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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
OFICINA DE CRIATIVIDADE
Nome: Patrícia Maria da Silva					RA: C45EDC-4
FICHAMENTO: Oficinas de Criatividade para jovens em situação de risco. 
Christina Cupertino.
É formado o consenso de que os conceitos de adolescência e juventude são construídos histórica e culturalmente e há que se considerar a diversidade dos contextos sociais, materiais, econômicos e culturais para definir qualquer um dos seguimentos.
Existem 3 aspectos diferente que integram o cenário e o status da juventude contemporânea, são eles: A dissolução da família como célula fundamental da organização social, a falência das instituições e a definição da juventude como seguimento social com características próprias. 
Os jovens do século atual realizaram movimentos com propostas propriamente juvenis, diferenciando suas opções as dos adultos. Alguns exemplos como “Beat generation” dos anos 50, os “punks” ingleses e as gangues de negros hispânicos americanos que recentemente assumiram uma proposta uma proposta mais pacifica com o movimento do hip hop. 
A exclusão de uma parte significativa da população jovem brasileira tem como fatores: condição econômica, classe social, relação escola/trabalho. Assim como raça, gênero e agora também local de moradia. 
A construção de idade da identidade cultural ainda se constitui nos espaços da família, escola, rua e na comunidade onde vivem e outros lugares que atravessam questões de pobreza, violência e trabalho. Existem diversos programas no Brasil que oferecem oportunidades para os jovens de ensino, educação, cultura, arte, exercício de cidadania, esporte, lazer e ao mercado de trabalho. Entretanto não existe um espaço para o suporte psicológico e afetivo, que podem ser oferecidos através das oficinas de criatividade. 
Programa de atendimento a crianças de periferia de São Paulo é uma intervenção voltada para a criatividade de quem pode mobilizar seus melhores recursos para criar uma vida melhor, complementa os estudos sobre emprego de recursos expressivos para o processo de formação para a área da ação comunitária. Realizando atividades e usando recursos expressivos variados, como colagem, desenho e pintura, fotografia, música, poesia e textos literários. 
Aos poucos no decorrer das atividades foi desencadeada conversas bastante profundas sobre experiências vividas pelo grupo e foi constatado alguns fatores que afetam diretamente sua visão do mundo e de seus próprios futuros. Essas trocas de experiências em locais “passivos” isento de violência, foram fundamentais para o grupo, que estruturou de forma diferente á que ingressaram no programa, saindo de lá com outra visão e pensamento. 
A oficina tem como objetivo estreitar as relações entre as pessoas do grupo, facilitando o contato com o cotidiano de cada um. Este aspecto foi reconhecido por todos, ter este tempo para ter um contato e conhecer melhor seus colegas. Apesar disso o grupo se dividiu em 3, um grupo mais maduro conseguiu identificar portas que foram abertas, outro sentiu-se parcialmente qualificado e outro demonstrou dificuldade em pensar no futuro.
Como diz o grupo racionais Mc’s esse: ” tem que ser, tem que dar, não adianta querer ser, tem que ter para trocar”. Fala da condição de oposição e convite a transposição que vivemos em programas sociais que pretendem oferecer alternativas para que adolescentes façam passagem para um mundo que não é o deles.
A modernidade oferece os elementos da realização pessoal, tornando os visíveis para todos, enquanto falha em oferece os recursos para que todos eles tenham acesso. 
A oficina de criatividade oferecida na fundação Gol de letra mostrou outras possibilidades de relação entre os clientes e também de exercício da profissão de psicólogo, no sentido de que nela foi possível promover a inserção dos adolescentes em uma rede de apoio e de troca, onde a figura do psicólogo pode ser também incluída. Ao propiciar o suporte para que os meninos e meninas da Gol de Placa pudessem se apropriar de suas possibilidades a oficina cumpriu a função.

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