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Educação especial - Ensino de pessoas cegas

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INSTRUMENTOS QUE AUXILIAM O APRENDIZADO DE PESSOAS CEGAS
Reglete e punção
A reglete e punção consiste numa prancha e uma régua com linhas com janelas correspondentes às celas braile, é um dos recursos utilizados por alunos com deficiência visual. Tal instrumento tem como função o aprendizado da escrita Braille. 
Normalmente a reglete é confeccionada em madeira. Para escrever, o papel é introduzido entre a prancha e a régua. O deficiente visual pressiona o papel com a punção, obtendo assim os pontos em relevo. Esse instrumento é ainda muito utilizado pelas pessoas com deficiência visual. É um grande aliado no processo de ensino e aprendizagem de pessoas cegas.
Máquina de escrever Braille
 
A Máquina de escrever em Braille é de enorme utilidade para pessoas que escrevem e lêem em Braille. 
Esta é a máquina que possibilita que o deficiente visual (cego) possa escrever e posteriormente ler textos e números. 
 A Smart Perkins (mais atual Máquina de escrever em Braille) tem visor e saída de áudio, que mostram e falam cada letra que está sendo digitada, é um grande passo à frente no ensino e no aprendizado do Braille. 
Devido a grande importância da Máquina, o governo deveria investir nestas máquinas especiais de escrever a braille nas escolas especiais para crianças e adultos cegos. Dessa forma, auxiliaria significantemente no processo de ensino e aprendizagem.
 Sorobã
O soroban, nome dado ao ábaco japonês, é um instrumento tradicional de cálculos matemáticos desenvolvido no Japão. Consiste em uma moldura de madeira retangular com hastes verticais recheadas de contas deslizantes e uma barra divisória fixa horizontal. 
Ele ainda é utilizado no Japão, principalmente nas escolas japonesas, devido aos benefícios proporcionados por ele como concentração, agilidade mental e raciocínio lógico.
O ábaco japonês, que tem por objetivo realizar contas com agilidade e perfeição, permite efetuar operações como adição, subtração, divisão, multiplicação e extração de raízes quadrada e cúbica. É possível trabalhar com horas, minutos, segundos, conversão de pesos e medidas, operando com números inteiros, decimais e negativos.
Devido ao seu fácil manuseio e também a possibilidade de compreensão através do tato, o instrumento é muito utilizado e reconhecido perante o processo de ensino e aprendizagem de pessoas cegas.
A IMPORTÂNCIA DO INTÉRPRETE DE LIBRAS NA SALA DE AULA
A comunicação é uma das principais competências necessárias a todo ser humano, principalmente no mundo atual, no qual se faz essencial uma boa comunicação e compreensão do que é expressado, sendo estes, uns dos aspectos mais observados e valorizados nos perfis das pessoas.
Todo ser humano se comunica, mas é muito comum encontrar pessoas que possuem necessidades especiais referentes aos processos de comunicação. Um dos exemplos são pessoas que possuem Surdez/Deficiência auditiva. Para auxiliar na superação dessa necessidade existe o Intérprete de Libras, o qual utiliza a Língua de Sinais para exercer a comunicação com o deficiente auditivo. Para Damázio (2007, p. 16): 
“É absolutamente necessário entender que o tradutor e intérprete é apenas um mediador da comunicação e não um facilitador da aprendizagem e que esses papeis são absolutamente diferente e precisam ser devidamente distinguidos e respeitados nas escolas de nível básico e superior.” (DAMÁZIO, 2007, p 16).
O surgimento do profissional tradutor de Libras aconteceu partindo de atividades de voluntariado, na percepção da necessidade da comunidade surda de ter uma pessoa para auxiliar no seu processo de comunicação e, para que isso se concretizasse, fez-se necessário a oficialização da Língua Brasileira de Sinais - Libras. A participação dos surdos em discussões sociais e políticas foi essencial para que se percebesse a necessidade e consequente valorização desse profissional. Com o reconhecimento da Libras como uma língua, os surdos iniciaram o acesso e, consequentemente, as instituições, empresas de serviços públicos, se viram obrigados a garantir a acessibilidade através do profissional intérprete de Libras.
Dessa forma, o intérprete de Libras tem como atribuição principal estabelecer a intermediação comunitária entre os usuários da Língua Brasileira de Sinais, interpretando a língua oral para uma língua gestual, e vice-versa, interpretando fielmente, com emoção, sendo mediadora do mediador.
A postura do intérprete de libras precisa ser diferenciada para atender às necessidades do aluno surdo. O intérprete deve atuar em sala de aula com o intuito de contribuir para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça da maneira mais efetiva possível. Por mais que seja exaustivo, deve respeitar o ritmo do aluno e auxiliar o professor regente com informações e direcionamentos de como poderá realizar adaptações metodológicas. É uma atividade que exige concentração, empenho e dedicação. O intérprete deverá estabelecer esse vínculo entre o contexto em que o aluno está inserido e a libras, proporcionando sempre que possível a socialização do aluno. 
Segundo Sá (2009, p, 45) “O reconhecimento da diferença é o primeiro passo para a integração do surdo na comunidade ouvinte que o circunda.” É preciso que o intérprete tenha a formação adequada, busque constantemente praticar a libras e dê grande importância ao bem estar e ponto de vista do surdo, para que consiga realizar da melhor maneira possível a inclusão desse aluno junto da função de auxiliar no processo de ensino e aprendizagem.
ADAPTAÇÕES FEITAS EM MATERIAIS PARA ALUNOS QUE POSSUEM DEFICIÊNCIA FÍSICA, PARA UTILIZAREM EM SALA DE AULA
Dominó de Figuras Geométricas
O dominó adaptado permite a discriminação visual e tátil das figuras geométricas. O jogo pode ser manuseado sob a carteira ou na posição “em pé”, permitindo movimentos de flexão e extensão de braços. 
As peças com imãs facilitam a fixação sobre o tabuleiro, principalmente, aos alunos com dificuldade no manuseio. Dessa forma, auxiliam no momento em que o educando fará a movimentação da peça.
Este dominó é de madeira e possui as figuras geométricas pintadas em cores diferentes. Em cada peça foi colada um imã. As peças são utilizadas sobre um tabuleiro de latão revestido com papel contact. Sendo assim, o aluno terá maior firmeza na movimentação das peças.
3.2 Quebra cabeça de Cubos 
Permite trabalhar com a percepção visual, preensão e discriminação de figuras (parte/todo). Cada parte do cubo apresenta uma figura, sendo possível montar 6 desenhos diferentes. 
O manuseio do cubo foi idealizado para a coordenação com ambas as mãos. Indicado para alunos que apresentam distrofia muscular. Com esse material é possível trabalhar movimentos como o encaixe, junto da observação lógica referente aos devidos lugares de cada peça.
 Por ser um material de fácil manuseio é indicado para pessoas com deficiência física, já que o quebra cabeça é um ótimo aliado no processo de aprendizagem e se encaixa nas possibilidades de uso de muitos indivíduos que possuem a deficiência já citada.
3.3 Jogo da Memória
O jogo da memória auxilia o desenvolvimento da memória visual dentro de um espaço delimitado e permite trabalhar com a atenção concentrada.
 O material é simples e resistente. A forma das peças possibilita ao aluno manuseá-las com pinça lateral, em dois ou mais dedos ou até mesmo utilizar ambas as mãos para empurrar e virar as peças. Sendo assim, o aluno que possui deficiência física poderá com maior facilidade lidar com o jogo, já que não é preciso uma coordenação elaborada para atingir os movimentos necessários.
 O jogo é feito com tampas de frascos de embalagens e com pares de figuras coladas sobre a tampa.
REFERÊNCIAS:
SÁ, Nídia Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2009.
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Atendimento Educacional Especializado – Pessoa com Surdez. SãoPaulo: MEC/SEESP, 2007.
Importância do intérprete de libras. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/importancia-do-interprete-de-libras/41273. Acessado em: 15 de novembro de 2017.
A Importância do Papel do Intérprete de Libras no Processo de Aprendizagem do Aluno Surdo em Sala de Aula nas Escolas de Ensino Comuns. Disponível em: http://www.fucamp.edu.br/editora/index.php/cadernos/article/viewFile/635/462. Acessado em: 15 de novembro de 2017.
Recursos e Estratégias para o Ensino de Pessoas com Cegueira e Baixa Visão. Disponível em: http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/05_07_2010_14.19.40.f1e04ed09e4fcd73d246a08cccf694a6.pdf. Acessado em: 15 de novembro de 2017.
Equipamento e Material Pedagógico Especial para Educação, Capacitação e Recreação da Pessoa com Deficiência Física. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/recursos_pedagogicos.pdf. Acessado em: 15 de novembro de 2017.

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