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TCC gestao de qualidade Anderson (1)

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS – UNOPAR
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ANDERSON ALVES DOS SANTOS
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E a gestão de qualidade
BRUMADO-BA
ABRIL DE 2019
ANDERSON ALVES DOS SANTOS
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E a gestão de qualidade
TCC I apresentado ao Curso de Engenharia de Produção à Distância da Universidade de Pitágoras-UNOPAR virtual, como requisito para a obtenção do grau de Engenheiro de Produção.
Oriet. Virtual: Prof. Camile Chaves Vicente
Oriet. Presencial: Prof. Felipe Ferreira Soares
BRUMADO - BA
ABRIL DE 2019
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E a gestão de qualidade
RESUMO 
Como consequência de um mercado cada vez mais competitivo e crescente valorização das necessidades dos clientes, muitas empresas têm vindo a adoptar políticas de gestão da qualidade como forma de garantir a satisfação dos seus clientes e restantes stakeholders. Com este trabalho, pretende-se constatar, por via exploratória, se realmente a implementação e certificação de sistemas de gestão da qualidade na Engenharia de Produção são sinónimos de melhoria contínua e obtenção de vantagem competitiva. Para abordar esta problemática, foi feita uma analise bibliorafica. Constatou-se que a gestão da qualidade pode constituir um verdadeiro recurso estratégico para as empresas se houver compromisso da gestão e envolvimento dos colaboradores.
 Palavras-Chave: Gestão da Qualidade, Sistemas de Gestão da Qualidade, Engenharia de Produção, Vantagem Competitiva.
ABSTRACT
As a consequence of an increasingly competitive market and growing appreciation of customer needs, many companies have been adopting quality management policies as a way to ensure the satisfaction of their customers and other stakeholders. With this work, we intend to verify, by exploratory way, whether the implementation and certification of quality management systems in Production Engineering are synonymous with continuous improvement and obtaining a competitive advantage. To address this problem, a bibliographic analysis was made. It was found that quality management can be a real strategic resource for companies if there is a commitment to the management and involvement of employees.
 Key Words: Quality Management, Quality Management Systems, Production Engineering, Competitive Advantage
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................……………………………………………...6
2 PROBLEMA ……………………………………………………........................9
3 JUSTIFICATIVA……………………………………………….........................10
4 OBJETIVOS…………………………………………….……………................12
5 METODOLOGIA……………………………………….…………….................13
6 CRONOGRAMA ....………………………………………………….................14
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ……………………………………………....15
 5.1 ENGENHARIA DE PRODUÇÃO...................................................15
 5.2 GESTÃO DE QUALIDADE ..........................................................18
 5.4 GESTÃO DE QUALIDADE COMO FERRAMENTA PARA A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO.....................................................................23
6 REFERÊNCIAL BIBLIOGRAFICO………………………………………….....26
INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda a Gestão de Qualidade como ferramenta para Engenharia de Produção, tendo como principal objetivo Identificar estratégias e ferramentas de qualidade que podem ser associadas a Engenharia de produção.
Durante anos existiu uma discussão a cerca da definição do que é Gestão de Qualidade. Inicialmente o termo qualidade estava associado a conceitos técnicos da produção com passar do tempo o conceito evoluiu para visão de satisfação do cliente descobriu-se então que com a qualidade as empresas poderiam ter credibilidade maior frente ao mercado.
Alguns estudiosos entende que a gestão da qualidade é qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização no sentido de possibilitar a melhoria de produtos/serviços com vistas a garantir a completa satisfação das necessidades dos clientes relacionadas ao que está sendo oferecido, ou ainda, a superação.
Já outros acreditam que a gestão da qualidade é uma estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais. 
Para Ferrari (2018), A qualidade é uma relação entre expectativa de algo em relação a realidade daquilo
De acordo ckm Giovanna Carranza (2017), a qualidade é relativa, desse modo a qualidade não pode estar associada a adjetivos fixos, como por exemplo: A qualidade é a rapidez em um atendimento. Esse exemplo afirma que se um atendimento for rápido ele será eficiente, contudo nem todo atendimento rápido é bem feito, exemplo: Uma consulta medica realizada com rapidez não permitirá que o médico identifique algum problema na saúde do paciente. Assim não se deve utilizar características fixa a qualidade. 
Carranza (2017), ainda afirma que a qualidade está associada à necessidade do cliente. Possuindo características no produto e no serviço que atendem as necessidades do cliente. Já que o foco de uma empresa é nos clientes para quem os serviços são destinados.
Contudo uma organização ou empresa pode saber se está ofertando um produto de qualidade, a partir de um indicador que se pode avaliar se a empresa está indo bem ou mal de acordo com a satisfação das necessidades do cliente.
Com os avanços tecnológicos e a globalização os espaços e mercado ficam em constante mudança e cada vez mais exigentes. Para que uma empresa se destaque nesse ambiente a qualidade torna-se essencial para à garantia da redução de custos, o aumento da clientela e a competitividade.
.Assim a gestão da qualidade associada a Engenharia de Produção é capaz de promover grandes ganhos a empresa, já que a Engenharia de Produção é responsável por planejar, projetar e gerenciar os sistemas organizacionais que envolvem recursos humanos, materiais, tecnológicos, financeiros e ambientais em uma empresa. 
Para MELLO (2017) a Engenheiro de Produção é essencial em empreendimentos de quase todos os setores, aliando conhecimentos técnicos e gerenciais para otimizar o uso de recursos produtivos e diminuir os custos de produção de bens e serviços.Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo as empresas buscam pessoas com habilidades para finanças, projetos, operações e gestão, além dos profissionais serem capazes de aplicar os seus conhecimentos na busca de soluções de problemas 
Já que a atuação do engenheiro de produção está relacionada com diversas áreas como Administração, Economia e Engenharia, e possui um amplo leque de conhecimentos, possibilitando aperfeiçoar o processo de produção no gerenciamento dos recursos humanos, financeiros, materiais, logísticos e comerciais de uma organização, poupando desperdícios e, consequentemente, aumentando a produtividade da empresa (SILVA, 2017). Então o uso das ferramentas da gestão da qualidade garantirá melhor desempenho dentro de uma organização.
2. PROBLEMA
Quais ferramentas da gestão da qualidade podem ser usadas pelo engenheiro de produção para garantir um bom desempenho dentro das empresas?
3. JUSTIFICATIVA
Devido o mundo está em profundas e aceleradas transformações econômicas políticas e sociais o que têm levado as nações e seus governos a adotarem estratégias diferenciadas e criativas para elevar a qualidade de vida de suas populações. 
Assim a transformação que se requer exige mudanças político institucionais, técnico-econômicase culturais de grande envergadura e profundidade, demandando tempo, vontade e competência por parte de todos. O objetivo principal dessa transformação é a elevação do nível global de competitividade da economia.
Essa busca por transformações estruturais e mudanças revolucionárias que descentralizam a autoridade reduz a hierarquia, estimulam parcerias e privilegiam a qualidade com foco nos clientes, visando elevar a competitividade nos novos mercados globais que se configuram, tem sido mais intensa em vários segmentos da sociedade, empresas, organizações não-governamentais que procuram se tornar mais flexíveis, inovadores e empreendedores para fazer frente aos desafios da modernidade [Osborne e Gaebler (1994)].
Nessa perspectiva a história se inclina para a gestão da qualidade e as bases teóricas dos fundadores da teoria da gestão da qualidade. A contribuição das normas, dos prêmios e das entidades certificadoras no esforço de adoção pelas empresas de uma filosofia de gestão da qualidade. A produtividade e os custos de qualidade. A ética da qualidade. As instituições de ensino superior e a qualidade. A prática: os seis sigmas e as sete ferramentas da qualidade. Uma obra para todos os que querem conhecer e tornar-se agentes efetivos do movimento qualidade ou que estão a ponderar implementar sistemas de qualidade nas suas organizações.
O crescente grau de exigência dos clientes e a valorização cada vez mais evidente das suas necessidades e opiniões para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento de produtos e serviços, aliados a complexidade e competitividade no atual universo empresarial, permitiram enfatizar o papel da Gestão da Qualidade na formulação da estratégia das organizações. Seguir as melhores práticas organizacionais, adoptar sistemas de gestão da qualidade ou até mesmo obter certificações reconhecidas internacionalmente, tornaram-se critérios capazes de diferenciar as empresas e determinar a sua capacidade de sobrevivência. 
É objetivo básico dos sistemas produtivos suprir as necessidades de consumo de uma sociedade assim sendo as empresas deve responder a questões como quais bens produzir como maneira mais econômica e vantajosa para a sociedade
A relevância desse trabalho se dá devido o crescimento de ações e preocupações da sociedade voltada para o tema, assim como a contribuição da Gestão de Qualidade junto a engenharia de produção, junto contribuem para um serviço melhor e eficaz.
4. OBJETIVOS
4.1 GERAL:
Identificar estratégias e ferramentas de qualidade que podem ser associada a Engenharia de produção.
4.2 ESPECÍFICOS 
Analisar como estratégia de controle de gastos pode ser usada dentro de uma empresa.
Como utilizar a analise de Pareto para obter bom desempenho na engenharia de produção.
5 METODOLOGIA
Com o objetivo de Identificar estratégias e ferramentas de qualidade que podem ser associadas a Engenharia de produção foi feita uma pesquisa de cunho qualitativo. Para tanto, foi feita uma revisão integrativa e sistemática da literatura, sobre a Engenharia de Produção e a Gestão de Qualidade.
O método utilizado viabiliza a análise de pesquisas científicas de modo meticuloso e amplo, que favorece a caracterização e identificação do conteúdo produzido por meio de leituras, estabelecendo compreensão acerca do assunto, como também possibilita a síntese do estado do conhecimento de um tema, viabilizando a identificação de lacunas do saber.
No que diz respeito aos meios de investigação, optamos pela pesquisa bibliográfica.
O método adotado na pesquisa é considerado o mais apropriado para alcançar o objetivo geral, ao qual cabe Identificar estratégias e ferramentas de qualidade que podem ser associada a Engenharia de produção, assim como os específicos analisar como estratégia de controle de gastos pode ser usada dentro de uma empresa, Como utilizar a analise de Pareto para obter bom desempenho na engenharia de produção.
6 CRONOGRAMA
	
ATIVIDADE
	
MÊS
	
ESTADO
	
Escolha do tema
	
Janeiro
	
OK
	
Prospecção de conteúdo
	
Fevereiro / Março
	
OK
	
Pesquisa Bibliográfica 
	
Fevereiro / Março
	
OK
	
Produção 
	
Março / Abril
	
OK
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1 A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
A primeira vez que o curso de Engenharia de Produção foi ofertado no Brasil, aconteceu em 1957 na Universidade de São Paulo na escola Politécnica, coordenado pelo o professor Ruy Aguiar da Silva Leme. Dez anos depois em 1967a Faculdade de Engenharia Industrial de São Bernardo do Campo (FEI), abriu o curso. O que permitiu de lá para cá um crescimento significativo da área. 
A origem desse crescimento, provavelmente, são os desafios e necessidades atuais do mundo empresarial. As origens históricas da engenharia remontam à época da Revolução Industrial, onde o foco da demanda torna-se o foco da solução de problemas. Naquele momento, surgiram os cursos de diversos ramos da Engenharia, na expectativa de prover o conhecimento necessário à produção em larga escala. Todavia, ao passar dos anos, a questão-chave tornou-se, além de produzir cada vez mais e melhor, otimizar o uso de recursos e materiais. (FAÉ e RIBEIRO, 2005, p. 8).
A engenharia de Produção possui a capacidade de formar profissionais aptos a resolver problemas e gerenciar sistemas produtivos que a Engenharia de Produção finca raízes históricas, em meados do século XX.
Se tornando na atualidade a ferramenta dentre as que melhor atende às organizações na atualidade em termos de articulação de suas funções clássicas - mercado, finanças, pessoas e produção integrando-as ao conhecimento tecnológico e o sistêmico, isto aliado à natureza do conhecimento de engenharia (“problem solving”). 
Faé e Ribeiro (2005) ressalta que a engenharia de produção tem crescido no Brasil e no mundo. O curso é ofertado em apenas dois níveis. Com isso, os empregos nessa área também vêm crescendo cada vez mais, pois as empresas hoje em dia querem melhorias, ou seja, aumento na sua produção. Pois é o engenheiro de produção que tem total capacidade para elaborar tais projetos para as empresas, vale ressaltar também que é o engenheiro de produção que presta serviços técnicos para as empresas.
 O aumento na oferta do curso de Engenharia de Produção acontece devido a evolução do mundo da produção. Assim essas mudanças que ocorreram recentemente determinam que o conhecimento é um dos capitais mais significativos das empresas na atualidade, o que influencia diretamente na obtenção de vantagem competitiva em processos produtivos, qualidade dos produtos e estratégia de gestão, aspectos estes que permeiam as áreas de conhecimento abrangidas pela Engenharia de Produção.
Neto e Leite (2010). Citam quem a Engenharia de produção tem alguns pontos que a torna diferente dos outros tipos de Engenharia. Porém, esses pontos que a difere de outros, é o conhecimento que se é adquirido um pouco mais para exercer tal função. Pois, com o conhecimento obtido é mais fácil de resolver alguns problemas dentro das empresas. Alguns desses problemas que são solucionados e administrados pela Engenharia de produção são a logística e a gestão de produção. 
Leme (1983) ressalta que o surgimento das primeiras atividades da Engenharia de produção se deu na Inglaterra durante a Revolução Industrial. Contudo seu nascimento como é geralmente aceito foi por volta de 1882 a 1912 nos Estados Unidos a partir do desenvolvimento de uma obra de um grupo de engenheiros: F.W. Taylor, Frank e Lillian Gilbreth, H.L. Gantt, H. Emerson, conhecida como “Scientific Management”.
Apesar de muito atacado e controvertido, o Scientific Management passou a ser introduzido em inúmeras empresas por consultores que se intitulavam “Industrial Engineers”. Foi neste momento que surgiu a Industrial Engineering, o nome pelo qual a Engenharia de Produção é conhecida nos Estados Unidos. (LEME, 1983, p.32)Já no Brasil o surgimento da Engenharia de Produção se deu na década de 50, devido à chegada de diversas multinacionais no país o que gerou uma grande mudança no mercado de trabalho.
Estas empresas, especialmente as Norte-Americanas, possuíam nos seus organogramas posições que nas matrizes eram ocupadas por “Industrial Engineers”, como, por exemplo, os departamentos de tempos e métodos, de planejamento e controle de produção, de controle de qualidade, entre outros. No cenário atual, de acirrada competitividade, integração entre os mercados globais, demanda por produtos de alta qualidade e empresas cada vez mais “enxutas”, é visível a necessidade de recursos humanos compatíveis com tais atribuições e desafios de gestão. (FAÉ e RIBEIRO, 2005, p. 9).
Assim tanto os ramos de indústria, comércio ou serviço tem o Engenheiro de Produção como peça fundamental no processo de desenvolvimento. Com isso no Brasil o curso passa a fazer parte da grade de varias instituições de ensino devido o alto crescimento da profissão é o que afirma Faé e Ribeiro (2005):
 
No cenário atual, de acirrada competitividade, integração entre os mercados globais, demanda por produtos de alta qualidade e empresas cada vez mais “enxutas”, é visível a necessidade de recursos humanos compatíveis com tais atribuições e desafios de gestão. Neste sentido, o Engenheiro de Produção vem tornando-se uma peça fundamental para as empresas, quer sejam dos ramos da indústria, comércio ou serviços. No Brasil, a realidade não é diferente e, de forma crescente, as instituições de ensino passam a oferecer o curso de Engenharia de Produção. (FAÉ e RIBEIRO, 2005, p. 10).
 No Brasil, o público que mais busca conhecimento nessa área são os jovens, já na Alemanha, a procura é feita por pessoas que tem entre 45 há 80 anos. Uma outra diferença entre o ensino nos dois países, são os custos nas faculdades, pois no Brasil a maioria das faculdades são particulares e já na Alemanha a maioria das ofertas são concentradas em Universidades públicas. (Weise e Trierweille, 2010, p.10).
5.2 GESTÃO DE QUALIDADE
	
Foi em 1980 que a gestão da qualidade ganhou grande notoriedade, contudo a sua história e conceito iniciou há anos atrás. Desse modo Antônio, Teixeira e Rosa (2016), fala sobre a evolução da gestão de qualidade que de 1200 há 1799 baseava-se na inspeção do produto, nos anos de 1800 há 1899 a inspeção do produto continuava sendo a característica da gestão da qualidade, que só alteração da sua caraterística de 1900 há 1940 quando começou a se preocupar com o controle estatístico da qualidade. Em 1941 há 1945 períodos da guerra mundial a gestão de qualidade começou a inspeção por amostragem e controle estático da qualidade. 
Embora, como afirmámos, a gestão da qualidade tenha tido em Shewhart o seu autor seminal, a qualidade (e a sua gestão) estiveram sempre presentes na sociedade humana, de uma forma explícita ou implícita, constituindo um fator importante para a sua sobrevivência e desenvolvimento. A qualidade tem acompanhado as diversas civilizações, como se encontra bem expresso em Juran (1995), onde são expostas as noções e práticas de qualidade em diversos períodos da história da humanidade, como por exemplo na antiga China, nas civilizações grega e romana e na República Veneziana. Mouradian (2002) é outro dos autores que também analisa a evolução da qualidade ao longo dos tempos. (ANTÔNIO, TEIXEIRA E ROSA, 2016, p. 22).
Os autores ainda afirmam que a noção de qualidade é algo inerente ao ser humano, já que pode se projetar em diversos momentos mesmo nos mais automáticos do dia a dia ou corriqueiros, exemplo:
O consumidor que aos sábados deambula pelo mercado da Ribeira ou do Bolhão apalpando as maçãs, as peras, cheirando o melão e inquirindo os vendedores, procura fruta, peixe e legumes de qualidade, rejeitando os produtos que não respeitam os padrões por ele definidos e adotados. A qualidade das colheitas, a qualidade das casas e a qualidade das vias de comunicação foram tão importantes no passado para o desenvolvimento das comunidades como são hoje. (ANTÔNIO, TEIXEIRA E ROSA, 2016, p. 22).
Podemos perceber o relativismo do conceito de qualidade mesmo nesses exemplos triviais, o que vai contra a uma tendência que reinava a metade do século XX.
Contudo não podemos deixar de notar que a qualidade que o comprador atribuiu as maçãs é diferente a depender do seu destino, se for para consumo próprio é um, e se for para alimentar os porcos que cria no seu quintal será outro. Assim a noção de qualidade não pode ser dissociada das necessidades ou desejos que o produto satisfaz.
Entretanto Silva (2009, p. 11), afirma que a qualidade deriva da palavra latina qualitate e “é sinónimo da procura contínua de melhoria em todas as vertentes, desde a política e estratégia da organização até aos indicadores financeiros mais relevantes, passando pelos níveis de satisfação de todos os stakeholders”.
Já Portugal (2017), acredita que a noção de qualidade sempre existiu, já que as pessoas sempre tiveram cuidado de procurar bens e serviços e inspecioná-los, ou seja, em busca de uma qualidade:
Essa preocupação caracterizou a chamada era da inspeção, que se voltava para o produto acabado, não produzindo assim qualidade, apenas encontrando produtos defeituosos na razão direta da intensidade da inspeção. A era do controle estatístico surgiu com o aparecimento da produção em massa, traduzindo-se na introdução de técnicas de amostragem e de outros procedimentos de base estatística, bem como, em termos organizacionais, no aparecimento do setor de controle da qualidade. Sistemas da qualidade foram pensados, esquematizados, melhorados e implantados desde a década de 30 nos Estados Unidos e, um pouco mais tarde (anos 40), no Japão e em vários outros países do mundo. (PORTUGAL, 2017, p.19).
Para Lopes (2014), Após a análise de como surgiu a temática da qualidade nas organizações, torna-se importante abordar o que é realmente a qualidade e que características lhe são intrínsecas. Existem diferentes interpretações, algumas delas complementares, no entanto cada autor dá maior ênfase a determinado aspecto. 
Soares (2011) também diz que foi a partir da década de 50 que a gestão da qualidade a preocupação com a gestão da qualidade começou a surgir e que a sua filosofia estava baseada no desenvolvimento e na aplicação de conceitos métodos e técnicas adequadas a uma nova realidade.
A gestão da qualidade total, como ficou conhecida essa nova filosofia gerencial, marcou o deslocamento da análise do produto ou serviço para a concepção de um sistema da qualidade. A qualidade deixou de ser um aspecto do produto e responsabilidade apenas de departamento específico, e passou a ser um problema da empresa, abrangendo, como tal, todos os aspectos de sua operação. (SOARES, 2011, p. 26).
Para Lopes (2014), a evolução da Qualidade dentro do Contexto Organizacional se deu desde o início do século XX.
As diversas formas pelas quais as empresas planeiam, definem, obtêm, controlam, melhoram continuamente e demonstram a qualidade, tem sofrido grandes evoluções ao longo dos últimos tempos, respondendo a mudanças políticas, económicas e sociais (LOPES, 2014, p.15). 
W. Edwards Deming, um dos grandes autores no campo da qualidade reconhecido pelo seu trabalho na evolução da indústria Japonesa, criou uma teoria da qualidade baseada em catorze princípios de Deming fornecendo um conjunto de critérios que permitem medir o desempenho da gestão, o modelo é denominado cadeia de reação, demonstrado abaixo:
 
1. Estabelecer objetivos estáveis, com vista a melhoria dos produtos e serviços. 
2. Adaptar à nova filosofia (de gestão da qualidade). 
3. Não depender exclusivamente da inspeção para aceitar a qualidade.
4. Ponto não utilizar apenas o preso o preço para conduzir um negócio em vez disso, Minimizar os custos totais, trabalhando com um único fornecedor. 
5.1 melhorar constantemente os processos de plantão planejamento produção e fornecimento do serviço. 
6. Instituira formação no posto de trabalho.
7. Adotar instituir a liderança da direção. 
8. Eliminar o medo (de cometer erros). 
9. Eliminar as barreiras funcionais entre áreas. 
10. Eliminar slogans, exortações e cartazes dirigidos aos trabalhadores dos níveis mais baixos. 
11.Eliminar indicadores monetários para os trabalhadores e numéricos para gestão. 
12. Eliminar as barreiras que dificultam o orgulho pelo trabalho realizado. Eliminar sistemas de pontuações anuais, ou sistemas de mérito. 
13. Instituir um sistema de formação e auto melhoria para toda a gente. 
14. Envolver toda a gente no trabalho de alcançar os objetivos da mudança.
De acordo com Silva (2009, p. 14), a cadeia de reação de Deming baseasse nos padrões de qualidade de uma organização que devem representar uma preocupação mais importante do que a capacidade produtiva da mesma, uma vez que “a aposta na qualidade iniciada antes da produção (qualidade preventiva) traz agregados múltiplos benefícios, como redução de custos, redução de retrabalho, redução de falhas e melhor aproveitamento do tempo e materiais”. Isto irá possibilitar que as empresas estejam dotadas de uma força competitiva capaz de alcançar a liderança de mercados.
 Valls e Vergueiro (1998), observam que para se ter um entendimento correto, é imprescindível ter em mente que qualidade, enquanto substantivo do gênero feminino, significa "propriedade, atributo ou condição das coisas ou das pessoas capaz de distinguí-Ias das outras e de Ihes determinar a natureza. 
Portanto, podemos desenvolver qualquer atividade do nosso dia-a-dia com qualidade, buscando incorporar em nossas atividades um tal nível de excelência que as faça destacar-se daquelas realizadas por outros profissionais ou serviços de informação. Não necessariamente, porém, essa atividade estará vinculada à forma de gestão sobre a qual estamos falando neste artigo. (Valls e Vergueiro, 1998, p. 17).
Conceitualmente, a gestão da qualidade total (GQT) é definida como: "Modo de gestão de uma organização, centrado na qualidade, baseado na participação de todos os seus membros, visando ao sucesso a longo prazo, através da satisfação do cliente e dos benefícios para todos os membros da organização e para a sociedade" (ABNT, 1994, p.6). 
Isto significa dizer que a qualidade total deve ser entendida como "a filosofia que coloca qualidade como ponto central dos negócios e atividades da empresa, disseminando-a em todas as atividades e para todas as pessoas" (ISO, 1994, p.25). A qualidade total, portanto, é uma forma de gestão e, para a sua efetiva utilização, são necessários inúmeros esforços por parte da alta administração da organização, além da estruturação de um sistema da qualidade, que é considerado elemento básico para a implementação da GQT. (ABNT, 1994, p.6).
Os sistemas de gestão da qualidade cada vez mais estão sendo implementados nas empresas, tornando-se evidente a necessidade de padronização a nível mundial dos aspectos relacionados com a qualidade, permitindo deste modo a adopção de um vocabulário comum entre as organizações, os seus clientes e fornecedores.
5.3 GESTÃO DE QUALIDADE COMO FERRAMENTA PARA A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
O caracterizado por ser global, competitivo e dinâmico, no mercado económico, ocorrendo diversas mudanças de forma acelerada nas diferentes esferas: económica, social, política, demográfica, tecnológica. Posto isto, para que as empresas consigam sobreviver neste mercado tão complexo, é imprescindível que desenvolvam vantagem competitiva face às suas concorrentes. 
Coelho e Fuerth (2009), salienta que as empresas querem ser a escolha dos seus clientes, ou seja, querem ser únicas aos olhos dos mesmos. Fernandes (2001, como citado em Coelho & Fuerth, 2009) salienta que a imagem e reputação da organização na atualidade, resultam da relevância e serventia que os seus clientes lhe atribuem. 
A ocorrência de níveis de desempenho económicos acima da média do mercado é caracterizada como vantagem competitiva, em função das estratégias desenvolvidas pela organização. De modo geral, a mesma relaciona-se com a criação de valor acrescentado para o cliente. (Cyrino, 2000, p. 25).
A engenharia da produção é a ferramenta dentre as que melhor atende às organizações na atualidade em termos de articulação de suas funções clássicas - mercado, finanças, pessoas e produção integrando-as ao conhecimento tecnológico e o sistêmico, isto aliado a gestão de qualidade proporciona para uma instituição melhorias, custo benéfico, credibilidade e lucros. 
O engenheiro de produção ao aplicar a gestão de qualidade tendo como norteador o Manual de Gestão da Qualidade, assegurando a conformidade do sistema de gestão com os requisitos da norma NP EN ISO 9001 e NP EN ISO 14001, a conformidade dos produtos/serviços fornecidos pela empresa com os requisitos do cliente e a conformidade de atuação da BIT com os requisitos legais, ambientais e outros requisitos aplicáveis com vista a satisfação dos seus clientes. Este manual tem como objetivo permitir a compreensão da concepção e organização do sistema, possibilitando o envolvimento de todos os colaboradores nas ações conducentes à melhoria contínua do desempenho.
As atividades que se enquadram no âmbito do sistema de gestão da qualidade são: 
• Participação na definição da estratégia da empresa; 
• Acompanhamento dos mercados selecionados, as suas tendências e potencialidades, disponibilizando à gestão indicações necessárias ao desenvolvimento do negócio e concretizando as ações tidas por esta como convenientes; 
• Estímulo da atividade de inovação, através da sistematização do processo de análise e seleção das ideias, identificando as mais válidas e valorizando-as pela incorporação em novos produtos ou na melhoria dos existentes; 
• Planeamento, execução e controlo de projetos de desenvolvimento sobre o portefólio de produtos;
• Adaptar os produtos de acordo com as necessidades e características de cada cliente e de cada mercado; 
• Prestação de serviços de manutenção de equipamentos e sistemas instalados no cliente, garantindo os níveis de serviço contratados. Os processos e subprocessos implementados pelo SGQ e que suportam as atividades descritas anteriormente, interagem com outras áreas da BIT, com outros órgãos da Brisa Auto-Estradas e com outras entidades externas. A estrutura funcional do SGQ é constituída pelos seguintes responsáveis: 
• Representante da Gestão para a Qualidade; 
• Responsável da Qualidade; 
• Gestor da Qualidade e Sustentabilidade; 
• Responsáveis de Processos. 
De acordo com Lopes (2014), As normas da família ISO 9000, editadas pela ISO, abordam diferentes aspectos da gestão da qualidade. Pertencem a esta família os seguintes referenciais normativos (ISO, n.d.): 
• ISO 9001:2008 – define os requisitos de um SGQ; 
• ISO 9000:2005 – aborda os conceitos básicos e a terminologia aplicada aos SGQ; 
• ISO 9004:2009 – fornece orientações para a melhoria do desempenho e o alcance do sucesso sustentável; 
• ISO 19011:2011 – estabelece diretrizes para a realização de auditorias aos SGQ. A ISO 9001:2008 constitui a norma de excelência para a implementação e certificação de SGQ nas organizações em geral, independentemente do seu tipo, dimensão ou sector de atividade. 
As alterações incluídas na versão de 2008, que constitui a versão atual da norma, permitiram uma maior facilidade de tradução, um melhor entendimento e interpretação do seu texto, bem como uma maior compatibilidade com a família das normas ISO 14000, relativa aos sistemas de gestão ambiental. Tal como acontece com as demais normas da família ISO 9000, os requisitos da ISO 9001:2008 baseiam-se na aplicação de oito princípios da gestão da qualidade: (LOPES, 1014, p.21). 
Desse modo ao aplicar essas normas o engenheiro de produção garantirá um padrão de qualidade para empresa.
6 REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
Antonio, Nelson Santos ; Texeira, Antonio ; Rosa, Alvaro. Gestão da Qualidade. ed.Edições Silabo, 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. A profissão: saiba mais sobre a Engenharia de Produção. Rio de Janeiro: ABEPRO, 2018. 
Disponível em: <http://portalabepro.educacao.ws/a profissao/#15218968628655590ca00-3aad>. Acesso em: 30 mar. 2019. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001: 2015.Sistemas de Gestão Ambiental — Requisitos com orientações para uso. 3ª Edição. São Paulo. ABNT, 2015.
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