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07 Par+ómetros de desenvolvimento de Tecnologia Assistiva

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Não existe vento favorável a quem não sabe onde deseja ir. 
 
A partir desta metáfora, HULL, JACKSON e 
DICK (2004) abordam que não basta lançar 
um produto, mas é preciso ser o produto 
certo, ou seja, conhecer o escopo da 
necessidade, ligar todas as informações de 
desenvolvimento para gerenciar o 
desenvolvimento de uma solução que seja 
adequada e eficaz. Assim, os Parâmetros de 
desenvolvimento de Tecnologia Assistiva 
proporcionam tanto a "carta de navegação" 
como os meios de direção para o destino 
selecionado. 
Parâmetros de desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (TA) são as 
necessidades que os serviços ou recursos de TA devem cumprir. É 
saber aonde quer chegar. Parâmetros de desenvolvimento são 
REQUISITOS, ou seja, é a base para todos os projetos, definindo o 
quê as partes interessadas (usuários, clientes, fornecedores, 
desenvolvedores, empresas) precisam que o sistema dos serviços 
ou recursos de TA faça para satisfazer essa necessidade. 
Nisto reside o desafio: capturar a necessidade ou problema por 
completo para conduzir a atividade de projeto. No entanto, as 
necessidades das partes interessadas podem ser muitas e variadas, 
podem ter conflito, podem não ser claramente definidas no início, 
pode ser condicionada por fatores externos ou pode ser 
influenciado por outros objetivos que se alteram com o passar do 
tempo. Sem uma base de requisitos relativamente estável, um 
projeto de desenvolvimento só pode “encalhar”. É como partir 
para uma viagem marítima, sem qualquer ideia do destino e sem 
carta de navegação. 
Requisitos permitem a gestão de riscos o mais cedo possível no 
desenvolvimento, permitem que o seu impacto seja avaliado e os 
efeitos de atenuação sejam adequados e eficazes em termos de 
custos, tempo ou desgaste. 
Os princípios e práticas de requisitos se aplicam a sistemas 
completos. Um sistema completo é a coleção de componentes: 
serviços/recursos, materiais e humanos, que cooperam de forma 
organizada para conseguir algum resultado desejado - os requisitos. 
A solução completa envolve todo o sistema. Na verdade, a maioria 
dos requisitos é satisfeita pelas propriedades que emergem da 
forma como o sistema como um todo se comporta. 
Usuário 
Necessidade 
Contexto Desenvolvedor 
Serviço ou Recurso 
de TA 
É interessante considerar a relação entre os requisitos e qualidade. 
Qualidade em TA é estar em conformidade com os requisitos do 
usuário e antecipar e satisfazer suas necessidades. 
 
Assim, as atividades de teste e adaptação da TA incluem revisões, 
inspeções, análise através da experimentação, além dos testes, 
exercícios, treinamentos ou aprendizagens. 
 
A qualidade da TA é mais bem descrita como uma combinação de 
vários fatores. O objetivo é encontrar maneiras de construir TA de 
qualidade. Ao invés de um único fator, a qualidade é mais vista 
como uma troca entre um conjunto de objetivos diferentes 
(MEYER, 1997). 
Deseja-se que um sistema de TA seja rápido, confiável, fácil de usar, 
de fácil aprendizagem e manuseio e assim por diante. De um lado, 
consideram-se qualidades como velocidade ou facilidade de uso, 
cuja presença ou ausência de um produto ou serviço pode ser 
detectada pelos seus utilizadores (Fatores externos). Outras 
qualidades aplicáveis ​​a um produto ou serviço, tais como normas, 
matéria-prima ou especificações, são fatores internos, perceptíveis 
apenas para profissionais que têm acesso ao desenvolvimento 
técnico. No final, apenas fatores externos importam. 
Muitas vezes, por mais bem desenvolvidos que sejam os fatores 
externos e internos, o usuário final do produto precisa aprender a 
utilizar a ferramenta. Para Boog (et al, 2002), o treinamento é uma 
ferramenta que proporciona o aperfeiçoamento ou a inclusão de 
Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA). 
• O ‘C’ significa conhecimento sobre um determinado assunto. 
Diz respeito à pessoa dominar um determinado saber a respeito 
de algo. É o saber. 
 
• O ‘H’ significa habilidade para produzir resultados com o 
conhecimento que se possui. Diz respeito à pessoa conseguir 
fazer algum uso real do conhecimento que têm, produzindo 
algo efetivamente. É o saber fazer. 
 
• O ‘A’ significa atitude assertiva e pró ativa – iniciativa, interesse. 
É o fazer (ou usar). 
• Por exemplo, o Soroban pode ser usado 
como Tecnologia Assistiva para cegos. 
Alguns professores e alunos não sabem para 
que serve o Soroban. Falta o "C". 
 
• Alguns professores e alunos sabem que o 
Soroban serve para cálculos matemáticos, 
mas não sabem como usar. Falta o "H". 
 
• Alguns professores e alunos sabem que o 
Soroban serve para cálculos matemáticos, 
sabem como usar, mas a professora acha 
mais simples usar tampinhas de garrafas. 
Falta o "A". 
Fatores Internos 
 
 
A chave para alcançar os fatores externos da qualidade da TA é que 
os internos garantam as qualidades ocultas. Os designers, 
professores e desenvolvedores de TA devem ter aplicado técnicas 
internas, para os usuários desfrutar das qualidades visíveis. 
Por exemplo, se um professor de sala de recursos (atendimento 
educacional especializado) for produzir uma TA de baixa tecnologia, 
como uma prancha de letras, ele não irá usar uma cola que 
desgrude facilmente, ou um papel que se rasgue. Ele usará um 
papel resistente e uma cola consistente. Os usuários (aluno e 
educador) não precisam ter que entender o tipo de papel e cola 
(fatores internos), eles precisam estar seguros de que a prancha 
será útil e segura nos momentos que precisar (fatores externos). Se 
usuário for usar a prancha e a letra cai ou entorta, mostrará que 
quem a produziu não levou em conta os parâmetros de 
desenvolvimento de Tecnologia Assistiva. 
Meyer (1997) cita alguns Fatores Internos como: 
 
• Corretude e: é a capacidade dos produtos, serviços ou recursos 
de TA para executar suas tarefas exatas, tal como definido pela 
sua especificação (ex.: Soroban serve para cálculos matemáticos, 
mas se uma peça faltar pode haver erro). 
 
• Robustez: é a capacidade da TA para reagir adequadamente a 
condições anormais. Robustez complementa corretude, aborda 
o comportamento de um sistema em casos não abrangidos pela 
especificação. Ex: sabe-se que a prancha de letras pode ser 
usada na comunicação, inclusive durante a alimentação. 
Robustez é prever que nesse contexto pode cair água, e assim a 
prancha precisa ter um material resistente caso isso aconteça. 
• Extensibilidade: extensibilidade de ampliação é a facilidade de 
adaptação de produtos, serviços ou recursos de TA para 
mudanças de especificação. É a capacidade que o sistema tem 
em crescer pela adição de novos componentes ou alterações. 
 
• Reusabilidade: a reutilização é a capacidade de elementos, 
serviços ou recursos de TA servir para a construção de várias 
aplicações diferentes. A necessidade de reutilização vem da 
observação de que os sistemas de serviços ou recursos de TA, 
muitas vezes, seguem padrões semelhantes; deve ser possível 
explorar essa comunalidade e evitar reinventar soluções para os 
problemas que foram solucionados antes. 
• Compatibilidade é a facilidade de combinar elementos de 
serviços ou recursos de TA com outros. A compatibilidade é 
importante para os serviços ou recursos de TAs interagir uns com 
os outros. A falta de compatibilidade pode render desastre. As 
abordagens incluem: formatos de arquivo padronizados; 
interfaces padronizadas; protocolos de acesso padronizados. 
 
• Eficiência é a capacidade de um sistema, serviços ou recursos de 
TA sobressair o quanto possível sobre os recursos materiais, tais 
como o tempo de uso, o espaço ocupado em ambientes internos 
e externos, peso, etc. É difícil porque requerem muitas 
exigências diferentes. 
• Portabilidade é a facilidade de transferência de produtos,serviços ou recursos de TA para vários ambientes. 
 
• Facilidade de uso é a facilidade com que pessoas de várias 
origens e qualificações podem aprender a utilizar produtos, 
serviços ou recursos de TA e aplicá-los para resolver problemas. 
 
• A funcionalidade é a extensão de possibilidades oferecidas pelo 
sistema. 
 
• Pontualidade é a capacidade de um sistema de serviços ou 
recursos de TA a ser lançado quando, ou antes, de uma urgência 
de seus usuários surgir. 
Outros fatores internos incluem: 
 
• Manutencibilidade: é um aspecto da qualidade de serviços ou 
recursos de TA que se refere à facilidade, precisão, segurança e 
economia na execução de ações de manutenção, ou seja, refere 
à facilidade de um serviço ou recursos de TA de ser modificado a 
fim de corrigir defeitos, adequar-se a novos requisitos, aumentar 
a suportabilidade ou se adequar a um ambiente novo. 
• Maturidade: Capacidade do produto, serviços ou recursos de TA 
de evitar falhas decorrentes de defeitos ou uso desastrado. 
• Recuperabilidade: Capacidade do produto, serviços ou recursos 
de TA de restabelecer seu nível de desempenho especificado e 
recuperar os dados diretamente afetados no caso de uma falha. 
Fatores Externos 
 
Definem o modelo de qualidade em uso conforme os atributos de 
qualidade assim categorizados: 
 
• Adequação: Capacidade do produto, serviços ou recursos de TA 
de prover um conjunto apropriado de funções para tarefas e 
objetivos do usuário especificados. 
 
• Acurácia: Capacidade do produto, serviços ou recursos de TA de 
prover, com o grau de precisão necessário, resultados ou efeitos 
corretos ou conforme acordados. 
• Interoperabilidade: Capacidade do produto, serviços ou recursos 
de TA de interagir com um ou mais sistemas de TA especificados. 
 
• Adaptabilidade: Capacidade do produto, serviços ou recursos de 
TA de ser adaptado para diferentes ambientes especificados, 
sem necessidade de aplicação de outras ações ou meios além 
daqueles fornecidos para essa finalidade pelos serviços ou 
recursos de TA considerado. 
 
• Inteligibilidade: Capacidade do produto, serviços ou recursos de 
TA de possibilitar ao usuário compreender se o serviço ou 
recurso de TA é apropriado e como ele pode ser usado para 
tarefas e condições de uso específicas. 
• Apreensibilidade: Capacidade do produto, serviços ou recursos 
de TA de possibilitar ao usuário aprender sua aplicação. 
 
• Operacionalidade: Capacidade do produto, serviços ou recursos 
de TA de possibilitar ao usuário operá-lo e controlá-lo. 
 
• Atratividade: Capacidade do produto, serviços ou recursos de TA 
de ser atraente ao usuário. 
Outros fatores internos incluem: 
 
• Suportabilidade é um dos aspectos da qualidade de serviços ou 
recursos de TA que se refere à habilidade de um suporte técnico 
de instalar, configurar e monitorar produtos, identificar exceções 
ou falhas, depurar ou isolar problemas a fim de solucionar um 
problema ou restaurar o produto a um estado funcional. 
 
• Disponibilidade ou confiabilidade é um sistema que não cause 
falhas e garante confiança. 
Os fatores externos incluem o quanto um sistema se permite ser 
bem usado, e se apoia em cinco aspectos principais (ROCHA e 
BARANAUSKAS 2003): 
 
• Facilidade de aprendizado: o uso do sistema precisa ser fácil de 
aprender, para que o usuário possa começar logo a interação; 
 
• Eficiência: tendo o usuário aprendido a usar o sistema, sua 
produtividade deve ser elevada; 
• Memorização: o usuário não deve ter dificuldades em voltar a 
usar o sistema depois de um período de tempo sem usá-lo; 
 
• Tolerância a Erros: o sistema deve favorecer que usuário não 
cometa erros, acionando aquilo que não queira, ou causar tão 
poucos e tão pequenos erros quanto possível, e deve possibilitar 
fácil recuperação caso erros ocorram; 
 
• Satisfação: o sistema deve ser agradável em seu uso, a ponto de 
o usuário sentir-se satisfeito ao interagir com ele.

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