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DAS TUTELAS DE URGENCIA REQUERIDAS EM CARATER ANTECEDENTE

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26/05/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/10
 
MÓDULO 5
DAS TUTELAS DE URGÊNCIAS REQUERIDAS EM CARÁTER ANTECEDENTE[1]
 
 
NOTAS PRELIMINARES
 
 O Novo CPC (Lei 13.105/15) inovou na matéria que trata das tutelas de urgências (antecipada e cautelar) ao prever que o autor pode
requerer somente a medida de urgência, sem a necessidade de elaborar sua petição inicial pronta e completa.
 É medida salutar, pois em muitas circunstâncias existe uma urgência que deve ser atendida com celeridade, podendo o profissional do
direito deixar para depois a busca por mais elementos e provas visando a propositura da ação definitiva, o que será feito depois por
aditamento.
 Tanto as tutelas antecipadas quanto as tutelas cautelares comportam este tipo de pedido, porém cada uma delas tem suas
características próprias como veremos a seguir.
É importante deixar consignado desde logo que existe três momentos diferente para requerer alguma medida de urgência:
a. Antecedente: Esta é a primeira hipótese, na qual a petição inicial irá conter o pedido de tutela antecipada ou cautelar antecedente, e
fará a simples indicação do pedido principal (definitivo);
b. Contemporânea: Esta é a segunda hipótese e diz respeito a petição inicial que é protocolada já completa, isto é, já com ambos os
pedidos (provisório e definitivo) prontos e acabados.
c. Incidental: Essa é a hipótese que representa um pedido de tutela antecipada realizado no bojo de um processo principal que está em
andamento.
 
Parte 1
Tutela antecipada de caráter antecedente
 
 
1. URGÊNCIA CONTEMPORÂNEA
 
O art 303 do CPC traz importante inovação que consiste na expressão “nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação,
a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à ‘indicação’ do pedido de tutela final”.
Isto significa uma autorização para requerer a tutela antecipada em caráter antecedente, pois trata-se de inovação do Novo CPC. Aliás,
quando o CPC/73 foi elaborado, o instituto da tutela antecipada não estava previsto. Ela somente foi introduzido em 1994, de modo que se
trata de matéria que vem progressivamente conquistando seu espaço no ordenamento jurídico nacional. A permissão do pedido antecedente é
mais um avanço bem demarcado pela expressão aqui transcrita. Antes da edição do Novo CPC, se a urgência fosse contemporânea à
propositura da ação, o autor só tinha como alternativa ajuizar, às pressas, a ação completa (com requerimento do pedido principal) e requerer
liminarmente a tutela antecipada.
 
 
2. REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
 
 O art. 303 do CPC disciplina quais são os requisitos da petição inicial. Nela o autor deve expressamente consignar:
a. O requerimento da tutela antecipada (tutela provisória de urgência);
b. Indicar qual será o pedido de tutela final, pois sem isso o juiz não tem condição de vislumbrar a tutela definitiva e consequentemente
não poderia avaliar a probabilidade do direito;
c. Exposição da lide, visto que não basta a indicação do pedido final, são necessários a identificação das partes e dos fatos e fundamentos
do pedido;
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d. A demonstração do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo, ou seja, do periculum in mora. Nesse caso, trata-se de um
dos requisitos comuns a todas as tutelas provisórias de urgência, cautelares ou antecipadas. Quanto ao fumus boni iuris, ele está
inserido nos requisitos anteriores.
 
Uma vez concedida a medida provisória, cessa o perigo sendo dever do autor aditar a pedido inicial e confirmar seu pedido de tutela final.
Caso contrário o processo deve ser extinto e a tutela provisória terá seus efeitos cassados, posto que “a tutela provisória conserva sua eficácia
na pendência do processo” (ver Novo CPC, art. 296). Ademais, conforme previsto no art. 485, X, do CPC, o processo será extinto sem
resolução de mérito.
 
 
3. JUIZO COMPETENTE
 
 A tutela provisória quando antecedente, será requerida ao juízo que seria competente para o conhecimento da ação que versa sobre o
pedido principal (CPC, art. 299)
 
 
4. ADITAMENTO DA PETIÇÃO INICIAL
 
 Concedida a tutela provisória inaudita altera parte, o autor que requereu a tutela antecipada de caráter antecedente deve aditar a
petição inicial a fim de torná-la apta para o processo e julgamento da tutela definitiva, aquela que transita em julgado e que torna-se imutável
e indiscutível, enfim, que faz coisa julgada.
 O presente dispositivo fixa prazo para o aditamento da inicial; e especifica o que deve ou pode ser acrescentado à ação.
 Em relação ao prazo, o comando legal dispõe que na ausência de manifestação do juízo, o prazo para aditamento será de 15 (quinze)
dias a contar da intimação do autor sobre a concessão da medida. Porém a lei faculta ao magistrado majorar o prazo conforme as
características do caso concreto.
 Em relação ao aditamento da petição, o dispositivo autoriza que o autor traga nova argumentação e junte novos documentos. Trata-se
de permissão importante, pois devido a urgência por ocasião da propositura da ação, presumisse que o autor não teve tempo hábil para reunir
documentos e estruturar argumentos suficientes para fundamentar o pedido de tutela definitiva. Sem essa oportunidade, haveria preclusão
(perda da faculdade de praticar um ato processual).
 
 
5. CITAÇÃO DO RÉU
 
 Na sistemática adotada pelo Novo CPC, o réu será citado (para ter ciência da ação proposta contra ele) e intimado (para comparecer à
audiência de conciliação ou mediação). Trata-se de outra inovação, pois antes da contestação é obrigatória a audiência de conciliação ou
mediação prevista no artigo 334.
 O prazo para contestar é de 15 (quinze) dias, porém somente começa a ser contado, em regra, da realização da audiência de conciliação
ou mediação infrutífera. Sobre o termo inicial de contagem do prazo para contestar remetemos o leitor à leitura do art. 335, do CPC.
 
 
6. VALOR DA CAUSA
 
 Com relação ao valor da causa, não há nada a acrescentar a não ser o fato de ser um elemento obrigatório da petição inicial (ver Novo
CPC, art. 319), cuja ausência acarreta a inépcia da petição.
 O autor deverá indicar qual o valor na petição inicial na qual requer a tutela antecedente e sobre esse valor recolher as devidas custas
judiciais. Quando for realizado o aditamento, não haverá novo desembolso de custas.
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7. A ESTABILIZAÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA
 
 O Novo CPC também inovou ao prever a tutela antecipada de caráter satisfativa (art. 304 c/c art; 303, caput).
Veja-se que o caput do presente art. 304 assim dispõe: “A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão
que a conceder não for interposto o respectivo recurso.”
 Em primeiro lugar merece atenção a expressão “concedida nos termos do art. 303”, porque este artigo disciplina a tutela antecipada de
caráter antecedente, aquela que inaugura a relação processual entre as partes e que contém apenas o pedido de tutela provisória para depois
da decisão liminar, aditar a petição inicial com o pedido da tutela definitiva. Porém o § 5º do dispositivo combinado com o caput assegura ao
autor que se utilize do processo antecedente apenas para obter a tutela provisória sem intenção de aditar a inicial para requerer a tutela
definitiva. Ele assegura o direito de requerer a estabilizaçãoda tutela definitiva, desde que a parte o faça expressamente na petição inicial. 
 Uma vez concedida a liminar inaudita altera parte, o réu será citado e se não interpuser recurso de agravo de instrumento(CPC, art.
1015, I), a tutela concedida tornar-se–á estável.
 Veja-se que o legislador impôs a exigência de interposição de recurso e não apenas a contestação. Talvez a exigência de recurso oculte
um desincentivo à resistência do réu à liminar concedida, tendo em vista que a revogação da medida poderia ser requerida em contestação,
em embargos de declaração ou até mesmo, em um simples pedido de reconsideração.
 Diante da concessão, o autor deverá apenas promover a citação nos termos do inciso II do artigo 303 do Novo CPC, sem a necessidade
de aditamento da inicial referida no inciso I do mesmo artigo. O Réu citado, ciente da consequente estabilização, poderá se manter inerte, sem
contestar ou recorrer. Decorrido, em branco, o prazo para o recurso o processo será extinto pelo juiz, sem resolução de mérito.
 
 
8. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA ESTABILIZADA
 
Alcançada a estabilização da tutela, e extinto o processo sem resolução de mérito, ambas as partes poderão ajuizar ação para requerer a
tutela definitiva dentro do prazo decadencial de 2 anos. Por determinação do § 4º, do art. 304, o processo no qual a tutela se estabilizou
deverá ser desarquivado para “instruir” a petição inicial do segundo processo.
Ao que nos parece a expressão “instruir” significa que o primeiro processo será juntado como prova documental da estabilização da tutela, em
uma nova relação processual, a qual terá inclusive novas custas .
 Ressaltamos que no caso da tutela antecipada estabilizada, as hipóteses de revogação ou modificação da tutela estão adstritas ao
ajuizamento desse segundo processo, a ser proposto perante o mesmo juízo do primeiro, haja vista a prevenção determinada no § 4º do
artigo em comento.
 
 
9. A TUTELA ESTABILIZADA E A COISA JULGADA
 
Torna-se imprescindível examinar como o novo instituto se comporta perante as características da inaptidão para fazer coisa julgada, e da
revogabilidade e modificabilidade.
 De acordo com o artigo 502 do Novo CPC, a coisa julgada é imutável e indiscutível. A imutabilidade se refere à impossibilidade de
alteração da decisão transitada em julgado. A referida decisão também se torna indiscutível, porque ela impede o prosseguimento de outro
processo que seja, porventura, instaurado a fim de discutir a mesma ação. Ademais, havendo outro processo entre as mesmas partes, cuja
ação veiculada seja diferente daquela já julgada, se por alguma circunstância o assunto da primeira ação vier a ser veiculado, o juízo estará
adstrito à coisa julgada da primeira ação. Em outras palavras, a coisa julgada deve ser sempre obedecida em qualquer outro processo entre as
mesmas partes.
 De forma que podemos observar que a coisa julgada tem um efeito negativo que consiste em impedir que o mesmo litígio seja
novamente processado; é um efeito positivo que se refere à obrigatoriedade de obedecer a coisa julgada em qualquer outro processo entre as
mesmas partes.
 Já com relação à tutela antecipada estabilizada, o CPC é claro ao afirmar que ela não faz coisa julgada (art. 304, § 6º.). Por outro lado,
ao se estabilizar, ela adquire imutabilidade equivalente à da coisa julgada, pois torna-se imune à modificações ou à revogação. Mas, a
estabilização não impede que a questão seja novamente discutida em outro processo entre as mesmas partes. Sendo assim não existirá o
efeito positivo da coisa julgada, que impõe obediência àquilo que foi decidido em outros processos entre as mesmas partes. Nesse mesmo
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sentido, afirma Heitor Vitor de Mendonça Sica para quem “Passados dois anos da decisão extintiva do feito, produz-se uma estabilidade
qualificada, pois, embora não possa ser alterada, não se confundiria com a imunidade (da coisa julgada) pela inexistência de uma feição
positiva”. 
 Portanto, podemos concluir que, não obstante os efeitos práticos da estabilização e da coisa julgada possam se equivaler, para a lei e
para a ciência jurídica, a tutela antecipada estabilizada não significa coisa julgada, e por isso não deve ser conceituada como decisão
definitiva, mesmo porque, a sua imutabilidade não deriva diretamente de decisão jurisdicional definitiva, mas sim da inércia das partes que
não requereram, no prazo legal, o pedido de tutela definitiva.
 Ademais, se porventura, depois da estabilização uma das partes ajuizasse a ação com requerimento da tutela definitiva, o processo não
poderia ser extinto com base na existência de coisa julgada (inciso V do art. 485 do CPC), ou com base em quaisquer das hipóteses de não
resolução de mérito.
 
Parte 2
Tutela cautelar de caráter antecedente
 
 
10. TUTELA CAUTELAR ANTECEDENTE
 
No art. 305 do CPC regulada e disciplina os procedimentos atinentes à tutela cautelar requerida em caráter antecedente.
 
11. REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
 
 Na petição inicial o autor deverá indicar a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e demonstrar
o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (CPC, art. 305).
 Vale alertar que esses são os requisitos próprios da tutela cautelar, porém não exclui os demais requisitos que qualquer petição inicial
deve atender (ver Novo CPC, art. 319).
 
 
12. FUNGIBILIDADE DAS CAUTELARES
 
O parágrafo único do art. 305 trata da fungibilidade quanto ao pedido da tutela cautelar requerida, para contemplar a possibilidade de o
magistrado, se entender diferente, conceder a tutela específica, tudo isso reforçando o caráter do processo civil moderno que deve, tanto
quanto possível, ser racional, célere e eficaz.
 Quer dizer, mesmo que o advogado da parte faça o pedido inadequado, o juiz está autorizado a conceder a medida correta.
 
 
13. CITAÇÃO DO RÉU
 
No caso das cautelares o réu será citado para, querendo, contestar o pedido e indicar as provas que entende possam ser úteis ao deslinde da
demanda (CPC, art. 306).
Veja-se que nesse caso o réu não será citado para comparecimento em audiência de conciliação ou mediação, pois isto somente ocorrerá
depois do aditamento da petição inicial com o acréscimos de todos os argumentos do autor e o pedido final.
Assim como no procedimento comum, não contestado a ação ocorrerá a revelia, presumir-se-ão aceitos os fatos alegados na exordial e o juiz
deve decidir a tutela provisória em 05 (cinco) dias.
De outro lado, se o réu contestar o pedido no prazo legal, o processo seguirá o rito do procedimento comum, com os desdobramentos que lhe
são próprios (CPC, art. 307).
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14. A TUTELA CAUTELAR PODE TER COMO FUNDAMENTO
 
 Diz a nossa lei instrumento que a tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento
de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito (CPC, art. 301).
 
 
15. ADITAMENTO DA PETIÇÃO INICIAL
 
Efetivada a tutela cautelar o autor tem o prazo de 30 (trinta) dias, contados da efetivação da tutela cautelar, para que possa formular seu
pedido principal, aditando a petição inicial, sem a necessidade de recolhimento de novas custas (CPC, art. 308, caput).
 Depois da apresentação do pedido principal, as partes deverão ser intimadas através de seus patronos constituídos nos autos, para, se
cabível, participarem daaudiência de tentativa de conciliação ou mediação.
 Embora o dispositivo não mencione, deve ser observado o fato de que em algumas situações é perfeitamente possível que o direito posto
em discussão não comporte conciliação/mediação. Além disso, se autor e réu manifestarem desinteresse na referida audiência a mesma não
se realizará (ver Novo CPC, art. 334, § 4°).
 Se for o caso de realização de audiência de conciliação ou mediação e se ela for bem sucedida, seu resultado será homologado por
sentença (ver Novo CPC, art. 334, § 11°). Caso contrário, desta data contar-se-á o prazo 15 (quinze) dias para que o réu apresente sua
contestação.
 
 
15. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
 
 É importante deixar bem claro que a tutela cautelar de caráter antecedente não goza do privilégio da “estabilização” instituto possível
apenas nas tutelas antecipadas.
 Outro aspecto importante a registrar é que o indeferimento da tutelar cautelar requerida não impede que o autor possa ingressar com
uma ação para discutir o pedido principal.
 
 
 
 
 
 
[1] Apontamentos da Profa. Marcia Simões In: MELO, Nehemias Domingos de. Novo CPC Anotado,
comentado e Comparado, 2ª. ed. Rumo Legal, 2016.
 
Exercício 1:
Sobre o procedimento da tutela antecipada antecedente, leia as propositura abaixo e assinale a alternativa
correta:
I) Concedida a tutela antecipada, isto é, deferida a liminar o autor deverá aditar a petição inicial, com a
complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de
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tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar.
II) O aditamento será feito sem que haja necessidade de alteração do valor da causa, nem do
recolhimento de novas custas
III) O réu deverá será citado apenas para o comparecimento na audiência de conciliação ou de mediação
na forma do art. 334.
 
 
 
A)
Somente (I) está correta.
 
 
B)
Somente (II) está correta.
 
 
C)
Somente (III) está correta 
 
 
 
 
D)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas
 
Comentários:
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Exercício 2:
As tutelas provisórias de urgência podem ser proposta em momentos diferente. Nesse sentido, leias as
proposições abaixo e assinale no quadero a resposta correta:
I) Antecedente: Esta é a primeira hipótese, na qual a petição inicial irá conter o pedido de tutela
antecipada ou cautelar antecedente, e fará a simples indicação do pedido principal (definitivo);
II) Contemporânea: Esta é a segunda hipótese e diz respeito a petição inicial que é protocolada já
completa, isto é, já com ambos os pedidos (provisório e definitivo) prontos e acabados.
III) Incidental: Essa é a hipótese que representa um pedido de tutela antecipada realizado no bojo de um
processo principal que está em andamento.
 
 
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A)
Somente (I) está correta.
 
 
B)
Somente (II) está correta.
 
 
C)
Somente (III) está correta. 
 
 
 
D)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas
 
Comentários:
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Exercício 3:
Com relação aos requisitos da petição inicial é correto afirmar:
I) Não há necessidade de o autor requerer expressamente a tutela antecipada, tendo em vista que o juiz
pode deferir ex offício;
II) O autor deverá indicar qual será o pedido de tutela final, pois sem isso o juiz não tem condição de
vislumbrar a tutela definitiva e consequentemente não poderia avaliar a probabilidade do direito;
III) Deverá ainda fazer uma exposição da lide, visto que não basta a indicação do pedido final, são
necessários a identificação das partes e dos fatos e fundamentos do pedido;
IV) A demonstração do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo, ou seja, do periculum in
mora.
 
 
 
A)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
B)
Somente (I) e (III) estão corretas.
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C)
Somente (II), (III) e (IV) estão corretas 
 
 
 
 
D)
Somente (I), (II) e (IV) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas
 
Comentários:
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Exercício 4:
Sobre a tutela de urgência é correto afirmar:
 
 
A)
A tutela cautelar concedida em caráter antecedente conserva sua eficácia ainda que o juiz extinga o
processo sem resolução de mérito em razão de ausência de pressupostos processuais.
 
 
B)
No procedimento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente, atendidos os requisitos legais, a
parte pode se limitar a requerer tutela antecipada, aditando a inicial depois que concedida a medida, no
prazo de 15 dias. Não realizado o aditamento nem interposto o respectivo recurso, o Juiz julgará
antecipadamente a lide.
 
 
C)
Concedida tutela de urgência, se a sentença for desfavorável, a parte responderá pelo prejuízo decorrente
da efetivação da medida, que será apurado, obrigatoriamente, por meio de ação autônoma.
 
 
D)
No procedimento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente, a decisão que concede a tutela
faz coisa julgada, só podendo ser revista por meio de ação rescisória.
 
 
E)
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No procedimento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente, atendidos os requisitos legais, a
parte pode se limitar a requerer tutela antecipada e se o réu não interpuser o respectivo recurso, a tutela
se tornará estável e o processo será extinto sem julgamento do mérito.
 
Comentários:
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Exercício 5:
Com relação à tutela provisória fundamentada em urgência se pode afirmar que:
I) Requerida a tutela antecipada em caráter antecedente e sendo a urgência contemporânea à propositura
da ação, se concedida a tutela antecipada, o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação
de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em
quinze dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar.
II) A tutela cautelar de urgência não pode ser efetivada mediante arresto, sequestro ou arrolamento de
bens, porque sujeitos a procedimento cautelar específico.
III) A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente indicará a lide
e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurare o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo, mas será a petição inicial indeferida se o pedido tiver natureza antecipatória.
 
 
 
A)
Somente (I) está correta.
 
 
B)
Somente (II) está correta.
 
 
C)
Somente (III) está correta. 
 
 
 
D)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas
 
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Exercício 6:
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Nos termos do novo Código de Processo Civil, as tutelas de urgência podem:
I) Ser requeridas apenas no curso do procedimento em que se pleiteia a providência principal.
II) A tutela provisória requerida pela parte em caráter incidental depende de pagamento de custas.
III) Ser requeridas em caráter antecedente com pedido de estabilização da tutela.
 
 
 
A)
Somente (I) está correta.
 
 
B)
Somente (II) está correta.
 
 
C)
Somente (III) está
correta. 
 
 
 
D)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas
 
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