rasa e corrida ou profunda, em estacas ou tubulões. Existem diversos tipos de muros, entre eles os muros gravidade, atirantados, de flexão, mistos, de contrafortes, de gabião, crib wall, entre outros. Daremos ênfase em cada um destes tipos na questão 9 deste trabalho. ESCORAMENTOS: São estruturas normalmente provisórias executadas para possibilitar a construção de outras obras. São utilizados normalmente para permitir que a execução de obras enterradas ou o assentamento de tubulações embutidas no terreno. Daremos ênfase em escoramentos na questão 7 deste trabalho. CORTINAS: São contenções que, pelo fato de serem acopladas ou ancoradas a outras estruturas mais rígidas, apresentam menor deslocabilidade, o que pode levar os maciços contidos a comportar-se em regime elastoplástico, dando origem a solicitações maiores do que as calculadas no equilíbrio limite. Nessas condições, a “rigidez relativa” da cortina tem influência na distribuição e na intensidade dos empuxos sobre a cortina, os quais, por sua vez, dependem dos deslocamentos e das deformações na interface “solo-cortina”. Daremos ênfase em cortinas na questão 8 deste trabalho. REFORÇO DE TERRENO: São construções em que um ou mais elementos são introduzidos no solo com a finalidade de aumentar sua resistência para que possa suportar as tensões geradas por um desnível abrupto. Nesta categoria enquadram-se o solo reforçado, a terra armada e o solo grampeado ou pregado. Classifique as estruturas em função da metodologia construtiva. Existem dois tipos de estruturas em função da metodologia construtiva: com reaterro e sem reaterro. Estruturas de contenção com reaterro: Este tipo de estrutura utiliza seu peso próprio para estabilizar o talude. Os materiais utilizados e o formato da estrutura podem variar bastante, desde utilizar concreto ciclópico, pedras argamassadas, gabiões ou até a combinação de vários tipos de materiais, logo, em função do material utilizado para a sua construção, podem existir estruturas rígidas e flexíveis. Exemplos: muros de gravidade, de flexão, de contrafortes, etc. Estruturas de contenção sem reaterro: São estruturas destinadas a contrapor-se a tensões geradas em um maciço de solo cuja sua condição de estabilidade foi alterada por algum tipo de escavação e eventual reaterro que tenha ocorrido em um de seus lados. Exemplos: cortina de estacas, paredes de estacas metálicas com pranchões de madeira, solo grampeado, cortinas atirantadas, etc. Classifique em função da aplicação final. Em função da aplicação final, elas podem ser classificadas em permanentes e provisórias. Provisória: As contenções provisórias são aquelas de caráter transitório, sendo preferencialmente removidas quando cessada sua necessidade. Nelas, são principalmente empregados três processos executivos. Exemplos: contenções de madeira, contenções com perfis cravados e de madeira, contenções com perfis metálicos justapostos. Permanente: Algumas outras técnicas só são economicamente recomendáveis em contenções definitivas, principalmente por não permitirem o reaproveitamento dos componentes e materiais utilizados e por resultarem em contenções maisrobustas ou pesadas. Dentre elas destacam-se as estacas pranchas, muros de arrimo e parede de diafragma. 6). Em relação à influência da água sobre as estruturas de contenção, informe quais os riscos envolvidos. Está relacionada ao acúmulo de água no maciço grande parte dos acidentes de trabalho. A existência de uma linha freática no maciço é altamente desfavorável, aumentando substancialmente o empuxo total. O acúmulo de água, por deficiência de drenagem, pode duplicar o empuxo atuante. O efeito da água pode ser direto, resultante do acúmulo de água junto ao tardoz interno da contenção, ou indireto, produzindo uma redução da resistência ao cisalhamento do maciço em decorrência do acréscimo das pressões intersticiais. Entre outros riscos envolvidos da água temos: - Perda de cimentação entre as partículas; - Forças de percolação na direção do fluxo tendendo a arrastar as partículas do solo; - Aumento do peso específico do solo; Apresente a importância da eficácia dos sistemas de drenagens, citando os princípios básicos. Para um comportamento satisfatório de uma estrutura de contenção, é fundamental a utilização de sistemas eficientes de drenagem. Os sistemas de drenagem podem ser superficiais ou internos. Em geral, os projetos de drenagem combinam com dispositivos de proteção superficial dos taludes. A drenagem é, muitas vezes, a intervenção mais importante para a estabilização de um talude, sendo indissociável das obras de proteção superficial e de contenção, pois garante a redução dos esforços a serem suportados pela estrutura, devido à ação da água. Os barbacãs fazem parte do processo de drenagem das estruturas de contenção e de alguns revestimentos. São tubos de PVC colocados em posição sub- horizontal (inclinação de 5º), com no máximo 1,5m nas estruturas de contenção, com o fim de coletar águas subterrâneas dos maciços situados a montante, rebaixando o nível do lençol freático e diminuindo a pressão da água sobre a estrutura. Podem ser também utilizados como saídas dos drenos (areia, brita) existentes atrás das estruturas de contenção. O tubo é lateralmente perfurado e deve ser envolvido com tela de nylon ou geotêxtil, deixando pelo menos 10cm (sem perfurar) para fora do muro. Devem ficar mergulhados numa caixa de geotêxtil de 20 x 20 x 30cm, que fará a transição entre o solo e o tubo. Outro método, porém mais caro para garantir que a água não atravesse o muro de arrimo é a construção de uma parede dupla, ou seja, um muro de arrimo impermeabilizado e uma parede comum à sua frente. Separados por um espaço de ar, formam um conjunto. Ainda assim a parte de trás deve ser impermeabilizada, mas a segunda parede garante que qualquer eventual vazamento no primeiro muro não entre nos edifícios. Em ambos os casos (paredes simples ou duplas), um bom sistema de drenagem é fundamental. Eliminação da água dá-se pela captação de fontes e bolsões aquíferos, regularização do escoamento ou drenagem superficial. Esses métodos tendem a baixar o nível da água para um ponto abaixo da provável linha de ruptura. Não se pode, contudo, esquecer da drenagem superficial, com valetas nas cristas ou plataformas, nem de regularizar o escoamento, com terraceamento, valeteamento ou aterro de depressões. 7). Explique o que são escoramentos. Consiste na contenção lateral das paredes de solo de cavas, valas e poços, através de pranchas metálicas ou de madeira fincadas perpendicularmente ao solo e travadas entre si com o uso de pontaletes e longarinas, também metálicos ou de madeira, pela constatação da possibilidade de alteração da estabilidade de estruturas adjacentes à área de escavação ou com o objetivo de evitar o desmoronamento por ocorrência de solos inconsistentes, pela ação do próprio peso do solo e das cargas eventuais ao longo da área escavada em valas de maiores profundidades. O escoramento de valas é um serviço frequentemente utilizado em obras de saneamento, drenagem, construção de redes de gás e oleodutos, para evitar desmoronamentos e manter estáveis os taludes das escavações. O objetivo é garantir condições para a realização das atividades no local e, principalmente, a segurança dos trabalhadores. Qualquer que seja o procedimento utilizado é preciso levar em consideração a pressão exercida pelo terreno. Os painéis instalados devem ser capazes de resistir a um empuxo mínimo calculado pelo projetista. O escoramento da vala é uma estrutura certamente provisória, removível posteriormente, destinada a manter estáveis os taludes das escavações e que visa dar proteção ao trabalhador e segurança aos prédios lindeiros e às redes de infraestrutura próximas à vala. Assim, ao se deformarem, podem fazer com que o solo junto a uma construção vizinha também se deforme, podendo causar problemas indesejáveis, como recalques, trincas, esforços não previstos, etc. Vale ressaltar que a largura mínima de vala para entrada de trabalhadores é de 0,50m. VALAS SEM ESCORAMENTO VALAS COM ESCORAMENTO Quais os principais tipos de escoramentos? O tipo de escoramento depende de uma séria de fatores e, dentre eles, os principais são a natureza do solo, custo mínimo sem prejuízo da segurança, adequação ao local da obra e disponibilidade de materiais. Os tipos de escoramentos mais usuais são: o pontaleteamento, o escoramento contínuo e o escoramento descontínuo. Existem ainda os chamados escoramentos especiais, que são uma variação do escoramento contínuo, com pranchas engastadas lateralmente através de encaixes do tipo macho-fêmea. De acordo com o material utilizado na sua confecção, podem ser de madeira, metálicos ou mistos. PONTALETEAMENTO: Escoramento do solo lateral da vala com tábuas na vertical, bastante espaçadas, e travadas transversalmente por estroncas. As tábuas devem ser espaçadas a 1,35 m. As estroncas, por sua vez, devem ter espaço vertical de 1 m. É utilizado em solos coesivos, geralmente em cota superior à do lençol freático e em profundidades menores. ESCORAMENTO COMUM DESCONTÍNUO: Feito com tábuas de boa qualidade espaçadas entre si, travadas por longarinas horizontais e por estroncas. As tábuas devem ter no máximo 60 cm de espaço entre si. São travadas horizontalmente por longarinas em toda a sua extensão, com espaço vertical de 1 m entre si. São travadas com estroncas a cada 1,35 m (nas extremidades da longarina, a primeira e a última estroncas devem estar colocadas a 40 cm de cada extremidade). ESCORAMENTO COMUM CONTÍNUO: Feito com tábuas justapostas, sem espaçamento, esse escoramento também é travado por longarinas horizontais e por estroncas. As tábuas cobrem toda a superfície lateral da vala e são travadas umas às outras horizontalmente por longarinas em toda sua a extensão. O espaço vertical entre as longarinas é de 1 m, com estroncas espaçadas em 1,35 m entre si (deve haver uma estronca a 40 cm, pelo menos, de cada extremidade da longarina). Este tipo de encaixe tem o inconveniente de dificultar a retirada devido ao encharcamento da madeira quando em contato prolongado com água. ESCORAMENTO ESPECIAL: O escoramento especial é feito com tábuas justapostas encaixadas (por meio de encaixe macho-fêmea). O conjunto é completado com longarinas e estroncas. As estacas-pranchas (6 cm x 16 cm) do tipo macho-fêmea são travadas horizontalmente por longarinas (8 cm x 18 cm) em toda a sua extensão, com estroncas espaçadas de 1,35 m a menos das extremidades das longarinas, de onde as estroncas devem estar a 0,40 m. As longarinasdevem ser espaçadas verticalmente a 1 m. Cite os elementos estruturais comuns nos sistemas de escoramentos. Há quatro elementos estruturais que formam os escoramentos: paredes, longarinas, estroncas e tirantes. Parede: é a parte que está em contato direto com o solo a ser contido. É mais comumente, vertical e formada por materiais como madeira, aço ou concreto. Quando formada por pranchas de madeira, pode ser contínua ou descontínua. Longarina: o elemento é linear, longitudinal, em que a parede se apoia. Em geral é disposta horizontalmente e pode ser constituída de vigas de madeira, aço ou concreto armado. Estroncas: são elementos que servem como apoio das longarinas. Dispõem-se, portanto no plano horizontal das longarinas, sendo perpendiculares às mesmas. Podem ser constituídas de barras de madeira ou aço. Dependendo do comprimento podem ser contraventadas ou ter apoios intermediários (estacas metálicas cravadas para suportar seu peso) Tirantes: são elementos lineares que são introduzidos no maciço contido e ancorados em profundidade por meio de um trecho alargado, denominado bulbo. Trabalhando a tração, podem suportar as longarinas em lugar das estroncas, quando essa solução for mais adequada ou econômica. 8). Sobre as cortinas, defina o conceito destas estruturas. Cortinas são contenções que, pelo fato de serem ancoradas ou acopladas a outras estruturas, mais rígidas, apresentam menor deslocabilidade o que pode levar os maciços contidos a comportar-se em regime elastoplástico, dando origem a solicitações maiores do que as calculadas no equilíbrio limite. Nessas condições, a rigidez relativa da cortina tem influência na distribuição e na intensidade dos empuxos atuantes a cortina, os quais, por sua vez, dependem dos deslocamentos e das deformações na interface solo-cortina. As cortinas podem ser também classificadas como flexíveis, quando seus deslocamentos por flexão são suficientemente significativos na distribuição de tensões aplicadas pelo volume de terra; ou rígidas, quando tais deslocamentos são desprezíveis. Entre os extremos mencionados só um cálculo de verificação pode realmente estabelecer se a rigidez de uma cortina é tal que seus deslocamentos por flexão possam ser desprezados ou não. Cortinas atirantadas, especificamente, são estruturas compostas, essencialmente, por duas partes. A primeira é um muro, de espessura relativamente pequena (cerca de 30 a 40 cm), a que pertencem os principais deslocamentos a serem levados em consideração, resultantes dos esforços cortantes e de flexão. Seu segundo componente é a ancoragem, realizada por meio de tirantes (daí o nome), que são embutidos na própria massa de solo arrimada. Tirantes são elementos estruturais lineares destinados a trabalhar, principalmente, resistindo à tração, transmitindo esforços entre suas extremidades. Pode-se, também, empregá-los em compressão, o que, porém, não é de uso no Brasil. Apresente considerações de projetos. - As ancoragens são barras ou tirantes embutidos no próprio maciço a ser arrimado. Ficam localizadas perpendiculares as lajes verticais e sujeitos a esforços de tração. O comprimento das barras depende dos empuxos de solo atuando sobre a cortina. - As drenagens devem atender os requisitos dos muros de arrimo. No caso de cortinas que atingem o lençol freático é comum o emprego de drenagem profunda. 9). Cite quais são os principais tipos de muros de contenção. Apresente informações relativas aos processos construtivos. Muros de Gravidade: São estruturas corridas que se opõem aos empuxos horizontais pelo peso próprio. São assim chamados pois a garantia da estabilidade do sistema vem do peso da estrutura, e não de tirantes ou da contribuição passiva de esforços provenientes do solo à jusante da estrutura. Para isso, tais muros são geralmente feitos de concreto, material que possui um alto peso específico. Maior prte das vezes, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a cerca de 5m. É a solução estrutural mais antiga e por ser relativamente barato e não exigir mão de obra especializada é o mais comum. É executado junto a um talude (inclusive de aterro), e depois o vazio entre o muro e o talude é preenchido com solo, estabelecendo uma continuidade entre ambos. Muros de gabião: Os muros de gabiões são constituídos por gaiolas metálicas preenchidas com pedras arrumadas manualmente e construídas com fios de aço galvanizado em malha hexagonal com dupla torção. Suas dimensões usuais dos gabiões são: comprimento de 2m e seção transversal quadrada com 1m de aresta. No caso de muros de grande altura, gabiões mais baixos (altura = 0,5m), que apresentam maior rigidez e resistência, devem ser posicionados nas camadas inferiores, onde as tensões de compressão são mais significativas. A rede metálica que compõe os gabiões apresenta resistência mecânica elevada. No caso da ruptura de um dos arames, a dupla torção dos elementos preserva a forma e a flexibilidade da malha, absorvendo as deformações excessivas. O arame dos gabiões é protegido por uma galvanização dupla e, em alguns casos, por revestimento com uma camada de PVC. Esta proteção é eficiente contra a ação das intempéries e de águas e solos agressivos. As principais características dos muros de gabiões são a flexibilidade, que permite que a estrutura se acomode a recalques diferenciais e a permeabilidade. Os muros em gabiões representam uma solução extremamente válida sob o ponto de vista da parte técnica para a construção de muros de contenção em qualquer ambiente, clima e estação. Muros em fogueira (crib wall): São estruturas formadas por elementos que são pré-moldados de concreto armado, madeira ou aço, que são montados no local, em forma de “fogueiras” justapostas e interligadas longitudinalmente, cujo espaço interno é preenchido com material granular graúdo. Estruturas capazes de se acomodarem a recalques das fundações e funcionam como muros de gravidade. Dispensa manutenção a não ser para eliminação de vegetação de maior porte que pode provocar deslocamento da estrutura. Ao ser preenchido com pedras, apresenta as mesmas características de um gabião. Possibilita uma rápida construção por serem peças de fácil transporte e dispensa o uso de drenos. Muros de sacos de solo-cimento: estes muros são constituídos por camadas formadas por sacos de poliéster ou similares, preenchidos por uma mistura cimento-solo da ordem de 1:10 a 1:15 (em volume). O solo utilizado é inicialmente submetido a um peneiramento em uma malha de 9mm, para a retirada dos pedregulhos. Em seguida, o cimento é espalhado e misturado, adicionando-se água em quantidade 1% acima da correspondente à umidade ótima de compactação proctor normal. Após a homogeneização, a mistura é colocada em sacos, com preenchimento até cerca de dois terços do volume útil do saco. Procede-se então o fechamento mediante costura manual. O ensacamento do material torna fácil o transporte para o local da obra e torna dispensável a utilização de fôrmas para a execução do muro. No local de construção, os sacos de solo-cimento são arrumados em camadas posicionadas horizontalmente e, a seguir, cada camada do material é compactada de modo a reduzir o volume de vazios. O posicionamento dos sacos de uma camada é propositalmente desencontrado em relação à camada imediatamente inferior, de modo a garantir um maior intertravamento e, em consequência, uma maior densidade do muro. A compactação é em geral realizada manualmente com soquetes. Asexternas faces do muro podem receber uma proteção superficial de argamassa de concreto magro, para prevenir contra a ação erosiva de ventos e águas superficiais. Como vantagens adicionais, pode-se citar a facilidade de execução do muro com forma curva (adaptada à topografia local) e a adequabilidade do uso de solos residuais. Muros de Flexão: Muros de Flexão são estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma de “L” ou “T” invertido, que resistem aos empuxos por flexão, utilizando parte do peso próprio do maciço, que se apoia sobre a base do “L”, para se manter em equilíbrio. Como consequência, os esforços de flexão na união do “T” são bastante grandes, exige pesadas armaduras de aço e a execução de contraforte para alturas maiores. Em geral, são construídos em concreto armado, tornando-se antieconômicos para alturas acima de 5 a 7m. A laje de base em geral apresenta largura entre 50 e 70% da altura do muro. A face trabalha à flexão e se necessário pode empregar vigas de enrijecimento, no caso alturas maiores. Muros de flexão podem também ser ancorados na base com tirantes ou chumbadores (rocha) para melhorar sua estabilidade. Esta solução de engenharia para o projeto pode ser aplicada quando na fundação do muro ocorre material competente (rocha sã ou alterada) e quando há limitação de espaço disponível para que a base do muro apresente as dimensões necessárias para a estabilidade. Muros de contrafortes: São basicamente muros de flexão, entretanto possuem elementos verticais de maior porte, chamados de contrafortes ou gigantes, espaçados de alguns metros, em planta, destinados a suportar os esforços de flexão pelo engastamento na fundação. O paramento do muro é formado por lajes verticais, que se apoiam nos contrafortes, os quais podem ser construídos tanto do lado externo do paramento, como podem ser embutidos no terrapleno arrimado. Na prática, os contrafortes podem ser executados em concreto armado ou pela disposição de blocos transversalmente ao muro e grauteamento dos vazios juntamente com a introdução de armadura. O muro também pode ser reforçado diretamente pela introdução de armadura e grauteamento dos vazios dos blocos que constituem o painel. 10). O que são fundações? Fundações são os elementos de estrutura com função de transmitir as cargas da estrutura ao terreno onde ela se apoia. Assim, as fundações devem ter resistência adequada para suportar as tensões causadas pelos esforços solicitantes. Também, o solo necessita de resistência e rigidez apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar deformações exageradas ou diferenciais. Para se escolher a fundação mais adequada, devem-se conhecer os esforços atuantes sobre a edificação, as características do solo e dos elementos estruturais que formam as fundações. Portanto, analisa-se a possibilidade de utilizar os vários tipos de fundação, em ordem crescente de complexidade e custos. Fundações bem projetadas correspondem de 3% a 10% do custo total do edifício; porém, se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir 5 a 10 vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso. Seu tipo e detalhes de sua construção podem ser decididos somente com o conhecimento e aplicação de princípios da mecânica dos solos e da análise estrutural. Explique os elementos técnicos necessários e critérios de projetos. Topografia da área: se deve possuir levantamento topográfico da área (planialtimétrico), dados sobre taludes e encostas no terreno que, eventualmente, no caso de um acidente, possam atingir o terreno, e dados sobre erosões ou evoluções preocupantes na geomorfologia. Dados geológicos/ investigação do subsolo: dados geológicos e geométricos: mapas, fotos aéreas e de satélite, levantamentos aerofotogramétricos, artigos sobre experiências anteriores na área, etc. Além dos dados geológicos, deve-se fazer uma investigação do subsolo: na grande maioria dos casos, a avaliação e o estudo das características do subsolo do terreno sobre o qual será executada a edificação se resume em sondagens de simples reconhecimento (sondagem à percussão), mas dependendo do porte da obra ou se as informações obtidas não forem satisfatórias, outros tipos de pesquisas serão executados (por exemplo, poços exploratórios, ensaio de penetração contínua, ensaio de palheta). Tais dados obtidos através de sondagem retratam as características e propriedades do subsolo e, depois de avaliados e minuciosamente estudadas, servem de base técnica para a escolha do tipo de fundação da edificação que melhor se adapte ao terreno. Dados da estrutura a construir: da estrutura a construir, deve-se apresentar informações do tipo e uso que será destinado da nova obra, sistema estrutural e cargas nas fundações. Dados sobre as construções vizinhas: deve ser dada atenção especial às construções vizinhas, com informações referentes ao tipo de estrutura e fundações, número de pavimentos, carga média por pavimento, desempenho das fundações, existência de subsolo e possíveis consequências de escavações e vibrações provocadas pela nova edificação. Sabe-se que, nas zonas urbanas, as condições dos vizinhos constituem frequentemente, o fator decisivo na definição da solução de fundação. 11). Sobre as alternativas de fundações, quais são? Existem dois tipos principais: fundações profundas e superficiais. Fundação profunda: a NBR 6122 classifica as fundações profundas como aquelas cujas bases estão implantadas a mais de duas vezes sua menor dimensão, e a pelo menos 3 metros de profundidade. Dentre as fundações profundas podemos citar as estacas, caixões e tubulões. Fundação superficial: é caracterizada quando a camada de suporte está próxima à superfície do solo (profundidade até 2,0 m), ou quando a cota de apoio é inferior à largura do elemento da fundação. Dentre as fundações superficiais podemos citar blocos, sapatas, vigas de fundação, grelhas, radier. Apresente os principais conceitos de soluções técnicas de fundações superficiais e profundas. Cite detalhes importantes dos processos executivos das obras. Blocos: Quando há atuação de pequenas cargas é que é utilizado este tipo de fundação. Os blocos são elementos estruturais de grande rigidez, ligados por vigas denominados “baldrames”. Predominantemente suportam esforços de compressão simples provenientes das cargas dos pilares. Maior parte das vezes usam-se blocos quando a profundidade da camada resistente do solo está entre 0.5 e 1.0 m de profundidade. Sapatas: ao contrário dos blocos, as sapatas não trabalham com processo de compressão simples, mas também a flexão, devendo, neste caso, serem executadas incluindo material resistente a tração. Sapatas Isoladas: são aquelas que transmitem para o solo, através de sua base, a carga de uma coluna (pilar) ou um conjunto de colunas. Sapatas corridas: São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear. Sapatas associada: Um projeto econômico deve ser feito com o maior número possível de sapatas isoladas. No caso em que a proximidade entre dois ou mais pilares seja tal que as sapatas isoladas se superponham, deve-se executar uma sapata associada. Sapatas alavancadas: No caso de sapatas de pilares de divisa ou próximos a obstáculos onde não seja possível fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o centro do pilar, cria-se uma viga alavancada ligada entre duas sapatas, de modo que um pilar absorva o momentoresultante da excentricidade da posição do outro pilar. Viga baldrame: É o elemento da fundação que recebe pilares alinhados, geralmente de concreto armado, podendo ter seção transversal tipo bloco (sem armadura transversal). Não provoca vibrações, porém há limitações para cargas muito altas. Radier: A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em relação á da edificação não ultrapasse 50%. Se houver controvérsias, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só elemento de fundação denominado radier. Este é executado em concreto armado uma vez que, além de esforços de compressão, devem resistir a momentos provenientes dos pilares diferencialmente carregados, e ocasionalmente as pressões do lençol freático. O fato do radier ser uma peça inteiriça pode lhe conferir uma alta rigidez, o que muitas vezes evita grandes recalques diferenciais. Outra vantagem é que a sua execução cria uma plataforma de trabalho para os serviços posteriores, porém em contrapartida, impõe a execução precoce de todos os serviços enterrados na área do radier (instalações sanitárias, etc). Grelha: São elementos constituídos por um conjunto de vigas que se cruzam nos pilares. A grelha é aplicada em terreno seco e com profundidade que varia de 2,0 a 4,0 m. Não deve ser aplicada em locais sujeitos à erosão ou em áreas alagadiças. As principais vantagens da grelha consistem na rapidez de execução da fundação (escavação, montagem e reaterro) e na facilidade de transporte, principalmente em locais de difícil acesso para o uso de concreto. FUNDAÇÕES PROFUNDAS Estacas: executadas com auxílio de equipamentos, podendo ser cravadas à percussão, prensagem ou escavação. Pode envolver mais de um processo, dentre os quais se destacam: Estacas de madeira: são troncos de árvores cravados com bate-estacas de pequenas dimensões e martelos leves. Antes da difusão da utilização do concreto, elas eram empregadas quando a camada de apoio às fundações se encontrava em profundidades grandes. Para sua utilização, é necessário que fiquem totalmente abaixo d’água. Utilizam-se estacas de madeira para execução de obras provisórias, principalmente em pontes e obras marítimas. Os tipos mais usados são eucalipto, aroeira, ipê e guarantã. Estaca metálica: as estacas metálicas podem ser perfis laminados, perfis soldados, trilhos soldados ou estacas tubulares. Podem ser cravadas em quase todos os tipos de terreno: possuem facilidade de corte e emenda; podem atingir grande capacidade de carga; trabalham bem à flexão e se utilizadas em serviços provisórios, podem ser reaproveitadas várias vezes. Seu emprego necessita com cuidados sobre a corrosão do material metálico. Podem ser reutilizadas em serviços provisórios. Estaca pré-moldada de concreto: podem ser de concreto armado ou protendido e, como decorrência do problema de transporte e equipamento, têm limitações de equipamentos, sendo fabricadas em segmentos, o que leva em geral à necessidade de grandes estoques e requerem armaduras especiais para içamento e transporte. Costumam ser fabricadas em firmas especializadas, com suas responsabilidades bem definidas, ou no próprio canteiro, sempre num processo sob controle rigoroso. É possível atingir grandes profundidades através do engate entre as estacas. Estaca broca: são estacas executadas “in loco” (em local) sem molde, por perfuração no terreno com o auxílio de um trado, sendo o furo posteriormente preenchido com concreto apiloado. Capacidade de carga limitada em profundidade de até 6 m. Estaca hélice contínua sem lama bentonítica: estaca de concreto moldada in loco, executada mediante a introdução, por rotação de um trado helicoidal contínuo no terreno e injeção de concreto pela própria haste central do trado simultaneamente com a sua retirada, sendo que a armadura é introduzida após a concretagem da estaca. Estaca Strauss: é uma fundação em concreto (simples ou armado), moldada in loco, executada com revestimento metálico recuperável. Para sua execução, são empregados os seguintes equipamentos: tripé de madeira ou aço, guincho acoplado a motor, sonda de percussão, soquete, tubos de aço, guincho manual, roldanas, cabos e ferramentas. Após a escavação ocorre a concretagem e retirada do tubo. A estaca Strauss apresenta vantagem pela leveza e simplicidade do equipamento que emprega, podendo ser utilizada em locais confinados, em terrenos acidentados ou ainda no interior de construções existentes, com pé direito reduzido. Por ser moldada no local, fica acabada com comprimento certo, arrasada na cota prevista, não havendo perda de material nem necessidade de suplementação. A facilidade de execução em solo acima do nível da água e o custo relativamente baixo são atrativos para a execução desse tipo de estaca. Estaca Franki: apresentam grande capacidade de carga e podem ser executadas a grandes profundidades, não sendo limitadas pelo nível do lençol freático. Seus maiores inconvenientes dizem respeito à vibração do solo durante a execução, área necessária ao bate-estacas e possibilidade de alterações do concreto do fuste, por deficiência do controle. Chama-se Franki devido à patente do modo de cravação do tubo. Estaca Mega: é constituída de elementos justapostos (de concreto armado, protendido ou de aço) ligados uns aos outros por emenda especial e cravados sucessivamente por meios de macacos hidráulicos. Estes buscarão reação ou sobre a estrutura existente ou na estrutura que esteja sendo construída ou em cargueiras especialmente construídas para tanto (cravação estática). A solidarização da estaca com a estrutura é feita sob tensão: executa-se um bloco sobre a extremidade da estaca: com o macaco hidráulico comprime-se à estaca calçando a estaca sob a estrutura; retira-se o macaco e concreta-se o conjunto. Costumam ser utilizadas para reforços de fundações, mas às vezes também são empregadas como solução direta, permitindo em alguns casos até a execução da estrutura antes da fundação Estaca Raiz: é uma estaca de pequeno diâmetro concretada “in loco”, cuja perfuração é realizada por rotação ou rotopercussão, em direção vertical ou inclinada. Essa perfuração se processa com um tubo de revestimento e o material escavado é eliminado continuamente por uma corrente fluida (água, lama bentonítica ou ar) que introduzida através do tubo reflui pelo espaço entre o tubo e o terreno. A concretagem é executada de baixo para cima, aplicando-se regularmente uma pressão rigorosamente controlada e variável em função da natureza do terreno. Caracteriza-se por atravessar terrenos de qualquer natureza, inclusive concreto armado, rochas ou matacões, podendo, inclusive, ser executada em direção vertical ou inclinada. Estaca escavada-estacão: estaca escavada, também chamada de estacão, é aquela com seção circular, executada por escavação mecânica com equipamento rotativo, utilizando lama bentonítica e concretada com uso de tremonha. Como geralmente existe possibilidade de desmoronamento das paredes da vala e a escavação atinge horizontes abaixo do lençol freático, a perfuração é executada em presença de lama bentonítica. Estaca Barrete: a estaca citada possui seção retangular, executada por equipamentos de grande porte como perfuratrizes ou guindastes acoplados com “clam-shell” mecânico ou hidráulico utilizando lama bentonítica e concretada com uso de tremonha. Podem ser escavadas abaixo do nível d’água, até a profundidade doprojeto. Tubulões: são elementos estruturais da fundação que transmitem a carga ao solo resistente por compressão, através da escavação de um fuste cilíndrico e uma base alargada tronco-cônica a uma profundidade igual ou maior do que três vezes o seu diâmetro. Podem ser classificados em: Tubulão a céu aberto: Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente em solos coesivos, de modo que não haja desmoronamento durante a escavação, e acima do nível d’água. Quando há tendência de desmoronamento, reveste-se o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou tubo de aço. O fuste é escavado até a cota desejada, a base é alargada e posteriormente enche-se de concreto. Tubulão a ar comprimido: Este tipo de fundação é utilizado quando existe água. Exigem-se grandes profundidades e existe o perigo de desmoronamento das paredes. Neste caso, a injeção de ar comprimido nos tubulões impede a entrada de água, pois a pressão interna é maior que a pressão da água, sendo a pressão empregada no máximo de 3 atm., limitando em 30m abaixo do nível d’água. Caixões: Os elementos de forma prismática concretados na superfície. Não são cilíndricos. Na sua execução pode-se usar ou não ar comprimido e sua base pode ser alargada ou não. 12). O que são barragens? Uma barragem, é uma barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água. A sua utilização é sobretudo para abastecer de águas zonas residenciais agrícolas, industriais, produção de energia elétrica ou regularização de um caudal. Os principais tipos de barragens são as barragens de terra e barragens de enrocamento, as barragens de terra são constituídas de solos de jazidas ou obtidos das escavações obrigatórias, as quais são compactadas por equipamentos mecânicos em camadas de espessura determinada. Qual a classificação destas obras em relação aos materiais de construção? -Barragem homogénea que é constituída de um único material -Barragem zoneada que é constituída por um solo impermeável entre zonas de solo permeável, seus materiais podem ser areia e pedregulho na parte externa, camadas funcionam como drenos, não há necessidade do revestimento dos taludes, maior estabilização devido aos ângulos de atrito internos maiores. -Barragem mista é uma barragem constituída e vários tipos de materiais tais como argila, areia, brita, blocos de pedra e o núcleo do material é impermeável. Barragens de enrocamento são barragens que composta por um maciço de blocos de rocha de todos os tamanhos cuja a vedação é obtida através de uma membrana impermeável. A membrana pode ser colocada á montante ou no centro da barragem, verticalmente ou inclinada, e ela pode ser de solo impermeável, concreto armado, concreto asfáltico aço e etc, no entanto quando é composta de vários componentes é preciso fazer o dimensionamento da barragem, que é uma análise de demanda de materiais de construção visando economizar no material mais também não diminuir o fator de segurança da barragem por isso o engenheiro tende usar seu bom senso com base no que aprendeu no curso. Informe 10 aplicações de Engenharia para as barragens. Informe os detalhes construtivos para a execução de barragens em função das diferentes soluções de Engenharia. 1.Barragem Homogênea: com altura inferior a 5m, em locais de baixo risco. 2.Barragem com dreno no pé jusante: com altura inferior a 10m, em locais de baixo risco, corpo da barragem com pé de jusante em enrocamento ou cascalho e filtro entre o corpo e o dreno 3.Barragem com tapete drenante: com altura inferior a 10m, em locais de médio a baio risco, tapete drenante no contato do aterro com a fundação. 4.Barragem com dreno vertical e tapete de drenagem: com altura de 30-50m de altura em locais de risco elevado, corpo da barragem de solos argilosos, dreno vertical e tapete drenante de areias ou cascalho altamente permeáveis dimensionados como filtros (aterro e fundação), dreno de pé de jusante e maciço a jusante do dreno não saturado 5.Barragem com dreno vertical/chaminé: altura de 30-50m controle da percolação quando o maciço de jusante tem permeabilidade superior ao núcleo. 6.Barragem de perfil zonado: 30-50m zonas de impermeabilização- maior adensamento e teor em água, indisponibilidade de solos homogêneos. 7.Barragem de encoramento com núcleo central: superior a 20m obtem-se dificuldade de construção, consistem de filtro entre o núcleo e os maciços 8.Barragem com cortinas sobre o paramento de montante: 9.Barragens de enrocamento com face de concreto a montante: facilidade de acesso e maior estabilidade, enrocamento drenante, camada amortecedora e laje de concreto armado com juntas. 10.Barragem de enrocamento com geomembrana: recobrimento da membrana por areia, enrocamento ou lajes pré-fabricadas, membrana a montante ou central o denominado geomembrana é o material PVC. ESTUDOS DE CASOS A). Apresente um caso de talude rodoviário de corte ou aterro. Faça considerações sobre a geometria da obra. Informe detalhes sobre o sistema de drenagem existente. Avalie as condições de estabilidade do talude a partir de inspeção visual. Informe se há indícios de movimentação de massa gravitacional na obra rodoviária. Informe a localização com endereço e coordenadas GPS. Apresente fotos do local. Apresente a imagem aérea a partir do Google Earth. O caso de talude estudado é do tipo corte. Está situado próximo ao bairro Vila Luciene de Barra de são Francisco. Sua geometria apresenta um perfil do tipo retilíneo. Apresenta ótimas condições de estabilidade de acordo com a inspeção visual. Seu sistema de drenagem é existente em apenas uma das extremidades do talude. Não apresenta indícios de movimentação de massa gravitacional na obra rodoviária. Tipo de talude rodoviário: corte. Medidas e dimensões do talude: Comprimento: 220m Altura: 3m Inclinação: 75º Largura: 0.8m Coordenadas GPS: Latitude: 18º43'36.50"S Longitude:40º53'13.69"O Fotografias do local estudado: Vista da rodovia. Vista da primeira camada do talude. Vista panorâmica. Imagem aérea Google Earth. Desenho em AutoCAD do talude: B). Identifique uma estrutura de contenção em sua cidade, classifique o tipo de estrutura, a solução de Engenharia adotada para a obra. Faça considerações sobre os dispositivos de drenagem de águas pluviais na obra. Apresente um croqui do local, com estimativa de comprimentos da geometria da solução de Engenharia. Informe a localização da estrutura com endereço e coordenadas GPS. A estrutura de contenção estudada foi o muro de gabião, no rio que corta Barra de São Francisco-ES. Foi adotado esta solução de engenharia para o local, devido a flexibilidade existente nos muros de gabião, que permite que a estrutura se acomode a recalques diferenciais e a permeabilidade. Os muros em gabiões representam uma solução extremamente válida sob o ponto de vista técnico para a construção de muros de contenção em qualquer ambiente, clima e estação. Se situa em ambas as margens do rio. Localização: Barra de São Francisco – ES. Tipo de estrutura: Muro de Gabião. Medidas e dimensões da estrutura: - Altura: 2.75m - Comprimento: 285m Coordenadas GPS: Latitude: 18°45'19.87"S Longitude: 40°53'26.87"O Fotografias do local estudado: Desenho em AutoCAD da estrutura de contenção: C). Em relação aos projetose obras de fundações, apresente um caso de solução de fundação de determinada edificação, apresente fotos, desenho croqui e comente sobre a solução de Engenharia adotada para a obra. O projeto de obra de fundação estudado é do tipo estaca pré-moldada de concreto, podem ser de concreto armado ou protendido e, como decorrência do problema de transporte e equipamento, têm limitações de equipamentos, sendo fabricadas em segmentos, o que leva em geral à necessidade de grandes estoques e requerem armaduras especiais para içamento e transporte. É possível atingir grandes profundidades através do engate entre as estacas. Profundidade aproximada da estaca no subsolo: 8m Fotografias do local estudado. Desenho em AutoCAD da fundação: D). Sobre as barragens, apresente um caso de barragem construída, informe as características do projeto e da solução de Engenharia. Apresente o desenho do local. Informe a localização da estrutura com endereço e coordenadas GPS. Apresente fotos do local. Apresente a imagem aérea a partir do Google Earth. A barragem representada no estudo, pertence a CESAN da cidade de Barra de São Francisco - ES. Características do Projeto: Apresenta uma passarela sobre a barragem, com intuito de movimentação de pessoas sobre a mesma, tendo maior proximidade de análise do funcionamento da barragem. Medida: Comprimento: 11,5m Coordenadas GPS: Latitude: 18°45'40.45"S Longitude: 40°53'13.21"O Fotografias do local estudado: Imagem aérea Google Earth. Desenho em AutoCAD da barragem estudada: Zoom de determinado ponto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 1. TOPOGRAFIA APLICADA Á ENGENHARIA CIVIL – AUTOR BORGES, Alberto de Campos – São Paulo 1992. 2. Obras de Terra – PROFESSOR ROMERO GOMES. 3. STUDIO MIL ARQUITETURA E URBANISMO: TIPOS DE FUNDAÇÕES. 4.UERJ: ESTABILIDADE DE TALUDES. 5. HACHICW W: FUNDAÇÕES, TEORIA E PRÁTICA. 6. www.edifique.arq.br: CONSTRUÇÃO, MEIO AMBIENTE, SAÚDE: FUNDAÇÕES.
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