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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia – CCT Unidade Acadêmica de Física – UAF Disciplina: Física Experimental I Turma: 04 Professora: Cleide Aluno: Samir Montenegro Medeiros Matrícula: 117210597 TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS 30.10.2018, CAMPINA GRANDE - PB 1. OBJETIVO Tivemos como objetivo deste experimento, o estudo das oscilações de uma haste delgada em torno de vários pontos ao longo de seu eixo, e determinar também uma expressão para o teorema dos eixos paralelos. 2. MONTAGEM Utilizando os seguintes objetos: Corpo básico, armadores, manivela, pêndulo físico, suporte de pêndulo físico, balança, massas padronizadas, escala milimetrada, cronômetro, cordão e alfinete. 2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES Iniciamos o experimento medindo a massa do pêndulo físico, medimos também a distância do primeiro orifício do pêndulo até o seu centro de massa, ou seja, o orifício do seu centro, com atenção colocamos o pêndulo numa posição que não toque nas paredes internas do suporte e colocamos para oscilar de modo que o ângulo de oscilação seja menor que 15° para que se considere um movimento harmônico simples, medindo assim o intervalo de tempo gasto em dez oscilações completas e anotemos na tabela I, finalizamos o experimento colocando o alfinete nos vários orifícios do pêndulo Físico, de cima para baixo, e repetimos os passos anteriores para completas a tabela I. MEDIDAS / TABELAS Massa do pêndulo Físico m = 41,273g 1 2 3 4 5 0,332 0,298 0,260 0,232 0,199 1,349 1,322 1,287 1,263 1,259 6 7 8 9 10 0,166 0,133 0,099 0,066 0,033 1,256 1,297 1,393 1,568 2,066 Utilizando a equação e usando os dados da Tabela I, construímos a nova tabela, intitulada de Tabela II. TABELA II 1 2 3 4 5 0,0062 0,0053 0,0044 0,0038 0,0032 0,332 0,298 0,260 0,232 0,199 6 7 8 9 10 0,0027 0,0023 0,0020 0,0017 0,0014 0,166 0,133 0,099 0,066 0,033 A partir da tabela II, traçamos o gráfico de I versus L; na qual está em anexo. Observando o gráfico notou-se que é viável fazer a suposição que a curva seja descrita por uma expressão do tipo: Para confirmar esta suposição, foi feita a seguinte substituição: Criando-se assim uma nova tabela: TABELA III 1 2 3 4 5 0,0062 0,0053 0,0044 0,0038 0,0032 0,110 0,089 0,068 0,054 0,040 6 7 8 9 10 0,0027 0,0023 0,0020 0,0017 0,0014 0,028 0,018 0,010 0,004 0,001 3. CONCLUSÃO Percebemos que o último gráfico é uma reta, o que comprova a suposição feita anteriormente que a função do momento de inércia seria dada através da expressão: . Calculando os parâmetros da reta, temos que: Na expressão acima, se fizermos , encontraremos o momento de inércia do Pêndulo em relação ao eixo perpendicular que passa pelo seu centro de massa. Notamos então, que é o próprio parâmetro da reta, então: Kg.m² Podemos ainda, comparar o parâmetro com o valor da massa do Pêndulo Físico, teríamos, no MKS, um erro de: Podemos deduzir a expressão literal para o momento de inércia de um corpo em relação a um eixo qualquer, que é: , expressão conhecida também como Teorema dos Eixos Paralelos. Igualando a expressão obtida acima com , temos que: . Com a expressão obtida acima, podemos estudar o comportamento do período T em função da distância , sabemos que: , portanto, T é finito. Fazendo com que tenda para 0 e , temos: De posse dessas informações podemos esboçar o gráfico de T versus , que seria: Poderíamos pensar na suposição que a curva do primeiro gráfico obtido fosse descrita através do modelo , mas é fácil perceber que por esta expressão o gráfico passaria pela origem, o que não é verdade. Entretanto, caso realmente a curva fosse descrita por esse modelo, teríamos que usar o papel monolog para linearizar a função e assim determinarmos seus parâmetros A e B. Há três erros sistemáticos importantes neste experimento, o primeiro é que consideramos a barra como sendo completamente uniforme, o que não é verdade (há furos nela), o segundo é a desconsideração do atrito entre o orifício do eixo e o alfinete (o que influenciou muito quando se fizeram as oscilações em eixos muito próximos ao centro de massa), o outro erro é considerarmos a barra como tendo uma única dimensão. 4. ANEXOS Cálculos para preenchimento da Tabela II 1 2 3 4 5 0,332 0,298 0,260 0,232 0,199 1,349 1,322 1,287 1,263 1,259 6 7 8 9 10 0,166 0,133 0,099 0,066 0,033 1,256 1,297 1,393 1,568 2,066 1 2 3 4 5 0,0062 0,0053 0,0044 0,0038 0,0032 0,332 0,298 0,260 0,232 0,199 6 7 8 9 10 0,0027 0,0023 0,0020 0,0017 0,0014 0,166 0,133 0,099 0,066 0,033 Cálculos Para O Grafico No Papel Milimetrado – Tabela II Módulo de L: Degrau e Passo de L: Equação da Escala de L: Módulo de I: Degrau e Passo de I: Equação da Escala de I: Cálculos Para O Grafico No Papel Milimetrado – Tabela III 1 2 3 4 5 0,0062 0,0053 0,0044 0,0038 0,0032 0,110 0,089 0,068 0,054 0,040 6 7 8 9 10 0,0027 0,0023 0,0020 0,0017 0,0014 0,028 0,018 0,010 0,004 0,001 Módulo de X: Degrau e Passo de X: Equação da Escala de X: Módulo de I: Degrau e Passo de I: Equação da Escala de I: Cálculo Dos Parâmetros
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