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Exercícios - Pré História e Exp. Marítima

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1. (Upe 2015) O período mais longo considerado a mais antiga Era da Pré-história é chamado de Paleolítico. Ele iniciou-se há pelo menos 2,5 milhões de anos, como atestam os instrumentos simples de pedra encontrados no sítio de Hadar, Etiópia, e se estendeu até 10 000 anos aproximadamente. O modo de produção de sua população hominídea pode ser descrito como o de carniceiros, caçadores, coletores e pescadores.
(GUGLIELMO, Antonio Roberto. A Pré-História: Uma abordagem ecológica. São Paulo: Brasiliense, 1999. p. 35. Adaptado)
Sobre o período descrito no texto, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Não havia a domesticação de plantas ou animais, com exceção dos cães e, talvez, cavalos, que surgiram só mais para o fim do período. 
b) Os grupos humanos se organizavam socialmente em tribos, dado o recente processo de sedentarização. 
c) A economia não se limitava às atividades predatórias, considerando uma larga experiência com a agricultura. 
d) O Homo sapiens sapiens não pertence a esse período, tendo surgido só no Neolítico. 
e) Os instrumentos de pedra confeccionados pelos hominídeos desse período já passavam por um processo manual de polimento. 
 
2. (Uel 2015) Leia o texto a seguir.
A arte pré-histórica é uma arte de linhas e croquis; é uma etapa além da percepção, um artifício que ajuda a reter a imagem na mente. Na arte pré-histórica, encontramos figuras humanas, geralmente armadas, em ação, seja perseguindo animais, lutando ou dançando. Os animais são representados de forma naturalista, ou seja, reproduções de imagens perceptíveis. As figuras humanas, pelo contrário, estão muito estilizadas; se estão em movimento, os braços e as pernas são alargados. O objetivo do artista foi indicar o movimento; as formas são ditadas por sensações internas mais que observação externa. Os dois principais estilos pré-históricos são vitalistas e se acham determinados pela imagem captada exteriormente e pela sensação internamente sentida. A arte pode haver estado associada com ritos, com a intenção de exercer os poderes mágicos através de um retrato fiel que apresenta naturalismo nas representações animais. Já o símbolo estilizado e dinâmico da forma humana é determinado por um sentimento interno.
Adaptado de: READ, H. “Imagen e Idea”. La función Del arte en el desarollo de la conciencia humana. México: FCE, 2003. p.23-31.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, as imagens da arte pré-histórica que representam o estilo animal naturalista (reprodução de imagens perceptíveis) e os símbolos estilizados e dinâmicos da forma humana determinados mais pela sensação que pela observação e que buscam indicar o movimento. 
a) 
b) 
c) 
d) 
e) 
 
3. (Ufsm 2015) Do ponto de vista histórico, o tempo ou a contagem dele é uma invenção humana. Conforme suas necessidades, a maior parte das civilizações construiu um calendário a partir de um acontecimento tido como fundamental em suas culturas. Antes da invenção dos relógios mecânicos e digitais, dos celulares e computadores, nossos ancestrais usavam formas diversas para medir a passagem do tempo, com mais ou menos precisão. Considerando essas formas, coloque verdadeira (V) ou falsa (F) nas alternativas usadas por nossos ancestrais.
( ) apitos dos trens, floração das árvores e mudanças na temperatura
( ) relógios solares, erupções na pele dos animais e posição das estrelas
( ) incidência de luz, queda das folhas das árvores e ciclos agrícolas
A sequência correta é 
a) V − V − V. 
b) V − F − F. 
c) F − F − V. 
d) V − F − V. 
e) F − V − F. 
 
4. (Ufsm 2015) No período Neolítico, os caçadores e coletores já haviam adquirido razoável experiência cultural a fim de identificar animais para a caça e plantas para usos diversos. Nesse tempo, por volta de a. C., além de caçar e coletar frutos e sementes, nossos antepassados passaram a ter condição de interferir ainda mais na natureza, domesticando animais e cultivando plantas. Pelos registros existentes, isso teria acontecido primeiramente nas regiões atualmente chamadas de China, América Central, Peru e Oriente Próximo. Essa transformação nas formas de vida no planeta é chamada de revolução 
a) ecológica, por ser o primeiro momento de contato entre os seres humanos e a natureza. 
b) urbana, por haver permitido a fixação e a sedentarização dos humanos. 
c) suméria, por ter sido realizada pelos sumérios antes de qualquer outro povo. 
d) agrícola, por ter permitido maior domínio sobre a natureza e surgimento das aldeias. 
e) iluminista, por ter se difundido rapidamente em todo o mundo como uma luz. 
 
5. (Uema 2015) Arte rupestre é o mais antigo tipo de arte da História. Também é conhecida como gravura ou pintura rupestre. Esse tipo de arte teve início no período Paleolítico Superior e é encontrada em todos os continentes. O estudo da arte rupestre favoreceu o conhecimento de pesquisadores em relação aos hábitos dos povos da Antiguidade e a sua cultura. As matérias-primas utilizadas para a expressão artística dos povos da antiguidade eram pedras, ossos e sangue de animais. O sangue, assim como o extrato de folhas de árvores, era utilizado para tingir, constituindo o que devem ser as mais primitivas expressões artísticas, conforme a imagem abaixo. 
Durante muito tempo, os povos que assim se expressavam foram conhecidos como ¯ “Pré-históricos”. Essa denominação, hoje em desuso entre a maioria dos historiadores, mas ainda presente nos livros didáticos, está diretamente relacionada ao fato de esses povos 
a) desconhecerem a escrita. 
b) manterem relações comerciais. 
c) viverem sob a forma de Estado. 
d) dominarem as técnicas agrícolas. 
e) ocuparem as margens dos grandes rios. 
 
6. (Unicamp 2014) Desde o período neolítico, os povos de distintas partes do mundo desenvolveram sistemas agrários próprios aproveitando as condições naturais de seus habitats e do conhecimento adquirido e transmitido entre os membros da comunidade.
Assinale a alternativa que estabelece corretamente a relação entre o povo habitante de uma determinada área, o sistema produtivo por ele desenvolvido, as condições naturais aproveitadas e os produtos cultivados. 
a) Egípcios; uso da irrigação e drenagem; planícies úmidas e férteis dos rios Tigres e Eufrates; arroz e café. 
b) Incas; uso de terraços com técnicas de curvas de nível e irrigação de vales; aproveitamento dos altiplanos andinos; batata e milho. 
c) Chineses; uso intensivo dos terraços das altas montanhas; planalto de Anatólia no extremo leste da Ásia; café e cacau. 
d) Mesopotâmicos; uso de cultivos de inundação e de regadio; vales férteis dos rios Ganges e Amarelo; cana-de-açúcar e feijão. 
 
7. (Uern 2013) As gravuras se referem aos monumentos megalíticos, constantes objetos de estudo de arqueólogos e historiadores. Observe.
Acerca dessas formações rochosas misteriosas, devidamente arrumadas na natureza por nossos antepassados, é correto afirmar que 
a) são consideradas monumentos pela sua formação. Acredita-se que podem ter surgido durante o período Neolítico (Idade da Pedra) e a finalidade de sua existência não é totalmente conhecida. 
b) muitas eram contempladas e cultuadas pelos religiosos fundadores da Igreja Católica, que acreditavam em seus poderes esotéricos e na presença de relíquias sagradas entre as pedras utilizadas em sua construção. 
c) são construções feitas por seres detentores de altos conhecimentos, pois a maioria das pedras chega a pesar toneladas. Os templos seriam destinados aos alquimistas e magos, donos do conhecimento científico no período Homérico. 
d) algumas são construções de indivíduos solitários, conhecidos como menires (em celta significa “pedras compridas”) e tinham o objetivo comprovado de abrigar as tribos nômades em suas incursões em busca de alimento e moradia. 
 
8. (Unioeste 2012) O Estado surgiu quandoa tradicional autoridade dos chefes de famílias, adequada para comunidades pastoris, mostrou-se insuficiente para gerir uma sociedade mais complexa, baseada na articulação entre aldeias e cidades. Sobre o Estado, é INCORRETO afirmar que 
a) o aparecimento do Estado não ocorreu simultaneamente em todas as sociedades, nem devido aos mesmos fatores em todas as regiões. 
b) a maioria dos estudiosos admite que o surgimento do poder político esteve ligado às necessidades surgidas com a diversificação das atividades econômicas. 
c) em algumas sociedades, como aquelas localizadas no Crescente Fértil, o poder político característico do Estado nasceu vinculado a religião. 
d) o Estado nem sempre existiu ao longo da história. Muitas sociedades se organizaram sem ele. Nas sociedades sem Estado, as funções políticas não estavam claramente definidas numa determinada instância de poder. 
e) a constituição da propriedade privada e a divisão do trabalho não guardam qualquer relação com o processo histórico da formação do Estado. 
 
9. (G1 - uftpr 2008) Tradicionalmente, podemos definir a pré-história como o período anterior ao aparecimento da escrita. Portanto, esse período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta desta época que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Com base nesse entendimento, qual a alternativa que apresenta características das atividades do homem na fase paleolítica? 
a) Os homens aprenderam a polir a pedra. A partir de então, conseguiram produzir instrumentos (lâminas de corte, machados, serras com dentes de pedr mais eficientes e mais bem acabados. 
b) Os homens descobriram uma forma nova de obter alimentos: a agricultura, que os obrigou a conservar e cozinhar os cereais. 
c) Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio alimento, os homens não tinham mais por que mudar constantemente de lugar e tornaram-se sedentários. 
d) Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os juros. 
e) Os homens ainda não produziam seus alimentos, não plantavam e nem criavam animais. Em verdade, eles coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam animais. 
 
10. (Ufpi 2008) Nas últimas décadas o Piauí vem figurando como um tema obrigatório nas discussões sobre o primitivo povoamento do território americano, o que decorre, principalmente, dos achados arqueológicos da Serra da Capivara, no município piauiense de São Raimundo Nonato. Sobre esse assunto, assinale, nas alternativas a seguir, aquela que está INCORRETA: 
a) Os municípios de São Raimundo Nonato, no Piauí, e de Central, na Bahia, detêm os mais antigos vestígios da presença humana na região nordeste. 
b) O acervo arqueológico de São Raimundo Nonato é administrado pela FUMDHAM - Fundação Museu do Homem Americano. 
c) A arqueóloga Niede Guidon, personalidade mais conhecida entre os profissionais que atuam junto ao acervo arqueológico de São Raimundo Nonato, tem protagonizado, ao longo dos anos, vários conflitos e polêmicas com o governo do Piauí, com órgãos federais como o IBAMA e até mesmo, com nativos do município de São Raimundo Nonato. 
d) Os achados arqueológicos de São Raimundo Nonato, no Piauí, assim como aqueles encontrados na Bahia, impõem uma revisão das teorias sobre o povoamento da América e não deixam dúvidas quanto à natureza autóctone do homem americano. 
e) Hoje, apesar de ainda ser forte a tese do povoamento da América ter-se dado através do Estreito de Behring, os estudiosos, a partir de acervos arqueológicos como os do Piauí, consideram seriamente a hipótese de múltiplas correntes de povoamento. Quanto à data da chegada dos primeiros povoadores, ainda há muitas controvérsias, não estando, em rigor, nada definitivamente estabelecido. 
 
11. (Ufba 2012) Não se pode dizer que Colombo descobriu a América, afirmam os estudiosos do assunto, pois, quando ele aqui chegou pela primeira vez, o continente americano era habitado por milhões de indígenas. O historiador mexicano Miguel León Portilla sugeriu, então, que 12 de outubro de 1492 devia ser lembrado como data do “encontro de dois mundos”: o mundo americano e o europeu. Já outros historiadores discordam dele: preferem dizer que o dia da chegada de Colombo foi o dia da invasão da América pelo europeu. Afirmam que, devido à violência do contato entre europeus e nativos, só nos primeiros cinquenta anos após a chegada de Colombo, morreu mais da metade dos 88 milhões de nativos que o continente americano possuía no final do século XV. 
(BOULOS JÚNIOR, 2004, p. 122).
Considerando-se o conteúdo do texto e os conhecimentos sobre o Continente Americano como espaço integrador de culturas, pode-se afirmar: 
01) Sociedades urbanizadas foram encontradas entre os “milhões de indígenas” citados no texto, nas quais havia divisão de trabalho entre o campo e a cidade, e a produção pode ser classificada na categoria de modo de produção asiático. 
02) O referido “encontro entre dois mundos” levou ao início das atividades do tráfico negreiro por genoveses e venezianos, tendo como destino as colônias inglesas do México e do Peru. 
04) A violência do conquistador europeu contra as populações indígenas do Novo Mundo é semelhante àquela cometida contra populações do Continente Africano, trazidas para a América e aqui escravizadas. 
08) A sobrevivência de idiomas e práticas cotidianas de origem indígena entre populações camponesas de países da América de língua espanhola demonstra a resistência das culturas locais às experiências de aculturação daquelas populações pelos dominadores europeus. 
16) As culturas africanas trazidas para o Brasil — mesmo na condição de culturas dominadas pelo sistema escravista — participaram ativamente da construção da sociedade brasileira, a partir da força de trabalho aplicada no âmbito da economia agrícola para exportação, vigente nos períodos Colonial e Monárquico. 
32) A integração dos povos que formaram a sociedade brasileira foi orientada pela Igreja Católica que, respeitando as culturas de indígenas, europeus e africanos, procurou harmonizar usos e costumes de todos os povos, tendo como resultado o equilíbrio de oportunidades, existente entre os cidadãos do Brasil na contemporaneidade. 
64) A América é, geograficamente, um continente peculiar, possui terras em todas as zonas climáticas, detém a maior extensão latitudinal em áreas sísmicas e vulcânicas ativas e está concentrada em três hemisférios simultaneamente. 
 
12. (Fuvest 2012) 
Considerando os dois gráficos acima,
a) defina e explique o significado geral de uma balança comercial “favorável” ou “desfavorável” para um determinado país;
b) compare os papéis político-econômicos da França e da Inglaterra na competição internacional do século XVIII, bem como a importância desses países para as regiões coloniais americanas da época. 
 
13. (G1 - utfpr 2015) O principal interesse da metrópole portuguesa em relação ao Brasil, no período Colonial, era: 
a) produzir alimentos para alimentar a população de Portugal. 
b) fazer o comércio e escravidão de índios e negros. 
c) vender os produtos manufaturados de Portugal e Espanha. 
d) extrair produtos e matérias-primas rentáveis no mercado mundial da época. 
e) criar gado para atender ao mercado europeu. 
 
14. (Fuvest 2015) Examine a seguinte imagem:
a) Identifique e analise dois elementos representados na imagem, relativos ao contexto sociopolítico de Portugal na segunda metade do século XVIII.
b) Aponte e explique uma medida relativa ao Brasil, adotada por Portugal nessa mesma época. 
 
15. (Ufu 2015) Se essa passagem de século tem hoje um sentido para nós, um sentido que talvez não tinha nos séculos anteriores, é porque vemos que aí é que surgem as primícias da globalização. E essa globalização é mais que um processo de expansão de origem ibérica. Em 1500, ainda estamos bem longe de uma economia mundial. No limiar do século XVI, a globalização corresponde ao fato de setores do mundo quese ignoravam ou não se frequentavam diretamente serem postos em contato uns com os outros. 
GRUZINSKI, Serge. A passagem do século: 1480-1520 – as origens da globalização. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 96-98. (Adaptado). 
Na busca das raízes do conceito de globalização, os historiadores têm voltado suas atenções às grandes navegações, porque este momento histórico 
a) permitiu, com anuência da Igreja, a formação de um verdadeiro mercado global de mão de obra escrava, composta de indígenas. 
b) tornou a Igreja uma força política global, com hegemonia, por exemplo, sobre todo o continente americano. 
c) representou a unificação dos mercados coloniais principalmente a partir do fornecimento de gêneros de subsistência. 
d) foi decisivo na expansão da atividade comercial para além das fronteiras europeias e na ampliação dos mercados. 
 
16. (Unesp 2015) Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
PESSOA, Fernando. “O Infante”. Mensagem. Obra poética, 1960.
Identifique quatro características que, segundo o texto, marcaram a expansão marítima portuguesa dos séculos XV e XVI. Exemplifique com os versos do próprio poema. 
 
17. (Ufrgs 2015) Com o processo de expansão marítima, empreendido nos séculos XV e XVI, Portugal constituiu-se como um império ultramarino, espalhado em diversas regiões do globo.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre a história do Império português e da colonização no Brasil.
( ) A organização das instituições eclesiásticas nas colônias lusitanas foi estabelecida a partir da subordinação do Estado português à Igreja católica, prevista no chamado padroado régio.
( ) O Estado português valeu-se, pela primeira vez no Brasil, do trabalho escravo de africanos, posteriormente estendendo o mesmo procedimento ao conjunto das suas colônias.
( ) A estrutura política do Império português foi marcada por redes de poder locais que permitiam aos colonos um considerável grau de autonomia política e econômica, tornando, muitas vezes, conflitivas as relações entre metrópole e colônias.
( ) Os colonos e os mercadores estabelecidos no Brasil não mantinham relações comerciais com as colônias africanas, pois todo o sistema mercantil português estava centrado na metrópole, por onde necessariamente passavam os produtos comercializados.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
a) V - V - V- F. 
b) V - V - F - V. 
c) F - F - V - F. 
d) F - V - V - F. 
e) F - F - F - V. 
 
18. (Uema 2015) “Durante 60 anos, Portugal e Espanha deram novo sentido à Monarquia Católica, controlando além das possessões europeias, grandes áreas ultramarinas na América, África e Ásia. Assim, nas primeiras duas décadas do século XVII, o objetivo central da burocracia hispano-lusa era assegurar a posse das imensas regiões de ultramar nas quatro partes do mundo conhecido, constantemente ameaçadas pelos concorrentes oceânicos: França, Inglaterra, e principalmente Holanda.” 
Fonte: CARDOSO, Alírio. A conquista do Maranhão e as disputas atlânticas na geopolítica da União Ibérica (1596-1626). Revista Brasileira de História, v. 31, n.61, 2011. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?pib=S0102-01882011000100016&script=sci_arttext>. Acesso em: 12 ago. 2014. 
O texto faz referência ao período conhecido como “União Ibérica”. Explique a relação existente entre a “concorrência oceânica”, observada pelo autor, e as disputas pelo território do Maranhão. 
 
19. (Mackenzie 2015) Durante o século XV, a Europa experimentou o início de uma expansão marítima, que é um marco no início da europeização do mundo. Entre os motivos que levaram os portugueses a buscarem a Expansão Marítima, podemos apontar 
a) a queda de Constantinopla para o império turco otomano, em 1453, levando os países católicos a buscarem um novo caminho que os conduzissem à Terra Santa. 
b) o crescimento da circulação monetária e a consequente estabilização dos preços, na época, permitindo o acúmulo de que passou a ser investido nas empreitadas marítimas. 
c) o fortalecimento do poder dos monarcas europeus, que passaram a governar em caráter absolutista e centralizaram todas as decisões do Estado em suas mãos. 
d) a consolidação do sistema de manufaturas controladas pelas grandes corporações de ofício, que passaram a financiar a Expansão Marítima em busca de novos mercados consumidores. 
e) a necessidade da expansão comercial, que aumentaria os poderes do rei, manteria os privilégios da nobreza e elevaria os lucros da burguesia, pois o controle comercial do Mediterrâneo pertencia aos italianos. 
 
20. (Uece 2015) Acerca do projeto de expansão marítima dos portugueses, que resultou na chegada às terras americanas no século XVI, é INCORRETO afirmar que 
a) atendia aos interesses de diversos grupos sociais e instituições, visto que era oferecida uma saída para a retração econômica que Portugal vivenciava. 
b) recebeu o apoio financeiro da nobreza e da burguesia, interessadas na exploração de outras terras e na expansão do comércio. 
c) conquistou o apoio dos segmentos médios da sociedade portuguesa que, desejosos de encontrar novas fontes de renda, pretendiam mudar-se para as novas terras. 
d) recebeu o apoio da Igreja que sonhava em conquistar novos fiéis e empreender seu trabalho de catequese em territórios virgens. 
 
21. (Unicamp 2015) É na segunda metade do século XV que a África negra descobre os portugueses. Ela se compõe de um mosaico de povos, Estados e impérios (animistas ou islamizados) que nem a coroa nem os marinheiros de Lisboa jamais conseguirão dominar. O fim do século é marcado, entre outras coisas, pela expansão do Império de Gao e pela ascensão da dinastia Askia no Sudão ocidental. Mas é preciso lembrar as inúmeras redes comerciais que não haviam esperado os europeus para promover a circulação de escravos. 
Adaptado de Serge Gruzinski, A passagem do século 1480-1520. As origens da globalização. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 56-57.
a) Que elementos do texto acima indicam que o continente africano tinha, naquele período, formas de organização complexas? 
b) Como os agentes portugueses organizaram a economia do tráfico na Era Moderna? 
 
22. (Fgv 2015) O Estado era tanto o sujeito como o objeto da política econômica mercantilista. O mercantilismo refletia a concepção a respeito das relações entre o Estado e a nação que imperava na época (séculos XVI e XVII). Era o Estado, não a nação, o que lhe interessava.
(Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et alii (seleção), História moderna através de textos, 1989, p. 85. Adaptado)
Segundo o autor, 
a) as relações profundas entre o Estado absolutista e o nacionalismo levaram à intolerância e a tudo o que impedia o bem-estar dos súditos, unidos por regulamentações e normas rígidas. 
b) as práticas econômicas intervencionistas do Estado absolutista tinham o objetivo específico de enriquecer a nação, em especial, os comerciantes, que impulsionavam o comércio externo, base da acumulação da época. 
c) o mercantilismo foi um sistema de poder, pois o Estado absolutista implantou práticas econômicas intervencionistas, cujo objetivo maior foi o fortalecimento do poder político do próprio Estado. 
d) o Estado absolutista privilegiou sua aliada política, a nobreza, ao adotar medidas não intervencionistas, para preservar a concentração fundiária, já que a terra era a medida de riqueza da época. 
e) a nação, compreendidacomo todos os súditos do Estado absolutista, era o alvo maior de todas as medidas econômicas, isto é, o intervencionismo está intimamente ligado ao nacionalismo. 
 
23. (Uern 2015) Os descobrimentos marítimos europeus do século XVI estão inseridos no contexto da política mercantilista. Essa política, segundo o historiador Fernand Braudel “(...) reagrupa comodamente uma série de atos e de atitudes, de projetos, de ideias, de experiências que marcam, entre o século XV e XVIII, a primeira afirmação do Estado moderno em relação aos problemas concretos que ele tinha que enfrentar”.
(BRAUDEL, Fernand, Civilisation, Èconomie et Capitalisme, XVº XVIIIº Siècle; le Jeux de L’èchange. Paris: Armand Coln, 1979. in: MARQUES, 2006.)
Tendo em vista a afirmação de Braudel e as características do mercantilismo, assinale a única alternativa correta referente a um princípio ou ideia mercantilista. 
a) A liberdade econômica e o individualismo financeiro devem prevalecer acima do bem comum e das políticas públicas. 
b) Todas as relações sociais de produção devem ser definidas pela liberdade de contrato entre capital e trabalho, visando o lucro coletivo. 
c) É preciso crer que leis naturais regem o comércio e as indústrias, e devem, portanto, agir de acordo com a “mão invisível” da economia. 
d) A maneira ideal de se acumular riquezas é fazer com que mais mercadorias sejam vendidas e menor quantidade seja comprada pelo país. 
 
24. (Pucrs 2015) Associe os países europeus (coluna A) com as respectivas ações e as características das diferentes políticas econômicas mercantilistas na Era Moderna (coluna B).
Coluna A
1. Espanha
2. Inglaterra
3. França
4. Holanda
Coluna B
( ) A partir de 1666, o país autorizou a exportação de moedas estrangeiras e de materiais de ouro e prata, como forma de promover o saldo favorável da balança comercial.
( ) Recebendo grande quantidade de ouro e prata, o país fundou sua política econômica no entesouramento e na importação de manufaturas, parte das quais reenviada para as zonas coloniais.
( ) No século XVII, o país proibiu a exportação da lã e elevou as taxas para importação de tecido estrangeiro, pois tinha na indústria têxtil a atividade exportadora mais importante de sua política econômica manufatureira e agrícola.
( ) Seguindo as diretrizes do chamado colbertismo, o país desenvolveu novas manufaturas através da importação de artesãos estrangeiros e de empréstimos estatais.
( ) Com poder central relativamente fraco, o país concedeu um grau singular de independência econômica, militar e administrativa para suas companhias comerciais.
A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é 
a) 3 – 1 – 4 – 2 – 4 
b) 1 – 2 – 3 – 4 – 4 
c) 4 – 1 – 2 – 3 – 3 
d) 2 – 1 – 2 – 3 – 4 
e) 4 – 3 – 3 – 2 – 2 
 
25. (Pucrj 2015) Thomas Mun (1571-1641) foi um mercador inglês, sócio e alto funcionário da Companhia das Índias Orientais. Em um escrito de 1630, avaliou as políticas econômicas dos reinos europeus e sugeriu meios para gerar riqueza.
“Em todos os lugares assim que se vê transportar dinheiro para fora do país, escutam-se os lamentos daqueles que gritam que dinheiro perdido é razão de miséria e ruína. (...) Eu não creio que haja quem queira ou possa me contradizer quando afirmo que, não tendo nós minas, não temos outro modo de obter dinheiro a não ser o de traficar naqueles países que as têm. Ora, pode-se traficar de três maneiras nestes países: ou levando nossas mercadorias para trocá-las por aquelas que não possuímos; ou vendê-las por pelo menos uma parte em dinheiro vivo; ou levando conosco dinheiro, para comprá-las, de modo que transportando-as alhures e vendendo-as, possamos obter algum dinheiro. A primeira não nos dá dinheiro. A segunda gera bem pouco dinheiro, pois são poucas as nações que querem comprar as nossas mercadorias pagando à vista. De modo que apenas na terceira maneira de traficar, podemos esperar obter muitos ganhos.”
Traduzido e adaptado de Thomas Mun. England’s Treasure by Forraign Trade. (1664). New York, Macmillan & Co. 1895, p. 65.
Sobre os pressupostos mercantilistas utilizados pelo autor para defender as suas posições em matéria econômica, é correto afirmar que: 
a) a riqueza deve ser obtida principalmente pela acumulação de metais preciosos mantidos dentro do próprio Reino. 
b) o comércio externo enriquece, pois faz afluir dinheiro para o país e garante o maior retorno monetário do que foi investido. 
c) o aumento das relações comerciais entre os países diminui os riscos de guerra, pois os torna mais dependentes uns dos outros. 
d) o Estado deve permitir a livre competição econômica e garantir a liberdade de iniciativa, o que amplia a expectativa geral dos ganhos. 
e) a balança comercial favorável deve ser garantida adotando-se políticas protecionistas alfandegárias nos territórios coloniais possuidores de minas de metais preciosos. 
 
26. (Ufpr 2015) Leia o texto abaixo sobre práticas protecionistas recentes: 
“(...) Tanto o Brasil quanto os EUA adotaram medidas protecionistas nos últimos cinco anos. As duas principais razões foram a crise econômica internacional e a concorrência da China. Do lado americano, o principal instrumento foi a concessão de subsídios. Já o Brasil fez uso de tarifas de importação, defesa comercial e requisitos de conteúdo local.” 
BONOMO, Diego. Protecionismo brasileiro e americano. Folha de S. Paulo, 10 de outubro de 2012, p. 3. 
Assinale a alternativa correta que identifica as diferenças de contexto histórico e econômico em que a prática do protecionismo foi adotada no período atual e no período da Idade Moderna europeia (século XV-XVIII). 
a) No período moderno, o protecionismo era parte integrante do renascimento comercial, caracterizado por intervencionismo estatal, balança comercial favorável e imperialismo; no período atual, o protecionismo é alvo de contestações em nome da liberdade de mercado, num contexto de capitalismo financeiro neoliberal. 
b) No período moderno, o protecionismo era parte integrante do iluminismo, caracterizado por políticas fisiocráticas, subsídios estatais à agricultura e à manufatura, pacto colonial e metalismo; no período atual, o protecionismo é alvo de ações antidumping por parte de países em desenvolvimento, num contexto de capitalismo financeiro globalizado. 
c) No período moderno, o protecionismo era parte integrante do mercantilismo, caracterizado por intervencionismo estatal, metalismo, balança comercial favorável e colonialismo; no período atual, o protecionismo é alvo de contestações em nome da liberdade de mercado, num contexto de capitalismo financeiro globalizado. 
d) No período moderno, o protecionismo era parte integrante do mercantilismo, caracterizado por imperialismo, padrão-ouro e intervencionismo estatal; no período atual, o protecionismo é alvo de contestações de países desenvolvidos em nome da liberdade de mercado, num contexto de capitalismo financeiro monopolista. 
e) No período moderno, o protecionismo era parte integrante do liberalismo, caracterizado por fisiocracia, metalismo, incentivo à maquinofatura e pacto colonial; no período atual, o protecionismo é alvo de ações antitruste em nome da liberdade de mercado, num contexto de capitalismo financeiro globalizado. 
 
27. (Unesp 2014) O comércio foi de fato o nervo da colonização do Antigo Regime, isto é, para incrementar as atividades mercantis processava-se a ocupação, povoamento e valorização das novas áreas. E aqui ressalta de novo o sentido da colonização da época Moderna; indo em curso na Europa a expansão da economia de mercado, com a mercantilização crescente dos vários setores produtivos antes à margem da circulação de mercadorias – a produção colonial era uma produção mercantil, ligada às grandes linhas do tráfico internacional.
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), 1981. Adaptado.)
O mecanismo principal dacolonização foi o comércio entre colônia e metrópole, fato que se manifesta 
a) na ampliação do movimento de integração econômica europeia por meio do amplo acesso de outras potências aos mercados coloniais. 
b) na ausência de preocupações capitalistas por parte dos colonos, que preferiam manter o modelo feudal e a hegemonia dos senhores de terras. 
c) nas críticas das autoridades metropolitanas à persistência do escravismo, que impedia a ampliação do mercado consumidor na colônia. 
d) no desinteresse metropolitano de ocupar as novas terras conquistadas, limitando-se à exploração imediatista das riquezas encontradas. 
e) no condicionamento político, demográfico e econômico dos espaços coloniais, que deveriam gerar lucros para as economias metropolitanas. 
 
28. (Uem 2014) A escravidão foi uma das mais duradouras instituições humanas, pois fez parte da vida de distintas sociedades, desde a Antiguidade até o século XX. A esse respeito, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 
01) Nas primeiras décadas do século XIX, o tráfico de africanos e a escravidão foram abolidos do Império Britânico. 
02) No Brasil, no início da colonização portuguesa, os primeiros trabalhadores escravizados foram os índios; posteriormente, o trabalho do escravo africano tornou-se predominante no nordeste açucareiro. 
04) Nas colônias da Inglaterra, na América do Norte, desde o início da ocupação europeia, houve uma proibição legal da escravidão; em razão disso, foram utilizados os “servos sob contrato”. 
08) Após a introdução de escravos africanos, a escravidão indígena foi extinta no Brasil em razão das proibições da Igreja. 
16) Ao contrário do que ocorreu no Brasil, na América Espanhola não houve escravidão dos africanos, pois os espanhóis preferiram utilizar o trabalho dos índios. 
 
29. (Uel 2014) Leia o texto a seguir.
Tocadas em 1500 pelos homens de Pedro Álvares Cabral, as terras que hoje são brasileiras foram desde então oficialmente incorporadas à coroa portuguesa. Se haviam sido frequentadas antes, como sugere o Esmeraldo de Situ Orbis, e defendem alguns historiadores portugueses, disso não ficou maior registro, e não há, pois, como fugir da data consagrada e recentemente celebrada – para o bem e para o mal – por brasileiros e portugueses. Descoberto oficialmente, pois, em 1500, sob o pontificado de Alexandre VI Borgia, não se pode dizer, a rigor, que existisse, então, nem Brasil nem brasileiros. Vários são os sentidos dessa não existência.
(Adaptado de: SOUZA, L. M. O nome do Brasil. Revista de História. São Paulo, 2001. n.145. p.61-86. Disponível em: <http://revhistoria.usp.br/images/stories/revistas/145/RH-145_-_Laura_de_Mello_e_Souza.pdf>. Acesso em: 7 jun.2013.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, responda aos itens a seguir.
a) Cite e explique 2 fatores que possibilitaram o pioneirismo do Estado português nas Grandes Navegações.
b) Explique o que a historiadora e autora desse texto, Laura de Mello e Souza, quer dizer com a seguinte passagem: “não se pode dizer, a rigor, que existisse, então, nem Brasil nem brasileiros.”. 
 
30. (Fgv 2014) Sobre as relações entre os reinos ibéricos e a expansão ultramarina, é correto afirmar que a 
a) centralização do poder no reino português só ocorreu após a vitória contra os muçulmanos na guerra de Reconquista, o que garantiu o estabelecimento de alianças diplomáticas com os demais reinos ibéricos, condição para sanar a crise do feudalismo por meio da expansão ultramarina. 
b) guerra de Reconquista teve papel importante na organização do Estado português, uma vez que reforçou o poder do rei como chefe político e militar, garantindo a centralização do poder, requisito para mobilizar recursos a fim de bancar a expansão marítima e comercial. 
c) canalização de recursos, organizada pelo Estado português para a expansão ultramarina, só foi possível com a preciosa ajuda do capital dos demais reinos da península Ibérica na guerra de Reconquista, interessados em expulsar o invasor muçulmano que havia fechado o rentável comércio no Mediterrâneo. 
d) expansão marítima e comercial precisou de recursos promovidos pelo reino português, ainda não unificado, que usou a guerra de Reconquista para garantir a sua unificação política contra os demais reinos ibéricos, que lutavam ao lado dos muçulmanos como forma de impedir o fortalecimento do futuro Estado luso. 
e) vitória do reino de Portugal contra os muçulmanos foi garantida pela ajuda militar e financeira do Estado espanhol, já unificado, o que permitiu também a expansão marítima e comercial, condição essencial para o fim da crise do feudalismo na Europa Ocidental. 
 
31. (Ifsc 2014) As chamadas “Grandes Navegações”, ou expansionismo marítimo, proporcionaram uma série de mudanças à Europa. Nesse contexto, um dos países que tomaram a dianteira no processo foi Portugal. Sobre os fatores que proporcionaram o desbravamento dos oceanos pelos portugueses, assinale a soma da(s) proposição(ões) CORRETA(S). 
01) A localização geográfica de Portugal dificultava a navegação oceânica em função da pouca disponibilidade de portos. 
02) Não houve participação da monarquia portuguesa nas navegações, visto que Portugal foi a última nação europeia a se formar. 
04) A falta de terras cultiváveis fez com que os portugueses buscassem alimentos, como o trigo, em terras distantes. 
08) Portugal possuía disponibilidade de capitais, que no início foram reunidos com o apoio de mercadores estrangeiros. 
16) Os portugueses tiveram que desenvolver as técnicas de navegação, não utilizando, assim, técnicas implementadas por estrangeiros. 
 
32. (Uepa 2014) O teólogo humanista Tomas Morus publicou em 1516 aquele que seria um dos mais importantes livros de todos os tempos. Trata-se de uma descrição conjectural de um não lugar, numa ilha do Atlântico Sul, com uma baia esplendorosa e ao fundo uma cadeia de montanhas. Ali viveria um povo diferente: homens e mulheres solidários uns aos outros, sem diferenças sociais ou econômicas decidindo os assuntos políticos em coletivo. De onde Morus havia tirado as informações? No prólogo, ele relata que conversara com marinheiros irlandeses que haviam estado no Brasil e lhe contado detalhes sobre o povo que lá vivia: eram os tupinambás. Foi esse povo o modelo para a obra que irá influenciar todo um sonho do Ocidente.
(GOMES, Mércio Pereira. “Bom selvagem, mau selvagem”. Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 8/N° 91/Abril 2013. p.34).
Identifique, nas alternativas abaixo, a obra e o período histórico a que o texto se refere. 
a) Elogio da Loucura que, junto com Ensaios, iniciava a época do Renascimento, cujas origens localizam-se na Itália, mas que ganha uma grande projeção em Portugal e Espanha, a partir do momento que esses dois países se projetam nas grandes navegações. 
b) Utopia, escrito no período de transição entre o chamado Medievo e os tempos Modernos, quando muitas mudanças ocorrem não só na percepção do espaço geográfico, como também por acontecimentos que apontam para mudanças culturais, pregadas inicialmente pelos humanistas. 
c) Gargântua e Pantagruel que, escrito inicialmente em francês, ganha notoriedade quando ocorre a Reforma e seu conteúdo passa a se constituir como modelo de sociedade a ser construída por essa nova doutrina religiosa. 
d) Ensaios, que ganhou projeção após seu autor ter sido condenado e morto pela Inquisição num momento em que a Igreja Católica, sentindo-se ameaçada pela Reforma, passa a combater de forma drástica ideias que apresentassem modelos que se contrapunham à teologia católica. 
e) Utopia, escrita em inglês inicialmente e logo publicada em diversos idiomas devido à projeção que ganham os livros em função da invenção da imprensa, o que provoca na sociedade europeia da época o desejo de se aventurar por além-mar em busca desse lugar em que o ser humano era valorizado. 
 
33. (Uea 2014) Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas dePortugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
(PESSOA, Fernando. “Mar português”. In: Mensagem, 1970.) 
Mensagem foi o único livro que o poeta português Fernando Pessoa publicou em vida. Ele pensou, a princípio, dar-lhe o título de Portugal, considerando que os poemas tratavam da história do esplendor e da decadência do antigo reino. A estrofe transcrita exprime com lirismo e tristeza 
a) o orgulho do poeta em ser descendente de ilustres navegadores e a consciência portuguesa de ter criado o mundo moderno. 
b) os motivos da decadência abrupta de Portugal, devido aos gastos com a fabricação de caravelas e à perda de homens nos naufrágios. 
c) a resignação cristã que caracterizou a expansão marítima portuguesa, carente de qualquer interesse comercial ou político. 
d) as dificuldades inerentes às navegações marítimas da Idade Moderna e as suas consequências para a população portuguesa. 
e) a perda do domínio dos mares pelo governo português e a redução do número de habitantes do reino com as conquistas no além-mar. 
 
34. (G1 - cps 2014) Leia o texto, a seguir, sobre as viagens dos europeus no final do século XV. 
Vasco da Gama conseguiu fazer o que Colombo tentou e não conseguiu – encontrar o caminho marítimo para a Ásia.
As especiarias, pedras preciosas, sedas e porcelanas da Índia e da China eram uma fonte importante de riqueza que agora rumava para a Europa. A Europa não tinha necessidade de terras, e sim de riquezas e da confiança de que poderia expandir seus horizontes.
(Revista de História da Biblioteca Nacional n° 84. Setembro de 2012, p.33. Adaptado)
Analisando as informações do texto, é correto afirmar que as viagens citadas se inserem no contexto 
a) de fortalecimento das relações feudo-vassálicas na Europa medieval. 
b) das lutas por terras entre a Igreja Católica e os exércitos protestantes. 
c) dos acordos de paz entre as Coroas europeias e o Império Turco-Otomano. 
d) de fortalecimento das Coroas ibéricas por meio do acúmulo de capital comercial. 
e) da disputa entre Itália e Portugal para tomar o trono da Espanha e suas colônias.

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