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Aula 13 Direito Tributário p/ AFRFB - 2016 (com videoaulas) Professor: Fábio Dutra 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋5∋9∃∋ΦΓ∋ AULA 13: Simples Nacional SUMÁRIO PÁGINA Observações sobre a aula 01 Simples Nacional 02 Lista das Questões Comentadas em Aula 38 Gabarito das Questões Comentadas em Aula 45 Observações sobre a Aula Olá, amigo(a), tudo bem? Na aula de hoje, estudaremos um assunto bastante importante para nossa prova. É o tema Simples Nacional, regulamentado pela Lei Complementar 123/2006! Vamos começar? ☺ 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋3∋9∃∋ΦΓ∋ 1 – SIMPLES NACIONAL Em relação ao Simples Nacional, eu tenho uma boa notícia para você: o tema não costuma ser cobrado aprofundadamente em provas de concurso público. Fizemos uma análise das questões anteriores sobre o tema, e vamos trabalhar em cima do que é importante e mais provável de ser cobrado em prova. Não faz muito sentido ficarmos nos aprofundando em detalhes que têm poucas chances de serem cobrados na sua prova. A minha dica é que você foque em outros pontos mais importantes da matéria, como o estudo do crédito tributário, por exemplo. Vamos começar? Em decorrência do princípio da isonomia, cuja essência consiste em tratar desigualmente os desiguais, não seria justo que as pequenas empresas, ao iniciar suas atividades, se submeterem à mesma carga tributária das grandes empresas. O mesmo raciocínio se aplica em relação ao cumprimento das obrigações acessórias, já que não se compara a estrutura administrativa de uma multinacional com o boteco do Seu João, correto? Desse modo, existe previsão constitucional (desde a sua promulgação em 1988) para que se institua tratamento diferenciado às microempresas (ME) e às empresas de pequeno porte (EPP), em seu art. 179 (no capítulo que cuida dos princípios gerais da atividade econômica): Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. De acordo com o STF (ADI 1.643/UF), “não há ofensa ao princípio da isonomia tributária se a lei, por motivos extrafiscais, imprime tratamento desigual a microempresas e empresas de pequeno porte de capacidade contributiva distinta (...)”. Percebe-se, portanto, que o tratamento diferenciado para as ME e EPPs já foi chancelado pelo STF. Vamos sintetizar isso pra fins de concurso público? Guarde assim: •! Todos os entes federativos dispensarão tratamento diferenciado; •! A lei definirá o conceito de ME e EPP; •! Tratamento jurídico diferenciado: simplificação, eliminação ou redução. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋≅∋9∃∋ΦΓ∋ Palavras-chave: simplificação, eliminação ou redução. O problema é que cada ente federativo criou um sistema próprio, concedendo tratamento diferenciado às MEs e EPPs, de forma que não havia qualquer uniformidade nas normas. Ou seja, a simplificação acabou se tornando uma “bagunça”. Diante disso, o legislador constituinte providenciou alteração no texto constitucional, por intermédio da Emenda Constitucional 42/2003, incluindo a alínea “d” ao art. 146, III, cuja redação é a seguinte: Art. 146. Cabe à lei complementar: (...) III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: (...) d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. Observação: os tributos a que se refere esse dispositivo são os seguintes: " ICMS; " Contribuição previdenciária do empregador e da entidade a ele equiparada pela lei; " Contribuição para o PIS/Pasep; Veja que a situação mudou completamente de figura. A partir da EC 42/03, cabe à lei complementar estabelecer normas gerais sobre o tratamento diferenciado e favorecido às MEs e EPPs, da mesma forma como o CTN cuidou da decadência e da prescrição, por exemplo. Isso significa que o objetivo do art. 179 da CF/88 será cumprido, mas terá que seguir os parâmetros definidos na lei complementar. Não satisfeito, o legislador ainda acrescentou o par. único ao art. 146, no qual está prescrito o seguinte: 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋Φ∋9∃∋ΦΓ∋ Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) I - será opcional para o contribuinte; II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. Agora deve ter ficado bastante simples de entender qual é a real intenção do legislador, em relação ao tratamento diferenciado a ser conferido às MEs e EPPs. Diante do exposto, é possível concluir também que o Simples Nacional é um regime único de arrecadação de diversos tributos (federais, estaduais e municipais), o que não se confunde com imposto único. Nessa linha, também podemos dizer que o objetivo da criação desse mecanismo é reduzir a burocracia e também a carga tributária a que estão sujeitas as empresas menores. A sistemática do Simples Nacional não se confunde com a cobrança de imposto único. Objetivo do Simples Nacional: redução de burocracia e carga tributária. Outro aspecto interessante é que o legislador também acrescentou o art.94 no ADCT (ao final da CF/88), estabelecendo que, a partir do momento em que a lei complementar definida no art. 146, III, d, da CF/88 entrar em vigor, cessarão todos os regimes especiais criados pelos entes para as MEs e EPPs. Surge, então, a eminente Lei Complementar 123/2006, já tendo sido modificada diversas vezes a partir de então. Observação: Com o advento da LC 123/2006, o Simples Federal, existente até então pela Lei 9.317/1996, foi extinto, com base no art. 94 do ADCT, surgindo o Simples Nacional. Atualmente, considere errada qualquer 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋Γ∋9∃∋ΦΓ∋ questão que fale na vigência do Simples Federal. O mais interessante é que, com o que vimos até o momento, você já é capaz de acertar mais de 50% das questões que versam sobre o Simples Nacional. Portanto, grave tudo, caro aluno(a)!!! Em suma, o Simples Nacional é o regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do DF e dos Municípios. Embora se trate de um sistema de recolhimento único, a alíquota total consiste na soma das alíquotas dos respectivos tributos que compõem a sistemática do Simples Nacional. Tais alíquotas são escalonadas de forma progressiva com base no faturamento da empresa, dentro dos limites por nós estudados Visto os conceitos constitucionais acerca do Simples Nacional, passemos ao estudo específico da LC 123/2006. 1.1 – Definição de Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) A definição de ME e EPP foi realizada pelo art. 3º, da LC 123/2006, com base no volume da receita bruta das empresas. Antes de partirmos para os números, é necessário entender o que vem a ser receita bruta, de acordo com a LC 123/06 (e isso é muito importante para nossa prova!!!): Art. 3º - (...): § 1º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. No conceito de receita bruta não estão incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. Observação: O desconto incondicional é aquele concedido independentemente de qualquer evento posterior à emissão da nota fiscal de venda, ou seja, eles já constam na própria nota fiscal. Agora sim, você está pronto para ver os valores estipulados pelo legislador para definir o conceito de ME e EPP: 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋6∋9∃∋ΦΓ∋ Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano- calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Podem ser consideradas ME ou EPP: •! Sociedade empresária; •! Sociedade simples; •! Empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI); •! Empresário. Observação: Se as atividades da empresa se iniciaram no próprio ano- calendário, os valores são proporcionais ao número de meses (inclusive as frações de meses) em que a ME ou EPP houver exercido a atividade (LC 123/06, art. 3º, § 2º). Esquematizando: Com base nisso, se uma empresa quiser se enquadrar como EPP, iniciando suas atividades em Outubro (ignoremos as frações de meses), o limite da receita bruta a ser auferida até o término do ano-calendário do início das atividades é de R$ 900.000,00 (3 x R$ 300.000,00). “E se a receita bruta exceder o valor de R$ 3.600.000,00 ou o valor proporcional ao número de meses (R$ 900.000,00 no nosso exemplo)?” ME " Receita Bruta ! R$ 360.000,00 EPP " R$ 360.000,00 Receita Bruta ! R$ 3.600.000,00 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋Η∋9∃∋ΦΓ∋ Bom, nesse caso, é importante analisar se isso ocorreu no ano de início das atividades da empresa ou não. Se tiver ocorrido no ano de início das atividades da empresa, e a receita bruta anual ou proporcional a esta tiver superado mais de 20% do limite (R$ 300.000,00 x nº de meses), ou seja, acima de R$ 360.000,00 x nº de meses, a empresa fica excluída do Simples Nacional, com efeitos retroativos ao início das atividades. Se, por outro lado, a receita bruta anual tiver excedido o limite em até 20% deste, ficará excluída do Simples Nacional, sem, contudo, haver efeitos retroativos sobre os meses anteriores. Vamos supor, agora, que a empresa tenha excedido o limite fora do ano de início das suas atividades. Neste caso, em qualquer caso, não há que se falar em efeitos retroativos. Sendo assim, se o valor exceder o limite em até 20%, a exclusão só produzirá efeitos a partir do próximo ano-calendário. Por outro lado, se a receita bruta exceder mais do que 20% do limite, a exclusão ocorre a partir do mês seguinte. A título de ilustração do último caso apresentado, se no mês de Junho a empresa já tiver acumulado receita bruta superior a R$ 4.320.000,00 (R$ 3.600.000,00 + 20%), a exclusão ocorrerá a partir do mês de Julho. Caso contrário, a empresa deixará de participar do Simples Nacional, no ano subsequente. E se a situação for inversa, ou seja, se a EPP faturar menos de R$ 360.000,00 no ano calendário? Passa, a partir do ano seguinte, à condição de ME. Semelhantemente, se a ME se desenvolver e superar o teto previsto para a sua categoria, passa à condição de EPP, a partir do ano seguinte, salvo se ultrapassar o teto de R$ 3.600.000,00, hipótese em que se aplicam as regras expostas acima. Destaque-se que, para fins de enquadramento como EPP, a empresa pode auferir receitas de R$ 3.600.000,00 no mercado interno e, adicionalmente, receitas decorrentes de exportação de mercadorias, dentro do mesmo limite. Ou seja, são dois limites iguais: R$ 3.600.000,00 para o mercado interno somado a R$ 3.600.000,00 para exportação. A LC 147/2014 promoveu alterações na LC 123/2006, de modo que a partir de janeiro de 2015, o limite extra também será aplicável às receitas decorrentes de exportação de serviços. Antes, o limite só se aplicava à exportação de mercadorias. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋Ι∋9∃∋ΦΓ∋ Ressaltamos que se considera exportação ainda que realizada por meio de empresa comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico, prevista no art. 56 da LC 123/2006 (art. 3º, § 14). Outro ponto digno de nota é que, em caso de empresa que venda internamente e exporte mercadorias, para fins de definição da base de cálculo e da alíquota aplicável, serão consideradas separadamente as receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da exportação (art. 3°, § 15, com redação dada pela LC 147/2014). Ademais, cabe destacar também que, na hipótese de a ME ou EPP auferir receitas sujeitas a substituição tributária ou decorrentes de exportação, deverá informar essas receitas destacadamente de modo que o aplicativo decálculo (PGDAS-D) as desconsidere da base de cálculo dos tributos objeto de substituição (no caso de a ME ou EPP se encontrar na condição de substituída tributária) ou exportação. Ressalte-se, porém, que essas receitas continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional. Observação: O Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D) é um sistema eletrônico para a realização do cálculo do Simples Nacional para os períodos de apuração a partir de janeiro de 2012, conforme determinam a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (e alterações) e a Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. Por fim, é muito relevante citar o que foi previsto no § 3º, do art. 3º, da LC 123/2006: O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento não implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas anteriormente firmados. ! Enquadramento e desenquadramento de ME ou EPP não influenciam nos contratos por elas já firmados. 1.2 – Enquadramento diferenciado por Estado, Distrito Federal ou Município Você se lembra que uma das características estabelecidas pelo legislador constituinte, no art. 146, par. único, II, é que poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado? 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋ϑ∋9∃∋ΦΓ∋ Em cumprimento a este preceito constitucional, a LC 123/2006 estabeleceu algumas regras que iremos sintetizar na tabela abaixo, a fim de facilitar a sua compreensão: % de Participação no PIB Nacional Percentual do limite da EPP % de Partic. PIB ӊ 1% Até 35% ou até 50% ou até 70% 1% <% de Partic. PIB < 5% Até 50% ou até 70% % de Partic. PIB ≥ 5% Obrigatório obedecer os limites padrões Observação: •! O limite da EPP, como visto, é de R$ 3.600.000,00; •! As regras da tabela se aplicam ao Distrito Federal; •! A exclusão do Simples ocorrerá no mês seguinte ou no ano seguinte, a depender do valor que exceder o limite estadual (regra dos 20%); •! A participação no PIB é apurada levando em consideração o último resultado do IBGE ou outro órgão que o substitua. As empresas localizadas nos Estados que optarem pelas faixas diferenciadas, quando excederem o teto, passarão a contribuir com o ICMS e o ISS (sim, o ISS também!) do mesmo modo que as demais empresas que não se enquadram no Simples Nacional. Quando um Estado opta pelas faixas diferenciadas, TODOS os Municípios nele localizados adotam, obrigatoriamente, o mesmo limite estadual. Daí o fato de dizer que o ISS também é recolhido por “fora”. Como já foi visto, a alíquota do Simples Nacional não é nada mais do que a soma das alíquotas individuais (e reduzidas) de cada tributo incluído na sistemática. Sendo assim, da somatória total de alíquotas (que representam todos os tributos incluídos na sistemática) será subtraído os percentuais do ISS e do ICMS, caso a empresa optante supere o limite estadual estabelecido. 1.3 – Vedações à opção pelo Simples Nacional A LC 123/2006 estabeleceu duas distintas vedações: vedação plena e vedação parcial. A vedação plena diz respeito ao impedimento total de participar do regime diferenciado e favorecido do Simples Nacional. A vedação parcial, por outro lado, impede apenas que as pessoas recolher os tributos e contribuições na forma do Simples Nacional. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋54∋9∃∋ΦΓ∋ Vamos entender melhor: a LC 123/2006 concede tratamento jurídico diferenciado às MEs e EPPs, além de um regime único e favorecido de arrecadação tributária. Quando a pessoa se encontra nas hipóteses de vedação plena, não pode se beneficiar nem do tratamento jurídico diferenciado, nem do regime de tributação favorecido. Por outro lado, quando a vedação é parcial, a empresa só fica impedida de recolher os tributos conforme as regras do Simples Nacional. Entendido? Em relação às hipóteses de vedação plena e vedação parcial, não vamos ficar aqui transcrevendo páginas da LC 123/06. Vou apenas dizer onde está localizado, e você vai lá fazer uma leitura atenta! Trata-se de mera decoreba, que não cai tanto assim em provas, mas é importante ter uma noção por precaução. Vedação Plena " LC 123/2006, art. 3º, §§ 4º, 5º e 6º. Em suma, você deve memorizar o seguinte: Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado (Simples Nacional),para nenhum efeito legal (vedação plena), a pessoa jurídica: I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00; V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋55∋9∃∋ΦΓ∋ desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; X - constituída sob a forma de sociedade por ações. XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) Vedação Parcial " LC 123/2006, art. 17. Como são muitas as hipóteses, inseriremos abaixo as mais importantes, sendo muito importante que você abra a LC 123/2006 e faça uma atenta leitura as demais: Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional (Vedação Parcial) a microempresa ou a empresa de pequeno porte: I - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou deprestação de serviços (factoring); II - que tenha sócio domiciliado no exterior; III - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) VII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋53∋9∃∋ΦΓ∋ energia elétrica; VIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; IX - que exerça atividade de importação de combustíveis; X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes, bebidas alcoólicas e refrigerantes, inclusive cervejas sem álcool; XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; XIII - que realize atividade de consultoria; IV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis. ! ! Antes da LC 147/2014, todos os que prestavam serviços de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros não podiam recolher os tributos na forma prevista no Simples. Atualmente, há algumas exceções, previstas no inciso VI acima! Observação: Em caso de vedação plena, os efeitos se iniciam a partir do mês seguinte àquele no qual ocorreu a situação impeditiva. É muito importante se atentar às alterações promovidas pela LC 147/2014, já que há mais possibilidade de virem a ser cobradas em prova. 1.4 – Opção pelo regime do Simples Nacional Em relação à opção pelo regime do Simples Nacional, consideram-se automaticamente optantes aquelas MEs e EPPs que já eram optantes pelo Simples Federal (Lei 9.317/96) desde 2007. No que concerne às demais empresas, a opção por esse regime diferenciado e favorecido deve ser feita no mês de janeiro, até seu último dia útil, hipótese que produz efeitos a partir do primeiro dia do ano- calendário da opção. Pode acontecer de a opção produzir efeitos desde o início das atividades da empresa, desde que exercida nos termos, prazo e condições a serem estabelecidos no ato do Comitê Gestor. Observação: O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) constitui uma das instâncias gestoras do Simples Nacional, cuja atribuição é regulamentar a opção, exclusão, tributação, fiscalização, arrecadação, 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋5≅∋9∃∋ΦΓ∋ cobrança, dívida ativa, recolhimento e demais itens relativos ao regime único de tributação. Cabe destacar, ainda, que é o Comitê Gestor regulamentará a opção automática acima citada. Além disso, também é atribuição do Comitê Gestor regulamentar a forma como o indeferimento da opção pelo Simples Nacional será efetuado, mediante ato da Administração Tributária. 1.5 – Exclusão do regime do Simples Nacional A exclusão do regime do Simples Nacional pode ser feita tanto de ofício como mediante comunicação das empresas optantes. Como vimos na observação do tópico anterior, cabe ao CGSN regulamentar tanto a opção como também as regras de exclusão. Vejamos as situações em que ocorre exclusão de ofício (LC 123/2006, art. 29): I - verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória; II - for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força pública; III - for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade; IV - a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas; V - tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto nesta Lei Complementar; VI - a empresa for declarada inapta, na forma dos arts. 81 e 82 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e alterações posteriores; VII - comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho; VIII - houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária; IX - for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade; 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋5Φ∋9∃∋ΦΓ∋ X - for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque, for superior a 80% (oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade; XI - houver descumprimento reiterado da obrigação contida no inciso I do caput do art. 26; XII - omitir de forma reiterada da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço. Sem nos aprofundar nos detalhes, perceba que, em todas as hipóteses acima citadas, compete à autoridade administrativa promover a exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional. Já a exclusão do regime mediante comunicação das próprias MEs e EPPs, ocorre nos seguintes casos (LC 123/2006, art. 30): I - por opção; II - obrigatoriamente, quando elas incorrerem em qualquer das situações de vedação previstas nesta Lei Complementar; ou III - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendário de início de atividade, o limite proporcional de receita bruta de que trata o § 2o do art. 3o; IV - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendário, o limite de receita bruta previsto no inciso II do caput do art. 3o, quando não estiver no ano-calendário de início de atividade. Percebe-se que a exclusão por comunicação deve ser feita pela empresa, quando ela desejar não mais ser tributada pelo regime do Simples Nacional ou quando se enquadrar em hipótese que a impeça de continuar no regime (limite de faturamento ou outras situações vedatórias). 1.6 – Tributação no Simples Nacional A opção pelo regime de tributação do Simples Nacional acarreta, para as MEs e EPPs, o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação de diversos impostos e contribuições. Este documento é denominado Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋5Γ∋9∃∋ΦΓ∋ Somente alguns impostos e contribuições estão incluídos na sistemática do Simples Nacional. Não se inclui nesse regime as demais espécies tributárias. É importante salientar também que, muito embora os cálculos dos tributos sejam feitos com base na receita auferida no mês (regime de competência), a LC 123/06 permite, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, que a empresa opte do cálculo pelo regime de caixa, considerando as receitas efetivamente recebidas no mês. Observação: Para determinação da faixa de alíquotas aplicável, o sujeito passivo deverá continuar utilizando o regime de competência. A receita mensal recebida (regime de caixa) será utilizada para efeito de determinação da base de cálculo mensal na apuração dos valores devidos, ou seja, o valor sobre o qual irá incidir as alíquotas dos tributos incluídos na sistemática do Simples Nacional. Outro detalhe a ser destacado é que, em cumprimento ao postulado da isonomia, as alíquotas são progressivas, diretamente em função do volume de receitas. Ou seja, aqueles que vendem mais, possuem incidência mais gravosa. Ademais, também em decorrência do princípio da isonomia, há distinção entre as alíquotas, conforme a atividade exercida pela empresa. Vamos ver, então, quais são os tributos incluídos na sistemática do Simples Nacional: Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo; III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo; V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo; 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋56∋9∃∋ΦΓ∋ VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. Observação: Serviços excepcionados da inclusão da CPP no Simples Nacional: •! Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; •! Serviço de vigilância, limpeza ou conservação; •! Serviços advocatícios (Incluído pela LC 147/2014). Vamos ver, então, os impostos e contribuições não submetidos ao Simples Nacional: I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF; II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - II; III - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE; IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável; VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente; VII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF; VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋5Η∋9∃∋ΦΓ∋ IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador; X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual; XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas; XII - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços; XIII - ICMS devido: a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária; b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente; c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou industrialização; d) por ocasião do desembaraço aduaneiro; e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal; g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal: 1. com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do § 4º do art. 18 desta Lei Complementar; 2. sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de qualquer valor; h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋5Ι∋9∃∋ΦΓ∋ XIV - ISS devido: a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte; b) na importação de serviços; XV - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores. Observação: A CPMF já foi extinta. A maneira mais eficaz de memorizar os impostos e contribuições que estão incluídos no regime do Simples Nacional é lembrar que, com exceção da Contribuição Patronal Previdenciária, todos os demais citados guardam alguma relação com o faturamento da empresa. Ademais, como foi dito, elimine qualquer alternativa de prova que cite outras espécies tributárias, que não os impostos e contribuições. Acrescentamos, por fim, que os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao ∀#∀∃%&∋! (∃! )∗+#(! ,&!−#+∋(.−/∋.)&! (∃! .−/∋.)&! ,.! /.0∃.1(! /(∋∀.! optante pelo Simples Nacional são isentos de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. Isso significa que a remuneração por serviços prestados pelo sócio sofre tributação, e a remuneração decorrente de distribuição de lucros é isenta! Observação:Esta isenção não é um benefício exclusivo das empresas optantes pelo Simples Nacional, já que tal isenção também ocorre em relação às demais empresas não optantes pelo Simples Nacional, em decorrência do disposto no art. 10, da Lei 9.249/1995. Distribuição de lucros " isenção de IRPF Remuneração por pró-labore, aluguéis ou serviço prestado " Tributação por IRPF 1.7 – A não cumulatividade do ICMS e IPI e o Simples Nacional O estudo da não cumulatividade do ICMS na sistemática do Simples Nacional envolve vários detalhes. Novamente, vamos nos ater ao que é mais importante para a sua prova. Sendo assim, eu pergunto: é possível recuperar o ICMS devido na etapa anterior da cadeia de produção e comercialização de mercadorias, quando uma ou ambas partes são optantes pelo Simples Nacional? A resposta é: depende. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋5ϑ∋9∃∋ΦΓ∋ A regra geral está prevista no caput do art. 23 da LC 123/2006: Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. Contudo, o § 1º, do art. 23, prevê o direito a crédito para as empresas não optantes do Simples Nacional quanto estas adquirirem de MEs e EPPs optantes, correspondente ao valor incidente de ICMS sobre a aquisição, desde que as mercadorias sejam destinadas à comercialização e industrialização. Explique-se melhor: somente as empresas não optantes do Simples Nacional podem registrar crédito de ICMS. As optantes não podem fazê-lo. Isso é fato! O que se permite no § 1º é o crédito (pela adquirente) do que foi pago pela optante do Simples, quando vendeu mercadorias para outra empresa não optante do referido regime. Destaque-se que o § 4º do art. 23, da LC 123/06, não permite o registro do crédito que acabamos de estudar, nas seguintes situações: I - a microempresa ou empresa de pequeno porte estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais; II - a microempresa ou a empresa de pequeno porte não informar a alíquota de que trata o § 2º deste artigo no documento fiscal; III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal que abranja a faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no mês da operação. IV - o remetente da operação ou prestação considerar, por opção, que a alíquota determinada na forma do caput e dos §§ 1o e 2o do art. 18 desta Lei Complementar deverá incidir sobre a receita recebida no mês. Se você entendeu bem como funciona a aplicação do princípio da não cumulatividade, nas aulas anteriores, deve ter percebido que nem tudo o que foi pago está sendo compensado! Imagine o caso de uma indústria optante pelo Simples Nacional. Devido à sua opção, não pode creditar o ICMS pago nas operações anteriores. Portanto, na aquisição de insumos, o que foi pago de ICMS não pode ser compensado. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋34∋9∃∋ΦΓ∋ Ainda que a empresa adquirente (quando não optante) possa se creditar do ICMS pago pela indústria que optou pelo Simples Nacional, você viu que o ICMS relativo aos insumos deixou de ser recuperado. Pensando nisso, o legislador previu no § 5º, do mesmo art. 23, a seguinte regra: § 5º Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos Estados e do Distrito Federal, poderá ser concedido às pessoas jurídicas e àquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo Simples Nacional crédito correspondente ao ICMS incidente sobre os insumos utilizados nas mercadorias adquiridas de indústria optante pelo Simples Nacional, sendo vedado o estabelecimento de diferenciação no valor do crédito em razão da procedência dessas mercadorias. Pela redação do dispositivo supracitado, perceba que deve haver deliberação exclusiva e unilateral dos Estados e do DF para que o crédito se torne possível. Ademais, o benefício somente é aplicável quando a optante é indústria. •! O optante pelo Simples Nacional nunca credita. •! O adquirente (se for não optante) pode creditar o valor pago pelo alienante optante pelo Simples. •! É possível creditar também o valor relativo aos insumos, quando houver deliberação exclusiva dos Estados e DF. Peraí, professor! E quanto ao IPI? É possível escriturar o crédito? Ao IPI aplica-se a mesma regra geral do caput do art. 23, da LC 123/2006: as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. Sendo o IPI imposto abrangido pelo Simples Nacional, as ME e EPP optantes por tal regime não podem se beneficiar do crédito de IPI! Por fim, deve ser ressaltado que as MEs e EPPs optantes pelo Simples Nacional não podem utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal: Art. 24. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não poderão utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋35∋9∃∋ΦΓ∋ Observação: Memorize esse dispositivo, pois ele já caiu em provas!!! 1.8 – Microempreendedor Individual - MEI A figura do Microempreendedor Individual – MEI – surgiu com o advento da LC 128/2008, lei complementar que promoveu alterações na LC 123/2006. O MEI é um benefício criado com o objetivo de que aquelas pessoas que possuem negócios pequenos se formalizem. A sistemática do MEI se baseia no recolhimento dos impostos e contribuições do Simples Nacional em valores fixos mensais, seja qual for a receita bruta auferida, respeitado, é claro, o limite para enquadramento como MEI, que por sinal é muito mais restrito do que o das MEs e EPPs: R$ 60.000,00 anual. Os valores fixos a serem pagos pelo MEI são os seguintes: •! Contribuição para seguridade social, relativa ao empresário: R$ 45,65; •! ICMS: R$ 1,00, caso seja contribuinte desse imposto; •! ISS: R$ 5,00, caso seja contribuinte desse imposto. Destaque-se que o MEI é isento dos seguintes tributos: IR. CSLL, IPI, CPP (exceto se contratar um empregado), do PIS e da COFINS. No que se refere às vedações, foi estabelecido que não pode optar pelo recolhimento do Simples Nacional em valores fixos o MEI: I – cuja atividade seja tributada pelos Anexos IV ou V desta Lei Complementar, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada na forma regulamentada pelo Comitê Gestor; II - que possua mais de um estabelecimento; III - que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; ou IV - que contrate empregado. Embora a regra seja a vedação a que o MEI venha contratar empregado, a própria LC 128/2008 previu a exceção, que permite contratar um único empregado, recebendo 01 salário-mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. Se houver a contratação do citado empregado, o MEI deixa de estar isento da CPP, devendo recolhê-la, após o cálculo daalíquota de 3% sobre o valor do salário de contribuição. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋33∋9∃∋ΦΓ∋ 1.9 – Obrigações acessórias Nos arts. 25, 26 e 27 da LC 123/2006, o legislador estabeleceu as obrigações acessórias que ficaram a cargo do optante pelo Simples Nacional. Inicialmente, cabe evidenciar a necessidade de prestação de declarações anuais à Receita Federal do Brasil: Art. 25. A microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional deverá apresentar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais, que deverá ser disponibilizada aos órgãos de fiscalização tributária e previdenciária, observados prazo e modelo aprovados pelo CGSN e observado o disposto no § 15-A do art. 18. Consoante o disposto no § 1º, do art. 25, a mencionada declaração constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência de tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes das informações nela prestadas. Você deve se lembrar do que estudamos na aula sobre crédito tributário, acerca dos efeitos das declarações prestadas pelo contribuinte, quando há verdadeira confissão de dívida sem o correspondente pagamento, correto? A consequência é a constituição do crédito tributário, sem que haja procedimento administrativo ou notificação ao contribuinte, dando início, então, ao prazo prescricional. Além disso, caso a empresa optante pelo Simples Nacional também esteja em situação de inatividade, deve informar tal fato na declaração anual prestada à RFB, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor. Considera-se situação de inatividade quando a ME ou EPP não apresentar mutação patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendário. Destacamos também as seguintes obrigações acessórias, a cago das optantes pelo Simples Nacional: •! Emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo com instruções expedidas pelo Comitê Gestor; •! Manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições devidos e o cumprimento das obrigações acessórias a que se refere o art. 25 da LC 123/2006 enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes. •! Manter o livro-caixa em que será escriturada sua movimentação financeira e bancária. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋3≅∋9∃∋ΦΓ∋ No que se refere ao MEI, a comprovação da receita bruta será feita mediante apresentação do registro de vendas ou de prestação de serviços na forma estabelecida pelo CGSN, ficando dispensado da emissão do documento fiscal citado como obrigação acessórias para os demais optantes do Simples Nacional, salvo quando a emissão for obrigatória. O MEI só está obrigado a emitir documento fiscal, em vendas destinadas a quem possua CNPJ. Fica, portanto, dispensado da emissão da “nota fiscal”, quando o destinatário é consumidor final. Em tempo, a LC 123/2006 estabelece ao MEI que devem ser anexados ao registro de vendas ou de prestação de serviços, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, os documentos fiscais comprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao período, bem como os documentos fiscais relativos às operações ou prestações realizadas eventualmente emitidos. Com o intuito de promover a simplificação dos procedimentos a serem adotados pelas MEs e EPPs, o art. 27 da LC 123/06 previu a opção de que os optantes venham adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das operações realizadas: Art. 27. As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional poderão, opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das operações realizadas, conforme regulamentação do Comitê Gestor. Por último, dispõe o art. 26, § 4º, da LC 123/06, que cabe ao Comitê Gestor estabelecer outras obrigações acessórias: § 4º - As microempresas e empresas de pequeno porte referidas no § 2o deste artigo ficam sujeitas a outras obrigações acessórias a serem estabelecidas pelo Comitê Gestor, com características nacionalmente uniformes, vedado o estabelecimento de regras unilaterais pelas unidades políticas partícipes do sistema. Observação: Veja que o legislador se posicionou no sentido da possibilidade de instituição de obrigações acessórias, por meio de atos infralegais (regulamentação pelo Comitê Gestor). 1.10 – Responsabilidade tributária dos sócios Antes da LC 147/2014, o titular, sócio ou administrador de ME e EPP que se encontrava sem movimento há mais de 12 meses poderia solicitar baixa nos 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋3Φ∋9∃∋ΦΓ∋ registros dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos. O que era bom ficou ainda melhor: com o advento da supracitada lei complementar. Atualmente, a solicitação de baixa pode ocorrer a qualquer tempo, ou seja, foi eliminado o requisito temporal de 12 meses sem movimentação. Portanto, o sócio da ME ou EPP pode solicitar a baixa nos registros dos órgãos públicos federais como estaduais e municipais, a qualquer tempo, mesmo que não tenha pago os débitos tributários. Nesse ponto, vamos fazer uma breve recordação: nós havíamos visto, quando do estudo da responsabilidade tributária, que a responsabilidade do sócio não ocorre pelo simples fato de ser sócio, mas sim quando este assume a gestão da empresa, praticando atos com excesso de poderes ou infração da lei, contrato social ou estatutos. O sócio-gerente também pode ser responsabilizado por dissolução irregular da empresa. Com base nesse raciocínio, a princípio não seria possível cobrar as dívidas do sócio, já que o próprio legislador o eximiu da prova de quitação dos tributos devidos. Contudo, vamos ver o que foi estabelecido nos §§ 4º e 5º do art. 9º: § 4o - A baixa do empresário ou da pessoa jurídica não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados tributos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da falta do cumprimento de obrigações ou da prática comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas pelos empresários, pelas pessoas jurídicas ou por seus titulares, sócios ou administradores. § 5º - A solicitação de baixa do empresário ou da pessoa jurídica importa responsabilidade solidária dos empresários, dos titulares, dos sócios e dos administradores no período da ocorrência dos respectivos fatos geradores. Observação: A responsabilidade estabelecida nesse dispositivo difere daquela que estudamos no art. 135, III, porque não se limita aos que exercem a gestão sobre a pessoa jurídica, bem como não exige que haja infração à legislação. Sendo assim, fica o Fisco autorizado a constituir créditos tributários posteriormente à data do encerramento da empresa. Caso contrário, seria aberta uma grande brechapara os mal intencionados. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋3Γ∋9∃∋ΦΓ∋ Destaque-se que, havendo baixa diante de existência de obrigações tributárias, haverá responsabilidade solidária dos respectivos titulares, sócios e dos administradores. Ademais, também ficou estabelecido no § 1º do art. 9º, da LC 123/06 o seguinte: § 1o O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos de empresários, de sociedades empresárias e de demais equiparados que se enquadrarem como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o arquivamento de suas alterações são dispensados das seguintes exigências: I - certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída por declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administração de sociedade, em virtude de condenação criminal; II - prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou contribuição de qualquer natureza. Por último, é válido acrescentar mais um benefício conferido às MEs e EPPs: Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato. Isso significa que mesmo que as MEs e EPPs tenham débitos fiscais poderão participar do processo licitatório, somente sendo exigida a comprovação de regularidade fiscal na assinatura do contrato. Somente se exige a comprovação da regularidade fiscal, se a ME ou EPP sagrar-se vitoriosa no processo licitatório, no momento da assinatura do contrato. Já as demais pessoas jurídicas, devem comprovar a regularidade fiscal como condição para se habilitar no processo licitatório, ocorrendo, como regra, antes mesmo da análise das propostas. Observação: O estudo aprofundado do art. 42 e seguintes é feito no Direito Administrativo, quando se estuda as licitações públicas. O objetivo da inclusão do art. 42 na nossa aula é apenas demonstrar mais uma vantagem conferida às optantes do Simples Nacional. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋36∋9∃∋ΦΓ∋ 1.11 – Do Processo Judicial É interessante saber que, diante da ausência de pagamento dos débitos pelo sujeito passivo, este fica sujeito à execução fiscal da dívida. Os processos de execução relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Veja que interessante! Os tributos submetidos à sistemática do Simples Nacional não são apenas federais, mas também estaduais, distritais e municipais. Mesmo assim, a execução desses tributos (impostos e contribuições) serão ajuizados em face da União, representada pela PGFN! Mas não podemos desprezar a obrigação dos Estados, Distrito Federal e Municípios de prestar auxílio à PGFN, em relação aos tributos de sua competência, conforme previsto no art. 41, § 1º, da LC 123/2006, transcrito abaixo: Art. 41. Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto no § 5º deste artigo. § 1o Os Estados, Distrito Federal e Municípios prestarão auxílio à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, em relação aos tributos de sua competência, na forma a ser disciplinada por ato do Comitê Gestor. § 2º Os créditos tributários oriundos da aplicação desta Lei Complementar serão apurados, inscritos em Dívida Ativa da União e cobrados judicialmente pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto no inciso V do § 5º deste artigo. § 3o Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá delegar aos Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa estadual e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e municipais a que se refere esta Lei Complementar. Observação: É interessante saber que o inciso V, do § 5º, do art. 41, refere- se ao ICMS e ISS devidos pelo MEI – Microempreendedor Individual. 1.12 – Gestão do Simples Nacional A LC 123/2006 estabeleceu a criação de três instâncias que têm como competência gerir o Simples Nacional. São elas: •! Comitê Gestor do Simples Nacional – CGSN; •! Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte; •! Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋3Η∋9∃∋ΦΓ∋ O CGSN fica vinculado ao Ministério da Fazenda, tendo por competência regulamentar a opção, exclusão, tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança, dívida ativa e outros itens relativos ao regime de tributação do Simples Nacional. O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte tem por finalidade orientar e assessorar a formulação e coordenação da política nacional de desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte, bem como acompanhar e avaliar a sua implantação. No que se refere Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, compete a este, na forma da lei, regulamentar a inscrição, cadastro, abertura, alvará, arquivamento, licenças, permissão, autorização, registros e demais itens relativos à abertura, legalização e funcionamento de empresários e de pessoas jurídicas de qualquer porte, atividade econômica ou composição societária. Questão 01 - ESAF/AFRFB/2014 A Lei Complementar n. 123/2006 prevê tratamento tributário diferenciado para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que consiste em um regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos por estas entidades, denominado Simples Nacional. Sobre este, é incorreto afirmar que para fins do Simples Nacional, considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. Comentário: Esse é exatamente o conceito de receita bruta, extraído do art. 3º, § 1º, da LC 123/2006. Como foi dito que o conceito está incorreto, a questão está errada. Questão 02 - ESAF/AFRFB/2014 A Lei Complementar n. 123/2006 prevê tratamento tributário diferenciado para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que consiste em um regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos por estas entidades, denominado Simples Nacional. Sobre este, é incorreto afirmar que o Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, de um conjunto de tributos e contribuições. Todavia, mesmo 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋3Ι∋9∃∋ΦΓ∋em relação a algum destes tributos e contribuições, há situações em que o recolhimento dar-se-á à parte do Simples Nacional. Comentário: De fato, a opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, de um conjunto de tributos. Há tributos, contudo, que em algumas situações ficam excluídos da sistemática, como é caso do ISS, quando incidente sobre importação de serviços. Sendo assim, por ter sido afirmado que o conceito está incorreto (o que não é verdade), a questão está errada. Questão 03 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: para a classificação como microempresa, a lei estabeleceu determinado valor máximo auferido por ano- calendário a título de receita bruta. Comentário: A classificação como microempresa foi estabelecida no art. 3º, I, da LC 123/06, segundo o qual é considerada microempresa aquela que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. Ou seja, este é o limite máximo para classificar uma empresa como microempresa. Questão correta. Questão 04 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: o conceito de receita bruta compreende o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, não incluídas as vendas canceladas e quaisquer descontos concedidos. Comentário: Dispõe o § 1º, do art. 3º, da LC 123/06, que não se incluem no conceito de receita bruta apenas os descontos incondicionais concedidos. Questão errada. Questão 05 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: também integram o conceito 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋3ϑ∋9∃∋ΦΓ∋ de receita bruta o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia. Comentário: Conforme previsão no art. 3º, § 1º, da LC 123/06, considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia. Questão correta. Questão 06 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: o enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, bem como o seu desenquadramento, não implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas anteriormente firmados. Comentário: Consoante o disposto no art. 3º, § 3º, da LC 123/06, o enquadramento e desenquadramento de ME ou EPP não influenciam nos contratos por elas anteriormente firmados. Questão correta. Questão 07 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: no caso de início de atividade no próprio ano- calendário, o limite (valor máximo no caso de microempresa; valores mínimo e máximo no caso de empresa de pequeno porte) será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses. Comentário: Se as atividades da empresa se iniciaram no próprio ano- calendário, os valores são proporcionais ao número de meses (inclusive as frações de meses) em que a ME ou EPP houver exercido a atividade (LC 123/06, art. 3º, § 2º). Questão correta. Questão 08 - ESAF/Advogado - IRB/2006 Lei complementar poderá instituir regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Comentário: É exatamente o que estabelece o par. único do art. 146, da CF/88. Questão correta. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋≅4∋9∃∋ΦΓ∋ Questão 09 - ESAF/Advogado - IRB/2006 Uma vez instituído o regime único a que se refere o art. 146, parágrafo único a Constituição, poderá o contribuinte optar ou não por ele. Comentário: De acordo com o art. 146, par. único, I, da CF/88, o regime único de arrecadação será opcional para o contribuinte. Questão correta. Questão 10 - ESAF/Advogado - IRB/2006 Uma vez instituído o regime único a que se refere o art. 146, parágrafo único a Constituição, nele não poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado. Comentário: De acordo com o art. 146, par. único, II, da CF/88, no regime único de arrecadação poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado. Questão errada. Questão 11 - ESAF/Advogado - IRB/2006 Os entes federados poderão, no regime único, adotar cadastro único de contribuintes. Comentário: De acordo com o art. 146, par. único, IV, da CF/88, no regime único de arrecadação a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. Questão correta. Questão 12 - ESAF/PFN/2006 Uma norma geral poderá, a pretexto de definir tratamento diferenciado e favorecido para as micro e pequenas empresas, instituir regime único de arrecadação de impostos e contribuições dos entes federados. Comentário: De acordo com o par. único do art. 146, da CF/88, a norma geral que venha conceder tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Questão correta. Questão 13 - FCC/TJ-RR-Juiz Substituto/2015 Jonas, funcionário de empresa de assessoria comercial e tributária localizada em Caracaraí/RR, foi consultado por um de seus clientes a respeito da 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋≅5∋9∃∋ΦΓ∋ possibilidade de enquadrar sua empresa no SIMPLES NACIONAL. Jonas, depois de analisar cuidadosamente as indagações que lhe foram feitas, forneceu as seguintes respostas: I. A pessoa jurídica, que tenha sócio domiciliado no exterior, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto naLei Complementar n° 123/06, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$ 360.000,00. II. É considerada microempresa, a empresa individual de responsabilidade limitada que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. III. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal de vários impostos, mediante documento único de arrecadação, dentre os quais se encontram o IPI, o IRPJ e o ISS. IV. Mediante adesão expressa da União, dos Estados e dos Municípios à disciplina estabelecida pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, o recolhimento anual do ITR, do IPVA e do IPTU poderá ser feito mediante documento único de arrecadação. V. A pessoa jurídica, cujo sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar n° 123/06, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na referida Lei Complementar, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00. Com base na Lei Complementar n° 123/06, está correto o que foi afirmado por Jonas em a) I, II, III, IV e V. b) I, III, IV e V, apenas. c) I e IV, apenas. d) II e III, apenas. e) II, IV e V, apenas. Comentário: Item I: Na realidade, o fato de a ME ou EPP ter sócio domiciliado no exterior apenas a impede de recolher os tributos na forma do Simples Nacional. Assim sendo, não há vedação total ao enquadramento no Simples Nacional. Item errado. Item II: De fato, o enquadramento como microempresa, para fins de opção pelo Simples Nacional, é que, além de outros requisitos, a empresa que auferir em cada ano-calendário receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. Está incluída neste rol de empresas a empresa individual de responsabilidade limitada. Item correto. Item III: De fato, o recolhimento do Simples Nacional é realizado mediante documento único de arrecadação (DAS), realizado mensalmente, estando nele inclusos os valores correspondentes a IPI, IRPJ e ISS. Item correto. 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋≅3∋9∃∋ΦΓ∋ Item IV: O IPVA, IPTU e ITR não foram incluídos na sistemática do Simples Nacional, razão pela qual não se admite o seu recolhimento por meio de documento único de arrecadação. Item errado. Item V: Neste caso, apenas há vedação à opção pelo Simples Nacional, se a receita bruta global ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00. Item errado. Gabarito: Letra D Questão 14 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014 Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. Comentário: Tal isenção de fato existe e foi prevista no art. 14, da LC 123/2006, ficando excetuados os valores pagos aos sócios ou titular a título de pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. Questão correta. Questão 15 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014 Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, ainda que estejam com a exigibilidade suspensa. Comentário: De fato, esta é uma das vedações parciais, impedindo que a ME ou EPP venha recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional. Contudo, tal vedação apenas se aplica se tais débitos não estiverem com a sua exigibilidade suspensa. Questão errada. Questão 16 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014 Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Comentário: É exatamente o que consta no art. 41, caput, da LC 123/2006: Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋≅≅∋9∃∋ΦΓ∋ pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Questão correta. Questão 17 - FCC/TJ-CE-Juiz/2014 Um contribuinte do ICMS do Estado do Ceará adquire, de contribuinte do ICMS localizado na região Sul do país, mercadoria destinada a uso e consumo no seu estabelecimento, localizado em Fortaleza. A alíquota interna cearense das mercadorias adquiridas é de 17%. Considerando que esse adquirente cearense está enquadrado no Simples Nacional, de acordo com o disposto na Lei Complementar n° 123/06 e no artigo 155 da Constituição Federal, relativamente a essa aquisição, ele a) não terá de pagar o ICMS, pois a entrada de mercadoria no estabelecimento, proveniente de outra unidade federada, com a finalidade de comercialização, industrialização, integração no ativo imobilizado ou uso e consumo do estabelecimento não é, via de regra, fato gerador desse imposto. b) terá de pagar o ICMS referente ao diferencial entre a alíquota interna e interestadual, calculada com base nas alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional. c) não terá de pagar o ICMS, pois o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, exclui eventual incidência desse imposto na referida aquisição interestadual. d) terá de pagar o ICMS, pois o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, não exclui a incidência do ICMS devido a título de diferencial de alíquota, desde que as mercadorias adquiridas não estejam sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto. e) não terá de pagar o ICMS, pois contribuintes enquadrados no Simples Nacional estão dispensados desse pagamento. Comentário: De acordo com o art. 13, § 1º, XIII, “h”, da LC 123/2006, o regime de tributação do Simples Nacional não exclui a incidência do ICMS devido nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual. Logo, o contribuinte terá que pagar o ICMS. Gabarito: Letra D Questão 18 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014 O regime de apuração do Simples, apesar de dispensar aos seus optantes um regime tributário mais favorável, impede o direito ao aproveitamento de créditos relativos ao IPI e ao ICMS. Comentário: Em decorrência do disposto no art. 23, caput, da LC 123/2006, as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional não podem se beneficiar do 09890389479 09890389479 - Manuela Nicole Freitas !∀#∃∀%&∋(#∀)∗%+#∀&∋,−#−∋./0/1∋2∋3456∋ 7∗#8&∋9∃∋(∃&#∀−∋∃∋:∗∃8%;∃8∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋2∋.∗?−∋5≅∋ <#&=>∋/+)∀&∋!∗%#−∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ΑΑΑ>∃8%#−%∃Β∀−Χ&∆Χ∗#8&8>Χ&Ε>)#∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋ <+Β∀∆−∋≅Φ∋9∃∋ΦΓ∋ crédito de IPI e ICMS, incidentes sobre as mercadorias por elas adquiridas. Questão correta. Questão 19 - CESPE/Auditor-TCE-ES/2012 Com base no disposto na Lei Complementar n.º 123/2006, julgue o item a seguir: As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES Nacional não podem utilizar ou destinar qualquer valor
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