Trabalho de Criação de uma Lei - INSTITUIÇÕES DE DIREITO - Sidnei - 1º SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUIÇÃO DE DIREITO
LUIS FERNANDO PRADELA DIAS - C7826E-2
 CAROLAINE PEREIRA MARTINS - C92811-9 
 BRUNO PALHARINI AZENHA - C9304D-9
 JOÃO VITOR SALVADOR - D07489-0
 MONISE OLIVEIRA - D044AD-7
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2016
INSTITUIÇÃO DE DIREITO
Trabalho apresentado à disciplina de Instituição de Direito do Curso de Administração, período noturno, da Universidade Paulista – UNIP. 
Prof. Sidnei de Souza Pereira
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2016
SUMÁRIO 
1.INTRODUÇÃO..................................................................................................1
2.LEI COMPLEMENTAR N o 1192......................................................................2
3.TÍTULO I...........................................................................................................2
4.TÍTULO II..........................................................................................................3
4.1 SEÇÃO I........................................................................................................3
4.2 SEÇÃO II.......................................................................................................3
5.TÍTULO III.........................................................................................................4
5.1 SEÇÃO I........................................................................................................4
5.2 SEÇÃO II.......................................................................................................4
6.TÍTULO IV.........................................................................................................5
6.1 SEÇÃO I........................................................................................................5
6.2 SEÇÃO II.......................................................................................................6
7.TÍTULO V..........................................................................................................6
8.CONCLUSÃO...................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO
	A violência ao homossexual é uma questão histórica e cultural anunciada, que ainda hoje faz parte da realidade de muitos homossexuais brasileiros. Com a entrada em vigor da Lei Contra a Homofobia, que cria mecanismos para coibir e prevenir a violência contra os homossexuais espera-se que essa realidade mude e o homossexual passe a ter instrumentos legais inibitórios, para que não mais seja vítima de discriminação, violência e ofensas dos mais variados tipos.
 	Porém, fizemos um trabalho teórico pratico em que o objetivo se trata sobre a criação de uma lei feita com artigos,essa lei faz referência a homofobia, sobre qualquer violência contra o homossexual que lhe cause, lesão, sofrimento físico, danos morais, morte, etc. Então, criamos vinte artigos, esses artigos, na teoria deveriam ser rigidamente seguidos, pois se trata de uma lei complementar da Constituição brasileira. 
2. LEI COMPLEMENTAR N o 1192, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1989
Dispõe sobre a homofobia, conforme
determina o parágrafo único do art. 5o da 
Constituição Federal, e estabelece normas para
a consolidação dos atos normativos que 
menciona.
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
	Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a 
seguinte Lei Complementar:
3. TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
 	Art. 1o  A lei contra a homofobia obedecerá ao disposto nesta Lei Complementar. Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência contra os homossexuais. 
 	Art. 2o  Penalizar e exterminar a Violência contra o homossexual e de outros tratados internacionais sancionados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Contra o Homossexual; e estabelece medidas de assistência e proteção aos homossexuais em situação de violência.
 	Art. 3o  Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos declarados. Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições detalhadas dos homossexuais em situação de violência sofrida.
4. TÍTULO II
DA VIOLÊNCIA CONTRA OHOMOSSEXUAL
4.1 Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
 	 Art. 4o  Para a efetivação desta Lei, configura violência contra o homossexual qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. 
 	Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
 	Art. 5o A antipatia e o desrespeito a diferentes formas de expressão sexual e afetiva representam uma ofensa à diversidade humana e às liberdades básicas garantidas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal.  
4.2 Seção II
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA O HOMOSSEXUAL
 	Art. 6o São formas de violência contra o homossexual, entre outras:
 	I - a violência física, entendida como qualquer comportamento que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
 	II - a violência psicológica, entendida como qualquer ato que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima, controlando suas ações, comportamentos, crenças e decisões;
 	III - a violência sexual, entendida como qualquer ação que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força;
 	IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer maneira que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos;
 	V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
5. TÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA AOHOMOSSEXUAL EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA 
5.1 Seção I
DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO
 	Art. 7o A política pública que visa coibir a violência contra o homossexual estipula-se por meio de um conjunto estruturado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais.
 	Tem-se como proposta a criminalização da discriminação gerada por diferentes identidades de gênero e orientação sexual.
 	Art. 8o A assistência ao homossexual em situação de violência será prestada de forma organizada e conforme os princípios e as indicações previstas na Lei.
 	§ 1o  O juiz determinará a inclusão do homossexual em situação de violência no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.
 	§ 2o  O juiz assegurará ao homossexual em situação de violência, para preservar sua integridade física e psicológica.
 	§ 3o  A assistência ao homossexual em situação de violência compreenderá o acesso aos benefícios de serviços de contracepção de emergência, a prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outros procedimentos médicos relacionados a violência sexual.
5.2 Seção II
DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO
 	Art. 9o Na eventualidade da iminência ou da prática de violência contra o homossexual, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências legais cabíveis.
 	Art. 10. No atendimento ao homossexual em situação de violência, a autoridade policial deverá, entre outras providências:
 	I - garantir proteção policial, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário;
 	II - encaminhar o ofendido ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;III - fornecer transporte para o ofendido e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida;
 	IV - se necessário, acompanhar o ofendido para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência;
 	V - informar o ofendido os direitos a ele conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis.
 	Art. 11. Procedimentos quanto aos casos de violência contra o homossexual:
 	§ 1o  O pedido do ofendido será tomado a termo pela autoridade policial;
 	§ 2o  A autoridade policial deverá anexar o boletim de ocorrência e cópia de todos os documentos disponíveis em posse do ofendido.
 	§ 3o  Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.
6. TÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS
 6.1 Seção I
DAS MEDIDAS PROTETORAS
 	Art. 12. Ao processo, ao julgamento e à execução das causas cíveis e criminais decorrentes da prática de violência contra o homossexual aplicarão as normas dos Códigos de Processo Penal e Processo Civil e da legislação específica relativa à criança, ao adolescente e ao idoso que não conflitarem com o estabelecido nesta Lei.
 	Art. 13. Nas ações penais públicas condicionadas à representação do ofendido de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.
 	Art. 14. O ofendido deverá ser notificado dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.
 Art. 15. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.
 	Parágrafo único. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz um prazo de 48 horas para tomar as devidas medidas.
6.2 Seção II
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
 	Art. 16. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, o homossexual em situação de violência deverá estar acompanhada de um advogado.
 	Art. 17. É garantido a todo homossexual em situação de violência o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, mediante atendimento específico e humanizado.
7. TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
 	Art. 18. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a adaptação de seus órgãos e de seus programas às diretrizes e aos princípios desta Lei.
 	Art. 19. As estatísticas sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher serão incluídas nas bases de dados dos órgãos oficiais do Sistema de Justiça e Segurança a fim de subsidiar o sistema nacional de dados e informações relativo às mulheres.
 	Art. 20. Esta Lei Complementar entra em vigor no prazo de noventa dias, a partir da data de sua publicação.
Brasília, 25 de fevereiro de 1989; 145o da Independência e 108o da República.
LUIS FERNANDO PRADELA DIAS
CAROLAINE PEREIRA MARTINS
BRUNO PALHARINI AZENHA
JOÃO VITOR SALVADOR
MONISE OLIVEIRA
8. CONCLUSÃO
	O objetivo desta Lei, foi o de conferir a necessidade de uma especial proteção às vítimas de violência, ou seja, o homossexual. O primeiro passo foi analisar o tema da violência, verificando as diversas formas e tipos de violência existentes.
	A violência ao homossexual é a origem da violência que assusta a todos. Quem convive com a violência, muitas vezes, acha tudo muito natural, o uso da força física, visto que para essa pessoa a violência é normal. Com a evidente discriminação e violência contra os homossexuais, o Estado interveio através da Lei Complementar No 1192 – Lei Contra a Homofobia. 
 	Pode-se concluir que vinte artigos formam essa lei contra a agressão ao Homossexual, a criação dessa lei, conclui que qualquer violência contra o homossexual, em diferentes formas de agressão, na pior das hipóteses, como em casos de morte, terá penalidade, adorará providencias legais e cabíveis para cada caso, tendo proteção policial ao homossexual.