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Fichamento Biocel Tecido Nervoso

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QUESTÕES INTEGRADINHO
PERGUNTAS PARA AUXILIAR NO ESTUDO DA AULA:
I. Qual a principal função do tecido nervoso central e periférico?
SNP: Sua função primordial é levar informações dos órgãos periféricos até o SNC e trazer as respostas desse sistema novamente para os órgãos. Sendo assim, esse sistema é responsável por conduzir informações
SNC: responsável por receber e processar informações. Ele é constituído pelo encéfalo e medula espinal, que estão protegidos pelo crânio e coluna vertebral, respectivamente
Tecido Endócrino e Nervoso trabalham em conjunto para coordenarem as várias funções do organismo
II. Quais são os componentes celulares do tecido nervoso e suas funções?
O tecido nervosa é formado pelos neurônios e células da glia
III. Descreva as principais características morfológicas de cada um desses componentes, citando as principais estruturas
IV. Como os neurônios são classificados? Qual critério utilizado para a classificação?
Os neurônios podem ser classificados quanto a sua morfologia e função. De acordo com sua mor fologia, os neurônios podem ser:
• Neurônios multipolares, que apresentam mais de dois prolongamentos celulares
Multiprolongamentos
• Neurônios bipolares, que têm um dendrito e um axônio
• Neurônios pseudounipolares, que apresentam, próximo ao corpo celular, prolongamento único, mas este logo se divide em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central
Os neurônios podem ainda ser classificados Segundo sua função. Os neurônios motores controlam órgãos efetores, tais como glândulas exócrinas e endócrinas e fibras musculares. Os neurônios sensoriais recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo. Os interneurônios estabelecem conexões entre os neurônios, formando circuitos complexos
[Órgãos efetores]: constituídos por músculos e glândulas, são órgãos que recebem estímulos do Sistema Nervoso Central e atuam sobre um sistema muscular ou glandular
V. Como é formada a bainha de mielina no SNC e SNP? Que tipos celulares estão envolvidos?
SNC: Formado pelos oligondrócitos
SNP: Células de Schwann. São células da glia encontradas no sistema nervoso periférico e tem a função similar aos oligodendrócitos. As células de Schwann possuem prolongamentos que se enrolam nas neurofibras, dando origem a bainha de mielina cuja função é proteger e se tornar um isolante elétrico para o bom funcionamento das células
VI. Quais características distinguem as substâncias branca e cinzenta?
No SNC há uma segregação entre os corpos celulares dos neurônios e os seus prolongamentos. Isso faz com que sejam reconhecidas no encéfalo e na medula espinal duas porções distintas, denominadas substância branca e substância cinzenta
Substância cinzenta: É formada principalmente por corpos celulares dos neurônios e células da glia, contendo também prolongamentos dos neurônios
[Substância Cinzenta, C de Corpos Celulares]
Substância branca: A substância branca não contém corpos celulares de neurônios, sendo constituída por prolongamentos de neurônios e por células da glia. Seu nome origina-se da grande quantidade de um material esbranquiçado denominado mielina
No SNP os pericários podem ser encontrados em gânglios e em alguns órgãos sensoriais, como a mucosa olfatória
VII. Esquematize um acoplamento sináptico e cite as principais etapas que antecedem a liberação de neurotransmissores.
VIII. Como os nervos são organizados?
Os nervos estão organizados em feixes
Qual é o tecido de sustentação do nervo? Explique como este tecido está organizado no nervo.
O que são gânglios e onde estão localizados?
Resumo Livro Junqueira
Capítulo 9 - Tecido Nervoso pág 170 - 186
Sistemas integrados e responsáveis pela coordenação: Sistema Nervoso e Sistema Endócrino
I. Sistema Nervoso dividido em: 
Sistema Nervoso Central (SNC): Formado pelo encéfalo, constituintes neurais do sistema fotorreceptor e medula espinal
Encéfalo: Formado pelo cérebro, cerebelo e bulbo
 
Sistema Nervoso Periférico (SNP): Nervos e agregados de células nervosas chamadas de glângios nervosos. Os nervos são constituídos principalmente por prolongamentos dos neurônios (células nervosas), situados no SNC ou nos glângios nervosos
Nervo é uma estrutura anatômica formada por múltiplos axônios prolongados e dendritos neuronais. Sua principal função é transmitir os impulsos nervosos. São classificados de acordo com as suas funções: sensitivos e motores.
O neurônio é uma célula do sistema nervoso responsável pela condução dos impulsos nervosos. É composto pelo corpo celular, axônio e dendritos. É considerado a unidade básica estrutural do cérebro.
A junção dos prolongamentos (axônios/dendritos) dos neurônios compõem os nervos então?
[tecido é um conjunto de células especializadas]
O tecido nervoso apresenta dois componentes principais:
 (1) os neurônios, células geralmente com longos prolongamentos, e (2) vários tipos de células da glia ou neuróglia que sustentam os neurônios e participam de outras funções importantes
	No SNC há uma segregação entre os corpos celulares dos neurônios e os seus prolongamentos. Isso faz com que sejam reconhecidas no encéfalo e na medula espinal duas porções distintas, denominadas substância branca e substância cinzenta
A substância cinzenta é assim chamada porque mostra essa coloração quando observada macroscopicamente. É formada principalmente por corpos celulares dos neurônios e células da glia, contendo também prolongamentos de neurônios
A substância branca não contém corpos celulares de neurônios, sendo constituída por prolongamentos de neurônios e por células da glia. Seu nome origina-se da grande quantidade de um material esbranquiçado denominado mielina que envolve determinados prolongamentos dos neurônios
Os neurônios são capazes de transmitir informações tendo como base estímulos vindo do meio em que estão. Esses informações são geradas a partir de impulsos nervosos 
	As funções fundamentais do sistema nervoso são: (1) Receber, detectar e transmitir estímulos do meio e, a partir disso, coordenar de modo direto ou indireto o funcionamento do organismo
NEURÔNIOS [Células que compõem o tecido nervoso]
	Os neurônios são formados pelo corpo celular e prolongamento. O prolongamento apresenta volume muito maior do que o corpo celular, apresentando morfologia complexa, porém quase todos apresentam três componentes: 
• Dendritos, prolongamentos numerosos, especializados na função de receber os estímulos do meio ambiente, de células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios
• Corpo celular ou pericário, que é o centro trófico da célula e também capaz de receber
• Axônio, prolongamento único, especializado na condução de impulsos que transmitem informações do neurônio para outras células (nervosas, musculares, glandulares).
De acordo com sua morfologia, os neurônios podem ser classificados nos seguintes tipos:
• Neurônios multipolares, que apresentam mais de dois prolongamentos celulares
• Neurônios bipolares, que têm um dendrito e um axônio
• Neurônios pseudounipolares, que apresentam, próximo ao corpo celular, prolongamento único, mas este logo se divide em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central.
	Os neurônios pseudounipolares aparecem na vida embrionária sob a forma de neurônios bipolares, com um axônio e um dendrito originando-se de extremidades opostas do pericário. Durante o desenvolvimento, os dois prolongamentos se aproximam e se fundem por um pequeno percurso, próximo ao pericário. Os dois prolongamentos das células pseudounipolares, por suas características morfológicas e eletrofisiológicas, são axônios, mas as arborizaçôes terminais do ramo periférico recebem estímulos e funcionam como dendritos
A grande maioria dos neurônios é multipolar. Neurônios bipolares são encontrados nos gânglios coclear e vestibular, na retina e na mucosa olfatória. Neurônios pseudounipolares são encontrados nos gânglios espinais, que são gânglios sensoriais situados nas raízes dorsaisdos nervos espinais, e também nos gânglios cranianos
Os neurônios podem ainda ser classificados segundo sua função
	Os neurônios motores controlam órgãos efetores, tais como glândulas exócrinas e endócrinas e fibras musculares. Os neurônios sensoriais recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo. Os interneurônios estabelecem conexões entre os neurônios, formando circuitos complexos, sendo encontrados no SNC
''As funções mais complexas e de mais alto nível do sistema nervoso dependem das interações dos prolongamentos de muitos neurônios''
	No SNC os corpos celulares dos neurônios localizam-se somente na substância cinzenta. A substância branca não apresenta pericários, mas apenas prolongamentos deles. No SNP os pericários são encontrados em gânglios e em alguns órgãos sensoriais, como a mucosa olfatória
CORPO CELULAR
	O corpo celular ou pericário é a parte do neurônio que contém o núcleo e o citoplasma envolvente do núcleo principalmente, um centro trófico, mas também tem função receptora e integradora de estímulos
Na maioria dos neurônios o núcleo é esférico e aparece pouco corado, pois seus cromossomos são muito distendidos (esticado), indicando a alta atividade sintética dessas células.
	O corpo celular dos neurônios é rico em retículo endoplasmático granuloso, que forma agregados de cisternas paralelas, entre as quais ocorrem numerosos polirribossomos livres. Esses conjuntos de cisternas e ribossomos se apresentam ao microscópio óptico como manchas basófilas espalhadas pelo citoplasma, os corpúsculos de Nissl 
A quantidade de retículo endoplasmático granuloso varia com o tipo e o estado funcional dos neurônios, sendo mais abundante nos maiores, particularmente nos neurônios motores
Desenho com base em micrografias eletrônicas. A superfície do neurônío é completamente coberta por terminações sinápticas de outros neurôníos ou por prolongamentos de células da glia. Nas sinapses, a membrana do neurônio é mais espessa, sendo chamada membrana pós-sináptica. O prolongamento do neurônio sem ribossomos (parte lnfertor da figura) é o cone de implantação do axônio. Os outros prolongamentos da célula são dendrites. Note a ausêncía de material extmelular.
O complexo de Golgi localiza-se exclusivamente no pericário, e consiste em grupos de cisternas localizadas em torno do núcleo (Figura 9.5).
As mitocôndrias existem em quantidade moderada no pericário, mas são encontradas em grande quantidade no terminal axônico.
Há também os neurofilamentos que são abundantes tanto no pericário como nos prolongamentos.
	O citoplasma do pericário e dos prolongamentos também apresenta microtúbulos semelhantes aos encontrados em outros tipos celulares. Em determinados locais os pericários contêm grânulos de melanina, pigmento de significado funcional ainda desconhecido nesse tipo celular. 
DENDRITOS
Dendritos não apresentam complexo de Golgi
	Ao contrário dos axônios (fibras nervosas), que mantêm o diâmetro constante ao longo de seu comprimento, os dendritos tornam -se mais finos à medida que se ramificam, como os galhos de uma árvore
A grande maioria dos impulsos que chegam a um neurônio é recebida por pequenas projeções dos dendritos, as espinhas ou gêmulas. Essas gêmulas, que medem de 1 a 3 μm de comprimento e menos de 1 μm de diâmetro, geralmente são formadas por uma parte alongada presa ao dendrito e terminam por uma pequena dilatação. Essas gêmulas são o primeiro local de processamento dos sinais (impulsos nervosos) que chegam ao neurônio. 
 Esse mecanismo de processamento localiza-se em um complexo de diversas proteínas presas à superfície interna da membrana pós-sináptica, que é visível ao microscópio eletrônico e recebeu o nome de membrana pós-sináptica.
Ou seja, as gêmulas que são projeções dos dendrites, localizam se em um complexo proteico chamado de MEMBRANA PÓS SINÁPTICA. Esta é o primeiro local de contato com a informação e processamento da mesma
AXÔNIOS
	Cada neurônio contém apenas um único axônio, que é um cilindro de comprimento. Alguns axônios são curtos, mas, na maioria dos casos, o axônio é mais longo do que os dendrites da mesma célula, 1 m por exemplo. o axônio se origina de uma estrutura piramidal do corpo celular, denominada cone de implantação
	O segmento inicial (segment do axônio antes do começo da bainha de mielina) contém vários canais iônicos, importantes para gerar o impulso nervoso. Em toda sua extensão, os axônios têm um diâmetro constante e não se ramificam abundantemente, ao contrário do que ocorre com os dendritos. Os axônios podem dar origem a ramificações em ângulo reto denominadas colaterais, que são mais frequentes no SNC. O citoplasma do axônio ou axoplasma apresenta- se muito pobre em organelas. Apresenta poucas mitocôndrias, algumas cisternas do retículo endoplasmático liso e muitos microfilamentos e microtúbulos
-> A ausência de retículo endoplasmático granuloso e de polirribossomos demonstra que o axônio é mantido pela atividade sintética do pericário
	Existe um movimento muito ativo de moléculas e organelas ao longo dos axônios. O centro de produção de proteínas é o pericário, e as moléculas proteicas sintetizadas migram pelos axônios (fluxo anterógrado) em diversas velocidades, mas há duas correntes principais: uma rápida (centenas de milímetros por dia) e outra lenta (poucos milímetros por dia)
	Além do fluxo anterógrado existe também o transporte de substâncias em sentido contrário. Este fluxo retrógrado leva moléculas diversas para serem reutilizadas no corpo celular. O fluxo retrógrado é utilizado em neurofisiologia para estudar o trajeto das fibras nervosas: injeta-se peroxidase ou outro marcador nas regiões com terminais axônicos e examina-se a distribuição do marcador certo tempo após a injeção
MECANISMO DE AÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
Quando o neurônio é estimulado, os canais iônicos se abrem e ocorre um rápido influxo do Na+ extracelular. Esse influxo modifica o potencial de repouso de - 65 mV para +30 mV. O interior do axônio se torna positivo em relação ao meio extracelular, originando o potencial de ação ou impulso nervoso. Todavia, o potencial de + 30 m V fecha os canais de Na, e a membrana axônica se torna novamente impermeável a este íon. Nos axônios, em poucos milissegundos a abertura dos canais de K+ modifica essa situação iônica
 Em razão da alta concentração intracelular de potássio, este íon sai do axônio, por difusão, e o potencial de membrana volta a ser de - 65 m V, terminando o potencial de ação
Potencial de repouso: -65mV (Há ↑ [Na+] fora do que dentro)
*Estimulação do neurônio: Canais iônicos se abrem. Potencial agora é +30mV, no qual entrou ↑ [Na+] para dentro da célula
K+ sai pra for a da célula e modifica o potencial para -65mV novamente
COMUNICAÇÃO SINÁPTICA
[SINAPSE = É UM LOCAL DE CONTATO]
	A funçâo da sinapse é transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua na célula pós-sináptica
A maioria das sinapses transmite informações por meio da liberação de neurotransmissores. Neurotransmissores são substâncias que, quando se combinam com proteínas receptoras, abrem ou fecham canais iônicos e então desencadeiam uma cascata molecular na célula pós sináptica que produz segundos mensageiros intracelulares. Neuromoduladores são mensageiros químicos que não agem diretamente sobre as sinapses, porém modificam a sensibilidade neuronal aos estímulos sinápticos excitatórios.
Além das sinapses químicas, nas quais a transmissão do impulso é mediada pela liberação de determinadas substâncias, existem ainda as sinápses elétricas existem ainda as sinapses elétricas. Nestas, as célula nervosas unem-se por junções comunicantes que possibilitam a passagem de íons de uma célula para a outra, promovendo, assim, uma conexão elétrica e a transmissão de impulsos
As sinapses elétricas são raras nos mamiferos, sendo mais encontradas nos vertebrados inferiors e nos invertebrados.
RESUMO - 
A fenda sináptica é um local de contato entre um axônio e outracélula. A principal função da sináse é transformar sinais elétricos em sinais quimicos por meio da atuação de neurotransmissores que atuam na membrana pós sináptica, ou também por meio dos neuromoduladores, que não agem diretamente sobre a membrana pós sináptica mas aumentam ou diminuem a sensibilidade
SEQUÊNCIA DAS ETAPAS DURANTE A TRANSMISSÃO NAS SINAPSES QUÍMICAS
 Enquanto que o Na+ e o K+ atuam na propagação do impulso nervosa, o Ca+2 libera os neurotransmissores. Durante a propagação, ocorre abertura dos canais de cálcio 
CÉLULAS DA GLIA
- Oligodendrócitos e Células de Schwann
- Astrócitos
- Células ependimárias
- Micróglia
OLIGODENDRÓCITOS E CÉLULAS DE SCHWANN
Os oligodendrócitos produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios do sistema nervoso central. As células de Schwann têm a mesma função dos oligodendrócitos, porém se localizam em volta dos axônios do sistema nervoso periférico
ASTRÓCITOS 
Os astrócitos ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e à pia-máter (tuna delgada camada de tecido conjuntivo que reveste o sistema nervoso central). Os astrócitos com prolongamentos menos numerosos e mais longos são chamados astrócitos fibrosos e se localizam na substância branca; os astrócitos protoplasmáticos, encontrados principalmente na substância cinzenta, apresentam maior número de prolongamentos que são curtos e muito ramificados 
Admite-sem que esses prolongamentos transferem moléculas e íons do sangue para os neurônios. Além da função de sustentação, os astrócitos participam do controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios.   
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
As células ependimárias são células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinal, cavidade essa compreendida entre o cerebelo (teto) e ponte, bulbo e parte do mesencéfalo (assoalho). Em alguns locais as células ependimárias são ciliadas, o que facilita a movimentação do líquido cefa·lorraquidiano (LCR).
MICRÓGLIA
Elas participam da inflamação e da reparação do sistema nervoso central. A micróglia secreta diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que surgem nas lesões do sistema nervoso central. Elas podem assumir a forma de macrófagos
SISTEMA NERVOSO CENTRAL	
Principais componentes da substância branca são axônios mielinizados, oligodendrócitos e outras células da glia. Ela não contém corpos de neurônios.
A substância cinzenta é formada por corpos de neurônios, dendrites, a porção inicial não mielinizada dos axônios e células da glia. Na substância cinzenta ocorrem as sinapses do sistema nervoso central
A substância cinzenta predomina na superfície do cérebro e do cerebelo, constituindo o córtex cerebral e o córtex cerebelar enquanto a substância branca predomina nas partes mais centrais. 
Cortex cerebral: Parte mais externa do cérebro dos vertebrados sendo composta por muitos neurônios e sendo local de processamento
Cortex cerebelar (cerebelo): é responsável pela coordenação das atividades dos músculos 
O córtex cerebelar tem três camadas: acamada molecular, a mais externa; uma camada central com as grandes células de Purkinje; e a camada granulosa, que é a mais interna. As células de Purkinje são muito grandes, bem visíveis, e seus dendritos são muito desenvolvidos, assumindo o aspecto de um leque
A região cerebelar é composta por neurônios aferentes (sensoriais) e neurônios morotes (geram impulsos que irão controlar os movimentos voluntários)
MENINGES
O sistema nervoso central está contido e protegido na caixa craniana e no canal vertebral, sendo envolvido por membranas de tecido conjuntivo chamadas meninges
As meninges são formadas por três camadas, que, de fora para dentro, são as seguintes: dura-máter, aracnoide e pia-máter
A dura-máter é a meninge mais externa, constituída por tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo dos ossos da caíxa craniana
A aracnoide apresenta duas partes, uma em contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e outra constituída por traves que ligam a aracnoide com a pia-máter. As cavidades entre as traves conjuntivas formam o espaço subaracnóideo, que contém LCR, comunica-se com os ventrículos cerebraís, mas não tem comunicação com o espaço subdural
O espaço subaracnóideo, cheio de líquido, constitui um colchão hidráulico que protege o sistema nervoso central contra traumatismos. Ou seja, é na camada do arcanoide que há o LCR
A aracnoide é formada por tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos e suas superfícies são todas revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso, de origem mesenquimatosa, que reveste a dura-máter
‘’A aracnoide forma, em certos locais, expansões que perfuram a dura-máter e provocam saliências em seios venosos, onde terminam como dilatações fechadas: as vilosidades da aracnoide’’
A função dessas vilosidades é transferir LCR para o sangue. O líquido atravessa a parede da vilosidade e a do seio venoso até chegar ao sangue
A pia-máter é muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não fique em contato direto com células ou fibras nervosas. Entre a pia-máter e os elementos nervosos situam-se prolongamentos dos astrócitos, que, formando uma camada muito delgada, unem-se firmemente à face interna da pia-máter. A superfície externa da pia-máter é revestida por células achatadas, originadas do mesênquima embrionário
A pia-máter é uma camada de tecido conjuntivo que reveste o tecido nervoso central
Os vasos sanguíneos penetram o tecido nervoso por meio de túneis revestidos por pia-máter, os espaços perivasculares. A pia-máter desaparece antes que os vasos se transformem em capilares. Os capilares do sistema nervoso central são totalmente envolvidos pelos prolongamentos dos astrócitos
BARREIRA HEMATENCEFÁLICA
Caracteriza se por ser uma barreira funcional que dificulta a passagem de determinadas substâncias, como alguns antibióticos, agentes químicos e toxinas, do sangue para o tecido nervoso. A barreira hematencefálica se deve à menor permeabilidade dos capilares sanguíneos do tecido nervoso. 
É possível que os prolongamentos dos astrócitos, que envolvem completamente os capilares, também façam parte da barreira hematencefálica. Além de uma possível participação direta na barreira, há estudos que mostram que as junções oclusivas desses capilares são induzidas pelos prolongamentos dos astrócitos.
PLEXOS COROIDES E LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
Os plexos coroides são dobras da pia-máter ricas em capilares fenestrados e dilatados, que provocam saliência para o interior dos ventrículos. Formam o teto do terceiro e do quarto ventrículos e parte das paredes dos ventrículos laterais. 
A principal função dos plexos coroides é secretar o LCR, que contém apenas pequena quantidade de sólidos e ocupa as cavidades dos ventrículos, o canal central da medula, o espaço subaracnóideo e os espaços perivasculares.
 Ele é importante para o metabolismo do sistema nervoso central e o protege contra traumatismos
O LCR é absorvido pelas vilosidades aracnoides, passando para os seios venosos cerebrais (no sistema nervoso central não existem vasos linfáticos)
Sistema nervoso periférico
Os componentes do sistema nervoso periférico são os
nervos, gânglios e terminações nervosas. Os nervos são
feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo
Fibras nervosas
As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas
bainhas envoltórias (até pq o corpo celular está no SNC). Grupos de fibras nervosas formam os
feixes ou tratos do SNC e os nervos do SNP
mesaxônio: [Neurociência] É a zona de comunicação entre a Célula de Schwann e o Axónio
Todos os axônios do tecido nervoso do adulto são
envolvidos por dobras únicas ou múltiplas formadas
por uma célula envoltória. Nas fibras periféricas a célula
envoltória é a célula de Schwann. No SNC as células
envoltórias são os oligodendrócitos. Axônios de pequeno
diâmetro são envolvidos por uma única dobra da célula
envoltória,constituindo as fibras nervosas amielínicas
(Figuras 9.24, 9.26 e 9.27) Nos axônios mais calibrosos
a célula envoltória forma uma dobra enrolada em espiral
em torno do axônio. Quanto mais calibroso o axônio,
maior o número de envoltórios concêntricos provenientes
da célula de revestimento. O conjunto desses envoltórios concêntricos é denominado bainha de mielina e as fibras
são chamadas fibras nervosas mielínicas (Figuras 9.25 a
9.27). Tanto nas fibras mielínicas como nas amielínicas as
porções de membrana da célula envoltória, que se prendem
internamente ao axônio e externamente à superfície
da célula envoltória, constituem os mesaxônios (interno e
externo) (Figuras 9.24 a 9.26).
Fibras mielínicas
Nas fibras mielínicas do sistema nervoso periférico, a
membrana plasmática da célula de Schwann se enrola em
volta do axônio (Figuras 9.25, 9.26 e 9.28). Essa membrana
enrolada se funde, dando origem à mielina, um complexo
lipoproteico branco que é parcialmente removido pelas
técnicas histológicas. Assim, a mielina é constituída por
diversas camadas de membrana celular modificada. Essa
membrana tem maior proporção de lipídios do que as
membranas celulares em geral.
A bainha de mielina se interrompe em intervalos regulares,
formando os nódulos de Ranvier, que são recobertos
por expansões laterais das células de Schwann (Figuras 9 .26
e 9.29). O intervalo entre dois nódulos é denominado internódulo
e é recoberto por uma única célula de Schwann.
A espessura da bainha de mielina varia com o diâmetro
do axônio, porém é constante ao longo de um mesmo axônio.
Ao microscópio óptico observam-se na mielina fendas
em forma de cones, as incisuras de Schmidt-Lantermann
(Figuras 9.30 e 9.31), que são áreas em que o citoplasma
da célula de Schwann permaneceu durante o processo de
enrolamento (Figura 9.31).
• Fibras amielínicas
Tanto no sistema nervoso central como no periférico nem
todos os axônios são recobertos por mielina. As fibras amielínicas
periféricas são também envolvidas pelas células de
Schwann, mas nesse caso não ocorre o enrolamento em espiral.
Uma única célula de Schwann envolve várias fibras nervosas
(Figura 9.24), cada fibra tendo o seu próprio mesaxônio.
Nas fibras amielínicas não existem nódulos de Ranvier, pois
nelas as células de Schwann formam urna bainha contínua
No SNC os axônios amielínicos são mais numerosos.
No encéfalo e na medula espinal, esses axônios ficam livres
entre os outros elementos neurais e os prolongamentos das
células da glia
Nervos
No sistema nervoso periférico as fibras nervosas agrupam-
se em feixes, dando origem aos nervos (Figuras 9.27
e 9.30). Devido ao seu conteúdo em mielina e colágeno, os
nervos são esbranquiçados, exceto os raros nervos muito
finos formados somente por fibras amielínicas.
O tecido de sustentação dos nervos (Figuras 9.30
As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo. Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva denominada endoneuro. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo
O tecido de sustentação dos nervos (Figuras 9.30 a 9.34) é
constituído por uma camada fibrosa mais externa de tecido
conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e preenche
os espaços entre os feixes de fibras nervosas. Cada um
desses feixes é revestido por uma bainha de várias camadas
de células achatadas, justapostas, o perineuro. As células de
bainha perineural unem-se por junções oclusivas, constituindo
uma barreira à passagem de muitas macromoléculas
e importante mecanismo de defesa contra agentes agressivos.
Dentro da bainha perineural encontram-se os axônios,
cada um envolvido pela bainha de células de Schwann, com
sua lâmina basal e um envoltório conjuntivo constituído
principalmente por fibras reticulares sintetizadas pelas
células de Schwann, chamado endoneuro (Figura 9.31
Os nervos estabelecem comunicação entre os centros
nervosos e os órgãos da sensibilidade e os efetores
(músculos, glândulas). Contêm fibras aferentes e eferentes:
as aferentes levam para os centros as informações obtidas
no interior do corpo e no meio ambiente; já as eferentes
levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores
comandados por esses centros. Os nervos que contêm
apenas fibras de sensibilidade (aferentes) são chamados
de sensoriais, e os que são formados apenas por fibras
que levam a mensagem dos centros para os efetores são os
nervos motores. A maioria dos nervos tem fibras dos dois
tipos, sendo, portanto, nervos mistos. Esses nervos contêm
fibras mielínicas e amielínicas (Figura 9.27).
Gânglios
Os acúmulos de neurônios localizados fora do sistema
nervoso central são chamados de gânglios nervosos.
Em sua maior parte, os gânglios são órgãos esféricos,
protegidos por cápsulas conjuntivas e associados a
nervos. Alguns gânglios reduz.em-se a pequenos grupos
de células nervosas situadas no interior de determinados
órgãos, principalmente na parede do trato digestivo,
constituindo os gânglios intramurais. Conforme
a direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser:
sensoriais (aferentes) ou gânglios do sistema nervoso
autônomo (eferentes
Gânglios sensoriais
Os gânglios recebem fibras aferentes, que levam impulsos
para o sistema nervoso central. Há dois tipos de gânglios sensoriais.
Alguns são associados aos nervos cranianos (gânglios
cranianos) e outros se localizam nas raízes dorsais dos nervos
espinais (gânglios espinais). Os gânglios espinais são aglomerados
de grandes corpos neuronais (Figura 9.35), com muitos
corpos de Nissl e circundados por células da glia denominadas
células satélites. Os neurônios dos gânglios cranianos e
espinais são pseudounipolarcs e transmitem para o sistema
nervoso central as informações captadas pelas terminações
sensoriais de seus prolongamentos periféricos
Gânglios do sistema nervoso autônomo
Os gânglios do sistema nervoso autônomo aparecem,
geralmente, como formações bulbosas ao longo dos nervos
do sistema nervoso autônomo, localizando-se alguns no interior
de determinados órgãos, principalmente na parede do
tubo digestivo, formando os gânglios intramurais, os quais
contêm pequeno número de células nervosas e não apresentam
cápsula conjuntiva, sendo seu estrema continuação do
próprio estroma do órgão em que estão situados.
Nos gânglios do sistema nervoso autônomo os neurônios
geralmente são multipolares e nos cortes histológicos mostram
um aspecto estrelado. Frequentemente, a camada de células satélites
que envolve os neurônios desses gânglios é incompleta, e
os gânglios intramurais têm apenas raras células satélites

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