Buscar

APOLS historia moderna

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APOLS - HISTÓRIA MODERNA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Questão 1/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"Como o problema é a soberania e a primazia do Leviatã, talvez se devesse ver o soberano como transcendente ao pacto, que verdadeiramente não o produz e que só com ele faz sentido, parecendo-nos que se confunde as coisas quando se diz precisamente o contrário: que o contrato social originário produz o soberano. Embora decorra naturalmente da razão de ser soberana ordenar uma sociedade conflitual, sem a qual não faria sentido a existência de tal figura. Sendo por isso que o poder comum, quando abstraído da figura do soberano e não havendo sociedade preexistente, é dito gerado pelos indivíduos, uma vez que só há soberano porque existe uma sociedade para governar, não sendo o poder de natureza teocrática, e só há sociedade porque existem indivíduos que a constituem, aparentemente sem rosto."
Fonte: FERNANDES, António Horta. Soberania Relações Internacionais. n. 24 Lisboa dez. 2009. p. 142. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n24/n24a13.pdf>.
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente de onde, segundo Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, seria derivado o uso da força pelo Estado.
Nota: 10.0
	
	A
	Do iminente risco externo advindo das invasões mouras e protestantes.
	
	B
	Do manifesto estatutário de Ausburgo sobre os direitos e deveres dos príncipes e das populações.
	
	C
	Do bloqueio continental feito pela Inglaterra sobre as investidas protestantes no norte europeu.
	
	D
	Do contrato social firmado pelos indivíduos que legitimaria a violência pelo governante para que não se voltasse ao estado de natureza.
Você acertou!
Hobbes era um contratualista que buscava explicar o uso legítimo da violência pelo Estado por meio do acordo comum da sociedade em abrir mão de sua liberdade plena para gozar de segurança e estabilidade.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 65.   
 
	
	E
	Do pensamento liberal de mercado que exige a centralização do poder no Leviatã que seria o próprio Estado.
Questão 2/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O presidente Xi Jinping, em novembro de 2013, anunciou a “obra do século 21” denominado o Cinturão Econômico da Rota da Seda (Silk Road Economic Belt), que objetiva estabelecer uma infraestrutura de grande escala – uma malha ampliada de trens de alta velocidade, estradas, redes elétricas, cabos de fibra óptica e sistemas de telecomunicações, oleodutos, gasodutos etc. – para abrir novos corredores comerciais por terra e por mar – Rota da Seda Marítima (Maritime Silk Road) – por toda a Eurásia. Trata-se de articular, sobretudo, três cinturões (rodoviário, ferroviário e marítimo) que ligarão a China à Europa, passando por 21 países (ampliando as conexões com as economias do Leste da Ásia, Sul da Ásia, Ásia Central e Golfo Pérsico). Os portos construídos no Leste da Ásia e Oceano Índico (Bangladesch, Sri Lanka, Birmânia e Paquistão) serviriam para impulsionar o comércio por mar".
Fonte: CINTRA, Marcos Antonio Macedo; PINTO, Eduardo Costa. China em transformação: transição e estratégias de desenvolvimento. Revista de Economia Política, vol. 37, nº 2 (147), pp. 381-400, 2017. p. 395-396. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rep/v37n2/1809-4538-rep-37-02-00381.pdf>.
O trecho acima denota a atual importância das rotas da seda para o posicionamento estratégico da China no século XXI. Sabendo que essas rotas também detinham grande relevância durante a Idade Moderna, por se configurar como o principais caminhos de comércio entre Europa e Extremo Oriente asiático, assinale a alternativa que indique corretamente quem detinha o controle sobre essa região durante esse período:
Nota: 0.0
	
	A
	A rotas da seda estavam sob o domínio dos otomanos, dos árabes e dos persas. Esse fato acabou por incentivar os europeus a buscar novas rotas, dando origem às Grandes Navegações.
O controle das rotas da seda por otomanos, árabes e persas incentivaram os europeus a buscarem novas rotas, dando origem às Grandes Navegações da Idade Moderna. Assim, a configuração de poder nessas rotas forçou a com que se buscasse encontrar novos caminhos para manter o comercio, dado o modelo mercantilista e não mais o feudal.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 106.
	
	B
	O controle das rotas da seda por nipônicos, árabes e mongóis incentivaram os europeus a guerrearem pelas Cruzadas, dando origem à colonização do Oriente Médio.
	
	C
	O domínio das rotas da seda por iraquianos, sírios e turcos conduziram os europeus a colonizarem a América e a ignorarem os mercados do Extremo Oriente.
	
	D
	O controle das rotas da seda por otomanos, mongóis e russos incentivaram os europeus a realizarem a Guerra dos Trinta Anos.
	
	E
	O controle das rotas por coreanos, nipônicos e chineses levaram os europeus a substituírem o modelo econômico mercantilista pelo modelo liberal.
 
Questão 3/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O atual território brasileiro, por exemplo, era ocupado por tribos nômades e seminômades que se sustentavam através da caça, da pesca e de uma prática agrícola bastante rudimentar. Era o caso dos tupi-guarani, tribo que habitava o litoral brasileiro quando o português Pedro Álvares Cabral aportou em terras americanas. Por outro lado, os espanhóis colonizaram áreas habitadas por grupos ameríndios extremamente desenvolvidos, como os astecas e os incas. Civilizações militarizadas, esses povos nativos formaram poderosos impérios a partir da dominação e estabelecimento de alianças com habitantes de outras regiões. Os incas, por exemplo, chegaram a dominar os atuais territórios do Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Equador".
Fonte: MARTINS JUNIOR, Leandro Augusto. América pré-colombiana. Educação Globo: História. s/p, meio digital. Disponível em <http://educacao.globo.com/historia/assunto/colonizacao-do-novo-mundo/america-pre-colombiana.html>. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina sobre a colonização espanhola, assinale a alternativa que descreva corretamente o início desse processo.
Nota: 0.0
	
	A
	Os espanhóis começaram as suas explorações pelo Ocidente com a descoberta das "Índias Ocidentais", por Cristóvão Colombo, e já em 1492 iniciaram a colonização do continente americano.
"Os espanhóis começaram as suas explorações pelo Ocidente com a descoberta das "Índias Ocidentais", por Cristóvão Colombo. Em 1492, iniciaram imediatamente a colonização do continente americano. A colonização espanhola na América é uma das mais bem-sucedidas da Idade Moderna, e está inserida no contexto da expansão marítima e do mercantilismo.
A dinastia europeia dos Habsburgo, responsável pelas políticas espanholas, iniciou as expansões nas Américas e criou o que ficou conhecido como Império Mundial Espanhol, governando-o de 1516 a 1714. Assim, os territórios das civilizações maia, asteca e tantas outras da região passaram para o domínio espanhol dos Habsburgo, que se utilizaram das estruturas construídas pelos antigos povos, como entrepostos e estradas, para expandir e manter a estabilidade no Vice-Reino".
Rota de Aprendizagem 3, página 10.
	
	B
	Assim como os portugueses, os espanhóis não colonizaram de imediato o território recém-descoberto: foi necessário o decurso de alguns anos e grande reivindicação popular na Espanha para que fosse iniciada a colonização e o povoamento.
	
	C
	Os Bourbons, que dominavam o território europeu durante o período dos descobrimentos, foram diretamente responsáveis pela política de povoamento das Américas, em especial da América espanhola.
	
	D
	A colonização espanhola foi essencialmente insular, não tendo a Espanha se preocupado com o continente.E
	A América Espanhola tinha como principal fonte de subsistência e de economia o mercantilismo bulionista, baseado na exploração autárquica de cana-de-açúcar e de milho.
Questão 4/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Em grande medida, o movimento da acumulação primitiva de capital derivado do sucesso do mercantilismo e das novas fronteiras de exploração colonialista entre os séculos XVI e XVIII favoreceu a Grã-Bretanha, enquanto berço do padrão de industrialização originária. Para isso contou também a submissão do Estado aos interesses da burguesia, desde a Revolução Gloriosa de 1688 que havia esvaziado o poder do clero e da monarquia inglesa"
Fonte: POCHMANN, M. Capitalismo e desenvolvimento. In: Brasil sem industrialização: a herança renunciada [online]. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016, pp. 16-64. Página da citação: 26. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/yjzmz/pdf/pochmann-9788577982165-02.pdf>.
Considerando o trecho acima e os conteúdos trabalhados na disciplina sobre o mercantilismo, assinale a alternativa que indique corretamente porque o mercantilismo favoreceu a industrialização das potências europeias na Idade Moderna:
Nota: 0.0
	
	A
	ao acúmulo de bens que financiava à industrialização e às tentativas de novas tecnologias, bem como a garantia de mercados consumidores cativos pelas diversas formas de pactos coloniais.
O acúmulo de bens primários (agrícolas e de exploração natural) possibilitou maior consumo e testes tecnológicos o que financiou a industrialização em algumas potências europeias, como França e Inglaterra. Soma-se a esse processo a obtenção de mercados consumidores cativos pelos pactos coloniais, que impediam a compra de bens industrializados de outras potências que não fosse a metrópole dominante ou a produção local que, em muitos locais, era proibida ou recebia altas taxas para evitar a competição externa com seus colonizadores. A burguesia passa a questionar a centralidade do Estado e adere ao pensamento liberal em contraposição ao mercantilista.
Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 19).
 
	
	B
	às descobertas de grandes fontes naturais de ouro no Oceano Atlântico que levaram Portugal e Espanha a explorarem os mares e desenvolverem novas tecnologias de navegação em águas profundas.
	
	C
	às investidas islâmicas para conquistar o continente europeu que obrigaram as nações europeias a se fecharem economicamente e desenvolverem tecnologias para sua sobrevivência sem mercado externo.
	
	D
	ao acúmulo de metais que garantia alta produção de bens primários nas metrópoles europeias e sustentava o desenvolvimento das colônias, reforçando o comércio exterior competitivo das potências europeias em concordância ao pensamento fisiocrata – a terra é a maior riqueza de uma nação.
	
	E
	à diminuição populacional e ao enfraquecimento da burguesia e dos governos absolutistas na Europa da Idade Moderna que defendia o pensamento fisiocrata – a terra é a maior riqueza de uma nação.
Questão 5/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"A primeira controvérsia ocorreu entre 1797 e 1825. A grande preocupação dos bulionistas era com o controle da oferta monetária como instrumento para controle de preços, defensores que eram da Teoria Quantitativa da Moeda (TQM). Segundo eles, o prêmio sobre o bullion (ouro em espécie), em relação ao valor do ouro cunhado (mint price) era sinal de excesso de emissão de notas bancárias (O’Brien, 2004). Esse argumento, além de lhes valer o título de bulionistas, fazia-os crer que a inflação era fruto de excesso de emissão. Esse poderia ser constatado por sintomas como a queda da paridade do país emissor e a depreciação do papel moeda relativamente ao bullion."
FONSECA, Pedro Cezar Dutra  and  MOLLO, Maria de Lourdes Rollemberg.Metalistas x papelistas: origens teóricas e antecedentes do debate entre monetaristas e desenvolvimentistas. Nova econ. [online]. 2012, vol.22, n.2, pp.203-233. p. 205. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/neco/v22n2/v22n2a01.pdf>.  
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente qual o principal destino do ouro e da prata nas políticas bulionistas internacionais dos Estados europeus modernos:
Nota: 0.0
	
	A
	Eram utilizados para embelezar palácios e ornamentações da sociedade de corte.
	
	B
	Eram utilizados para fortalecer a Igreja Católica Romana em troca de proteção às invasões mouras no leste europeu.
	
	C
	Eram utilizados para fomentar a desigualdade social e, com isso, proteger as castas na sociedade de corte.
	
	D
	Eram utilizados para pagar armamentos e mercenários que pudessem defender o Estado de perigos e financiar conquistas externas
Guerra dos Pireneus foi entre Espanha e França. Ao nível internacional só resta pagar armamentos e mercenários, visto que a Igreja Católica não conseguia proteger a Europa de invasões mouras na Idade Moderna.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 93.   
	
	E
	Eram utilizados para os acordos de paz após as guerras de coalizão entre duas potências, como na Guerra dos Pireneus entre Portugal e Dinamarca.
Questão 6/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Os primeiros trinta anos do domínio português no Brasil ( 1500-1530) é chamado de período pré–colonial, pois o governo português não traçou um plano de ocupação, limitou-se apenas a defendê-lo contra invasões, principalmente francesas. O interesse pelo pau-brasil. A extração do pau-brasil foi predatória , utilizando-se mão de obra indígena, com retribuição de presentes, (escambo)".
Fonte: CEPA. A Colonização Portuguesa. Cepa - USP. 1999. s/p, meio digital. Disponível em <http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1B/colonizacao.html>.
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina sobre a colonização portuguesa, assinale a alternativa que faz uma análise correta sobre ela.
Nota: 0.0
	
	A
	A colonização portuguesa no continente americano consiste quase que exclusivamente no atual território brasileiro, com exceção do território que hoje faz parte do Canadá: Terra Nova e Labrador.
"A colonização portuguesa no continente americano consiste quase que exclusivamente na atual República Federativa do Brasil, com exceção do território que hoje faz parte do Canadá: Terra Nova e Labrador, que eles exploraram em 1492. A colonização do atual território brasileiro foi marcada pela criação das capitanias hereditárias, divididas entre nobres portugueses, iniciando com o povoamento do território durante o fim do período pré-colonial brasileiro, na década de 1530, e não com a chegada de Pedro Álvares Cabral no Brasil, em 1500".
Rota de Aprendizagem 3, Página 9.
	
	B
	A colonização portuguesa pelo mundo se restringiu ao território hoje conhecido como Brasil, o qual manteve sua configuração territorial original à época das capitanias hereditárias.
	
	C
	As antigas capitanias hereditárias brasileiras eram divididas a vassalos portugueses, os quais recebiam os títulos de capitães por meio de eleições no seu país de origem.
	
	D
	A colonização e o povoamento do território brasileiro se inicia com a descoberta do continente americano em 1492.
	
	E
	O atual Brasil era inicialmente colônia espanhola, que foi adquirido por meio de leilão pelo Estado Português.
Questão 7/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir e depois observe a figura abaixo:
"A nau portuguesa Santa Catarina do Monte Sinai, construída em 1512, nos estaleiros de Cochim, na Índia, foi o maior navio do mundo em sua época e um dos mais poderosos, um símbolo da pujança portuguesa no início do século 16. Tinha 38 metros de comprimento e mais de 100 peças de artilharia". 
Fonte: BACELAR, Jonildo. O Século 15 e asGrandes Navegações. História do Brasil. s/p, meio digital. 2018. Disponível em <http://www.historia-brasil.com/seculo-15.htm>. Acesso em 15.07.2016)
A contextualização acima faz referência a Nau portuguesa, embarcação que foi utilizada durante o período conhecido como "Grandes Navegações". Tendo em conta a importância desse período, assinale a alternativa que defina, corretamente, no que consistiram as Grandes Navegações:
Nota: 0.0
	
	A
	As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas, que expandiram os limites do globo como era conhecido até a Idade Média, impulsionadas pelo renascimento comercial na Europa.
"Podemos entender as grandes navegações como um conjunto de viagens marítimas, que expandiram os limites do globo como era conhecido até a Idade Média, impulsionadas pelo renascimento comercial na Europa. As grandes navegações marcaram a transição do sistema feudal para a Idade Moderna e levaram ao contato entre civilizações".
Rota de Aprendizagem 3, Tema 2.
	
	B
	As grandes navegações marcaram a transição do sistema colonial clássico para a Idade Contemporânea e levaram ao contato entre civilizações.
	
	C
	Fruto da crise do feudalismo, as Grandes Navegações foram influenciadas fortemente pelo ideal iluminista de ampliação da economia interna.
	
	D
	O bulionismo, marca característica do mercantilismo asiático, foi o responsável pela expensão das colônias europeias no Oriente Médio.
	
	E
	A transição do feudalismo para o socialismo resultaram no que se convencionou chamar de Navegações, como forma de aprimoramento e desenvolvimento social dos povos no mundo.
Questão 8/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"Com o enriquecimento econômico e cultural de muitas cidades europeias ocorreu o Renascimento, movimento em que novas ideias também passaram a tomar conta do cotidiano dos indivíduos que valorizavam uma liberdade não encontrada no sistema feudal." 
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 33.
Considerando o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que descreva corretamente o Renascimento:
Nota: 0.0
	
	A
	Reafirmava os valores feudais e o poder divino permanente dos sacerdotes cristão que exigiam sacrifícios das populações europeias para a manutenção de uma sociedade ordenada nas escrituras sagradas da Idade Média.
	
	B
	Se opunha à Igreja Católica e ao Feudalismo, rompendo em definitivo com os valores cristãos nas artes e na política, levando cidades e Estados modernos europeus a se tornarem laicos na Idade Moderna.
	
	C
	Questionava alguns valores cristãos e a estrutura senhorial feudal, mas entrava em conflito com os interesses burgueses por não absorver valores individualistas e defender o pacto feudal de vassalagem.
	
	D
	Questionava alguns valores cristãos e a estrutura senhorial e feudal, visto que o sistema feudal foi se tornando obsoleto para os anseios de muitos indivíduos, sobretudo daqueles que passaram a fazer parte da burguesia.
Apesar de questionar valores cristãos e econômicos do feudalismo, o Renascimento não rompe com a Igreja Católica, mas aponta para uma nova direção onde interesses individuais e da burguesia iriam se fortalecer. Não existe declínio cultural durante a Idade Média, apenas novas formas de valores e práticas.
Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 33).
 
	
	E
	Trouxe a arte e o enriquecimento intelectual novamente à Europa que havia se mantido em declínio cultural desde o fim do Império Romano no início da Idade Média.
Questão 9/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"A Paz de Vestfália tornou-se um ponto de inflexão na história das nações porque os elementos que instituiu eram simples mas exaustivos. O Estado, não o império, a dinastia ou a confissão religiosa, foi consagrado como a pedra fundamental da ordem europeia. Ficou estabelecido o conceito da soberania do Estado. Foi afirmado o direito de cada um dos signatários escolher sua própria estrutura doméstica e sua orientação religiosa, a salvo de qualquer tipo de intervenção, enquanto novas cláusulas garantiam que seitas minoritárias poderiam praticar sua fé em paz, sem temer conversão forçada. 17 Para além das exigências do momento, começavam a ganhar corpo os princípios de um sistema de “relações internacionais”, um processo motivado pelo desejo comum de evitar a recorrência de uma guerra total no continente. Trocas de caráter diplomático, incluindo a instalação em bases regulares de representantes residentes nas capitais dos outros estados (prática até então mantida apenas pelos venezianos), foram concebidas para dar maior regularidade às relações e promover as artes da paz. As partes vislumbraram a possibilidade de futuras conferências e consultas segundo o modelo vestfaliano como fóruns para a solução de disputas, antes que estas levassem a conflitos. O direito internacional, desenvolvido por acadêmicos-conselheiros itinerantes, como Hugo de Groot (Hugo Grócio), durante a guerra, foi tratado como um corpo de doutrina reconhecida, voltado para o cultivo da harmonia e passível de ser expandido, tendo em seu cerne os próprios tratados de Vestfália".
Fonte: KISSINGER, Henry. Ordem Mundial. Tradução: Cláudio Figueiredo. Rio de Janeiro: Objetiva. 2015. Página da citação: 28. Disponível em: <https://portalconservador.com/livros/Henry-Kissinger-Ordem-Mundial.pdf>.
Com base na contextualização acima, e no conteúdo da aula, analise as assertivas abaixo que versam sobre o contexto de consolidação do Estado Moderno e depois marque a alternativa que indique apenas as corretas:
I – No período que ficou conhecido como Idade Média a utilização da força por parte dos feudos se direcionavam a garantir a sua sobrevivência e segurança local. Todavia, na Idade as guerras converteram-se em estratégias tanto de defesa contra invasões estrangeiras (como às árabes e muçulmanas), como para conquistar recursos e demonstrar poder.
II – Uma das características da transição da Idade Média para a Idade Moderna foi a decadência dos exércitos nacionais. Eles foram substituídos por milícias regionais comandadas por senhores feudais.
III – A Idade Moderna pode ser caracterizada no plano político pelo enfraquecimento do Estado Nacional e pela aguda descentralização do poder político, que passou para as mãos dos senhores feudais. No plano econômico a Idade Moderna pode ser caracterizada pelo liberalismo, ou seja, pelo livre fluxo de serviços, capitais e mercadorias entre os territórios.
IV – Nos séculos XVII e XVIII teve início o uso de um exército permanente nos Estados, que se institucionalizou como a força do governo, ao passo que a diplomacia institucionalizava como deveriam ser as estratégias para evitar os custos dessa força.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
Apenas as assertivas I e IV estão corretas. Enquanto durante a Idade Média as forças dos feudos e suas coalizões eram em defesa da sobrevivência local, na Idade Moderna as guerras ocorriam tanto pela defesa contra invasões estrangeiras (como às árabes e mulçumanas), mas também para conquistar recursos e, sobretudo, demonstrar poder. Nos séculos XVII e XVIII, por exemplo, teve início o uso de um exército permanente nos Estados, que se institucionalizou como a força do governo, ao passo que a diplomacia institucionalizava como deveriam ser as estratégias para evitar os custos dessa força. (Rota de Aprendizagem 1, p. 7), adaptado.
Questão 10/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O cristianismo europeu identificava o mundo como um espaço de diversas barbáries e ignorânciade suas verdades. As demais civilizações eram vistas como desdobramentos de enganos e ingenuidades a serem superados." 
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015.
Na Idade Moderna o cristianismo na Europa também passava por processos de diversificação, como no caso das reformas protestantes que levaram à Guerra dos Trinta Anos. Tendo em conta esse contexto e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente o cristianismo durante a Idade Moderna?
Nota: 0.0
	
	A
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna era uma variável que interferia nas relações internacionais das potências europeias, tanto no continente como com outras civilizações não cristãs.
As guerras religiosas no continente europeu, dado conflito de valores entre católicos e protestantes, criavam dinâmicas dentro e fora da Europa, bem como das práticas e interesses das potências em sobreviver e em manter domínio em territórios colonizados.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 104.
	
	B
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna não interferia nas relações internacionais das potências europeias.
	
	C
	O cristianismo era único e não possuía posicionamentos políticos conflitantes entre os povos e processos políticos europeus na Idade Moderna, sendo as práticas políticas e econômicas orientadas pelo Papa da Igreja Católica.
	
	D
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna era uma variável que interferia apenas nas relações das potências europeias com as demais civilizações não-cristãs.
	
	E
	O cristianismo possuía rupturas entre católicos e protestantes, o que interferia nas dinâmicas políticas no continente, mas essa diversidade cultural não interferiu nos processos de colonização das Américas, por exemplo.
Questão 1/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"Desde a segunda metade do século XVIII, o gradual abandono da sociedade agrária tem decorrido da ascensão do modo capitalista de produção. O desenvolvimento das forças produtivas sob a dominação do capital teve como herança prévia, em geral, a existência de uma economia mercantil em funcionamento a partir da divisão social do trabalho. Mas a autodeterminação do capital às limitações impostas pelas condições de acumulação capitalista pressupõe o surgimento do setor responsável pelos meios de produção [...] Em cada nação, a fase do desenvolvimento industrial responde à estrutura econômica e social antecedente, bem como ao contexto mais geral do capitalismo no plano global. A definição do padrão de industrialização contribui para a compreensão melhor das condições especiais semelhantes que permitiram a autodeterminação do capital industrial no mesmo período de tempo e em determinados espaços territoriais do planeta".
Fonte: POCHMANN, M. Capitalismo e desenvolvimento. In: Brasil sem industrialização: a herança renunciada [online]. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016, pp. 16-64. Páginas da citação: 22-23. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/yjzmz/pdf/pochmann-9788577982165-02.pdf>.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu em momentos distintos em alguns Estados europeus, como França e Inglaterra. Nesse sentido é possível afirmar que as dinâmicas econômicas e sociais se diferenciam de acordo com cada nação no mundo. Sobre essas transformações, é possível afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	A Inglaterra e a França foram pioneiras na Revolução Industrial em relação às Américas na Idade Moderna.
Como dito no enunciado, as revoluções industriais ocorreram apenas a partir do século XVIII, tendo Inglaterra e França posições de destaque, como estudado por David Ricardo.
Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 19).
	
	B
	As colônias americanas do período moderno, como EUA e Brasil, foram pioneiras na Revolução Industrial da Idade Moderna.
	
	C
	As civilizações sínica e nipônica foram pioneiras na Revolução Industrial em relação à Europa que copiou seu modelo na Idade Moderna.
	
	D
	Portugal e Espanha foram pioneiras na Revolução Industrial ao substituírem seus modelos mercantilistas pelo liberalismo econômico nos séculos XV e XVI.
	
	E
	Holanda, Bélgica e Dinamarca foram pioneiras na Revolução Industrial em relação à Portugal e Espanha nos séculos XV e XVI.
 
Questão 2/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir e depois observe a figura abaixo:
"A nau portuguesa Santa Catarina do Monte Sinai, construída em 1512, nos estaleiros de Cochim, na Índia, foi o maior navio do mundo em sua época e um dos mais poderosos, um símbolo da pujança portuguesa no início do século 16. Tinha 38 metros de comprimento e mais de 100 peças de artilharia". 
Fonte: BACELAR, Jonildo. O Século 15 e as Grandes Navegações. História do Brasil. s/p, meio digital. 2018. Disponível em <http://www.historia-brasil.com/seculo-15.htm>. Acesso em 15.07.2016)
A contextualização acima faz referência a Nau portuguesa, embarcação que foi utilizada durante o período conhecido como "Grandes Navegações". Tendo em conta a importância desse período, assinale a alternativa que defina, corretamente, no que consistiram as Grandes Navegações:
Nota: 0.0
	
	A
	As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas, que expandiram os limites do globo como era conhecido até a Idade Média, impulsionadas pelo renascimento comercial na Europa.
"Podemos entender as grandes navegações como um conjunto de viagens marítimas, que expandiram os limites do globo como era conhecido até a Idade Média, impulsionadas pelo renascimento comercial na Europa. As grandes navegações marcaram a transição do sistema feudal para a Idade Moderna e levaram ao contato entre civilizações".
Rota de Aprendizagem 3, Tema 2.
	
	B
	As grandes navegações marcaram a transição do sistema colonial clássico para a Idade Contemporânea e levaram ao contato entre civilizações.
	
	C
	Fruto da crise do feudalismo, as Grandes Navegações foram influenciadas fortemente pelo ideal iluminista de ampliação da economia interna.
	
	D
	O bulionismo, marca característica do mercantilismo asiático, foi o responsável pela expensão das colônias europeias no Oriente Médio.
	
	E
	A transição do feudalismo para o socialismo resultaram no que se convencionou chamar de Navegações, como forma de aprimoramento e desenvolvimento social dos povos no mundo.
Questão 3/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"A Paz de Vestfália tornou-se um ponto de inflexão na história das nações porque os elementos que instituiu eram simples mas exaustivos. O Estado, não o império, a dinastia ou a confissão religiosa, foi consagrado como a pedra fundamental da ordem europeia. Ficou estabelecido o conceito da soberania do Estado. Foi afirmado o direito de cada um dos signatários escolher sua própria estrutura doméstica e sua orientação religiosa, a salvo de qualquer tipo de intervenção, enquanto novas cláusulas garantiam que seitas minoritárias poderiam praticar sua fé em paz, sem temer conversão forçada. 17 Para além das exigências do momento, começavam a ganhar corpo os princípios de um sistema de “relações internacionais”, um processo motivado pelo desejo comum de evitar a recorrência de uma guerra total no continente. Trocas de caráter diplomático, incluindo a instalação em bases regulares de representantes residentes nas capitais dos outros estados (prática até então mantida apenas pelos venezianos), foram concebidas para dar maior regularidade às relações e promover as artes da paz. As partes vislumbraram a possibilidade de futuras conferências e consultas segundo o modelo vestfaliano como fóruns para a solução de disputas, antes que estas levassem a conflitos. O direito internacional, desenvolvido por acadêmicos-conselheiros itinerantes, como Hugo de Groot (HugoGrócio), durante a guerra, foi tratado como um corpo de doutrina reconhecida, voltado para o cultivo da harmonia e passível de ser expandido, tendo em seu cerne os próprios tratados de Vestfália".
Fonte: KISSINGER, Henry. Ordem Mundial. Tradução: Cláudio Figueiredo. Rio de Janeiro: Objetiva. 2015. Página da citação: 28. Disponível em: <https://portalconservador.com/livros/Henry-Kissinger-Ordem-Mundial.pdf>.
Com base na contextualização acima, e no conteúdo da aula, analise as assertivas abaixo que versam sobre o contexto de consolidação do Estado Moderno e depois marque a alternativa que indique apenas as corretas:
I – No período que ficou conhecido como Idade Média a utilização da força por parte dos feudos se direcionavam a garantir a sua sobrevivência e segurança local. Todavia, na Idade as guerras converteram-se em estratégias tanto de defesa contra invasões estrangeiras (como às árabes e muçulmanas), como para conquistar recursos e demonstrar poder.
II – Uma das características da transição da Idade Média para a Idade Moderna foi a decadência dos exércitos nacionais. Eles foram substituídos por milícias regionais comandadas por senhores feudais.
III – A Idade Moderna pode ser caracterizada no plano político pelo enfraquecimento do Estado Nacional e pela aguda descentralização do poder político, que passou para as mãos dos senhores feudais. No plano econômico a Idade Moderna pode ser caracterizada pelo liberalismo, ou seja, pelo livre fluxo de serviços, capitais e mercadorias entre os territórios.
IV – Nos séculos XVII e XVIII teve início o uso de um exército permanente nos Estados, que se institucionalizou como a força do governo, ao passo que a diplomacia institucionalizava como deveriam ser as estratégias para evitar os custos dessa força.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
Apenas as assertivas I e IV estão corretas. Enquanto durante a Idade Média as forças dos feudos e suas coalizões eram em defesa da sobrevivência local, na Idade Moderna as guerras ocorriam tanto pela defesa contra invasões estrangeiras (como às árabes e mulçumanas), mas também para conquistar recursos e, sobretudo, demonstrar poder. Nos séculos XVII e XVIII, por exemplo, teve início o uso de um exército permanente nos Estados, que se institucionalizou como a força do governo, ao passo que a diplomacia institucionalizava como deveriam ser as estratégias para evitar os custos dessa força. (Rota de Aprendizagem 1, p. 7), adaptado.
Questão 4/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"A primeira controvérsia ocorreu entre 1797 e 1825. A grande preocupação dos bulionistas era com o controle da oferta monetária como instrumento para controle de preços, defensores que eram da Teoria Quantitativa da Moeda (TQM). Segundo eles, o prêmio sobre o bullion (ouro em espécie), em relação ao valor do ouro cunhado (mint price) era sinal de excesso de emissão de notas bancárias (O’Brien, 2004). Esse argumento, além de lhes valer o título de bulionistas, fazia-os crer que a inflação era fruto de excesso de emissão. Esse poderia ser constatado por sintomas como a queda da paridade do país emissor e a depreciação do papel moeda relativamente ao bullion."
FONSECA, Pedro Cezar Dutra  and  MOLLO, Maria de Lourdes Rollemberg.Metalistas x papelistas: origens teóricas e antecedentes do debate entre monetaristas e desenvolvimentistas. Nova econ. [online]. 2012, vol.22, n.2, pp.203-233. p. 205. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/neco/v22n2/v22n2a01.pdf>.  
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente qual o principal destino do ouro e da prata nas políticas bulionistas internacionais dos Estados europeus modernos:
Nota: 0.0
	
	A
	Eram utilizados para embelezar palácios e ornamentações da sociedade de corte.
	
	B
	Eram utilizados para fortalecer a Igreja Católica Romana em troca de proteção às invasões mouras no leste europeu.
	
	C
	Eram utilizados para fomentar a desigualdade social e, com isso, proteger as castas na sociedade de corte.
	
	D
	Eram utilizados para pagar armamentos e mercenários que pudessem defender o Estado de perigos e financiar conquistas externas
Guerra dos Pireneus foi entre Espanha e França. Ao nível internacional só resta pagar armamentos e mercenários, visto que a Igreja Católica não conseguia proteger a Europa de invasões mouras na Idade Moderna.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 93.   
	
	E
	Eram utilizados para os acordos de paz após as guerras de coalizão entre duas potências, como na Guerra dos Pireneus entre Portugal e Dinamarca.
Questão 5/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"(...) ao comparar o mercantilismo com o 'sistema de liberdade natural', Smith argumenta que este último além de ser o que tenderia a maximizar a riqueza das nações, seria também o mais justo e que permitiria o maior grau de liberdade aos indivíduos. Se o mercantilismo caracterizava-se pela predominância de restrições, privilégios, concessões, subsídios, incentivos, etc. com vistas a aumentar a quantidade de metais preciosos do país, o "sistema de liberdade natural" (a sua antítese) define-se essencialmente pela ausência desses cerceamentos ou privilégios no âmbito das atividades econômicas dos indivíduos".
Fonte: MATTOS, Laura Valladão de. As razões do laissez-faire: uma análise do ataque ao mercantilismo e da defesa da liberdade econômica na Riqueza das Nações. Rev. Econ. Polit.,  São Paulo ,  v. 27, n. 1, p. 108-129,   2007.
Tendo em conta a contextualização acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que descreve, corretamente, no que consistiu o mercantilismo:
Nota: 0.0
	
	A
	O mercantilismo foi a política econômica empregada pelos Estados Absolutistas, a qual privilegiava a acumulação de riquezas.
"O mercantilismo foi a política econômica adotada na Europa na Idade Moderna, tendo como principal objetivo obter e acumular riquezas para os Estados e seus governos. Esta prática econômica está intimamente ligada aos governos absolutistas, uma vez que esses governos eram caracterizados pela sua interferência na economia e a acumulação de riquezas. A origem do mercantilismo europeu vem das transformações sociais e econômicas ocorridas a partir do fim da Idade Média. A produção deixou de ter caráter exclusivo para subsistência, sendo ampliada para atender a mercados maiores em cidades".
Rota de Aprendizagem 3, Tema 1.
	
	B
	O mercantilismo foi política imperialista empregada pelos Estados-Nação na Europa, a qual privilegiava a acumulação de metais preciosos.
	
	C
	O mercantilismo foi fortemente caracterizado pela economia de subsistência adoatada pelos Estados clericais.
	
	D
	A não intervenção do Estado na economia pregada pelos socráticos era fortemente combatida pelos fisiocratas - este, grupo no qual Adam Smith poderia ser incluído.
	
	E
	A prática econômica do mercantilismo foi regulamentada pelo Estado do Iluminismo, conforme ideias propostas por Fisiocratas.
Questão 6/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Com o enriquecimento econômico e cultural de muitas cidades europeias ocorreu o Renascimento, movimento em que novas ideias também passaram a tomar conta do cotidiano dos indivíduos, que valorizavam uma liberdade não encontrada no sistema feudal."
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015.
O Renascimento trouxe desdobramentos nas artes, na política e na economia, de modo que estes transformaram a cultura em muitos Estados europeus. Todavia, pode-se dizer que ele tambémreforçou o eurocentrismo. Tendo em conta esse conceito e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente o seu significado:
Nota: 0.0
	
	A
	O eurocentrismo dizia respeito o encontro de todas as rotas comerciais do mundo na Europa, durante a Idade Moderna, bem como a superioridade intelectual e de adaptação dos europeus em relação à natureza.
	
	B
	O eurocentrismo constituiu-se na visão de mundo onde os Estados Unidos da América teria alcançado o maior nível de desenvolvimento de acordo com os valores políticos, econômicos e sociais europeus no século XX diante do sistema internacional anárquico.
	
	C
	O eurocentrismo é uma crítica desenvolvida pela historiadores latino-americanos esquerdistas às ações europeias de colonização que ignora os resultados positivos da colonização e só observa, ainda hoje, as dificuldades de culturas menos civilizadas.
	
	D
	O eurocentrismo é a tentativa de se reposicionar a União Europeia no centro de decisão do mundo, devido suas contribuições étnico-culturais e religiosas sobre as demais nações do globo.
	
	E
	O eurocentrismo é o conjunto de valores políticos, artísticos e econômicos que colocavam a cultura europeia como a mais desenvolvida e que forçou muitas culturas colonizadas a se transformarem por serem consideradas pelas potências europeias pouco ou não civilizadas em seus parâmetros culturais.
 
O eurocentrismo é essa percepção de que as potências europeias detinham de estarem no centro das negociações do mundo durante a Idade Média por deterem maior desenvolvimento cultural – o que não pode ser mensurado – e tecnológico – o que não determina superioridade em adaptação ao ambiente em que vive aos demais grupos humanos no mundo.
Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 1,Tema: Idade Moderna e Relações Internacionais.
Questão 7/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"Como o problema é a soberania e a primazia do Leviatã, talvez se devesse ver o soberano como transcendente ao pacto, que verdadeiramente não o produz e que só com ele faz sentido, parecendo-nos que se confunde as coisas quando se diz precisamente o contrário: que o contrato social originário produz o soberano. Embora decorra naturalmente da razão de ser soberana ordenar uma sociedade conflitual, sem a qual não faria sentido a existência de tal figura. Sendo por isso que o poder comum, quando abstraído da figura do soberano e não havendo sociedade preexistente, é dito gerado pelos indivíduos, uma vez que só há soberano porque existe uma sociedade para governar, não sendo o poder de natureza teocrática, e só há sociedade porque existem indivíduos que a constituem, aparentemente sem rosto."
Fonte: FERNANDES, António Horta. Soberania Relações Internacionais. n. 24 Lisboa dez. 2009. p. 142. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n24/n24a13.pdf>.
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente de onde, segundo Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, seria derivado o uso da força pelo Estado.
Nota: 0.0
	
	A
	Do iminente risco externo advindo das invasões mouras e protestantes.
	
	B
	Do manifesto estatutário de Ausburgo sobre os direitos e deveres dos príncipes e das populações.
	
	C
	Do bloqueio continental feito pela Inglaterra sobre as investidas protestantes no norte europeu.
	
	D
	Do contrato social firmado pelos indivíduos que legitimaria a violência pelo governante para que não se voltasse ao estado de natureza.
Hobbes era um contratualista que buscava explicar o uso legítimo da violência pelo Estado por meio do acordo comum da sociedade em abrir mão de sua liberdade plena para gozar de segurança e estabilidade.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 65.   
 
	
	E
	Do pensamento liberal de mercado que exige a centralização do poder no Leviatã que seria o próprio Estado.
Questão 8/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Com o enriquecimento econômico e cultural de muitas cidades europeias ocorreu o Renascimento, movimento em que novas ideias também passaram a tomar conta do cotidiano dos indivíduos, que valorizavam uma liberdade não encontrada no sistema feudal."
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente qual era a liberdade "não encontrada" pelos indivíduos europeus em relação ao sistema feudal no período do Renascimento:
Nota: 0.0
	
	A
	À liberdade das identidades de gênero.
	
	B
	À liberdade religiosa em ser cristão.
	
	C
	À liberdade individual de escolhas.
Liberdade individual para escolher trabalhar no campo ou nas cidades e ruptura dos tratados de trabalho feudais. Essa liberdade será resgatada no Iluminismo.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 33.
	
	D
	À liberdade industrial de comércio exterior.
	
	E
	À liberdade condicional aos senhores feudais.
Questão 9/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"A Idade Moderna foi marcada por diversas mudanças políticas e culturais no cenário mundial, as quais determinariam o surgimento do Estado moderno e, consequentemente, das raízes das relações internacionais contemporâneas."
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente um dos eventos mais marcantes da Idade Moderna:
Nota: 0.0
	
	A
	Compreende o período das navegações europeias nos séculos XV ao XVIII.
A Idade Moderna é marcada pela expansão europeia e a aceleração do contato entre civilizações diversas entre os séculos XV e XVIII.
Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 17).
 
	
	B
	Compreende o período do neolítico, ou seja, formação das culturas bárbaras na Europa.
	
	C
	Compreende o período do surgimento do Sistema Feudal na França.
	
	D
	Compreende o período da Guerra Fria e o surgimento da URSS.
	
	E
	Compreende o período das Duas Grandes Guerras Mundiais no século XX.
Questão 10/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O atual território brasileiro, por exemplo, era ocupado por tribos nômades e seminômades que se sustentavam através da caça, da pesca e de uma prática agrícola bastante rudimentar. Era o caso dos tupi-guarani, tribo que habitava o litoral brasileiro quando o português Pedro Álvares Cabral aportou em terras americanas. Por outro lado, os espanhóis colonizaram áreas habitadas por grupos ameríndios extremamente desenvolvidos, como os astecas e os incas. Civilizações militarizadas, esses povos nativos formaram poderosos impérios a partir da dominação e estabelecimento de alianças com habitantes de outras regiões. Os incas, por exemplo, chegaram a dominar os atuais territórios do Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Equador".
Fonte: MARTINS JUNIOR, Leandro Augusto. América pré-colombiana. Educação Globo: História. s/p, meio digital. Disponível em <http://educacao.globo.com/historia/assunto/colonizacao-do-novo-mundo/america-pre-colombiana.html>. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina sobre a colonização espanhola, assinale a alternativa que descreva corretamente o início desse processo.
Nota: 0.0
	
	A
	Os espanhóis começaram as suas explorações pelo Ocidente com a descoberta das "Índias Ocidentais", por Cristóvão Colombo, e já em 1492 iniciaram a colonização do continente americano.
"Os espanhóis começaram as suas explorações peloOcidente com a descoberta das "Índias Ocidentais", por Cristóvão Colombo. Em 1492, iniciaram imediatamente a colonização do continente americano. A colonização espanhola na América é uma das mais bem-sucedidas da Idade Moderna, e está inserida no contexto da expansão marítima e do mercantilismo.
A dinastia europeia dos Habsburgo, responsável pelas políticas espanholas, iniciou as expansões nas Américas e criou o que ficou conhecido como Império Mundial Espanhol, governando-o de 1516 a 1714. Assim, os territórios das civilizações maia, asteca e tantas outras da região passaram para o domínio espanhol dos Habsburgo, que se utilizaram das estruturas construídas pelos antigos povos, como entrepostos e estradas, para expandir e manter a estabilidade no Vice-Reino".
Rota de Aprendizagem 3, página 10.
	
	B
	Assim como os portugueses, os espanhóis não colonizaram de imediato o território recém-descoberto: foi necessário o decurso de alguns anos e grande reivindicação popular na Espanha para que fosse iniciada a colonização e o povoamento.
	
	C
	Os Bourbons, que dominavam o território europeu durante o período dos descobrimentos, foram diretamente responsáveis pela política de povoamento das Américas, em especial da América espanhola.
	
	D
	A colonização espanhola foi essencialmente insular, não tendo a Espanha se preocupado com o continente.
	
	E
	A América Espanhola tinha como principal fonte de subsistência e de economia o mercantilismo bulionista, baseado na exploração autárquica de cana-de-açúcar e de milho.
Questão 1/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O atual território brasileiro, por exemplo, era ocupado por tribos nômades e seminômades que se sustentavam através da caça, da pesca e de uma prática agrícola bastante rudimentar. Era o caso dos tupi-guarani, tribo que habitava o litoral brasileiro quando o português Pedro Álvares Cabral aportou em terras americanas. Por outro lado, os espanhóis colonizaram áreas habitadas por grupos ameríndios extremamente desenvolvidos, como os astecas e os incas. Civilizações militarizadas, esses povos nativos formaram poderosos impérios a partir da dominação e estabelecimento de alianças com habitantes de outras regiões. Os incas, por exemplo, chegaram a dominar os atuais territórios do Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Equador".
Fonte: MARTINS JUNIOR, Leandro Augusto. América pré-colombiana. Educação Globo: História. s/p, meio digital. Disponível em <http://educacao.globo.com/historia/assunto/colonizacao-do-novo-mundo/america-pre-colombiana.html>. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina sobre a colonização espanhola, assinale a alternativa que descreva corretamente o início desse processo.
Nota: 0.0
	
	A
	Os espanhóis começaram as suas explorações pelo Ocidente com a descoberta das "Índias Ocidentais", por Cristóvão Colombo, e já em 1492 iniciaram a colonização do continente americano.
"Os espanhóis começaram as suas explorações pelo Ocidente com a descoberta das "Índias Ocidentais", por Cristóvão Colombo. Em 1492, iniciaram imediatamente a colonização do continente americano. A colonização espanhola na América é uma das mais bem-sucedidas da Idade Moderna, e está inserida no contexto da expansão marítima e do mercantilismo.
A dinastia europeia dos Habsburgo, responsável pelas políticas espanholas, iniciou as expansões nas Américas e criou o que ficou conhecido como Império Mundial Espanhol, governando-o de 1516 a 1714. Assim, os territórios das civilizações maia, asteca e tantas outras da região passaram para o domínio espanhol dos Habsburgo, que se utilizaram das estruturas construídas pelos antigos povos, como entrepostos e estradas, para expandir e manter a estabilidade no Vice-Reino".
Rota de Aprendizagem 3, página 10.
	
	B
	Assim como os portugueses, os espanhóis não colonizaram de imediato o território recém-descoberto: foi necessário o decurso de alguns anos e grande reivindicação popular na Espanha para que fosse iniciada a colonização e o povoamento.
	
	C
	Os Bourbons, que dominavam o território europeu durante o período dos descobrimentos, foram diretamente responsáveis pela política de povoamento das Américas, em especial da América espanhola.
	
	D
	A colonização espanhola foi essencialmente insular, não tendo a Espanha se preocupado com o continente.
	
	E
	A América Espanhola tinha como principal fonte de subsistência e de economia o mercantilismo bulionista, baseado na exploração autárquica de cana-de-açúcar e de milho.
Questão 2/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"A Paz de Vestfália tornou-se um ponto de inflexão na história das nações porque os elementos que instituiu eram simples mas exaustivos. O Estado, não o império, a dinastia ou a confissão religiosa, foi consagrado como a pedra fundamental da ordem europeia. Ficou estabelecido o conceito da soberania do Estado. Foi afirmado o direito de cada um dos signatários escolher sua própria estrutura doméstica e sua orientação religiosa, a salvo de qualquer tipo de intervenção, enquanto novas cláusulas garantiam que seitas minoritárias poderiam praticar sua fé em paz, sem temer conversão forçada. 17 Para além das exigências do momento, começavam a ganhar corpo os princípios de um sistema de “relações internacionais”, um processo motivado pelo desejo comum de evitar a recorrência de uma guerra total no continente. Trocas de caráter diplomático, incluindo a instalação em bases regulares de representantes residentes nas capitais dos outros estados (prática até então mantida apenas pelos venezianos), foram concebidas para dar maior regularidade às relações e promover as artes da paz. As partes vislumbraram a possibilidade de futuras conferências e consultas segundo o modelo vestfaliano como fóruns para a solução de disputas, antes que estas levassem a conflitos. O direito internacional, desenvolvido por acadêmicos-conselheiros itinerantes, como Hugo de Groot (Hugo Grócio), durante a guerra, foi tratado como um corpo de doutrina reconhecida, voltado para o cultivo da harmonia e passível de ser expandido, tendo em seu cerne os próprios tratados de Vestfália".
Fonte: KISSINGER, Henry. Ordem Mundial. Tradução: Cláudio Figueiredo. Rio de Janeiro: Objetiva. 2015. Página da citação: 28. Disponível em: <https://portalconservador.com/livros/Henry-Kissinger-Ordem-Mundial.pdf>.
Com base na contextualização acima, e no conteúdo da aula, analise as assertivas abaixo que versam sobre o contexto de consolidação do Estado Moderno e depois marque a alternativa que indique apenas as corretas:
I – No período que ficou conhecido como Idade Média a utilização da força por parte dos feudos se direcionavam a garantir a sua sobrevivência e segurança local. Todavia, na Idade as guerras converteram-se em estratégias tanto de defesa contra invasões estrangeiras (como às árabes e muçulmanas), como para conquistar recursos e demonstrar poder.
II – Uma das características da transição da Idade Média para a Idade Moderna foi a decadência dos exércitos nacionais. Eles foram substituídos por milícias regionais comandadas por senhores feudais.
III – A Idade Moderna pode ser caracterizada no plano político pelo enfraquecimento do Estado Nacional e pela aguda descentralização do poder político, que passou para as mãos dos senhores feudais. No plano econômico a Idade Moderna pode ser caracterizada pelo liberalismo, ou seja, pelo livre fluxo de serviços, capitais e mercadorias entre os territórios.
IV – Nos séculos XVII e XVIII teve início o uso de um exército permanente nos Estados, que se institucionalizou como a força do governo, ao passo que a diplomacia institucionalizava como deveriam ser as estratégias para evitar os custos dessa força.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I eIV estão corretas
Apenas as assertivas I e IV estão corretas. Enquanto durante a Idade Média as forças dos feudos e suas coalizões eram em defesa da sobrevivência local, na Idade Moderna as guerras ocorriam tanto pela defesa contra invasões estrangeiras (como às árabes e mulçumanas), mas também para conquistar recursos e, sobretudo, demonstrar poder. Nos séculos XVII e XVIII, por exemplo, teve início o uso de um exército permanente nos Estados, que se institucionalizou como a força do governo, ao passo que a diplomacia institucionalizava como deveriam ser as estratégias para evitar os custos dessa força. (Rota de Aprendizagem 1, p. 7), adaptado.
Questão 3/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"A Idade Moderna foi marcada por diversas mudanças políticas e culturais no cenário mundial, as quais determinariam o surgimento do Estado moderno e, consequentemente, das raízes das relações internacionais contemporâneas."
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente um dos eventos mais marcantes da Idade Moderna:
Nota: 0.0
	
	A
	Compreende o período das navegações europeias nos séculos XV ao XVIII.
A Idade Moderna é marcada pela expansão europeia e a aceleração do contato entre civilizações diversas entre os séculos XV e XVIII.
Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 17).
 
	
	B
	Compreende o período do neolítico, ou seja, formação das culturas bárbaras na Europa.
	
	C
	Compreende o período do surgimento do Sistema Feudal na França.
	
	D
	Compreende o período da Guerra Fria e o surgimento da URSS.
	
	E
	Compreende o período das Duas Grandes Guerras Mundiais no século XX.
Questão 4/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Ao consagrar as noções de “soberania”, de “Estado-nação”, de “razão de estado”, de “diplomacia” e de “equilíbrio de poder”, entre outras tantas, os Tratados de Vestfália se tornaram um objeto de estudos bastante importante no campo das Relações Internacionais e do Direito Internacional Público, embora esses tratados não constituam um documento diplomático formal único e haja debates relevantes sobre sua originalidade."
Fonte: CARVALHO,  Bruno Leal Pastor de. A “Paz de Vestfália”: um marco das relações internacionais. Café e História: história feita com cliques. s/p, meio digital. 2018. Disponível em: <https://www.cafehistoria.com.br/paz-de-vestfalia-marco-%E2%80%8E/>
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina sobre a busca pelo equilíbrio de poder na Europa durante a Idade Moderna, assinale a alternativa que indique uma das suas características:
Nota: 0.0
	
	A
	Alianças entre Estados para enfrentar perigos maiores que levaram a um período de paz e cooperação entre as potências europeias, onde os conflitos por competições políticas e territoriais ocorreriam apenas fora do continente europeu.
	
	B
	Alianças entre Estados para enfrentar perigos maiores. Porém, longe de alcançarem uma ordem de paz, as relações de coalizão ampliavam as fragilidades na região e nas relações internacionais, dentro e fora do continente europeu.
O equilíbrio de poder era uma necessidade entre os Estados europeus na Idade Moderna. Uma vez que se fazia uso da força para defender os interesses dos governos em relação à captação de recursos, às rotas comerciais e à exploração de suas colônias, esta era uma ferramenta que deveria ser poupada para ser utilizada somente em momentos mais críticos. Nesse sentido, pode-se observar a formação de Alianças entre Estados para enfrentar perigos maiores. Porém, longe de alcançarem uma ordem de paz, as relações de coalizão ampliavam as fragilidades na região e nas relações internacionais, dentro e fora do continente europeu.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 66-68.
	
	C
	Alianças entre Estados católicos para enfrentar Estados protestantes, como na Guerra dos Trinta Anos e na Revolução Francesa. Contudo, a paz e a cooperação prevaleceram entre Estados com mesma vertente religiosa, como no caso da França e da Espanha que não entraram em conflito na Idade Moderna.
	
	D
	Alianças entre Estados e as civilizações não-europeias para o fomento de regimes de proteção internacional de Direitos Humanos durante a Idade Moderna, o que originou os lemas da Revolução Francesa e da criação da Liga das Nações em 1752.
	
	E
	Alianças entre Estados europeus que promoveu o pensamento liberal e iluminista antes do Renascimento. Todavia, os Estados absolutistas europeus interromperam as expansões marítimas e colonizadoras para manter a paz do equilíbrio de poder advindo da Paz de Vestefália no século XVIII.
Questão 5/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"A guerra [dos trinta anos] iniciou-se em 23 de maio de 1618, na Boêmia (hoje República Tcheca) como uma conseqüência dos conflitos entre partidos criados pela Revolução Protestante. Terminando numa guerra dinástica pelo domínio na Europa Central. A casa imperial da Áustria, os Habsburgos, viu-se terçando armas com dois aliados inesperados, a Suécia protestante e a França católica, ambos resolvidos a obter ganhos territoriais. A Suécia tinha ascendido ao status de grande potência, possuindo províncias no norte da Alemanha e querendo ainda mais".
Fonte: SILVA, Roberto Marques Leão da. A GUERRA DOS TRINTA ANOS E A INAUGURAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: O TRATADO DE PAZ DE WESTFÁLIA DE 1648. Blog do Roberto Leão: Relações Internacionais e Gestão de Negócios. s/p, meio digital. 2009. Disponível em: <https://robertoleao.wordpress.com/2009/06/03/a-guerra-dos-trinta-anos-e-a-inauguracao-de-um-novo-modelo-de-relacoes-internacionais-o-tratado-de-paz-de-westfalia-de-1648/>.
Tendo em conta o enunciado acima e os conteúdos da disciplina sobre a Guerra de Trinta Anos, assinale a alternativa que indique corretamente os atores envolvidos nesse conflito:
Nota: 0.0
	
	A
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: islâmicos, liderado pela Espanha moura; e os cristãos, liderados por Portugal.
	
	B
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: islâmicos, liderados pela Espanha dos Habsburgo; e os cristãos, liderados pelo Sacro Império Romano-Germano.
	
	C
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: islâmicos, liderados pela dinastia dos Habsburgo; e os cristãos protestantes, liderados pelo Sacro Império Romano-Germano.
	
	D
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: cristãos protestantes, liderados pela dinastia dos Habusburgo; e os cristãos católicos, liderados pela França.
	
	E
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: cristãos católicos, liderados pela dinastia dos Habsburgo; e os cristãos protestantes, com apoio da França.
Mesmo católica, a França passa a apoiar os protestantes na luta contra a dinastia católica dos Habsburgo na Espanha e no Sacro Império Romano-Germânico (Áustria et al).
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 37.
Questão 6/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O bulionismo, futuramente criticado pelos fisiocratas franceses e liberais econômicos, criava uma falsa percepção de riqueza do Estado praticante.A dependência da exploração de metais em outras regiões teria sido um dos motivos pelos quais Portugal e Espanha perderam espaço econômico no cenário internacional moderno. Dada alta exploração de fontes americanas – como no caso espanhol – a escassez logo ocorreu, causando uma crise profunda no financiamento estatal. A Espanha tinha desaprendido a produzir e a viver apenas desse estoque de ouro. Essa grande presença de ouro o desvalorizou na Europa, o que gerou uma das primeiras grandes inflações no ocidente. Fato que ficou conhecido como Revolução dos Preços". 
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015. 
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina sobre a Revolução dos Preços na Idade Moderna, assinale a alternativa que descreva corretamente um dos motivos para ocorrência desse fato:
Nota: 0.0
	
	A
	A Revolução dos preços se deu porque bens e serviços aumentaram de preço considerável e rapidamente na Espanha em razão da grande quantidade de ouro, desestabilizando assim a economia e aumentando a desigualdade social.
Com grande quantidade de ouro, grande aumento dos preços de bens e serviços e maior desigualdade social aos que não possuíam o ouro e não conseguiam acompanhar o crescimento exponencial do mercado interno.
Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 93).   
	
	B
	A Revolução dos preços se deu por que a elite espanhola passou a lucrar em demasia com o ouro da exploração, enquanto que os demais povos europeus ficavam relativamente mais pobres do que a Espanha.
	
	C
	A Revolução dos preços se deu porque os espanhóis conseguiram diminuir o custo de produção da sua indústria nascente, o que barateou bens e serviços e ampliou o consumo por todos no reino espanhol.
	
	D
	Nem todos os espanhóis ficaram ricos, mas a Revolução dos Preços diminuiu o custo de produção, o que barateou bens e serviços e ampliou o consumo por todos na Europa.
	
	E
	A Revolução dos preços se deu porque a Espanha acabou gastando seu ouro para financiar sua independência do Sacro Império Romano-Germânico, substituindo a Dinastia Habsburgo pela Dinastia Bragança, contribuindo para a crise e com a Revolução dos Preços. 
 
Questão 7/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O cristianismo europeu identificava o mundo como um espaço de diversas barbáries e ignorância de suas verdades. As demais civilizações eram vistas como desdobramentos de enganos e ingenuidades a serem superados." 
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015.
Na Idade Moderna o cristianismo na Europa também passava por processos de diversificação, como no caso das reformas protestantes que levaram à Guerra dos Trinta Anos. Tendo em conta esse contexto e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente o cristianismo durante a Idade Moderna?
Nota: 0.0
	
	A
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna era uma variável que interferia nas relações internacionais das potências europeias, tanto no continente como com outras civilizações não cristãs.
As guerras religiosas no continente europeu, dado conflito de valores entre católicos e protestantes, criavam dinâmicas dentro e fora da Europa, bem como das práticas e interesses das potências em sobreviver e em manter domínio em territórios colonizados.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 104.
	
	B
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna não interferia nas relações internacionais das potências europeias.
	
	C
	O cristianismo era único e não possuía posicionamentos políticos conflitantes entre os povos e processos políticos europeus na Idade Moderna, sendo as práticas políticas e econômicas orientadas pelo Papa da Igreja Católica.
	
	D
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna era uma variável que interferia apenas nas relações das potências europeias com as demais civilizações não-cristãs.
	
	E
	O cristianismo possuía rupturas entre católicos e protestantes, o que interferia nas dinâmicas políticas no continente, mas essa diversidade cultural não interferiu nos processos de colonização das Américas, por exemplo.
Questão 8/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Com o enriquecimento econômico e cultural de muitas cidades europeias ocorreu o Renascimento, movimento em que novas ideias também passaram a tomar conta do cotidiano dos indivíduos, que valorizavam uma liberdade não encontrada no sistema feudal."
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015.
O Renascimento trouxe desdobramentos nas artes, na política e na economia, de modo que estes transformaram a cultura em muitos Estados europeus. Todavia, pode-se dizer que ele também reforçou o eurocentrismo. Tendo em conta esse conceito e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente o seu significado:
Nota: 0.0
	
	A
	O eurocentrismo dizia respeito o encontro de todas as rotas comerciais do mundo na Europa, durante a Idade Moderna, bem como a superioridade intelectual e de adaptação dos europeus em relação à natureza.
	
	B
	O eurocentrismo constituiu-se na visão de mundo onde os Estados Unidos da América teria alcançado o maior nível de desenvolvimento de acordo com os valores políticos, econômicos e sociais europeus no século XX diante do sistema internacional anárquico.
	
	C
	O eurocentrismo é uma crítica desenvolvida pela historiadores latino-americanos esquerdistas às ações europeias de colonização que ignora os resultados positivos da colonização e só observa, ainda hoje, as dificuldades de culturas menos civilizadas.
	
	D
	O eurocentrismo é a tentativa de se reposicionar a União Europeia no centro de decisão do mundo, devido suas contribuições étnico-culturais e religiosas sobre as demais nações do globo.
	
	E
	O eurocentrismo é o conjunto de valores políticos, artísticos e econômicos que colocavam a cultura europeia como a mais desenvolvida e que forçou muitas culturas colonizadas a se transformarem por serem consideradas pelas potências europeias pouco ou não civilizadas em seus parâmetros culturais.
 
O eurocentrismo é essa percepção de que as potências europeias detinham de estarem no centro das negociações do mundo durante a Idade Média por deterem maior desenvolvimento cultural – o que não pode ser mensurado – e tecnológico – o que não determina superioridade em adaptação ao ambiente em que vive aos demais grupos humanos no mundo.
Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 1,Tema: Idade Moderna e Relações Internacionais.
Questão 9/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O colonialismo como fenômeno antecede o capitalismo enquanto sistema mundial e o acompanha como "política" em suas diferentes fases de desenvolvimento. A expansão europeia do século XVI tem o colonialismo como seu componente central e são as relações de produção e acumulação primitiva e demais processos históricos engendrados nesse contexto que tornaram o capitalismo possível como "modo de produção". Por outro lado, o capitalismo estendeu as relações coloniais sobre o espaço e as formas sociais, atualizando-o como componente estrutural de seu próprio sistema e amplificando de forma nunca antes vista sua dimensão e significado, tornando-o onipresente na história das diferentes sociedades".
Fonte: FERREIRA, Andrey Cordeiro. Colonialismo, capitalismo e segmentaridade: nacionalismo e internacionalismo na teoria e política anticolonial e pós-colonial. Soc. estado.,  Brasília ,  v. 29, n. 1, p. 255-288,  abr.  2014.
O trecho citado acima se refere ao colonialismo. Considerando o que foi discutidono decorrer da disciplina sobre esse processo histórico, assinale a alternativa que faz uma análise correta sobre o colonialismo:
Nota: 0.0
	
	A
	O colonialismo surge em conjunto com o mercantilismo, porque a busca por novos territórios era uma consequência da necessidade de captação e acumulação de recursos pelo mercantilismo.
"Juntamente com o mercantilismo, também surgiu o colonialismo. A busca por novos territórios era uma consequência da necessidade de captação e acumulação de recursos pelo mercantilismo. Os processos coloniais europeus deram-se, sobretudo, nos continentes americano e africano e em alguns pontos estratégicos comerciais na Ásia".
Rota de Aprendizagem 3, Tema 1.
	
	B
	Colonialismo e mercantilismo surgem ao mesmo tempo no espaço europeu, mas não possuem necessária relação lógica-causal entre si.
	
	C
	O colonialismo foi prática político-econômica ocorrida nas Américas, mas não presente na África ou na Ásia.
	
	D
	Há que se falar em colonialismo europeu atrelado ao mercantilismo, mas vale destacá-lo e diferencia-lo do colonialismo africano, fortemente atrelado à presença asiática no Oriente Médio.
	
	E
	Os processos coloniais ocorreram apenas em entrepostos comerciais britânicos e franceses no continente asiático.
Questão 10/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Sabedores de que para atingir a região norte da Europa era preciso navegar dando uma volta para oeste, para não tomar de frente as grandes correntes ao longo da costa portuguesa, os navegadores acreditaram que o mesmo mecanismo regia o Atlântico na porção sul; desse modo, Bartolomeu Dias, em 1488, rumando para o sul da África, abriu um grande arco para oeste e, assim, pegou as correntes mais fracas no interior do oceano, dobrou o Cabo das Tormentas e adentrou o Oceano Índico. Ao passarem o cabo do sul da África, que então chamaram de Cabo da Boa Esperança, os navegadores consolidavam sua percepção do oceano, pois puderam navegar até o cabo quando apostaram na idéia de que o funcionamento oceânico no hemisfério sul seria o mesmo do norte, de maneira invertida. Adão da Fonseca afirma que a manobra navegatória deste português em 1488 tornou possível conceber o Atlântico “como um espaço unitário, com um funcionamento de tipo mecânico.” (FONSECA, 2001: 16)".
Fonte: SIQUEIRA, Lucília. O nascimento da América portuguesa no contexto imperial lusitano. Considerações teóricas a partir das diferenças entre a historiografia recente e o ensino de História. HISTÓRIA, São Paulo, 28 (1): 2009. p. 108-109. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/his/v28n1/04.pdf>.
O trecho cima se refere ao período das Grandes Navegações e ao pioneirismo português nesse tipo de atividade. Tendo em conta essa contextualização e o conteúdo da disciplina, assinale a alternativa que descreva uma das consequências das Grandes Navegações: 
Nota: 0.0
	
	A
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações se contentavam apenas com a exploração dos metais.
	
	B
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações não encontraram os metais preciosos que tanto buscavam, como ouro, iniciando assim a crise logo no início do mercantilismo.
	
	C
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações se converteram às religiões e aos costumes dos povos nativos não-europeus.
	
	D
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações, não satisfeitos apenas com os metais preciosos, instituíram modelos de exploração que ficaram conhecidos como pacto colonial.
A Grandes Navegações surgem no período do mercantilismo. Tal sistema surgiu na Europa em um cenário de escassez de metais necessários para a monetarização do mercado e fundição bélica para armamentos de defesa. As dificuldades para comercializar com civilizações não-europeias que exigiam metais como pagamento e da segurança marítima e terrestre dos comerciantes levaram muitos Estados a buscarem esses metais, como o ouro e a prata, em territórios distantes. Nesse sentido, os europeus adotaram as Grandes Navegações como forma de, em um primeiro momento buscar novas rotas comerciais; e depois passa a ser uma prática central do sistema mercantil, uma vez que possibilitou a conquista de novos territórios. Assim, os europeus não se satisfizeram apenas com os metais, mas buscaram acumular e comercializar o máximo possível, explorando povos e terras por meio do pacto colonial.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 92. 
	
	E
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações, não satisfeitos apenas com os metais preciosos, instituíram modelos de exploração que ficaram conhecidos como vice-reinos.
Questão 1/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"(...) ao comparar o mercantilismo com o 'sistema de liberdade natural', Smith argumenta que este último além de ser o que tenderia a maximizar a riqueza das nações, seria também o mais justo e que permitiria o maior grau de liberdade aos indivíduos. Se o mercantilismo caracterizava-se pela predominância de restrições, privilégios, concessões, subsídios, incentivos, etc. com vistas a aumentar a quantidade de metais preciosos do país, o "sistema de liberdade natural" (a sua antítese) define-se essencialmente pela ausência desses cerceamentos ou privilégios no âmbito das atividades econômicas dos indivíduos".
Fonte: MATTOS, Laura Valladão de. As razões do laissez-faire: uma análise do ataque ao mercantilismo e da defesa da liberdade econômica na Riqueza das Nações. Rev. Econ. Polit.,  São Paulo ,  v. 27, n. 1, p. 108-129,   2007.
Tendo em conta a contextualização acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que descreve, corretamente, no que consistiu o mercantilismo:
Nota: 0.0
	
	A
	O mercantilismo foi a política econômica empregada pelos Estados Absolutistas, a qual privilegiava a acumulação de riquezas.
"O mercantilismo foi a política econômica adotada na Europa na Idade Moderna, tendo como principal objetivo obter e acumular riquezas para os Estados e seus governos. Esta prática econômica está intimamente ligada aos governos absolutistas, uma vez que esses governos eram caracterizados pela sua interferência na economia e a acumulação de riquezas. A origem do mercantilismo europeu vem das transformações sociais e econômicas ocorridas a partir do fim da Idade Média. A produção deixou de ter caráter exclusivo para subsistência, sendo ampliada para atender a mercados maiores em cidades".
Rota de Aprendizagem 3, Tema 1.
	
	B
	O mercantilismo foi política imperialista empregada pelos Estados-Nação na Europa, a qual privilegiava a acumulação de metais preciosos.
	
	C
	O mercantilismo foi fortemente caracterizado pela economia de subsistência adoatada pelos Estados clericais.
	
	D
	A não intervenção do Estado na economia pregada pelos socráticos era fortemente combatida pelos fisiocratas - este, grupo no qual Adam Smith poderia ser incluído.
	
	E
	A prática econômica do mercantilismo foi regulamentada pelo Estado do Iluminismo, conforme ideias propostas por Fisiocratas.
Questão 2/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir e depois observe a figura abaixo:
"A nau portuguesa Santa Catarina do Monte Sinai, construída em 1512, nos estaleiros de Cochim, na Índia, foi o maior navio do mundo em sua época e um dos mais poderosos, um símbolo da pujança portuguesa no início do século 16. Tinha 38 metros de comprimento e mais de 100 peças de artilharia". 
Fonte: BACELAR, Jonildo. O Século 15 e as Grandes Navegações. História do Brasil. s/p, meio digital. 2018. Disponível em <http://www.historia-brasil.com/seculo-15.htm>. Acesso em 15.07.2016)
A contextualização acima faz referência a Nau portuguesa, embarcação que foi utilizada durante o período conhecido como "Grandes Navegações". Tendo em conta a importância desse período, assinale a alternativa que defina, corretamente, no que consistiram

Outros materiais