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PROPEDÊUTICA ABDOMINAL Disciplina de Propedêutica Médica I 5º semestre – 2015 /1 Profa.Ms. Leni de Fátima Zecchini Lopes Introdução 70% dos diagnósticos gastrenterológicos são feitos com a história clínica 90% associando-se ao exame físico Exames subsidiários podem se tornar desnecessários ou confundidores ETAPAS DA ANAMNESE Apresentação e identificação do paciente Queixa principal Antecedentes pessoais: gestação, antecedentes obstétricos, antecedentes perinatais, alimentação, história médica e cirúrgica prévia, vacinação, alergia, história social, crescimento e desenvolvimento, ISDA, antecedentes familiares História pregressa da alimentação Avaliação O pediatra precisa ser capaz de avaliar os sintomas de uma criança rapidamente, usando conhecimento, história cuidadosa, exame físico e testes diagnósticos apropriados. Exame do abdome A DIVISÃO TOPOGRÁFICA DO ABDOME É NECESSARIA PARA O MÉDICO FAZER REFERÊNCIA ACERCA DA LOCALIZAÇÃO E IRRADIAÇÃO DE DORES OU DE OUTROS SINTOMAS ABDOMINAIS NA DESCRIÇÃO DA ANAMNESE, BEM COMO PARA INDICAR O LOCAL DOS ACHADOS DO EXAME FÍSICO DO ABDOME Propedêutica abdominal Postura Médica Realizar anamnese adequadamente Partir para o exame físico já com idéias do que irá encontrar. Buscar explicações fisiopatológicas plausíveis com as informações obtidas, tanto na anamnese como no exame clínico. Explicar ao paciente seu raciocínio, baseado nestas informações e plano de abordagem. Propedêutica abdominal Anamnese e Exame físico dirigido Lembrar que uma queixa digestiva pode ser secundária a uma afecção não digestiva. Conversar e examinar o paciente como um todo. Medicina Preventiva Evitar exames complementares desnecessários Paciência anatomia anatomia anatomia anatomia Sequência do exame Inspeção Ausculta Percussão Palpação Inspeção Examinar o paciente sempre pela direita Observar o abdome e notar: Tipo do abdome Movimentação respiratória Presença de cicatrizes Abaulamentos na parede ou herniações Alterações da pele Presença de circulação colateral Depressões e movimentos peristálticos Inspeção: Tipos e Formas de apresentação mais frequentes Abdome normal ou atípico . Abdome plano, normal ou atípico Inspeção : abdome globoso abaulamento pode ter origem na grande espessura da parede ( obesidade, edema) Inspeção : abaulamento Por acumulo de líquido na cavidade peritoneal (ascite, peritonite com derrame seroso ou purulento) Inspeção : abaulamento Aumento do volume dos órgãos abdominais megacolon, esplenomegalia hepatomegalia Abdome globoso Inspeção : abaulamento Saliências localizadas observam-se em presença de volumosos tumores ou cistos intra-abdominais (nos rins, mesentério, etc)e distensão da bexiga, abscessos de parede. Inspeção : depressão No recém nascido sugere a hipótese de grande hérnia diafragmática (parte mais ou menos considerável do conteúdo abdominal se desloca para o tórax). Inspeção : depressão Ventre escafóide ou em canoa encontra-se nos estados caquéticos. INSPEÇÃO A criança tem respiração predominantemente diafragmática. Notam-se com clareza os movimentos respiratórios da parede do abdome, que se eleva na inspiração e baixa na expiração. Nas afecções dolorosas do abdome, peritonite, verifica-se acentuada restrição dos movimentos ou mesmo imobilidade completa. A respiração torácica torna-se rápida e superficial. INSPEÇÃO Na agenesia dos músculos abdominais, o abdome é volumoso, mole, não se contrai durante o choro. A parede abdominal, fina deixa perceber o relevo das alças intestinais e não opõe a menor resistência à palpação. É frequente coincidir com malformações congênitas do aparelho urinário. Paralisia de um ou de alguns músculos abdominais pode traduzir-se por tumefação localizada. INSPEÇÃO Diástase dos músculos retos abdominais = separação desses músculos na linha mediana. Aparece quando se aumenta a pressão intra abdominal como uma saliência alongada, em quilha, disposta verticalmente, na linha mediana, mais acentuada acima do umbigo Inspeção: movimentos do abdome Ondas peristálticas não se percebem no estado normal, a não ser em lactentes desnutridos com a parede abdominal muito delgada. Fortes ondas peristálticas em qualquer idade , indicam obstrução de um ponto do trato gastrointestinal. As mais presentes nos primeiros meses de vida são as do estomago e traduzem obstáculo no piloro INSPEÇÃO Circulação colateral: veias desenvolvidas na parede abdominal – é uma das manifestações de hipertensão portal. Circulação colateral Hérnia umbilical Consiste na fraqueza do anel umbilical, que permanece aberto e através do peritônio e alças do intestino recobertos apenas pelo tegumento cutâneo fazem uma saliência de poucos centímetros, fácil de reduzir completamente. Granuloma umbilical Técnica da Inspeção Estática Paciente posições ortostática e decúbito dorsal. Tipos de abdome Abaulamentos, retrações, cicatrizes Pele e anexos Turgência venosa Dinâmica Hérnias (importância da expiração e expiração forçada) Respiração Movimentos peristálticos Pulsações (aortismo x dilatação aneurismática) Inspeção dinâmica Manobra de Valsalva : aumento da pressão intra abdominal Manobra de Smith Bastes : pede-se para o paciente contrair a musculatura. Ausculta Recomenda-se executar a ausculta antes da palpação para evitar aumento involuntário do peristaltismo. Ambiente tranqüilo Permanência por 15 segundos em cada quadrante Ausculta Objetivo: avaliar a motilidade intestinal e avaliar a presença de sopros arteriais. Normal: cinco a 34 RHA/min. Ou 1 a cada 4 ou 5 incursões respiratórias. Aumentado ou hiperperistáltico : acima de 34 RHA/min Hipoperistáltico se menor que 5 por min. Ausente ou aperistáltico: não se ausculta ruídos. AUSCULTA ABDOMINAL Pontos de ausculta Percussão Técnica Sequência O que é esperado Percussão Objetividade Ouvido do examinador < 1m Inicia-se na fossa ilíaca direita Até 3 repetições Seqüenciais Percussão Percussão : som timpânico Delimita os órgãos maciços como o fígado e o baço, além de tumores e ascite. Timpanismo aumenta na presença de excesso de gases(aerofagia, GECA), obstrução intestinal e pneumoperitônio. Percussão Com relação ao intestino grosso, o ceco geralmente é percutível quando há distensão gasosa = timpânico Cólon sigmóide é a porção do intestino grosso mais acessível à percussão Fecaloma observar a transição entre o som maciço e o som timpânico Percussão Determina os limites superior e inferior do fígado = tamanho Hepatimetria: percutir no tórax anterior sobre a linha hemiclavicular D, iniciando no 4º espaço intercostal D observando a mudança do som claro pulmonar para macicez hepática O fígado da criança é relativamente maior do que o do adulto. A borda superior da macicez hepática está na direção da 5ª a 6ª costela ao nível da LHCD Percussão O baço normal não produz macicez em sua área de projeção na parede abdominal. O baço patologicamente aumentado produz macicez no espaço de Traube Delimitação do Espaço de Traube Percussão Percussão No caso de ascite , observa-se timpanismo na região central do abdome e macicez nos flancos: 1. Teste da macicez móvel 2. Teste da onda líquida Palpação Palpação Espalmar a mão na parede abdominal. Exploração com a polpa dos dedos: No lactente polpa do dedo indicador e médio unidos; no pré-escolar basta uma mão e em escolares palpar com mãos superpostas. Iniciar com a palpação superficial e evitar os locais dolorosos no início. Evitar sugestionar a criança, apenas observá-la . Para completar a palpação fletir as pernas da criança e palpar as fossas ilíacas Palpação – técnica Ganhar a confiança da criança. Evitar manobras bruscas e/ou dolorosas no início Posição da criança: decúbito dorsal, relaxada, sem travesseiro Mãos do examinador aquecidas Médico em pé ao lado do leito Aproveitar a inspeção quando há um relaxamento muscular maior Observar na palpação Estado normal: parede abdominal é elástica, depressível e indolor. Espessura e turgor do subcutâneo pelo pinçamento com os dedos polegar e indicador Sensibilidade cutânea, descartar hiperestesia Contratura ou espasmo permanente: 1. FID = apendicite 2. Generalizada: peritonite Dor à descompressão brusca, nos casos de dor localizada Palpação superficial Palpação superficial Palpação profunda Palpação profunda Descompressão brusca x Sinal de Blumberg Presença de peritonite provoca dor tanto à compressão quanto à descompressão podendo ser, por vezes, mais desconfortável à descompressão. Ponto de Macburney Sinal de Rovsing Sinal de piparote Macicez móvel de decúbito FÍGADO O fígado na criança é relativamente maior que no adulto. No lactente, o bordo inferior excede 2 a 3 cm a margem costal e na segunda infância em geral na margem costal podendo ultrapassar 1 a 2 cm. Deslocamento para cima: grandes tumores abdominais, ascite ou paralisia diafragmática Deslocamento para baixo reflete hepatomegalia, em deformidades torácicas, aumento da pressão intratorácica e abscesso subfrênico. hepatimetria Hepatimetria normal Hepatimetria Lemos Torres ou palpação bimanual Técnica de Lemos-Torres Técnica de Mathieu Palpação do fígado Baço Percussão Espaço de Traube Palpação Posições especiais ( Shuster) Localização Baço Manobra de Shuster Palpação do baço Baço Baço Palpação do baço Palpação do baço Rim Limitação propedêutica devido a posição retroperitonial (pólo inferior) Palpação pelo método de Israel Palpação renal Palpaçãorenal Punho percussão Rim Giordano x Punho percussão de Murphy Aumento unilateral: tumor ou hidronefrose Aumento bilateral: hidronefrose, rins policísticos Distúrbios gastrintestinais funcionais na infância e adolescência Várias manifestações clinicas , como dor abdominal, vômitos, diarreia e constipação, são atribuídas ao trato digestório. Quando estes sinais e sintomas recorrentes ou crônicos não estão associados às alterações anatômicas ou bioquímicas, fica caracterizado em dos distúrbios gastrintestinais funcionais (DGF) Vômitos e aerofagia Os DGF que apresentam vômitos em neonatos, lactentes e pré-escolares são a regurgitação infantil, síndrome da ruminação infantil e a síndrome dos vômitos cíclicos. Nos escolares e adolescentes foram descritos a síndrome de ruminação do adolescente, síndrome dos vômitos cíclicos e aerofagia Dor abdominal Cólica infantil caracterizada pela presença de episódios longos de choro intenso e inconsolável, irritabilidade e inquietação que se iniciam e desaparecem repentinamente, sem causa aparente, principalmente no final da tarde. Dispepsia funcional : presente em escolares e adolescentes. Dor e desconforto no abdome superior. A criança pode relatar o incomodo como sensação de plenitude, saciedade precoce , empacho, eructação, enjoo, ânsia, náusea ou vomito. Dor abdominal Síndrome do intestino irritável Síndrome do intestino irritável caracterizado por desconforto ou dor abdominal à defecação com mudanças no padrão evacuatório. Deve-se estar atento para sinais de alerta de etiologias orgânicas, como perda de peso, sangue nas fezes, diarreia noturna, dor que interrompe o sono, sinais de acometimento autoimune, como artrites, febre, atraso do início da puberdade e historia familiar de doença inflamatoria intestinal. Hipersensibilidade visceral, predisposição genética, fatores estressantes de vida, ineficiência dos mecanismos de enfrentamento e o aprendizado social adquirido da enfermidade são fatores comumente associados. Dor abdominal funcional Dor geralmente localizada em região periumbilical, sem grande intensidade e de duração contínua ou quase continua. Mães com maior grau de neuroticismos. Em 30 a 50% das crianças com DAF os sintomas irão persistir até a idade adulta. 30% há associação com cefaleia, cólica menstrual e dores nas costas. Durante a crise de dor podem relatar fotofobia, tonteira náusea e fadiga Enxaqueca abdominal Ocorre em 1 a 4 % das crianças e adolescentes com maior prevalência a partir dos 10 a12 anos de idade. Manifesta-se com episódios agudos e intensos de dor abdominal na região da linha média , na maioria das vezes de longa duração, podendo estar acompanhada de palidez e cefaleia. Sintomas relacionados a doença do sistema digestório 1. Regurgitação: retorno passivo, sem esforço, do alimento ou secreções do estômago à boca, sem náuseas e sem participação dos músculos abdominais 2. Vômitos expulsão violenta do conteúdo gástrico pela boca e pode ser precedida por náuseas, palidez, taquicardia, taquipnéia, sudorese e sialorréia 3. Refluxo fisiológico e biológico Sintomas relacionados a doença do sistema digestório 4. Disfagia dificuldade para deglutir alimentos disfagia orofaríngea o alimento permanece na cavidade bucal após tentativa de deglutição: causas mecânicas, miopatias, doenças do SNC, distúrbio funcional disfagia esofagiana o paciente tem a sensação de parada do bolo alimentar no esôfago: causas mecânicas (estenose, compressão, corpo estranho neoplasias) ou motoras (esofagite de refluxo , megaesôfago chagásico, estenose cáustica) Sintomas relacionados à doença do sistema digestório 5. Odinofagia: dor que surge com a ingestão do alimento 6. Pirose: azia ou queimação de localização retroesternal 7. Aerofagia : deglutição de grande quantidade de ar 8. Sialorréia, sialismo ou ptialismo 9. Hematêmese ou vômito com sangue 10. Dor abdominal: localização, irradiação, caráter, intensidade, ritmo, duração, fatores de melhora e fatores de piora, sinais e sintomas acompanhantes, cronologia, data de inicio, modo de início, evolução e momento atual Refluxo Gastroesofágico Definição: Retorno passivo do conteúdo gástrico para o esôfago, sem nenhuma implicação quanto a etiologia. Em Pediatria , esta situação é conhecida como RGE fisiológico ou RGE não complicado. Se ocorrer de forma crônica e persistente e provocar complicações clínicas e laboratoriais seja pelo tempo de exposição da mucosa ao material refluído ou pela frequência aumentada dos episódios de refluxo é conhecida como DRGE. Manifestações clínicas na DRGE Simples regurgitação, constante e duradoura , ou por vomito líquido , incolor ou esbranquiçado ou por vomito alimentar durante as refeições ou logo após. As vezes o vomito pode ser em jato ou ocorrer mais tardiamente, sem relação com as refeições. Os vômitos podem ser diários , contínuos ou com períodos de acalmia intercalados com fases de reagudização. Manifestações clínicas na DRGE Quando o material refluído atinge as vias respiratórias pode provocar faringite, laringite, traqueíte, bronquite de repetição, pneumonia recorrente ou crises de apneia. Nas crianças maiores pode-se encontrar azia , queimação, dor retroesternal e disfagia. DOENÇA PEPETICA GASTRODUODENAL NA INFÂNCIA Úlcera péptica secundária cursa com quadro clínico mais agudo e a hemorragia digestiva alta é uma das principais manifestações . Em pacientes com idade inferior a 7 anos,os sintomas são inespecíficos com predomínio de vômitos. Em crianças maiores e adolescentes, dor abdominal de localização epigástrica 2/3dos casos associada ou não a náuseas e vômitos. DOR ABDOMINAL RECORRENTE Dor abdominal recorrente O conceito de dor abdominal recorrente na infância foi introduzido em 1958 por Apley e Naish, que a definiram como “ocorrência de pelo menos três ou mais episódios de dor no abdome, durante um período de pelo menos três meses, com intensidade suficiente para interferir nas atividades habituais da criança. A qual permanece assintomática entre as crises”. Etiologia e classificação Embora a queixa de dor recorrente seja muito comum, o atendimento desses pacientes não é uma tarefa fácil, tanto pelo caráter vago e subjetivo do sintoma como pela complexidade de fatores que podem estar implicados em sua etiologia. Classificação: Orgânica : A presença de sinais e sintomas de alerta está associada à alta prevalência de doença orgânica, mas não são suficientes para excluir o distúrbio funcional. Não orgânica: DAR é diagnosticada naquelas crianças que apresentam percepção dolorosa sem seguir um padrão definido de sinais e sintomas e que não estabelece um causa orgânica. Geralmente localizada na região periumbilical e não está relacionada com alimentação, defecação ou exercício. Não interrompe o sono as vezes ocorre cefaleia, vertigem, náuseas ou vômitos. ANAMNESE :O QUE PERGUNTAR Exame físico Após a anamnese, deve-se realizar o exame físico completo no sentido de investigar a presença de sinais que indiquem comprometimento local ou sistêmico que podem apontar para uma possível causa orgânica para a dor. Investigação laboratorial Em crianças/adolescentes com dor abdominal recorrente recomenda-se como exames laboratoriais para a investigação inicial: hemograma completo, alguma prova de fase aguda (velocidade de hemossedimentação ou proteína C reativa) análise de urina com sedimento quantitativo (urina tipo I) e o exame protoparasitológico de fezes. A necessidade de solicitar exames nesses casos ou de prosseguir a investigação da dor abdominal com outros exames, além dos já citados, será indicada pela existência de dados, detectados na anamnese ampliada e/ou no exame físico, conhecidos como “sinais de alerta”. A presença do sinal de alerta não indica apenas a necessidade de aprofundar a investigação, mas também orienta o exame a ser solicitado. Assim, por exemplo, para uma criança com sintomas típicos de litíase urinária uma ultrassonografia de vias urinárias será mais útil. Sinais de alerta na DAR Relação médico paciente É fundamental deixar claro que, apesar de dificilmente se encontrar uma doença orgânica, a dor da criança é real e que fatores emocionais possivelmente estão provocando ou agravando o sintoma. O ideal é que seja marcado um retorno breve, tanto para checar os resultados dos exames, como para fortalecer o vínculo da relação médico-paciente para desvendar as circunstâncias envolvidas na gênese da dor. O retorno precoce também permite a obtenção de dados mais fidedignos em relação à dor, pois a lembrança dados importantes da dor (frequência da dor, fatores desencadeantes, sintomas associados) é mais fiel em um período curto, além de deixar a família mais segura de que apesar de o médico não estar solicitando inúmeros exames, ele acredita na dor e está disposto a resolver o problema. Por fim, não é infrequente que a própria consulta, ou melhor, a relação médico-paciente estabelecida, tenha efeito terapêutico, isto é, a tranquilização da família e da própria criança/adolescente obtida nessa abordagem leva à melhora ou ao desaparecimento do sintoma. Trato geniturinário TRATO GENITO URINÁRIO COMO E QUANDO SUSPEITAR Quando a queixa sugerir patologia dos rins,vias urinárias e genitais, a história clínica deverá elucidar o diagnóstico Questões a serem feitas: Se a queixa é na vigência de infecções agudas ou crônicas Se há ganho de peso satisfatório Aumento de peso e edema periorbital Sintomas como poliúria, polidpsia, disúria, polaciúria, enurese, hematuria. ELEMENTOS SEMIÓTICOS DO EXAME FÍSICO Aspecto geral, com implantação baixa das orelhas, deformidades esqueléticas,alterações da genitália Peso e estatura Lesões cutâneas, infecciosas impetigo/piodermites Anormalidades e malformação das orelhas, olhos , genitália externa Pressão arterial Palpação abdominal Dor na região lombar Dor a percussão do ângulo renal, presente na pielonefrite Exame do aparelho genitounirário Ambiguidade – urgência social Ambiguidade com aspectos femininos predominantes ou masculinos Hermafroditismo verdadeiro : coexistência de tecido ovariano e testículo no mesmo indivíduo. Genitália externa masculina Anomalias testiculares – Inspeção Criptorquidia – testículo oculto Testículo retrátil Ectopia testicular Urgências ou escroto agudo: Torção do apêndice testicular Torção do testículo Edema testicular por trauma Epididemite Anomalias do Pênis 1. Fimose 2. Parafimose 3. Cisto de esmegma 4.Balanopostite 5. Hipospádia: abertura anormal do meato uretral na face ventral do pênis Fimose Fimose Parafimose Cisto de esmegma Hérnia inguino-escrotal Hérnia inguinal Hérnia inguinal Hérnia inguinal Genitália externa feminina Principais anomalias Hímem imperfurado Prolapso uretral Cisto parauretral Prolapso de ureterocele Sinéquia de pequenos lábios TIPOS DE HÍMEM Sinequia de pequenos lábios Hímem imperfurado FIM. OBRIGADA!
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