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Questões PTC
As cotas raciais em universidades brasileiras são constitucionais, foi decidido, por unanimidade, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. “A partir desta decisão, o Brasil tem mais um motivo para se olhar no espelho da história e não corar de vergonha", disse o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto. (Folha de S.Paulo 27.04.2012. Adaptado) 
Sobre o entendimento da legalidade do “sistema de cotas", é correto afirmar que:
Envolveu uma intensa disputa no judiciário, que refletia a visão governista e oposicionista que se debatiam no Congresso Nacional, sobre o modelo educacional do país.
Representa uma mudança parcial, pois está restrita às Universidades Federais.
Considera que a reserva de vagas em instituições de ensino público busca a “igualdade material": a criação de oportunidades para quem não as tem em situações normais.
Determina que as condições de acesso e de ensino nas Universidades Federais sejam diferenciadas para estudantes que possuem origem racial diferente.
Considera que o sistema represente a justiça social, mas também considera que a discriminação racial e social deva aumentar no meio estudantil.
“Ruanda, na África, é um exemplo radical de como o favorecimento racial pode gerar desastres. Quando tomaram o país, os colonizadores belgas encontraram dois grupos sociais, tutsis e hutus, que viviam em paz. Os belgas criaram cotas para favorecer os tutsis no serviço público. Após a independência, nos anos 1960, os hutus tomaram o poder e inverteram o favorecimento. Surgiu um conflito, que culminou no genocídio de 1994, quando os hutus exterminaram 1milhão de tutsis.” Tendo como reflexão o texto acima e o sistema de cotas raciais implantados pelas Universidades Estaduais do Rio de Janeiro e da Bahia, podemos afirmar que: 
	
	 a adoção dos sistemas de cotas é combatida por todos os movimentos sociais e ONGS ligadas ao movimento negro, adotando o discurso de oposição a uma política racial. 
	
	 historicamente, os negros nos Estados Unidos costumam ser vítimas de discrimação, de preconceito velado, tendo menor acesso às universidades e ao mercado de trabalho, diferente do ocorrido no Brasil. 
	
	 a política de cotas raciais foi adotada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1982 pelo então governador Anthony Garotinho, reservando metade das vagas aos alunos cotistas. 
	
	 a política de cotas, sejam elas raciais, sociais ou econômicas devem ser acompanhadas de políticas públicas de melhoramento do ensino público proporcionando igualdade de condições no seu acesso. 
	
	 A miscigenação racial, no caso do Brasil, não deve ser um dos fatores determinantes na construção de políticas de cotas raciais, uma vez que existe a necessidade de corrigir distorções históricas. 
Desde a morte de Hugo Chávez, em 2013, as tensões entre o governo de Nicolás Maduro e a 0posição se intensificaram e o atual presidente está em dificuldade para dar continuidade às políticas do “socialismo bolivariano” de seu antecessor.
	Assinale a opção que identifica corretamente um fator que vem agravando a recente crise política e 	econômica da Venezuela.
	a) A queda nas exportações de petróleo, em função do avanço da demanda por fontes de energias 	renováveis no mercado internacional. 
	b) O desabastecimento crônico, causado pela política de privatização dos setores básicos de produção 	e distribuição de alimentos e insumos. 
	c) O intervencionismo norte-americano, responsável pela instalação de bases militares no país e pelo 	patrulhamento do Pacífico pela quarta frota dos Estados Unidos.
	d) A expulsão da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA) em razão de seu apoio 	ao regime de Cuba e Honduras. 
	e) A perda da maioria no Legislativo, por parte das forças chavistas nas eleições de dezembro 	de 	2015, o que aprofundou o impasse entre a oposição e o governo de Maduro.
A “Revista Veja edição 2557 de 22 de novembro de 2017” editou 16 páginas sobre Negros no Brasil, preconceito e a desigualdade. Foi enfatizado que é preciso falar sobre o racismo. Com relação ao racismo assinale a alternativa incorreta. 
O episódio do jornalista Willian Waak, afastado do Jornal da Globo depois de ser flagrado dizendo “é coisa de preto”, ao se referir a alguém que buzinava sem parar perto do local em que ele falaria ao vivo, jogou luz ao tema que insiste em permanecer nas sombras; o racismo à brasileira.
Indicadores socioeconômicos mostram os afrodescendentes vivendo em franca desvantagem em relação aos brancos, só tendo sido mais valorizados na última década no que se refere ao ensino universitário, em razão da adoção de cota.
O negro é parte integrante da história brasileira, apesar dos muitos preconceitos que ainda persistem contra eles. 
A Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, é uma das medidas governamentais criadas para democratizar o acesso exclusivamente de negros ao ensino superior. Através dela, a instituição é obrigada a ceder 50% de suas vagas aos candidatos pretos e/ou pardos. 
A escravidão foi abolida nos Estados Unidos em 1863, mas no começo do século XX a segregação retornou oficialmente aos estados do sul. Até 1964, certos lugares mantinham bairros, escolas, ônibus, banheiros e mesmo bebedouros separados para brancos e negros. Somente em 1965 os afro-americanos ganharam o direito a voto.
“Uma verdade Inconveniente: Ser negro no Brasil é conviver com o preconceito e a desigualdade. O silêncio em torno desse fato não ajuda em nada o país: precisamos, pois, falar sobre o racismo. Nós nem cremos que escravos outrora. Tenha havido em tão nobre País.... diz a certa altura, o Hino da República (1890), de autoria de Medeiros Albuquerque (letra) e Leopoldo Miguez (música). Não por acaso, o trecho costuma ser lembrado pelos estudiosos da escravidão como testemunho de que o país se relaciona mal com suas verdades incômodas sobre o racismo...” (Revista Veja, edição 2557 de 22 de novembro de 2017, p. 79). A esse respeito, assinale a alternativa incorreta. 
Em todos os indicadores de qualidade de vida e de participação na sociedade, a população preta e parda, resumida, nas pesquisas do IBGE, no grupo de “negros” aparece em franca desvantagem em relação aos brancos, situação que pouco mudou na última década. 
Uma das mais temidas formas de resistência contra a escravidão no Brasil era a formação dos quilombos, comunidades independentes de escravos alforriados.
Os cultos religiosos negros atuaram como uma das formas de resistência étnica contra o branco colonizador e senhor das terras.
A visão distorcida sobre o peso da cor da pele no Brasil se formou, inicialmente, nos quase quatro séculos de escravidão, depois no conjunto de atitudes que sucederam a sua abolição e, por fim, na falta de vontade geral de tirar o racismo da sombra.
Um certo avanço ocorrido no início dos anos 2000 contra o racismo brasileiro foi com relação às primeiras universidades que instituíram o sistema de cotas para negros.
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