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FUNDAMENTOS DO DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO 07


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1.
		A ação de Consignação em Pagamento possui fundamentos específicos no Direito Tributário com hipóteses previstas no Código Tributário Nacional, dentre as quais desponta a apresentada em razão de:
	
	
	
	pender litígio sobre o objeto do pagamento
	
	
	o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil
	
	
	o pagamento consistir na tradição de um imóvel, ou em prestações relativas a imóvel
	
	
	exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador
	
	
	o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos
	
Explicação:
GABARITO: D - exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador
Dispositivo legal da consignação em pagamento:
 
CTN Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
  I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
  II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;
  III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
  § 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.
  § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Identifique a opção correta que define segundo a Legislação Tributária os tributos:
	
	
	
	É uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (obrigatória) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (decretos criam tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei diz como deve ser cobrado).
	
	
	É uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (obrigatória) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (portarias criam tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei diz como deve ser cobrado).
	
	
	É uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (obrigatória) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (só lei cria tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei deixa livre ao Estado como deve ser cobrado).
	
	
	É uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (facultativa) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (só lei cria tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei diz como deve ser cobrado).
	
	
	É uma prestação pecuniária (em dinheiro) e compulsória (obrigatória) que não constitua sanção de ato ilícito (contrário à lei) instituída em lei (só lei cria tributos) e cobrada mediante a atividade administrativa plenamente vinculada (a lei diz como deve ser cobrado).
	
Explicação:
O Tributo deve ser pago em dinheiro, é uma obrigação, não uma punição. Somente a lei pode instituir tributos e somente o Estado pode fazer a cobrança.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A Constituição Federal estabelece a competência tributária, conceito que atribui a um determinado ente o poder de tributar. Tal poder foi dividido entre os entes federativos: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Tal medida consagrou o princípio do federalismo, que está ligado, EXCETO:
	
	
	
	ao princípio da irretroatividade
	
	
	ao princípio da autonomia.
	
	
	ao princípio da igualdade
	
	
	ao princípio da anterioridade
	
	
	ao princípio da competência
	
Explicação:
O artigo 150 da Constituição elenca algumas limitações ao poder de tributar, mas nem por isso o faz de maneira nítida e completa, existem também outros institutos nesta esfera como as imunidades que constituem limitações ao poder estatal de invadir a propriedade privada através da cobrança de tributos confiscatórios.
As limitações ao poder de tributar constituem-se, portanto, em normas legitimadas pela Constituição Federal que não conferem competências positivas para tributar, mas em dispositivos que visam impedir as situações por elas descritas, ou seja, que sejam utilizadas pela força tributária do Estado. Sendo assim, a única alternativa que NÃO corresponde ao exposto, é a exposta no gabarito.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No que se refere as vedações impostas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, aponte a alternativa incorreta:
	
	
	
	cobrar imposto sobre templos de qualquer culto;
	
	
	pode cobrar imposto sobre o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros entes federativos;
	
	
	estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais;
	
	
	cobrar imposto sobre papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;
	
	
	cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício financeiro a que corresponda;
	
Explicação:
Segundo o CTN no Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65;
II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício financeiro a que corresponda;
III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais;
IV - cobrar imposto sobre:
a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo;       (Redação dada pela Lei Complementar nº 104, de 2001)
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Acerca do Lançamento por Declaração, analise as assertivas abaixo e marque a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Constitui exemplo do Lançamento por Declaração: A apuração do imposto de importação, decorrente de declaração do passageiro que desembarca do exterior.
	
	
	No Lançamento por Declaração o sujeito passivo presta informações à autoridade tributária quanto à matéria de fato; cabendo a administração pública apurar o montante do tributo devido.
	
	
	São características do Lançamento por Declaração: 01. O sujeito passivo fornece informações à autoridade tributária; 02. A autoridade tributária lança após receber as informações.
	
	
	O Lançamento por Declaração também é denominado de Lançamento Indireto.
	
	
	I e III.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A obrigação tributária principal tem por objeto:
	
	
	
	prestações positivas ou negativas, no interesse da fiscalização pela Administração Tributária.
	
	
	a inscrição da pessoa jurídica junto ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.
	
	
	o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
	
	
	a escrituração de livros contábeis.
	
	
	a prestação de informações tributárias perante a autoridade fiscal competente.
	
Explicação:
Artigo 3do CTN.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		No processo tributário, a denominada exceção de pré-executividade não é prevista, mas sua utilização tem sido admitida pelos pretórios pátrios.
Na esteira da jurisprudência predominante, ela pode ser apresentada para alegar:
	
	
	
	defesas atinentes à imparcialidade do Juiz.
	
	
	fundamentos que digam respeito ao mérito da relação deduzida em juízo.
	
	
	situações quaisquer com intuito procrastinatório.
	
	
	defesa qualquer, mesmo ocorrendo dilação probatória.
	
	
	temas de conhecimento ex-officio pelo magistrado.
	
Explicação:
GABARITO: D - 
temas de conhecimento ex-officio pelo magistrado.
Súmula 393 STJ: A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória
	
	
	
	 
		
	
		8.
		No que diz respeito a limitação ao poder de tributar, é correto afirmar que:
	
	
	
	É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos após o início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.
	
	
	É proibido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.
	
	
	É vedado aos entes federativos cobrar tributos das entidades fechadas de previdência social privada e das instituições de assistência social sem fins lucrativos, pois ambas são alcançadas pela imunidade tributária.
	
	
	Constituem garantias constitucionais impostas ao contribuinte no exercício da tributação para proteção do Estado.
	
	
	É vedado apenas à União instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida.
	
Explicação:
Item : C
Explicação:As garantias constitucionais dos contribuintes são asseguradas pelaConstituição Federal e servem para defendê-los da força tributária arbitrária do Estado. São elas que limitam o direito estatal ao poder de tributar. Os artigos 150, 151 e 152 da Carta Magna hospedam reais direitos e benefícios de ordem protetora aos cidadãos, tendo em vista que limitam o ímpeto estatal de angariar receitas públicas através de tributos. Esses limites garantem verdadeira segurança jurídica aos contribuintes.