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SEMIOLOGIA - Examinar o doente. - Sinais ou sintomas das doenças apresentados pelo paciente. SEMIOTÉCNICA - Física: uso da palpação, percussão e ausculta. - Funcional: examina alterações funcionais dos órgãos. - Exploradora: provoca alterações para comprovar diagnóstico. Bases teóricas para avaliação clínica de enfermagem Enfermagem: Assistência, Ensino e Pesquisa. Conhecimento serve para: Coletar, organizar e classificar dados Entender, analisar e interpretar situações Caracterizar e justificar julgamentos Entre outros Tipos de conhecimento empregados na prática clínica: -Bases teóricas para avaliação clínica: Ciências Biológicas, Humanas e Comportamentais. -Conhecimento histórico em enfermagem: Conhecimento Empírico: Ciência da enfermagem (leis e teorias). Conhecimento Estético: Arte da enfermagem (ações e comportamento). Conhecimento Moral: Ética da enfermagem (normas, valores e julgamentos). Conhecimento Pessoal: Uso terapêutico (experiência interior). Paradigma – Conhecimento ou modelo padrão reconhecido por um grupo e compartilhado universalmente que redige a prática de uma profissão em determinada época ou período de tempo. Os cuidados de enfermagem eram prestados por religiosos (freiras) ou por pessoas leigas, sem grau de instrução específico, onde o preconizado era apenas o cuidado de ferimentos e alimentar os doentes. As pessoas que exerciam tal cuidado eram em sua maioria mulheres, as quais eram vistas pela sociedade como subalternas. Paradigma do cuidar: Processo de Enfermagem Os 3 Pilares do paradigma atual da enfermagem adotados para subsidiar sua prática: 1 Funções do enfermeiro - Independentes: funções desempenhadas pelo enfermeiro que dependem única e exclusivamente dele, não requerendo influências ou comando de outros profissionais, ou seja, o profissional tem total autonomia para realizar determinada função (ex: prescrição de um plano de cuidado). - Interdependentes: funções que dependem da coordenação e colaboração de outros membros da equipe, cabendo a cada profissional desempenhar a função que lhe cabe com seu respectivo grau de autonomia (ex: ressuscitação de um paciente em parada cardiorrespiratória). - Dependentes: funções que só podem ser realizadas sob o comando de outro profissional (ex: administração de medicamentos). 2 Fundamentação – Modelo conceitual (estrutura teórica) Teoria para uma boa prática. Direcionar e compreender o domínio da enfermagem. Raciocinar conceitos. Ordenar conhecimentos. Descrever/Explicar fenômenos, acontecimentos ou fatos. Predizer fenômenos. 3 Operacionalização - Seguir princípios Princípios de Wanda de Aguiar Horta (sete pilares da assistência de Enfermagem): 1 - A enfermagem respeita e mantém a unicidade, autenticidade e individualidade do ser humano. 2 - A enfermagem é prestado ao ser humano e não a sua doença. 3 - Todo cuidado de enfermagem é preventivo, curativo e de reabilitação. 4 - A enfermagem reconhece o ser humano como membro de uma família e de uma comunidade. 5 - A enfermagem reconhece o ser humano como participante ativo no seu autocuidado. 6 - A enfermagem é parte integrada da equipe de saúde. 7- A ciência da Enfermagem compreende o estudo das necessidades humanas básicas, dos fatores que alteram a sua manifestação e atendimento, e na assistência a ser prestada. Processo de Enfermagem – Instrumento metodológico que orienta o cuidado profissional de enfermagem e a documentação da prática profissional de enfermagem que deve ser realizado de modo liberado e sistemático em todos os ambientes públicos ou privados em que ocorra o cuidado profissional de enfermagem. Promove uma abordagem para identificar as necessidades do cliente, família ou comunidade, não sendo mais focado somente na doença. As 5 fases do processo de enfermagem - Conjunto ordenado e metódico de ações que são interdependentes e se inter-relacionam para alcançar um determinado resultado profissional. 1 COLETA DE DADOS Segue o modelo de Wanda Horta segundo a Hierarquia das necessidades humanas básicas, baseada na “Teoria das necessidades humanas básicas” de Maslow. Promove uma abordagem para identificar as necessidades Psicobiológicas, Psicossociais e Psicoespirituais. - Tipos de dados: -SINAL – Tudo o que se verifica no paciente. Dado Objetivo. Obtido através da Observação + Mensuração. Exemplo: Hematoma. - SINTOMA – Tudo o que o paciente refere, suas queixas. Dado Subjetivo. Obtido através da Interação + Mensuração. Exemplo: verbalização da dor. - SÍNDROME – É um conjunto de Sinais e Sintomas ligados a uma entidade mórbida. Exemplo: Aids. -Formas de obtenção de dados: - OBSERVAÇÃO: Inspeção, Palpação, Percussão, Ausculta. - INTERAÇÃO: Entrevista ou Anamnese. - MENSURAÇÃO: Quantificação da Observação + Interação. Obter informações quantificadas com o auxílio de instrumentos e unidades de medida. Características analisadas: OPQRST O - ONDE/OCASIÃO - Onde a pessoa estava quando se iniciou o fato? P - PALIATIVO/PROVOCATIVO - O que piora ou alivia a dor? Q - QUANTITATIVO/QUALITATIVO - A dor se assemelha à que? R - REGIÃO/IRRADIAÇÃO - Qual o local da dor? A dor se irradia para alguma outra região do corpo? S - SEVERIDADE - Mensurar o grau de dor em uma escala de 0 a 10 T - TEMPO - Quando teve início? Qual a frequência? Quanto tempo dura? 2 DIAGNÓSTICO Julgamento clínico das respostas do indivíduo, família ou comunidade aos problemas de saúde presentes reais ou potenciais. Prove a base para a seleção das intervenções de enfermagem para alcançar resultados pelos quais o enfermeiro é responsável. Componentes: Título - Termo ou frase concisa que representa um padrão de indicadores relacionados. Fatores Relacionados - Condições ou circunstâncias que podem anteceder, estar associado ou contribuir para o desenvolvimento do diagnóstico. Podem ser Fisiológicos, Psicológicos, Espirituais, Socioculturais, Ambientais. Obs: Fatores de risco: fatores ambientais e elementos fisiológicos, psicológicos, genéticos ou químicos que aumentam a vulnerabilidade de um indivíduo, família, grupo ou comunidade a um evento insalubre. Características Definidoras - Pistas ou inferências (evidências clínicas, sinais ou sintomas) observadas que se agrupam como manifestações de um diagnóstico de enfermagem focado em problema, bem-estar ou síndrome. Obs: Diagnósticos de risco: as características são fatores ou condições vulneráveis para desenvolver uma resposta indesejável às condições de saúde ou processos de vida ou condição um diagnóstico ocorrer. Tipos de diagnóstico de Enfermagem: - Focado no problema: Julgamento clinico concernente a uma resposta humana indesejável para as condições de saúde/processos vitais que existe no indivíduo, família ou comunidade. Componentes: Título + Fatores Relacionados + Características Definidoras Exemplo: Membrana de Mucosa oral prejudicada relacionada a respiração pela boca e insuficiente conhecimento de higiene oral manifestada por xerostomia (boca ressequida) e halitose. TÍTULO - Membrana de Mucosa oral prejudicada FATORES RELACIONADOS - Relacionada a respiração pela boca e insuficiente conhecimento de higiene oral CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS - Manifestada por xerostomia (boca ressequida) e halitose. - Focado no risco: julgamento clinico concernente a vulnerabilidade de um indivíduo, família, grupo ou comunidade para o desenvolvimento de respostas indesejáveis para as condições de saúde ou processos vitais. Componentes: Título + Fatores Relacionados (de Risco) Exemplo: Risco para integridade tissular relacionado a umidade, desequilíbrio do estado nutricional (obesidade) e mobilidade prejudicada. TÍTULO - Risco para integridade tissular FATORES RELACIONADOS (DE RISCO) - Relacionado a umidade, desequilíbrio do estado nutricional (obesidade) e mobilidade prejudicada. - Focado na promoção a saúde: julgamento clínico concernente a motivação e desejo de elevar o bem-estar e o potencial para saúde humana. Composição: Título + Características Definidoras Exemplo:Disposição para aumento do coping familiar manifestado por desejo expresso para escolher experiências que otimizam o bem-estar. TÍTULO - Disposição para aumento do coping familiar CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS - Manifestado por desejo expresso para escolher experiências que otimizam o bem-estar. - Focado nas síndromes: julgamento clinico concernente a um agrupamento de diagnósticos de enfermagem que ocorrem juntos e são melhor manejados em conjunto por meio de intervenções similares. Composição: Título + Fatores Relacionados + Características Definidoras Exemplo: Síndrome da dor crônica manifestado por fadiga, medo, insônia e mobilidade física prejudicada. TÍTULO: Síndrome da dor crônica CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS: Manifestado por fadiga, medo, insônia e mobilidade física prejudicada. Exemplo: Síndrome do idoso frágil relacionado a alteração da função cognitiva, estilo de vida sedentário e morar sozinho manifestado por memória prejudicada, intolerância a atividade física, isolamento social e déficit no autocuidado para banho e vestir-se TÍTULO: Síndrome do idoso frágil FATORES RELACIONADOS: Relacionado a alteração da função cognitiva, estilo de vida sedentário e morar sozinho CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS: Manifestado por memória prejudicada, intolerância a atividade física, isolamento social e déficit no autocuidado para banho e vestir-se. OBS: O diagnóstico de Síndrome também pode ser de Risco Exemplo: Risco de síndrome do idoso frágil relacionado a doença crônica, atividade física inferior a recomendada para o gênero e para a idade. 3 PLANEJAMENTO Determinação de como dar assistência ao paciente. Processo deliberativo de tomada de decisão. -Componentes: -Julgamentos de Prioridades Hierarquia de Prioridades: Avaliar riscos atuais ou eminentes de manutenção da vida antes de aspectos atuais ou potenciais relacionados à saúde e bem-estar (diagnósticos atuais sobrepõem-se aos potenciais). -Metas São afirmações que se originam de acordo com o diagnóstico de enfermagem e refletem o resultado esperado para o paciente. Devem ser apropriadas quando os recursos do indivíduo são inadequados ou baixos. -Objetivos Resultados propostos ao paciente considerando as causas e manifestações clínicas. Especificam o desempenho, resultado ou comportamento relacionado à meta. Descrevem o resultado esperado e não o processo de ação. Devem conter: -Resultados esperados (Desempenho) -Condições (Experiência, Fontes, Ambiente) -Critérios: Tempo (período para obtenção do resultado esperado), Acuracidade (grau quantitativo do resultado esperado), Qualidade (padrão do resultado esperado), Referência (a partir de guia ou padrão). Obs: As metas e objetivos devem ser realísticos, refletindo viabilidades e limitações do paciente. - Estratégia Método ou abordagem que estabelece a fundamentação para a Prescrição, de modo a alcançar os Objetivos de acordo com o Diagnóstico de Enfermagem. Tipos: Ensino-Aprendizagem, Princípios científicos e da prática, Resolução do problema, Coping, Relaxamento, Contrato. - Prescrição Relata as ações (do profissional, paciente ou outros) que deverão ser tomadas para alcance dos Objetivos, embasado no norteamento da Estratégia selecionada. É uma função classificada como independente da profissão de Enfermagem. Exemplo de Diagnóstico de Enfermagem focado no Problema - Déficit de conhecimento sobre locais de aplicação de insulina relacionado à falta de exposição caracterizado por verbalização. Meta: Apresentar conhecimento - O paciente deve evidenciar conhecimento sobre os locais de aplicação de insulina. Objetivo: O paciente listará 3 locais para aplicar insulina, em três dias, e será capaz de demonstrar auto aplicação de insulina nos 3 locais, usando técnica asséptica, em cinco dias. Estratégia: Ensino-Aprendizagem. Prescrição: Discutir sobre os locais de aplicação (com figuras por exemplo); Identificar locais no paciente; Discutir sobre as razões da mudança dos locais de aplicação; Demonstrar técnicas de aplicação; Supervisionar a preparação do material sem introdução da agulha. 4 IMPLEMENTAÇÃO Foco - Provisão do cuidado de Enfermagem Habilidades intelectuais: tomada de decisão Habilidades técnicas: competência no procedimento Habilidades interpessoais: processo de comunicação -Fases: -Preparação -Implementação propriamente dita -Pós-Implementação -Documentação 5 AVALIAÇÃO Comparação sistemática, planejada do estado do paciente com os Objetivos e Metas estabelecidos. -Propósitos -Determinar o progresso do paciente no alcance dos Objetivos e Metas. -Avaliar a efetividade das Prescrições e Estratégias. NANDA - Definição e Classificação dos Diagnósticos de Enfermagem NIC - Classificação das Intervenções de Enfermagem a partir do Diagnóstico de Enfermagem, ou seja, é a base para a Intervenção do enfermeiro. NOC - Classificação dos Resultados a partir das Intervenções de Enfermagem, utilizado para que o enfermeiro mensure seu Objetivo e sua Meta. A Comunicação na Assistência de Enfermagem A comunicação na enfermagem faz parte da Intencionalidade do Processo de Cuidar -Características: -Processo complexo (multifacetário) -Envolve um ou mais agentes -Afeta mutuamente os interlocutores -Governado por regras (sociais) -Ocorre em um determinado tempo -Fenômenos interativos e interpretativos -Inclui troca de comportamento verbal e não verbal -Adaptativo (retroalimentação) -Provê seleção de dados para análise e interpretação de mensagens -Passível de ser aprendido Contextos - Lugar da prática profissional/Participantes do ato comunicacional -Contextos da Comunicação (Variam de acordo com o número de pessoas): -Intrapessoal -Interpessoal (Díade) -Pequeno grupo -Organizacional -Massa Comunicação - Processo de Transmissão Troca de informações, dados, ideias, pensamentos, emoções, mensagens, significados entre o Enfermeiro e o Paciente e/ou Acompanhante através do uso de Símbolos como palavras ou signos verbais (ou em situações especiais por gestos e expressões), com uma determinada Intenção (Objetivo). Tipos de comunicação -Comunicação verbal: -Intercâmbio verbal de pensamentos ou ideias -Processo pelo qual compreendemos os outros e o meio -Processo dinâmico: o mundo varia constantemente em resposta à situação -Comunicação não verbal: Intenção de Complementar, Contradizer ou Substituir o verbal ou Demonstrar e Reconhecer sentimentos. -Proxêmica: Posição mantida entre as pessoas durante a interação -Cinésica: Envolve os movimentos (Cinética) -Tacésica: Refere-se ao toque afetivo e terapêutico -Paralinguagem/Paraverbal: Todo som emitido pelo órgão fonador, mas que não traduz palavras Componente básico do cuidado ao paciente: comunicar-se permitindo que o outro expresse suas necessidades, emoções, temores e opiniões. Enfermagem – Processo interpessoal O enfermeiro e o paciente podem obter crescimento e desenvolvimento pessoal com o Objetivo, Planejando a Assistência. Planejamento a Assistência É realizado através de Habilidades do profissional + Fatores Intervenientes - Obtendo informações/Diagnosticando situações ou fenômenos - Implementando ações/Avaliando desfechos Fatores Intervenientes Fatores que podem intervir na Coleta de Dados e na Prestação da Assistência de Enfermagem -Condições físicas dos interlocutores -Postura dos interlocutores (nível de hierarquia) -Formas de tratamento pessoais (idade/posição social) -Termos empregados (constipação) -Relevância do tema para o interlocutor -Finalidade/Intenção da interação -Habilidades do profissional na condução da tarefa -Sequência do diálogo (tempo de resposta, número de perguntas, tipo de questão) -Influência do ambiente ou situação no tema Habilidades do profissional na condução da tarefa – Comunicação -Coleta de dados/Avaliação -Intervenção (pode ser em conjunto com a intervenção ou ser a própria intervenção) Etapas em ordem correta de uma entrevista 1 Apresentação eBusca da razão da entrevista 2 Obtenção de dados Fase Operacional -Perguntas Abertas: paciente se expressa livremente -Perguntas Fechadas: paciente informa dados específicos 3 Conclusão da entrevista -Técnicas Facilitadora e Técnicas Bloqueadoras da Comunicação -NURSE- Abordagem de preocupação com o paciente Naming: Nomear a emoção do paciente, de modo a evidenciar que o profissional de saúde está atento ao que ele está experenciando. Understanding: Explicar se compreendeu ou não o sentimento do paciente. Respecting: Manifestar seu respeito ao sentimento do outro. Supporting: Dar suporte, explicar que estará junto ao paciente e estimular formas de enfrentar a situação. Exploring: Interessar-se pela questão central ou pelo foco da preocupação do paciente. Fases da Coleta de Dados: 1 Preparo para a atividade -Informações sobre o paciente, posição e proteção do paciente, conforto do paciente, instrumentos/equipamentos para avaliação. 2 Obtenção de dados do paciente -Inquérito sobre dados passados e atuais (anamnese) e exame físico 3 Outras informações importantes Qual instrumento utilizar para orientar a coleta de dados -Deve retratar o referencial teórico adotado - Deve retratar a dinâmica do serviço - Deve retratar o padrão de organização da assistência Estrutura da Coleta de Dados: -Identificação -Avaliação das necessidades Categoria 1 - Necessidades Psicobiológicas - Oxigenação, Circulação, Termorregulação, Integridade Sensorial, Percepção Sensorial, Integridade Física, Hidratação e Nutrição, Eliminação, Sono e Repouso, Atividade Física, Higiene, Abrigo, Sexualidade. Categoria 2 - Necessidades Psicossociais -Segurança, Comunicação, Interação Social, Lazer e Recreação, Autoestima, Autorrealização. Categoria 3 - Necessidade Psicoespiritual – Espiritual Tipos de Pistas: -Pista Positiva: Alguma anormalidade observada (objetiva-sinal) ou referida (subjetiva-sintoma). Quanto mais pistas positivas, ou seja, anormais, maior a chance de acerto do diagnóstico. -Pista Negativa: Itens ausentes ou normais. Utilizadas para descartar hipóteses. -Pista Chave ou Principal: Ponto de partida para uma causa e sugere uma resposta específica. -Pista Falsa: Não possui relação com o problema. -Pista Primária: Relacionada ao processo patológico in situ. -Pista Secundária: Ocorrem em locais distantes do sítio patológico, mas possuem relação com o problema. Premissas Básicas para Avaliação Física -Verificar se a iluminação do quarto está adequada -Verificar se a ventilação do quarto está adequada -Verificar temperatura do quarto -Verificar condições de limpeza do quarto -Verificar se há excesso de ruído no quarto -Manter a privacidade do paciente (fechar o biombo) -Desnudamento da área corporal a ser examinada -Conhecimento das características normais da área corporal a ser examinada -Solicitar que o paciente esvazie a bexiga, se possível -Indagar sobre regiões dolorosas Exame Físico Sequência do exame físico: Inspeção, Palpação, Percussão, Ausculta. Sequência do exame físico no abdômen: Inspeção, Ausculta, Percussão, Palpação. 1 Inspeção Se inicia no momento em que você encontra o indivíduo pela primeira vez e desenvolve uma avaliação geral/exploração visual. Pode ser: Panorâmica ou Localizada. -Tipos: -Avaliação Estática: Aspecto; Forma; Tamanho; Simetria; Cor; Distribuição de pelos; Presença ou ausência de manchas, lesões (superfície íntegra ou não), cicatrizes -Avaliação Dinâmica: Busca os movimentos normais da região examinada 2 Palpação A palpação frequentemente confirma pontos observados durante a Inspeção. Utiliza-se do tato e pressão. Pela palpação percebe-se modificações de Textura da pele, Espessura, Consistência, Elasticidade, Volume, Edema, Vibrações, Pulsações, Flutuações, Sensibilidade, Temperatura, Presença de nódulos Obs: As mãos devem estar em temperatura agradável. -Tipos: Palpação com a mão espalmada (uma ou duas); Palpação com a mão superposta a outra (oblíqua ou total); Palpação com mãos espalmadas oblíquas; Palpação com mãos em garra; Palpação com dorso dos dedos ou das mãos; Palpação em pinça; Palpação dígito-pressão (com a polpa do polegar) 3 Percussão Baseia-se no seguinte princípio de golpear um ponto qualquer do corpo, originando-se vibrações que tem características próprias quanto a intensidade, timbre e som, resultante da aplicação da força física, o som traduz a estrutura adjacente. Som Maciço: Regiões sólidas (desprovidas de ar), exemplo: osso esterno Som Submaciço: Variação de som maciço, ocorre devido a presença de ar em pouca quantidade, exemplo: fígado Som Timpânico: Cavidades ocas, exemplo: estômago Som Ressonante ou som claro pulmonar, exemplo: pulmões Obs: Quanto mais densa a área for mais percutível ela será -Tipos: Direta; Dígito digital; Punho percussão; Com a borda da mão; Piparote 4 Ausculta É a audição dos sons produzidos pelo corpo, por meio da movimentação do ar no interior das estruturas ocas e de líquidos que colocam em movimento as estruturas sólidas. Bulhas cardíacas; Ruídos hidroaéreos; Murmúrios vesiculares -Tipos: -Ausculta direta: vibração sonora captada diretamente pelo ouvido do examinador -Ausculta indireta: vibração sonora captada através do estetoscópio LINHAS DO TÓRAX (ANTERIOR E POSTERIOR) E ABDÔMEN
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