Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 1 LAMINAÇÃO 2018 Eng 6648 -Conformação Mecânica Prof. Alexandre da Silva Rocha 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 2 CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 2 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 3 • A laminação é um processo de conformação mecânica que tem como objetivo a produção de chapas, barras, tubos e perfis existindo como característica uma alta velocidade de operação produzindo grandes volumes com boas tolerâncias dimensionais dos produtos. • O material a ser laminado é introduzido entre dois cilindros que giram em sentidos opostos ocorrendo uma deformação em comprimento, altura e largura. • A moderna laminação que necessita atender as exigências de um mercado altamente competitivo deve apresentar alta produtividade, baixos custos operacionais, alta qualidade e alta flexibilidade de produção. 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 4 Laminação a Quente • Processo de conformação do aço no qual o material é laminado em temperaturas elevadas (para aços normalmente entre 1000 e 1200ºC), apresentando alta ductilidade e ocorrendo fenômenos de restauração da estrutura (a taxa de recristalização se igual a taxa de encruamento). As matérias-primas usuais são lingotes, tarugos, placas ou materiais previamente conformados. • Os aços longos laminados (por exemplo: vergalhões, barras, fio-máquina) são sempre obtidos por laminação a quente. Laminação a Frio • Processo de conformação do aço no qual o material é laminado a temperaturas em que não ocorre a restauração da microestrutura. Este processo é normalmente utilizado para a produção de chapas finas, usando como matéria-prima chapas mais grossas previamente laminadas a quente. 3 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 5 Porosidades Estrutura bruta de solidificação Estrutura de grãos refinados e livre de defeitos 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 6 Matéria-prima São blocos, tarugos e placas provenientes de lingotamento contínuo ou lingotes provenientes de lingotamento convencional de aciarias. Placas Lingote Pátio de tarugos 4 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 7 Matéria-prima Conforme norma NBR 6215 de 1986 (ABNT): • Bloco: Produto semi-acabado cuja seção transversal é superior a 22.500 mm2 • Tarugo ou Palanquilha – Produto semi-acabado, menor que 22.500mm2 e relação largura/espessura menor que 2. Arestas arredondadas e tolerâncias dimensionais menos restritivas que de barra. • Placa- Seção transversal retangular, espessura maior que 80 mm (100 mm segundo NBR5903 de 1983-1987) e relação largura/espessura maior que 4. 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 8 Produtos Semi-acabados obtidos por lingotamento para posterior laminação Planos: • Placa (slab); Esp. de 200 a 400mm e L de 600 a 4.000mm. • Placa fina(thinslab); Esp. de 30 a 150mm. • Tira ou chapa fina(strip). Longo: • Bloco (bloom);Podem ser lingotados até 500x600mm • Tarugo (bilet); Algumas empresas consideram mínimo de 75x75mm até o limite de 240x240mm, nos EUA 160x160mm., redondos lingotados para laminação de tubos sem costura. • Pré-forma (blank).Visa a redução no número de passes. 5 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 9 Características da matéria prima Os lingotes, tarugos, blocos ou placas oriundos da aciaria podem apresentar uma enorme heterogeneidade em sua microestrutura: Grãos diferentes da periferia até o centro; Vazios; Segregação e inclusões; Após laminação o produto final desejado deve ser homogêneo em sua microestrutura, contendo grãos de pequeno tamanho (estrutura refinada) e com dimensões geométricas as mais precisas possíveis. 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 10 Principais etapas para obtenção de produtos laminados Obtenção do aço e lingotamento; Preparação da matéria prima (Inspeção, corte, condicionamento); Aquecimento inicial (ou Reaquecimento); Processo de Laminação: Trens de desbaste, Intermediários e de acabamento (ou blocos acabadores); Acabamento e ou tratamento térmico (enfardamento, etiquetagem, transporte, despache) Outras operações (ex.: decapagem, laminação a frio, tratamento térmico, revestimento). 6 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 11 Principais etapas para obtenção de produtos laminados. Mostrar Ilustração em PDF. 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 12 Produtos Longos •São considerados produtos longos: perfis comuns (ex. H, I, U, T), barras (quadradas, redondas e sextavadas), trilhos, perfis especiais (dormentes, estacas, guias de elevador, etc.), fios-máquina (quadradas, redondas e sextavadas), tubos sem costura. 7 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 13 1-Zona de conformação; 2-Propriedades do material antes da conformação; 3-Propriedades do material após a conformação; 4-Zona de contato cilindro/barra; 5-Cilindros de laminação; 6-Reações superficiais; 7-Equipamento 8-Lay out. Diferentes regiões da técnica de laminação 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 14 CAPÍTULO 2 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS UMA BREVE REVISÃO 8 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 15 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 16 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Distribuição de tensõesnum corpo em um ensaio de tração (uniaxial). Tensões em secções não perpendiculares à direção da força Tensões Tensor de tensões num estado qualquer de tensões 1 2 3 0 0 0 0 0 0 xx xy xz yx yy yz zx zy zz Tensor de tensões normais principais – não há tensões cisalhantes 1/zz F A 9 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 17 Consideraçãoes Importantes sobre tensões • O sistema de referência afeta os componentes de tensões (do tensor de tensões), mas não o efeito das tensões ! • As tensões Normais Principais são obtidas para um sistema de referência no qual as tensões cisalhantes são nulas ! • Qual a diferença entre Tensão de Engenharia e Tensão Verdadeira ? 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 18 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Deformação Absoluta 0llh Deformação absoluta positiva e negativa da variação do comprimento. 10 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 19 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação 0 10 0 h hh h h 0 01 0 l ll l l ou (em comprimento) a)Forma Paralelpipédica de deformação b)Forma cilindrica (axi-simétrica) de deformação Deformação Relativa (ou de engenharia) 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 20 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Deformação Verdadeira Deformações globais verdadeiras (caso paralepipédico) Deformação em altura (h) . Deformação em largura (b). Deformação em profundidade (l). 0 lnh h h 0 lnb b b 0 lnl l l 11 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 21 Deformações globais verdadeiras (caso paralepipédico) b) Para a condição de geometria cilíndrica: Deformação em altura Deformação radial Deformação no perímetro 0 lnh h h 0 lnr r r 0 2 ln 2 p r r Deformação Verdadeira 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 22 • Por quê motivo é definido a deformação verdadeira ? Quais as diferenças ? 12 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 23 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Constância de Volume Para a deformação de um paralelepípedo 1 1 1 0 0 0 ln ln ln 0 h b l h b l 0b h l 0r p l 0 0 0 1 1 1. . . .Volume cte h b l h b l 1 1 1 0 0 0 . . 1 . . h b l h b l Paralelepípedo Cilindro 1 2 3 0 Três direções principias 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 24 • Deformação Equivalente • Velocidade ou taxa de deformação • Continuidade (processos envolvendo reduções em vários passes) 2 2 2 1 2 3 2 ( ) 3 eq Onde os índices subescritos 1, 2 e 3 denotam as três direções principais de deformação t 1 2 3 0 1 1 2 2 3 3i iv A cte v A v A v A 13 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 25 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Tensões e deformações de engenharia – Ensaio de tração convencional Fig. 2.11 Curvas força/tensão versus deformação relativa. Módulo de Elasticidade: E Limite (tensão) de Escoamento: 2,0 e Limite de Resistência: Rm Alongamento: Ag 1- Limite de elasticidade 2- Limite de Escoamento 3 – Limite de Resistência 4 – Limite de Ruptura Módulo de Elasticidade Alongamento e Estricção 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 26 Relação Tensão versus Deformação na Região Plástica • A tensão de escoamento é definida como a Tensão Necessária para causar o Escoamento do Material em um Estado Uniaxial de Tensões. • O limite de escoamento apenas descreve qual a tensão acima da qual há a transição do regime elástico para o plástico. • Na região plástica o uso de tensões de engenharia e deformações de engenharia levaria a grandes divergências (pois as deformações são grandes), por isso a tensão de escoamento é uma tensão verdadeira. • A curva convencional obtida por tração define uma série de parâmetros que definem o comportamento do material, mas não fornece o comportamento real na região plástica, de interesse para a laminação. 14 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 27 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Curvas de Escoamento A F kf Deformação a frio Fig. 2.14 Ensaio de Tração – Aço 1020. . nkf C C é o coeficiente de resistência n é o índice (expoente de encruamento) 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 28 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Deformação a quente Curvas de escoamento para o aço ABNT 1045 entre 700 e 1100°C. 34 21 ...... 32 . 10 mm mm AeAeAkfkf 15 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 29 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Fatores para o cálculo da tensão de escoamento a quente conforme a expressão : 34 21 ...... 32 . 10 mm mm AeAeAkfkf 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 30 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Leis ou Critérios do Escoamento Plástico Tresca kfkf Análise do Processo Ensaio Uniaxial para obtenção de Kf E E No escoamento (deformação plástica): E = kf 2 2 2 1 2 2 3 3 1 1 2 Ekf kfEmáx .31 2 V. Misses: Tresca: 16 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 31 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Trabalho de Conformação Figura 2.19 - Compressão simples de um corpo de prova cilíndrico 0 1ln.. h h VkfW m 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 32 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Deformabilidade A deformabilidade pode ser medida pelo alongamento ou pela estricção, ou outros parâmetros. Usualmente é utilizado a deformação para ruptura. A deformabilidade recebe diferentes nomes conforme o processo: Forjabilidade, conformabilidade, estampabilidade. É afetada por diversos parâmetros, mas fundamentalmente pela quantidade de deformação prévia, pela temperatura, pela taxa de deformação e pelo estado de tensões. A componente hidrostática de tensões afeta diretamente a deformação máxima para ruptura de metais. Quanto mais trativa menor o limite de deformação. 17 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 33 ,,,ijfidadedeformabil 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 34 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Fig 2.24 Deformação de ruptura de um aço 0,12 % C em função da temperatura /.../ 18 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 35 CAPÍTULO 3 – Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 36 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Curva de escoamento Coeficiente de atrito Dados térmicos Geometria ..... Tensões Deformações Velocidades de deformação Força Potência recristalização 19 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 37 Deformação absoluta Altura instantânea Arco de contato: Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Relações geométricas 0 1h h h hRld 2 1 .h h R R x hh 2 1 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 38 Deformação relativa [%] Deformação verdadeira Constância do volume: Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação 0 lbh 0 01 h hh h hh h h 1lnln 0 1 0 1 1 ln 2' 1 3 ld m h dx ld Deformação média em altura na zona de conformação Deformação média 20 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 39 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Redução em Área (%)100. 0 10 A AA A A deformação verdadeira em área: 1 0ln A A A (não é a deformação principal) A deformação verdadeira de área é igual a deformação no comprimento ! 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 40 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação 3.3.7 Coeficientes ou graus de deformação Da Lei da Constância de volume: Tem-se: 1 1 1 0 0 0 . . 1 h b l h b l 0 1 h h 0 1 b b 0 1 l l (grau ou coeficiente de altura) (grau ou coeficiente de alargamento) (grau ou coeficiente de alongamento ) Grau total de alongamento: n n n tot A A A A A A A A 1 2 1 1 00 ....... tot =1. 2. 3.... n Número de passes: m n m tot AAn ln lnln ln ln 0 21 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 41 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Velocidade de deformação t Variação da deformação em função do tempo (t): Na laminação: 1 1 1 1 22 2 1 22 x xv h h vx x R h R x h R o x m h h ld v .1 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 42 Força na Laminação 2 10 bbbm hRld .d wF A k .d d mA l b Kw é a tensão média, incluindo os efeitos de atrito e geométricos. Kw=f(kf, geometria, atrito) 22 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 43 0 1 1,6 1,2 1 . R h h kw kf h h Cálculo por Ekelund = 0,10 (14 - 0,01TºC) Coeficiente de plasticidade 10 2 hh R h v kf = (14 - 0,01 TºC) (1,4 + C% + Mn% + 0,3Cr%) *10 (N/mm2) 2 ) A tensão de escoamento é melhor determinada através de dados experimentais específicos, Curvas de escoamento Cálculo por Koester kfkkw 1 mh ld Ck exp1 996ºlam lam T K C T Onde a temperatura de laminação Tlam é dada em K 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 44 Potência de Laminação 2,716 nM P d dM F ld Md é o momento total em Kgf.m em HP 974 nM d em kW n é a velocidade de rotação dos cilindros rpm Há alguns modelos mais precisos que acrescentam fatores que ao invés de usar diretamente o ld, utilizam frações deste, Como o de L.R. Underwood. 23 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 45 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação . .cos .sen sen cos N NF F tg Condição de Agarre 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 46 O agarre na laminação melhora com: Maior coeficiente de atrito Superfícies ásperas Material mais frio Menor velocidade Maior diâmetro dos cilindros Menor redução em altura 24 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 47 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Atrito 1,05 0,0005. (Ekelund) O comportamento plástico depende de kf, relações geométricas e do atrito. Principalmente a máxima redução em área e as forças necessárias, bem como o “agarre”. O coeficiente de atrito diminui com o aumento da velocidade de laminação ! 0,8.(1,05 0,0005. ) 0,55.(1,05 0,0005. ) ( Ferro fundido ou aço áspero) (Acabamento intermediário) (Aço retificado) Diminuição Rugosidade 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 48 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Tensões na Laminação Tensão média na direção longitudinal m d mlm h l kf .. Tensão média na direção do alargamento m m mbm h b kf .. Pode-se explicar a influencia de alguns parâmetros geométricos. 25 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 49 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Fig 2.3 Exemplo esquemático de tensões de compressão Fig 2.4 Diferentes estados de tensões na região da barra e na região dos cilindros . 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 50 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Análise de Tensões e Deformações na laminação (a) com dois cilindros e (b) com três cilindros. 26 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 51 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação 1 Fig. 2.18 Influência de tração longitudinal na laminação. Aplicando-se tresca, o quê podemos dizer sobre a influência da tração longitudinal sobre a força de laminação ? Que outros efeitos da tração podem ser esperados ? 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 52 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Variações de diâmetro podem ocorrer por desgaste irregular. Maior tensão do cilindro de menor diâmetro e maior velocidade tangencial do cilindro de maior diâmetro. Problemas de Guiagem Variações no diâmetro 27 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 53 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Variação de velocidade de deformação, deformação e tensões com relação ao arco de contato 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 54 • 2-20 - Distribuição térmica no processo de laminação. Distribuição Térmica e Temperatura de Laminação 2-20 - Distribuição térmica no processo de laminação. QTc – trabalho de conformação; Qc – Contato barra cilindro; Qi – Perdas por radiação e conveçcão Qa – Perda pela água resfriamento 28 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 55 Variação de Temperatura devido ao trabalho de conformação 9,0. . . p h t c kfm C Calor específico, cp Densidade, Tensão de escoamento médio, kfm 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 56 Queda de temperatura pela água de refrigeração: px aaaa a cm tA . .. sup Sendo a ≈1000 a 6000 w/m 2k Onde: Aa – área em contato com a água, ta – tempo de contato com a água, mx – massa em contato com a água. 29 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 57 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Fig.2.21 Coeficiente de Transferência de calor para laminação de aço dútil em contato com cilindros de aço /2.1/ s – espessura da camada de carepa. 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 58 • Existem vários modelos de cálculo para determinação das variações de temperatura do material durante a laminação. • Importantes modelos foram desenvolvidos por Hensel e Spitel e por Geleji. 30 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 59 Laminadores de perfis Comportamento da temperatura na laminação de um quadrado de 80mm para um fio máquina de 5mm 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 60 Parâmetros Fundamentais do Processo de Laminação Fig. 2.22 Variação da temperatura superficial na laminação de perfis em um trem contínuo. Diferenças para ponta e calda. Perfil de entrada 130x130mm, Dimensão final 12mm para 15,2m/s. Aço DinStA-III 31 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 61 Alargamento As principais relações geométricas na largura são definidas por: 0 1b b b (deformação absoluta) 0 1 2 m b b b (largura média) 0 .100b b b (deformação relativa na largura em %) 1 0 lnb b b (deformação verdadeira na largura) O alargamento na laminação a quente é de difícil previsão ! 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 62 O quê é afetado pelo alargamento ? 32 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 63 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação h b l Alongamento reduz área Tensões de compressão Alargamento não reduz área Alargamento causa tração - defeitos internos e externos RA % Qualidade Alargamento versus Qualidade 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo SistemaCapacitação 64 Do que depende o alargamento ? Ou como interferir no mesmo, mantendo a calibração efetiva ? 33 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 65 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Fatores que afetam o Alargamento 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 66 h0=27,5mm Cilindro de Aço Cilindro de FoFo nodular 34 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 67 Relação entre bo/ld versus b/h Experimentos realizados por Koester. 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 68 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Influência de velocidade no alargamento (Quanto maior a velocidade menor o alargamento) Leito Acabador 10 mm bL 12 m/s cil = 320mm ‘ Lb > Bb Os ovais são iguais? NÃO! Muda a velocidade Muda o diâmetro do cilindro Bobina 10 mm bB 36 m/s Cil = 150 mm bL bB Conclusões: Ajuste das variáveis melhor qualidade Copia de calibração cuidado! Velocidade e diâmetro no alargamento 35 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 69 Como prever o alargamento ? 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 70 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Cálculo do Alargamento A) Conforme Tafel e Sedlaczek B) Conforme Siebel C) Conforme Ekelund D) Conforme Wusatowski 10 2 00435,0 hhb hrbb b 0h h ldCb 2 2 11 0 0 1 0 8 4 ln b b b m ld h m h h ld b 10 2,16,1 hh hld m w h h b b 0 1 0 1 )269,1( 0 0556,0 10 h b w w 1 0b b b 36 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 71 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Cuidados operacionais para o controle de qualidade • Regulagem da luz • Correta redução em altura • Calibração • Usinagem de canais 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 72 Por quê é feita a regulagem da luz ? 37 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 73 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Profundidade do canal luz Raio do cilindro A luz tem a finalidade de compensar a cedagem e o desgaste do canal Calibres leves – 0,5 a 0,8 % do diâmetro dos cilindros Calibres pesados 0,8 a 1,5% do diâmetro dos cilindros No movimento em vazio, os cilindros não podem se tocar (quebra dos cilindros e corpo de segurança) LUZ ENTRE CILINDROS A luz não pode ser muito grande – baixa precisão de laminação , geração de defeitos: Por quê?. Fig 3.2.f Observações sobre a luz na laminação 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 74 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Região de compressão Região de tração- propensão maior a defeitos Influência da luz entre cilindros Com o aumento da luz, aumenta a região de tração. Por isso esta deve ser mantida o menor possível ! 38 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 75 Procedimento de Cálculo e Geometria na Laminação Conceito LCCD • Luz • Canal • Cedagem •Desgaste Calibração operacional Calibração Operacional Calibração Manutenção Calibração Operacional 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 76 CAPÍTULO 4 – LAMINADORES 39 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 77 • Início: matéria prima oriunda da aciaria – lingotes, blocos, tarugos ou chapas. A matéria prima é reaquecida e então se inicia o processo de laminação. • De um modo geral as gaiolas ou cadeiras na laminação são posicionados em três áreas distintas: o desbaste, o trem médio e o trem acabador. . • Trem é um termo comumente empregado que designa um conjunto de cadeiras ou gaiolas de laminação. Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 78 Laminadores – Classificação Programa de Produção Tipo de produtos Tipo de Cadeiras Disposição das diversas cadeiras de trabalho Laminadores 40 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 79 Programa de Produção Laminadores primários (ou de semi-produtos) e laminadores de produtos acabados. Os laminadores primários transformam produtos primários em semi-produtos para a laminação, utilizando lingotes como matéria prima – Laminadores desbastadores de lingotes – blooming ou slabbing. Também conhecidos por laminadores desbastadores de lingotes. Não confundir com cadeiras desbastadoras (que são as responsáveis pelos primeiros passes nas linhas de laminação de produtos acabados). Laminadores de produtos acabados transformam semi-produtos em produtos acabados. Com o lingotamento contínuo o rendimento passou da ordem de 80 a 88% para 96 a 98%. Porém, lingotes são utilizados para grandes seções (grandes reduções necessárias, p. ex placas finas, engrenagens, ganchos, âncoras) e para produtos que exijam alta (ex.: barras para componentes mecânicos). resistência mecânica e a fadiga. Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 80 Tipo de Produtos A classificação quanto ao tipo de produto restringe-se aos laminadores de produtos acabados: Laminadores de perfis pequenos ou comerciais ou ainda perfis leves (até 80 mm). Laminadores de perfis médios. Laminadores de perfis pesados. Laminadores de fio-máquina Laminadores de tubos sem costura Laminadores de chapas grossas. Laminadores de tiras a quente (ou chapas finas a quente). Laminadores de tiras a frio (ou chapas finas a frio). Laminadores de rodas. Laminadores de esferas. Laminadores 41 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 81 Tipos de Cadeiras As gaiolas com dois cilindros (tipo duo), mais comumente empregadas. Podem também ser reversíveis. Nas gaiolas tipo trio (com três cilindros) os cilindros estão na horizontal e as barras são laminadas em duas direções (vai e vem) sem a necessidade de alteração de rotação dos cilindros. As gaiolas tipo quadruo são mais usadas para a laminação a quente ou a frio de chapas ou tiras. Normalmente apresentam dois cilindros de trabalho e dois cilindros de apoio (ou encosto). Cilindros de trabalho Cilindro de encosto Cilindro de encosto Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 82 • Gaiolas trio e duo para vários passes no desbaste Duo reversível para tarugos de grandes dimensões, p. ex. 240mm. Blooming. Trio. Normalmente utilizam mesas basculantes para executar a movimentação de material entre as linhas superior e inferior de laminação. Laminadores 42 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 83 Cadeiras Duo Cadeiras desbastadoras, trens em série, contínuos (perfis, barras, etc.) Versatilidade como Esboçaadoras (pelo ajuste de luz) Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 84 Cadeiras Universais Cilindros horizontais e verticais montados na mesma cadeira. Os cilindros verticais podem ser usados apenas para garantir uniformidade não sendo acionados, ou com acionamentos independentes no caso de chapas. Laminadores 43 01/09/07 –Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 85 Cadeiras Cantiléver Cilindros horizontais montados na horizontal ou vertical. Produtos longos com pouca variação no tipo de produto laminado. Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 86 Cadeiras de Calibração de Seções Cilindrícas Roletes (cilindros com apenas um canal) na laminação de barras redondas, fio-máquina ou tubos sem costura (etapa de acabamento). Redução ou calibração (3-roll Reducing & Sizing Block RSB ou alongamento de tubos SEM). Montados em blocos com até 10 cadeiras denominados blocos calibradores. 9% variação diâmetro ou 3 mm, pelo ajuste da luz Laminadores 44 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 87 Cadeiras de Calibração de Seções Cilindrícas 4 roletes Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 88 Cadeiras Planetárias para Barras Tarugo que gira em torno de seu eixo. Três cilindricos cônicos que geram alta reduação com baixa potência.. Laminadores 45 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 89 Laminação de Anéis Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 90 Laminação de Rodas Ferroviárias Laminadores 46 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 91 OutrosTipos de Cadeiras Cadeiras 6Hi e 5Hi : 5 ou 6 cilindros na laminação de encruamento de chapas finas.(mesmo princípio das cadeiras quadruo, laminação a frio). Cadeiras com cilindros agrupados: até 20 cilindros, laminação a frio e de acabamento quando há alta pressão e necessita-se tolerâncias dimensionais e de forma estreitas (para aço inoxidável por exemplo). (laminação a frio e com alta precisão dimensional) Laminador de tubo sem costura.(laminação a quente) Laminador de esferas. Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 92 Cadeira horizontal Cadeira oblíquoa Cadeira vertical Cadeira convertível Orientação das Cadeiras Laminadores 47 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 93 Qual a vantagem de utilizar-se cilindros na vertical ? Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 94 A forma de colocação das cadeiras ( gaiolas ) numa laminação ou num trem de laminação depende: programa planejado de laminação da quantidade de passes necessários entre cada laminador da laminação de um determinado produto da potência necessária em cada passe. Laminadores 48 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 95 Os principais arranjos são : . Trem aberto (simples quando for formado por uma cadeira) . Trem Cross-Country (ou zig-zag) . Trem em série Trem contínuo Trem aberto-contínuo ou semi-contínuo Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 96 Trens Abertos Trem aberto uma gaiola ou simples Trem aberto com várias gaiolas (ou em linha) Cadeira trio em trens desbastadores para lingotes e tarugos Cadeira duo reversível para lingotes grandes ou chapas grossas Cadeiras trio ou duo alternadas É possível laminar em várias cadeiras ao mesmo tempo. Seção deve permitir dobramento. Laminadores 49 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 97 Normalmente os trens abertos são os mais simples e de mais baixo custo de investimento. A grande desvantagem dos trens abertos é a necessidade de transporte das barras de uma cadeira para outra. Necessidade de dobramentos. Velocidade se torna limitada. A laminação de longos comprimentos de barras é mais dificil em relação ao contínuo. Diferenças de temperatura entre cabeça e cauda devido ao dobramento. Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 98 Demonstração esquemática de dobramentos, mecânicos e manuais num trem aberto Laminadores 50 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 99 Laminação parra a produção de perfis leve A Figura mostra como exemplo um Arranjo Aberto (semelhante ao processo usado na L1 da Siderúrgica Riograndense nos anos 70). 2 gaiolas no desbaste (cilindros com 550 mm) e sete laminadores no trem acabador(cilindros com 330 mm). Tarugo inicial de 130 mm. Na primeira gaiola ( ) lamina-se em 7 passes até 55 mm. Antes da gaiola ( ) a barra é cortada e então laminada com um ou três passes e segue para o acabador com 32 mm. Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 100 Na Figura mostra-se uma laminação formada com três gaiolas no desbaste (cilindros com 460 mm ), um trem intermediário (com cilindro de 325mm) e um trem acabador (com cilindros de 280 mm ). O plano de laminação deste conjunto consiste de : Redondos de 6 a 25 mm, Quadrado de 6 a 22 mm, Chatos de 20 a 40 mm, Sextavados e Cantoneiras de 15 a 35mm. Tatugo pequeno de 100x100 e 195 kg. Laminadores 51 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 101 Dobradeiras Permitem efetuar o “serpenteamento” mecânico da barra. Através do uso de dobradeiras foi possível eliminar o trabalho braçal em um sistema mecanizado dos trens abertos. Construídas de chapas ou fundidas, possuindo um ou vários canais. Na construção das dobradeiras deve-se também considerar a possibilidade de formação de laço entre os passes. Dobradeiras podem ser : • Abertas • Fechadas: possuem tampa que não permite ao material saída livre de dentro do canal da dobradeira. Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 102 Arranjo Contínuo Trem contínuo formado com cilindros na horizontal Cilindros Horizontais e Verticais Laminadores 52 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 103 O quê são laços e porque ocorrem (são necessários) ? Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 104 Arranjo Contínuo Destinado a grandes produções Programas de produção pouco variáveis Cadeiras duo não reversíveis ou quadruo. Fio-máquina, perfis pequenos, chapas finas a quente e a frio Perda de temperatura baixa Fácil guiagem. Necessário controlar a velocidade para evitar o dobramento. Equipamentos de automação e controle de processo É possível laminar em várias cadeiras ao mesmo tempo. Laminadores 53 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 105 • Exemplo de laminador para a produção de redondos de 12 a 45 mm e de fio máquina de 8 a 12 mm de diâmetro. Cada parte possui acionamento individual com regulagem de velocidade. Assim é possível, em função do perfil produtivo, regular a velocidade adaptando-a a reduções de área programadas. Arranjo Contínuo Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 106 As temperaturas finais também podem manter-se relativamente altas e as velocidades são mais altas. As gaiolas estando próximas umas da outra propiciam um maior ganho de temperatura devido ao trabalho de conformação e menos perdas térmicas pelo resfriamento das barras. A grande vantagem de um arranjo continuo consiste na temperatura alta e homogênea conseguida. Desta forma a precisão dimensional conseguida é maior, principalmente na produçãode fio máquina. Estes fatores resultam em um ganho de produtividade. Laminadores 54 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 107 Arranjo aberto - contínuo Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 108 Arranjo Cross Country Este tipo de arranjo é empregado para a produção de perfis pesados e médios. Neste tipo de arranjo é comum ter-se um passe por gaiola. Normalmente a laminação de um passe seguinte somente inicia quando a barra saiu completamente da gaiola anterior. Laminadores 55 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 109 Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 110 1- Carro de troca dos cilindros 2- Cilindro de trabalho 3- Parafuso de regulagem da abertura (luz) 4- Mancal 5- Cardam (ou Spindle) 6- Caixa de Pinhões 7- Redutor de velocidade 8 - Motor Conjunto dos principais grupos de acionamento de laminadores Laminadores 56 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 111 Transmissão para acionamento combinado por grupo Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 112 Sistema mesclados de acionamento Laminadores 57 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 113 Exemplo de uma gaiola com dois cilindros na horizontal Laminadores 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 114 Quadro Cilindros Sistema de balanceamento Cardan Parafuso de ajuste Chapéu (gaiola aberta) Mancal Barra para fixação de guias 58 01/09/07 – Rev. 0 LAM502 – PROCESSO LAMINAÇÃO Logo Sistema Capacitação 115 Rigidez das Gaiolas de Laminação A rigidez influenciará na qualidade dimensional dos produtos. Ocorre influência do tipo de cadeira (Fechada, aberta, etc.) Dois tipos de esforços ocorrem radial e axial. Maior esforço é o radial, gerando a cedagem, produtos não uniformes. Tirante pré-tensionador. Calços (em cadeiras mais antigas, para reduzir alongamento do parafuso de ajuste da luz). Cadeiras protendidas (reduz peso e dimensões) emprega um sistema hidráulico que alonga o eixo permitindo o aperto de uma porca. Cadeiras housing-less desenvolvidas recentemente com ajuste automático fino radial e axial e de balanceamento dos cilindros. Laminadores
Compartilhar