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UNIVERSIDADE PAULISTA 
SERVIÇO SOCIAL 
NATÁLIA PIZZETTI CARDOSO – RA: 1651500
DESACOLHIMENTO POR COMPLETAR MAIORIDADE: ANÁLISE DOS MOTIVOS E PERSPECTIVAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
Professor Orientador:
SÃO JOSÉ - POLO IES
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA 
SERVIÇO SOCIAL 
NATÁLIA PIZZETTI CARDOSO – RA: 1651500
DESACOLHIMENTO POR COMPLETAR MAIORIDADE: ANÁLISE DOS MOTIVOS E PERSPECTIVAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
                                    Pesquisadora responsável: 
                                                         Coordenadora do curso: Amarilis Tudella 
SÃO JOSÉ - POLO IES
2018
DESACOLHIMENTO POR COMPLETAR MAIORIDADE: ANÁLISE DOS MOTIVOS E PERSPECTIVAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
Problema
Sendo o acolhimento institucional medida provisória e excepcional, quais principais motivos levam ao adolescente completar a maioridade inserido neste serviço?
Hipóteses
    Dentre as hipóteses que levam aos adolescentes completarem a maioridade inseridos em serviços de acolhimento, elenca-se as seguintes:
Demora da rede em identificar no âmbito familiar fatores que levam ao acolhimento institucional, sendo o adolescente encaminhado à instituição já em idade avançada.
Tentativas de reinserção em família biológica e extensa, resultando em reacolhimento.
Desistência de adoção, gerando nova destituição do poder familiar.
Manifestação de vontade do adolescente em seguir inserido em instituição de acolhimento.
Introdução
    Esta pesquisa tem por fim identificar as razões que levam ao adolescente completar a maioridade inserido em Serviço de Acolhimento, em detrimento daquilo que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu Artigo 101, § 1º:  
O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. 
    Em se tratando de medida provisória e excepcional, é necessário identificar os motivos pelos quais os adolescentes são privados do convívio familiar. Rizzini (2004) focaliza três situações de crianças e adolescentes que chegam às instituições de acolhimento: órfãos ou em situação de abandono familiar; situação de risco, devido a caso de violência, crises familiares ou catástrofes; situação de pobreza, em que os pais possuem elo afetivo com os filhos, mas não têm condições de alimentá-los. 
Elencar e analisar esses motivos poderá auxiliar no desenvolvimento de medidas e políticas sociais que visem à garantia do convívio familiar, seja por reintegração ou colocação em família substituta. A família é a base da sociedade, lugar que, resguardados os direitos fundamentais, propiciará maior estabilidade à criança e ao adolescente, com segurança emocional e vigilância (MILANO FILHO, 2002). Segundo o Plano Nacional de Convivência, Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária:
A família é compreendida como um grupo de pessoas com laços de consangüinidade, de aliança, de afinidade, de afetividade ou de solidariedade, cujos vínculos circunscrevem obrigações recíprocas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero. Arranjos familiares diversos devem ser respeitados e reconhecidos como potencialmente capazes de realizar as funções de proteção e de socialização de suas crianças e adolescentes. (BRASIL, 2006, p.69 )
Dito isto, cabe salientar que, adolescentes, mesmo que destituídos do poder familiar, possuem possibilidades pequenas de inserção em família substituta, pela escassez de postulantes inscritos aptos à adoção tardia. Conforme dados da Comissão Estadual Judiciária de Adoção, vinculada ao Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina, dos 2.741 pretendentes habilitados no estado, 2.145 aceitam crianças com idade máxima de cinco anos. Almeida e Gadelha (2018), afirmam: o principal problema é que, ao se inscrever no CNA, a maioria das pessoas indica um perfil muito restrito, deixando de fora as crianças reais que estão nos abrigos - maiores de 5 anos, pardas ou negras, com deficiência, doença crônica ou grupos de irmãos. 
Destarte, a importância de se resolver meticulosamente a situação jurídica do acolhido, obedecendo aos prazos estipulados por lei. Collet, 2014, ressalta que, o tempo de demora em processos de destituição do poder familiar, ou de semelhante natureza, é extremamente prejudicial a crianças e adolescentes que esperam indefinidamente pela sentença final.  Segundo a autora, este “tempo”, para nós, adultos, pode parecer pequeno, pouco. Mas o tempo dos adultos é diferente do tempo das crianças; para elas, no que se refere ao tempo de espera por uma definição, pouco é muito (COLLET, 2014, p.47).
Findo processo destituição do poder familiar, iniciam-se os procedimentos para apresentação de crianças e adolescentes para adoção. 
Em Santa Catarina, é realizada consulta por pretendentes habilitados junto ao Cadastro Único informatizado de Acolhimento e Adoção - CUIDA e ao Cadastro Nacional de Adoção - CNA.
O CUIDA é um sistema computacional de armazenamento, controle e gerenciamento de dados envolvendo pretendentes à adoção, entidades de abrigo, crianças e adolescentes abrigados ou em condições de colocação em família substituta (FRITZEN, 2008). É utilizado em âmbito estadual, sendo criado e gerido pelo Poder Judiciário de Santa Catarina, no ano de 2005.
O Cadastro Nacional de Adoção foi lançado em 2008, coordenado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é uma ferramenta digital que auxilia os juízes das Varas da Infância e da Juventude na condução dos procedimentos dos processos de adoção em todo o país. 
Existe, ainda, possibilidade de consulta junto ao Cadastro Nacional de Adoção, de pretendentes internacionais, habilitados para adoção no Brasil. 
Considerando a delimitação do problema que compreende esta pesquisa, pretende-se, através do Cadastro Único Informatizado de Acolhimento e Adoção, acessar o histórico de acolhimento de adolescentes que completaram maioridade no serviço de acolhimento em Santa Catarina, no ano de 2018. 
Será possível, analisando os dados dos adolescentes cadastrados no sistema, identificar os motivos que ensejaram o acolhimento, tempo de institucionalização e encaminhamentos. As informações serão tabuladas, com o propósito de gerar estatística referente aos motivos que determinaram ao adolescente completar sua maioridade no acolhimento. Com a definição deste panorama, pretende-se identificar os principais pontos de fragilidade do poder público em relação à garantia dos adolescentes à convivência familiar. 
Por fim, serão pontuadas as políticas sociais e projetos pedagógicos implementados como forma de preparar o adolescente em Santa Catarina para o seu desligamento. Nesta seara, existem iniciativas como os Novos Caminhos e Jovem Aprendiz, que buscam preparar o adolescente para sua autonomia, através de cursos profissionalizantes e estágios em empresas. Outros projetos, também voltados a este público, buscam a garantia do direito básico de moradia, entre eles: aluguel social e república.
Objetivo principal
Mapear as principais causas que levaram adolescentes em Santa Catarina a completar maioridade em Instituições de Acolhimento, no ano de 2018. 
Objetivos Específicos
Discorrer sobre os procedimentos que anteveem ao acolhimento de crianças e adolescentes e os objetivos da institucionalização.
Descrever o funcionamento do Cadastro Único Informatizado de Acolhimento e Abrigos - CUIDA. 
Pesquisar junto ao Cadastro Único Informatizado de Acolhimento e Adoção o histórico de acolhimento dos adolescentes que completaram maioridade em instituições, no ano de 2018, em Santa Catarina.
Sistematizar as informações levantadas na pesquisa para fins estatísticos.
Arrolar sobre os programas e projetos pedagógicos desenvolvidos com adolescentes institucionalizados,que se encontram em vias de desligamento.
Metodologia
    A princípio, para estabelecer o marco teórico de acordo com o que foi especificado nos objetivos, classifica-se esta pesquisa como sendo exploratória. Segundo Gil (1996, p.41):
Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições.
Classificada a pesquisa, faz-se necessário traçar um modelo conceitual e operativo, determinando os procedimentos metodológicos para delinear o seu desenvolvimento.
Através de uma pesquisa bibliográfica, será identificado o que já se tem publicado a respeito dos assuntos pertinentes. As principais fontes serão livros, publicações periódicas nacionais e trabalhos acadêmicos. Serão abordados conceitos e desenvolvidas as discussões e teorias. 
O próximo passo será realizar uma pesquisa documental através das informações contidas no CUIDA, abrangendo o público delimitado pela pesquisa. O acesso ao CUIDA será realizado a partir do campo de estágio, tratando-se da Comissão Estadual Judiciária de Adoção, que pertence ao Poder Judiciária de Santa Catarina, sendo setor responsável pela gestão do sistema. A pesquisa documental será realizada a partir dos registros no sistema de adolescentes que completaram a maioridade inseridos em Serviços de Acolhimento no estado de Santa Catarina, durante o ano de 2018. O sistema fornecerá informações referentes aos motivos e tempo de acolhimento, decorrências do processo de medida de proteção e providências relacionadas ao desacolhimento.
Os dados obtidos com a pesquisa documental serão analisados, tabulados, confrontados com as hipóteses sugeridas nesse projeto, a fim de verificar se as mesmas de fato representam os principais motivos que levam ao adolescente completar a maioridade inserido em serviços de acolhimento, privando-o do convívio familiar. Através dessa estatística, pretende-se chegar aos motivos determinantes que culminam nesta situação, sendo possível, então, propor políticas que visem sanar tal fragilidade do sistema de proteção à criança e ao adolescente.
    Por último, através de pesquisa bibliográfica sobre o assunto, serão elencados projetos já existentes que visam a preparação do adolescente para sua autonomia após o desacolhimento.
Cronograma
	 
	Janeiro
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Pesquisa Bibliográfica
	x
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	Pesquisa Documental
	 
	 
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	Análise dos dados
	 
	 
	 
	x
	x
	 
	Tabulação dos dados
	 
	 
	 
	 
	x
	 
	Finalização
	 
	 
	 
	 
	 
	x
Referências
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002. 
______. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito da Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária/ Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Brasília, DF: Conanda, 2006.
ALMEIDA, P.; GADELHA, F. Três vivas para a adoção! Guia para adoção de crianças e adolescentes. Movimento de Ação e Inovação Social. Rio de Janeiro, 2018.
COLLET, C. S. Adoção Internacional: aspectos jurídicos e sociais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.
FRITZEN, I. Cadastro Único Informatizado de Adoção e Abrigo - CUIDA. Tecnologia da Informação a serviço da adoção.2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Serviço Social) - Centro Sócio Econômico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MILANO FILHO, N. D. Obrigações e responsabilidade civil do poder público perante a criança e o adolescente. Em especial dos direitos: fundamentais, trabalhistas, previdenciários. São Paulo. Liv. e Ed Universitária de Direito, 2002.
RIZZINI, Irene; RIZZINI, Irma. A institucionalização de crianças no Brasil: percurso histórico e desafios do presente. Rio de Janeiro: Ed. PUC - Rio; São Paulo: Loyola. 2004.
Sites
http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/cadastro-nacional-de-adocao-cna