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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO TECNÓLOGO EM SEGURANÇA PÚBLICA
DJAIR DE OLIVEIRA RODRIGUES
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
JUAZEIRO DO NORTE /CE
2018
UNIVERSIDADE ANHANGUERA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO TECNÓLOGO EM SEGURANÇA PÚBLICA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Projeto apresentado ao Curso Tecnólogo em Segurança Pública da Universidade Anhanguera Centro de Educação a Distância como requisito Parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Segurança Pública.
Discente: Djair de Oliveira Rodrigues 
RA:31844938925
Docentes: Hugo Campitelli Zuan Esteves; Indiara Beltrame Brancher; Arthur Ribeiro Torrecilhas; Vanessa Vilela Berbel; Jaqueline dos Santos Ferrarezi; Luísa Maria Sarábia Cavenaghi.
JUAZEIRO DO NORTE/ CE
2018
DJAIR DE OLIVEIRA RODRIGUES
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Projeto apresentado ao Curso Tecnólogo em Segurança Pública da Universidade Anhanguera Centro de Educação a Distância como requisito Parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Segurança Pública.
Aprovado em: ___/_____________/_______
TUTOR EAD
_________________________________________
Prof Antônio João Ferreira Junior
Universidade Anhanguera
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	FUNDAMENTOS DE INVESTIGAÇÃO E CRIMINALÍSTICA	4
2.2	ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCO	8
2.3	PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO.	9
2.4	REFERENTE A DIREITO E LEGISLAÇÃO.	13
2.5	SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SEGURANÇA.	17
3	CONCLUSÃO	18
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo contribuir para compreendermos as disciplinas de Fundamentos de Investigação e Criminalística; Análise e Gerenciamento de Risco; Prevenção e Combate a Sinistro; Direito e Legislação; Sistemas de Informação em Segurança; Seminário de Projeto Integrado II.
	No contexto das políticas públicas da gestão participativa, observa-se a necessidade da participação cada vez mais da sociedade nas discussões, sugestões e gestão da coisa pública, em especial, na área da segurança pública.
	Os assuntos relacionados com a Segurança pública cada vez mais vem recebendo mais destaque, devido aos desastres e/ou eventos que ocorreram e que podem acontecer no Brasil e outros países.
DESENVOLVIMENTO
FUNDAMENTOS DE INVESTIGAÇÃO E CRIMINALÍSTICA
O delito é determinado pelo conceito da lei, como associação de contrariedade entre o fato e a norma penal. Podemos citar através do aspecto
formal, algumas definições de crime: “Crime é qualquer ação legalmente punível” ·, “Crime é uma conduta (ação ou omissão) contrária ao direito, a que a lei atribui uma pena”.
Sendo assim esse conceito pode ser definido por declarar a característica de oposição entre o fato e a lei, não levando em consideração o conteúdo da infração. Portanto é considerado um conceito relevante, pois é muito amplo e pouco específico, portanto não se analisa o porquê da conduta.
Há crimes com evento e sem evento; materiais e formais.
Há crimes privados de evento (naturalístico) e crimes dotados de evento (naturalístico).
Há crimes de mera conduta que são aqueles nos quais, para integrar o elemento objetivo do crime, basta o comportamento do agente, independente dos efeitos que venha a produzir no mundo exterior. Assim prescindem de qualquer resultado naturalístico.
Crimes com evento (material) são aqueles em que o legislador distingue, na sua configuração objetiva, além da conduta, um resultado dela dependente. Sendo assim é insuficiente a atividade ou inatividade (omissão) do agente. Assim faz parte ainda do facti species legal um evento (naturalístico), que integra o tipo como elemento necessário e indispensável.
Nos crimes formais, a intenção do agente é a realização de um evento, cuja consumação a norma retroage para um momento anterior, dispensando a sua concretização. Considera-se que a mera conduta poderá estar potencialmente capacitada a gerar, no mundo fenomênico, uma transformação.
Há quem identifique os crimes formais com os de perigo e os materiais com os de dano, como se vê na doutrina italiana com Battaglini e Rocco e, no Brasil, com Nelson Hungria[1].
Há o tipo proibitivo de que emana norma penal proibitiva, como se lê do artigo 121 do Código Penal(matar alguém).
Por outro lado, há tipos justificantes que exigem do juiz uma valoração da situação justificante assim como dos bens em conflito. Na parte geral do Código Penal, encontram-se tipos permissivos (causas típicas de exclusão do crime, como a legítima defesa, o estado de necessidade etc).
A legítima defesa é posta ao lado do estado de necessidade, do estrito cumprimento do dever legal e do exercício regular de direito, como causa de exclusão da ilicitude. Estamos diante de causas de justificação que, quando incidem, o fato embora aparentemente típico, não será um crime, mas sim um lícito penal. Será o caso da legítima defesa, do estado de necessidade, por exemplo.
PERICIA
	Apelação crime. Incêndio majorado. Art. 250, § 1º, incisos i e ii, alínea a, do cp. Ausencia de perícia. Suprimento pela prova testemunhal. Improvimento.
	1. Devidamente comprovado nos autos que o acusado pôs fogo em residência destinada a habitação, impositiva a condenação pelo crime de incêndio majorado.
	2. A ausência de perícia não é hábil a afastar a materialidade do fato. A prova testemunhal é apta a suprir a ausência de laudo técnico. Apelo improvido. (Apelação Crime Nº 70041957705, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar.
PROVA TESTEMUNHAL
“A prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo a lei de modo diverso” (art. 442, CPC/2015). Entretanto, não se admite a prova testemunhal quando se referir a fatos já provados por documento ou confissão da parte; ou que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados (art. 443, I e II, CPC/2015).
A prova testemunhal, exclusivamente, também não é admitida quando a lei exigir prova escrita da obrigação. Entretanto, se houver começo de prova por escrito, emanado da parte contra a qual se pretende produzir a prova, as testemunhas serão admitidas. Nesse caso, a prova testemunhal terá caráter subsidiário (art. 444, CPC/2015).
Não são todas as pessoas que podem testemunhar. A lei impede o testemunho dos incapazes, impedidos e suspeitos (art. 447, caput, CPC/2015). Sobre os incapazes, é imprescindível fazer uma comparação entre o disposto no Código Civil (com as modificações conferidas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei nº 13.146/2015) e a lei processual.
De acordo com o novo CPC, são incapazes, para fins de depoimento como testemunha (art. 447, § 1º): I – o interdito por enfermidade ou deficiência mental; II – o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; III – o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos; IV – o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.
- ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA 
1. INSTRUMENTO CORTANTE: ferida incisa Caracterizam-se pelo seu modo de ação – atuam por pressão e deslizamento
Características das feridas:
Margens nítidas e regulares
Fundo da lesão sem pontes ou
esmagamento
Comprimento maior que a
largura e profundidade
Cauda de escoriação ou de
saída
Aspecto em “V” ao corte
perpendicular
Hemorragia abundante
CONTUSÃO:
a)Escoriação: lesões da epiderme ou da derme com formação de crosta hemática. No morto não há formação de crosta.
b)Equimose: infiltração e coagulação do sangue extravasado nas malhas dos tecidos.	
	A Medicina Legal é uma ciência auxiliar do Direito Penal, portanto, considerada na grade curricular da maioria dos cursos de direito, uma disciplina optativa, todavia, em alguns cursos de direito encontra-seinserida na matriz curricular, como disciplina obrigatória, tendo em vista, ser uma matéria de grande importância na investigação dos delitos.
	A Medicina Legal é uma especialidade concomitantemente médica e jurídica que utiliza conhecimentos técnico-científicos da medicina para o esclarecimento de fatos de interesse da justiça, o profissional desta área recebe o nome médico legista.
 Em 1890 o pintor Enrique Simonet pintou o quadro Autópsia sendo a primeira imagem do médico legal exercendo sua função, retirando o coração de uma mulher, a pintura não dava muitas informações sobre a razão da morte da mulher.
 A perícia médica é atribuição privativa de médico, podendo ser exercida pelo civil ou militar, desde que investido em função que assegure a competência legal e administrativa do ato profissional.
 O exame médico-pericial visa a definir o nexo de causalidade (causa e efeito) entre:
 - doença ou lesão e a morte (definição da causa mortis);
 - doença ou sequela de acidente e a incapacidade ou invalidez física e/ou mental;
 - o acidente e a lesão;
 - doença ou acidente e o exercício da atividade laboral;
 - doença ou acidente e sequela temporária ou permanente;
 - desempenho de atividade e riscos para si e para terceiros.
LESÕES CAUSADAS POR OBJETO PERFURANTE
BALÍSTICA FORENSE
Para Eduardo Roberto Alcântara Del-Campo, balística forense “é a disciplina que estuda basicamente as armas de fogo, as munições, os fenômenos e os efeitos dos disparos dessas armas, a fim de esclarecer questões de interesse judicial”.
Balística trata-se da ciência e arte que estuda integralmente as armas de fogo, o alcance e a direção dos projetis por ela expelidos, e os efeitos que produzem. A Balística é divida em: Balística Interna, Balística Externa E Balística De Efeitos.
A Balística Interna é a parte que estuda a estrutura, os mecanismos, o funcionamento das armas de fogo e a técnica do tiro, os efeitos da detonação da espoleta e deflagração da pólvora dos cartuchos no seu interior até que o projétil saia do cano da arma.
EX: EXAMES DE BALÍSTICA
Os trabalhos para a confecção do exame balístico se iniciam com a identificação indireta da arma de fogo da qual originou o tiro com o projétil. A identificação é feita através de uma comparação de projetis e estojos padrão de uma marcar e tipo com os projetis e estojos objetos do exame. O sucesso do exame dependerá da qualidade dos padrões usados.
ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCO
LISTA DOS RISCOS OBSERVADOS
	Ausência de extintores, inoperância do sistema de hidrantes, não havia mangueiras, nem acessórios necessários ao seu funcionamento. Não havia iluminação, sinalização de emergência ou sistema de alarmes. As instalações elétricas, foram executadas de forma clandestina e improvisada, sem qualquer observância às normas técnicas. Os aparelhos de transporte vertical (elevadores) estavam fechados por tapumes. No fosso dos elevadores também havia muito lixo.
FERRMENTAS
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
ANALISE SWOT OU DAFO
DIAGRAMA CICLO PDCA
O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta da qualidade que ajuda a levantar as causas-raízes de um problema, analisando todos os fatores que envolvem a execução do processo.
Criado na década de 60, por Kaoru Ishikawa, o diagrama leva em conta todos os aspectos que podem ter levado à ocorrência do problema, dessa forma, ao utilizá-lo, as chances de que algum detalhe seja esquecido diminuem consideravelmente.
Na metodologia, todo problema tem causas específicas, e essas causas devem ser analisadas e testadas, uma a uma, a fim de comprovar qual delas está realmente causando o efeito (problema) que se quer eliminar. Eliminado as causas, elimina-se o problema.
.
Representação gráfica do modelo escolhido
PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO.
MATERIAIS QUE REPRESENTAM RISCO DE INCÊNDIO
1-Combustível: papel, madeira, óleo, tecido, solventes, gasolina, gás, etc.
2-Calor: o grau necessário para vaporizar o combustível, que dependerá de cada um.
3-Oxigênio: normalmente deve ter no mínimo de 15% presentes no ar para sustentar um incêndio.
 Quanto maior for sua presença, mais brilhante será a brasa e mais rápida será a combustão. Para extinguir um incêndio, é necessário apenas remover um dos itens essenciais para sua manutenção, o que pode ser feito por:
 1-Arrefecimento - controle da temperatura e calor;
2-Isolamento - controle do combustível;
3-Sufocação - controle do oxigênio;
4-Interrupção da reação química da cadeia, em certos tipos de incêndio.
 Os incêndios são classificados de acordo com que estão queimando.
Os incêndios de classe A envolvem combustíveis em geral, como a madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para este tipo de incêndio usa-se a água para resfriar o material.
Os incêndios de classe B envolvem fluídos inflamáveis como a gasolina, o óleo diesel, a graxa, tinta e etc. Para combater este tipo de incêndio, usa-se o dióxido de carbono ou pó químico seco, que serão responsáveis em sufocar o oxigênio da reação. TIPOS DE EXTINTORES:
+ PÓ QUÍMICO – Indicado para incêndios de classe B (líquidos inflamáveis). Age por abafamento quebrando a reação em cadeia e interrompendo o processo de combustão. Pode ser utilizado também em incêndios de classe A e C.
+ GÁS CARBÔNICO (CO2) – Indicado para incêndios de classe C (equipamentos elétricos). Por nao ser condutor de eletricidade, pode ser utilizado também em incêndios de classes A e B. Age por abafamento e por resfriamento em ação secundária. É asfixiante, devendo assim, se evitar o uso em ambientes pequenos/reclusos.
+ ÁGUA (H20) à Indicado para incêndios de classe A (madeira, tecido, papel e materiais sólidos em geral). Age por resfriamento, e dependendo do caso, por abafamento.
+ ESPUMA MECÂNICA – Indicado paa incêndios classe B, e também é eficiente para o tipo A. Age por abafamento, e por resfriamento em segundo momento. A espuma (tipo AFFF) forma um filme aquoso na superfície do combustível, dificultando a reignição do foco de fogo.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
Um dos tópicos abordados na avaliação e planejamento da proteção de uma coletividade é a prevenção de incêndio.
O termo "prevenção de incêndio" expressa tanto a educação pública como as medidas de proteção contra incêndio em um edifício.
A implantação da prevenção de incêndio se faz por meio de atividades que visam a evitar o surgimento do sinistro, possibilitar sua extinção e reduzir seus efeitos antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
As atividades relacionadas com a educação consistem no preparo da população, por meio da difusão de idéias que divulgam as medidas de segurança, para prevenir o surgimento de incêndios nas ocupações. Buscam, ainda, ensinar os procedimentos a serem adotados pelas pessoas diante de um incêndio, os cuidados a serem observados com a manipulação de produtos perigosos e também os perigos das práticas que geram riscos de incêndio.
 As atividades que visam à proteção contra incêndio dos edifícios podem ser agrupadas em:
 
1) atividades relacionadas com as exigências de medidas de proteção contra incêndio nas diversas ocupações;
2) atividades relacionadas com a extinção, perícia e coleta de dados dos incêndios pelos órgãos públicos, que visam aprimorar técnicas de combate e melhorar a proteção contra incêndio por meio da investigação, estudo dos casos reais e estudo quantitativo dos incêndios no estado de São Paulo.
A proteção contra incêndio é definida como medidas tomadas para a detecção e controle do crescimento do incêndio e sua conseqüente contenção ou extinção.
Essas medidas dividem-se em:
1) medidas ativas de proteção que abrangem a detecção, alarme e extinção do fogo (automática e/ou manual); e
2) medidas passivas que abrangem o controle dos materiais, meios de escape, compartimentação e proteção da estrutura do edifício.
	Os materiais sólidos nãoqueimam por mecanismos tão precisos e característicos como os dos líquidos e gases.
	Nos materiais sólidos, a área especifica é um fator importante para determinar sua razão de queima, ou seja, a quantidade do material queimado na unidade de tempo, que está associado à quantidade de calor gerado e, portanto, à elevação da temperatura do ambiente. Um material sólido com igual massa e com área específica diferente, por exemplo, de 1 m2 e 10 m2, queima em tempos inversamente proporcionais; porém, libera a mesma quantidade de calor. No entanto, a temperatura atingida no segundo caso será bem maior.
	Por outro lado, não se pode afirmar que isto é sempre verdade, no caso da madeira, observa-se que, quando apresentada em forma de serragem, ou seja, com áreas especificas grandes, não se queima com grande rapidez.
	Comparativamente, a madeira em forma de pó pode formar uma mistura explosiva com o ar, comportando-se desta maneira como um gás que possui velocidade de queima muito grande.
	No mecanismo de queima dos materiais sólidos temos a oxigenação como um outro fator de grande importância.
	Quando a concentração em volume de oxigênio no ambiente cai para valores abaixo de 14%, a maioria dos materiais combustíveis existentes no local não mantém a chama na sua superfície.
	A duração do fogo é limitada pela quantidade de ar e do material combustível no local.
As atividades que visam à proteção contra incêndio dos edifícios podem ser agrupadas em:
	1) atividades relacionadas com as exigências de medidas de proteção contra incêndio nas diversas ocupações;
	2) atividades relacionadas com a extinção, perícia e coleta de dados dos incêndios pelos órgãos públicos, que visam aprimorar técnicas de combate e melhorar a proteção contra incêndio por meio da investigação, estudo dos casos reais e estudo quantitativo dos incêndios no estado de São Paulo.
	A proteção contra incêndio é definida como medidas tomadas para a detecção e controle do crescimento do incêndio e sua conseqüente contenção ou extinção.
	Essas medidas dividem-se em:
	1) medidas ativas de proteção que abrangem a detecção, alarme e extinção do fogo (automática e/ou manual); e
	2) medidas passivas que abrangem o controle dos materiais, meios de escape, compartimentação e proteção da estrutura do edifício.
	Medidas Ativas de Segurança contra Incêndio em Edificações Controle de fumaça;
	• Iluminação de emergência
	• Detecção de incêndio
	• Alarme de incêndio
	• Sinalização de emergência
	• Extintores
	• Hidrantes e mangotinhos
	• Chuveiros automáticos
	• Outros sistemas de extinção automática de incêndio
	• Pára-raios
	Sistemas de Proteção Passiva Contra Incêndio
	O propósito dos sistemas de PPCI é evitar e ao menos reduzir as perdas relacionadas em um eventual incêndio. 
	Assim podemos listar como seus principais objetivos:
	- Proteção da vida dos ocupantes
	- Redução da propagação do incêndio
	- Trabalhar em conjunto às operações de resgate
	- Proteção do patrimônio
REFERENTE A DIREITO E LEGISLAÇÃO.
(A) RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL X RESPONSABILIDADE CONTRATUAL;
Para se caracterizar a responsabilidade civil é necessário que se coadunem quatro elementos, a saber: a ação ou omissão do agente, a culpa ou o dolo do agente, a relação ou o nexo de causalidade e o dano.
A Responsabilidade Civil Contratual, como o nome mesmo já sugere, ocorre pela presença de um contrato existente entre as partes envolvidas, agente e vítima. Assim, o contratado ao unir os quatro elementos da responsabilidade civil (ação ou omissão, somados à culpa ou dolo, nexo e o consequente dano) em relação ao contratante, em razão do vínculo jurídico que lhes cerca, incorrerá na chamada Responsabilidade Civil Contratual.
Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano.
Ambas as figuras de responsabilidade civil estão fundamentadas, genericamente, nas palavras do artigo 186 do Código Civil, in verbis :
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Desse modo, pode-se verificar que a única diferença entre as duas figuras de responsabilidade civil encontra-se no fato de a primeira existir em razão de um contrato que vincula as partes e, a segunda surge a partir do descumprimento de um dever legal. CONSIDERAÇÕES SOBRE RESPONSABILIDADE PELO FATO DE TERCEIRO E DAS COISAS
Responsabilidade civil por fato de outrem
RESPONSABILIDADE CIVIL PELO FATO DE OUTREM
Rogério Tadeu Romano
I – A CULPA
No sistema de responsabilidade civil fundado na culpa, o dano só pode acarretar obrigação de reparos para aquele que o pratica. Cada um responde pessoalmente por seus atos. Para os partidários da doutrina objetiva, pois, o fato de reconhecerem os seus adversários que existe, ao lado da responsabilidade por fato próprio, uma responsabilidade por fato de outrem, significa a aceitação de casos de responsabilidade sem culpa. Os subjetivistas entendem que se trata de um domínio de exceção. Adiantam que a responsabilidade por fato de outrem é responsabilidade por fato próprio, porque as pessoas que respondem a esse titulo, terão sempre contribuído para o fato danoso. A doutrina chega a considerar um tanto abusivo falar de fato de outrem em relação aos pais, por exemplo, porque têm acentuada influência na produção do dano.
Como disse ainda Aguiar Dias(Da Responsabilidade Civil, volume II, 5ª edição, pág. 145)) “sem dúvida, este não tem como causa derradeira o fato do pai (vigilância insuficiente, defeito de educação etc), porque a causa imediata é o ato do filho, mas aquele não deixa por isso de ser causa eficiente do prejuízo”.
Ainda estudando a matéria sob a vigência do Código Civil anterior, Aguiar Dias ensinava: “Assim, até porque é indiscutível a filiação do Código Civil ao sistema de culpa, a questão deve ser estudada em função dos princípios subjetivos. Se, em consideração ao raciocínio de que quem é chamado a responder por ato ilícito de outem, muitas vezes permanece pessoalmente responsável, porque, de sua parte, faltou ao dever de vigilância sobre o autor do dano, ocorre que, em outros casos, essa responsabilidade representa de fato derrogação aos princípios subjetivos, razão pela qual a enumeração do art. 1521 do Código Civil só se pode entender como limitativa e não simplesmente enunciativa, o que não importa, entretanto, em restringir o conteúdo do dispositivo”.
Existem duas responsabilidades, a do causador direto do dano, e a da pessoa também encarregada de indenizar, assim se faz necessário que o agente tenha agido com culpa, ou no caso de incapazes, que tenha ocorrido uma conduta contraria ao Direito.
A base fundamental da responsabilidade civil está em que o homem responde pelos danos que causa. Sem dúvida, representou um grande passo na evolução da rsponsabilidade civil o reconhecimento da responsabilidade de alguém pelo fato de outrem.
Por essa razão, Aguiar Dias insurge-se contra o conceito de responsabilidade pelo fato das coisas, sob o simples argumento de que coisa não é capaz de fato. Nesse mesmo diapasão dispõe os Mazeaud ao proclamarem que “o fato” de uma coisa inanimada é inconcebível: quando uma caldeira explode, dizem eles, é porque o homem acendeu o fogo; quando o automóvel atropela o pedestre, é porque o motorista o pôs em movimento. Assim por trás de uma coisa inanimada, há inexoravelmente o fato do homem.
Admite-se, no entanto, que há coisas mais perigosas do que outras. Pondera-se que quando o homem utiliza a força estranha aumenta sua própria força, este aumento rompe o equilíbrio antes existente entre o autor do acidente e a vítima.
RESPONSABILIDADE DO ESTADO X RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS DE DIREITO PRIVADO;
Na legislação,só o Código Civil de 1916, no art. 15, previu a responsabilização do Estado. Mas a Constituição Federal de 1934, no art. 171, previu a responsabilidade solidária da Fazenda Pública e dos funcionários, se estes agissem com negligência, omissão ou abuso; a Fazenda teria direito de regresso contra o funcionário causador do dano.
Na Constituição de 1946 foi onde marcou a consagração explícita da responsabilidade objetiva no ordenamento brasileiro. Houve correntes que defendiam a distinção da teoria do risco integral e a teoria do risco administrativo, mas parece não haver diferença substancial, já que a primeira representaria um sentido absoluto da responsabilidade da Administração, e a segunda admitiria isenção total ou parcial da responsabilidade, se fosse comprovada força maior ou participação da vítima no evento danoso.
O artigo 37, § 6º da Constituição Federal de 1988 dispõe sobre a responsabilidade jurídica das pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que prestam algum tipo de serviço público. Senão, vejamos: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços púbicos responderão pelos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos do dolo ou culpa."
Nesse sentido, podemos destacar que, segundo o supracitado artigo, a teoria objetiva imputa ao Estado a responsabilização pelos danos que seus agentes, no estrito exercício de suas funções, causarem a particulares. Assim, a responsabilidade recai sobre as pessoas jurídicas de direito público, seja da administração direta ou indireta, independentemente da culpa e do dolo do agente que praticou a conduta danosa.
RESPONSABILIDADE CIVIL 
A Responsabilidade Civil possui duas grandes vertentes sobre sua origem (fonte): A Responsabilidade Civil Contratual, aonde é necessário a existência de um contrato entre as partes e a Responsabilidade Civil Extracontratual (Aquiliana) aonde o infrator infringi a lei vigente. Também é de importante ressalva que quando alguém não cumpre a "obrigação originária" gera uma "obrigação sucessiva", que é a obrigação de indenizar.
Os pressupostos (elementos) da responsabilidade também possuem duas grandes vertentes. 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SEGURANÇA.
Criado pela HighLight, o FIREGRID Sprinkler Professional é o primeiro software do país desenvolvido para atender projetos de prevenção e combate a incêndio que utilizam chuveiros automáticos – Sprinkler – na topologia de rede em anel (Grid, Grelha).
Um sistema de interface gráfica atraente e orientada à realização prática do projeto. É possível planejar o lançamento dos pontos, as linhas e isométricas. Tudo isso é gerado pelo CADDPROK – módulo hidráulica – ou a partir da reutilização de um projeto desenvolvido anteriormente no AutoCAD.
O FIREGRID Sprinkler Professional da HighLight realiza todo o projeto técnico de combate a incêndio com segurança e rapidez. Uma plataforma de interface amigável que atende a norma NFPA-13. Este software fornece um relatório detalhado com os parâmetros envolvidos no projeto, além de uma planilha de cálculo dentro do padrão consolidado pelo Corpo de Bombeiros do Brasil.
Com este sistema é possível alterar diversos parâmetros, tipos de ocupação, vazão, dados da bomba e incluir os materiais a serem especificados como tubulações e conexões. Mais do que isso, FIREGRID Sprinkler Professional possibilita que os dados sejam alterados para se adequar às instruções técnicas de cada região.
Ideal para projetos híbridos com hidrantes, já que permite acrescentar vazões adicionais com cálculos imediatos. Assim, libera o tempo do usuário para se concentrar na otimização dos outros sistemas, tornando o projeto mais inteligente e econômico.
CONCLUSÃO
	Com o passar do tempo, bem como com a realização de estudos de avaliação, espera-se a sedimentação de uma cultura de prevenção4, nos moldes da moderna gestão científica, com os atuais programas, e outros, sendo devidamente avaliados para que sejam ampliados e/ou descontinuados.
	A gestão da segurança pública deve compatibilizar o respeito a regras comuns de civilidade com o exercício da diversidade que é pressuposto de uma gestão democrática da segurança.
REFERÊNCIAS
DUGUIT, Léon. Las transformaciones generales de derecho. Buenos Aires: Heliasta, 2001. 
FRANÇA. Le service public de la diffusion du droit. Tribunal des conflits, du 8 février 1873, 00012, publié au recueil Lebon”. Disponível em: Acesso: em: 24 jun. 2015. 
JÉZE, Gaston. Princípios generales del derecho administrativo. Tradução de Carlos García Oviedo. 2. ed. Madri: Reus, 1928. t. II. 
MARQUES NETO, Floriano de Azevedo. Universalização de serviços públicos e competição: o caso da distribuição de gás natural. Revista de Direito Administrativo – RDA, v. 223, 2001. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 1999. 
MELLO, Oswaldo Aranha Bandeira de. Princípios gerais de direito administrativo. v. VI. 
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mito e realidade do serviço público. Revista de Direito da Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro, v. 53. Disponível em: . Acesso em: 23 jun. 2012.

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