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Simulados Inéditos de Direito do Trabalho - Pós Reforma-Trabalhista - Questões de Certo _ Errado

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Livro Eletrônico
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Simulados Inéditos de Direito do Trabalho - Pós Reforma-Trabalhista - Questões de
Certo / Errado
Professor: Antonio Daud Jr
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1 - Introdução .................................................................................................................... 2 
2. Cronograma ................................................................................................................... 4 
3. Questões........................................................................................................................ 5 
4. Gabaritos ....................................................................................................................... 8 
5. Questões comentadas .................................................................................................... 9 
6. Conclusão .................................................................................................................... 18 
 
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1 - INTRODUÇÃO 
Oi amigos (as), 
Será um prazer podermos auxiliá-los na preparação da Direito do Trabalho, por meio de simulados 
comentados, totalmente de acordo com a reforma trabalhista (Lei 13.467/2017). 
Este curso não se destina a um concurso específico, ou a uma banca específica. O seu objetivo é 
fazer com que o aluno resgate os principais conceitos teóricos da disciplina, aqueles passados por 
meio das aulas dos nossos cursos. 
Por meio dos simulados podemos praticar, inclusive, as recentes alterações jurisprudenciais e 
legislativas (a exemplo da reforma trabalhista), muitas das quais ainda não foram objeto de prova, 
mas que têm grandes chances de serem exigidas nos próximos concursos. 
Portanto, ao passar pelos principais tópicos dos diversos assuntos de Direito do Trabalho, 
exercitando o conteúdo por meio de simulados comentados, consideraremos a tendência de 
cobrança dos próximos concursos públicos no país. 
A realização de testes e simulados é apontada pelos especialistas como uma das melhores formas 
de aperfeiçoar os estudos para concursos. 
Dessa forma, preparamos 10 rodadas de simulados, passando pelos principais assuntos de Direito 
do Trabalho, cada um contando com 40 questões. Ao cabo do curso, há, ainda, o simulado final, 
com mais 40 questões sobre todo o conteúdo de Direito do Trabalho. 
Com efeito, o curso conta com cerca de 440 questões comentadas, como estas listadas ao final deste 
simulado demonstrativo, distribuídas entre 11 simulados. 
Esperamos, assim, que você consiga exercitar o conteúdo de Direito do Trabalho por meio desses 
simulados e obter um salto de conhecimento no domínio de Direito do Trabalho e se prepare de 
modo bastante consistente para as próximas provas. 
Assim, o curso destina-se à preparação para provas em geral, que possam vir a exigir conhecimentos 
sobre Direito do Trabalho, não apenas a um cargo específico. 
Neste curso, os simulados deste curso são do tipo Certo / Errado, normalmente utilizados pelo 
Cespe. 
Os cursos online, como o Estratégia Concursos, possibilitam uma preparação de qualidade, com 
flexibilidade de horários e contato com o professor da matéria, através do fórum de dúvidas. 
Antes de iniciar este simulado demonstrativo, peço licença para me apresentar brevemente. 
Meu nome é Antonio Daud Jr, sou natural de Uberlândia ? MG, tenho 34 anos e sou bacharel em 
Engenharia Elétrica e também em Direito. 
Já fui aprovado nos concursos de Analista de Finanças e Controle da então Controladoria-Geral da 
União/Presidência da República ? CGU (2008) e de Auditor Federal de Controle Externo (AUFC) do 
Tribunal de Contas da União (TCU). 
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Será um imenso prazer poder auxiliá-los na preparação para concursos que envolvam Direito do 
Trabalho! 
Bem, nosso curso será composto de simulados comentados de Direito do Trabalho, elaborados por 
mim, agrupados por assunto, considerando a ementa dos principais concursos e bancas do país. 
Em linhas gerais nossos simulados terão a seguinte estrutura: 
ESTRUTURA DOS SIMULADOS DO CURSO 
- Introdução 
- Questões comentadas (simulados comentados) 
- Lista das questões comentadas (para o aluno poder praticar sem olhar as respostas) 
- Gabaritos das questões 
- Conclusão 
 
Para elaborar este curso, nos baseamos na teoria do Direito do Trabalho e nos históricos de questões 
de concursos para Tribunais do Trabalho, Auditor Fiscal do Trabalho, Juiz do Trabalho, Procurador 
do Trabalho, Advocacias públicas em geral etc. 
 Como este simulado tem finalidade meramente demonstrativa, ele terá uma quantidade reduzida 
de questões. 
 
 
 
 
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2. CRONOGRAMA 
 
O cronograma dos simulados será o seguinte: 
 
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Apresentação do curso. 
Simulado demonstrativo. 
Simulado 01 
(26/11) 
1ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 02 
(28/11) 
2ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 03 
(30/11) 
3ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 04 
(02/12) 
4ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 05 
(04/12) 
5ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 06 
(06/12) 
6ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 07 
(08/12) 
7ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 08 
(10/12) 
8ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 09 
(12/12) 
9ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 10 
(14/12) 
10ª rodada de simulados: 40 questões 
Simulado 11 
(16/12) 
Rodada final 
 
 
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3. QUESTÕES 
1. A contratação de trabalhador autônomo, desde que cumpridas as formalidades previstas em 
lei, afasta a caracterização do vínculo empregatício, salvo previsão de cláusula contratual impedindo 
o trabalhador de prestar serviços a outros tomadores. 
 
2. O trabalho temporário é por natureza efêmero. A despeito disso, após 60 dias do fim do 
contrato temporário, o trabalhador pode ser colocado à disposição novamente da mesma tomadora. 
 
3. A Empresa de Trabalho Temporário deve se registrar perante o Ministério do Trabalho. Para 
tanto, deverá fazer prova de possuir capital social de, no mínimo, R$ 250.000,00. 
 
4. O pedido de demissão por parte do empregado, diferentemente da demissão sem justa 
causa, é caso de extinção do contrato de trabalho no qual a motivação é imprescindível. 
 
5. O horário de trabalho deverá ser anotado em registro de empregados. Este registro dispensa 
a indicação de acordos ou contratos coletivos eventualmente celebrados. 
 
6. Apesar de a Magna Carta exigir lei ordinária para a fixação do salário mínimo nacional, o STF 
entendeu que é constitucional a explicitação do valor do salário mínimo por meio de decreto 
presidencial, caso os critérios de reajustes estejam prefixados em lei. 
 
7. Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com 
subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de 
inatividade, determinados em horas, dias ou meses. 
 
8. O empregador convocará o empregado intermitente, por qualquer meio de comunicação 
eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, um dia de 
antecedência. 
 
9. Cabe aos empregados observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as 
ordens de serviço do empregador. 
 
10. Cabe aos empregados observar as normas de SST, mas não necessariamente colaborar com 
a empresa na aplicação dessas normas. 
 
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11. Por meio da reforma trabalhista
foi regulamentado o art. 11 da Carta Magna, que prevê a 
comissão para entendimento direto entre empregados e empregador. Entre as atribuições desta 
comissão, está expressamente relacionada a celebração de acordos coletivos com o empregador. 
 
12. É considerado direito dos trabalhadores urbanos e rurais a garantia de salário, nunca inferior 
ao mínimo, exceto os que percebem remuneração variável. 
 
13. É exigida a anotação do contrato de estágio na CTPS do estudante para que não fique 
configurado o vínculo trabalhista com a parte concedente. 
 
14. Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção por ele desenvolvida, não vinculada ao 
contrato de trabalho, ainda que este tenha utilizado recursos ou equipamentos do empregador. 
 
15. Assim como o trabalhador em regime de tempo parcial, o empregado que laborar sob regime 
de compensação de horas não poderá trabalhar em sobrejornada. 
 
16. Segundo expressa disposição legal, caso a função exercida sujeite o empregado a 
periculosidade e, também, a agentes insalubres, ele não fará jus a dois adicionais, devendo optar 
por um deles. 
 
17. Em virtude do princípio da proteção, o Presidente da CIPA deverá ser necessariamente um 
dos representantes dos empregados, sendo o Vice-Presidente designado dentre os representantes 
do empregador. 
 
18. Em virtude do princípio da inalterabilidade contratual lesiva, não poderá ser realizada 
alteração entre os regimes presencial e de teletrabalho, ainda que haja mútuo acordo entre as 
partes. 
 
19. Se o paradigma tiver tempo na função superior a quatro anos em relação ao tempo do 
empregado que pretende a equiparação, não existe o direito à igualdade salarial. 
 
20. Os trabalhadores nas atividades de exploração, perfuração, produção e refinação do petróleo 
não têm direito à hora noturna reduzida. 
 
21. Os dias de férias gozados após o término do período legal de concessão deverão ser 
remunerados com um adicional de 50%. 
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22. Na caracterização do grupo econômico para fins trabalhistas, segundo disposição celetista, é 
necessária a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação 
conjunta das empresas dele integrantes. 
 
23. Em relação às obrigações trabalhistas da sociedade, o sócio retirante responde 
solidariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como 
sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato. 
 
24. Após a reforma trabalhista, deixaram de ser computadas como jornada extraordinária as 
variações de jornada em que o empregado adentra/permanece dentro da empresa exercendo 
determinadas atividades. A troca de roupa, nas situações em que há obrigatoriedade de se realizá-
la na empresa, não está relacionada em lei como sendo atividade particular. 
 
 
 
 
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4. GABARITOS 
 
 
 
1. C 13. E 
2. E 14. E 
3. E 15. E 
4. E 16. C 
5. E 17. E 
6. C 18. E 
7. C 19. C 
8. E 20. C 
9. C 21. E 
10. E 22. C 
11. E 23. E 
12. E 24. C 
 
 
 
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5. QUESTÕES COMENTADAS 
1. A contratação de trabalhador autônomo, desde que cumpridas as formalidades previstas em 
lei, afasta a caracterização do vínculo empregatício, permitindo-se previsão de cláusula contratual 
impedindo o trabalhador de prestar serviços a outros tomadores. 
Comentários 
Segundo a CLT, mesmo quando o autônomo presta serviços de forma exclusiva ao tomador de 
serviços (ou seja, aquele trabalhador que não labora para outros tomadores), não haverá 
caracterização da relação de emprego, caso cumpridas todas as formalidades legais: 
CLT, art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem 
exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta 
Consolidação. 
Gabarito (C). 
2. O trabalho temporário é por natureza efêmero. A despeito disso, após 60 dias do fim do 
contrato temporário, o trabalhador pode ser colocado à disposição novamente da mesma tomadora. 
Comentários 
A ?ƋƵĂƌĞŶƚĞŶĂ ?�no trabalho temporário é de 90 dias: 
Lei 6.019, art. 10, § 5º O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1º e 2º deste artigo 
somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após 
noventa dias do término do contrato anterior. 
Gabarito (E) 
3. A Empresa de Trabalho Temporário deve se registrar perante o Ministério do Trabalho. Para 
tanto, deverá fazer prova de possuir capital social de, no mínimo, R$ 250.000,00. 
Comentários 
A afirmação destoa dos requisitos para funcionamento e registro da ETT: 
Lei 6.019/1974, art. 6º, I - prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), do Ministério da 
Fazenda; 
II - prova do competente registro na Junta Comercial da localidade em que tenha sede; 
III - prova de possuir capital social de, no mínimo, R$ 100.000,00 (cem mil reais). 
Gabarito (E) 
4. O pedido de demissão por parte do empregado, diferentemente da demissão sem justa 
causa, é caso de extinção do contrato de trabalho no qual a motivação é imprescindível. 
Comentários 
K�ĞŵƉƌĞŐĂĚŽ�ƚĞŵ�Ž�ĚŝƌĞŝƚŽ�ĚĞ�Ɖƀƌ�Ĩŝŵ�ĂŽ�ƉĂĐƚŽ�ĞŵƉƌĞŐĂƚşĐŝŽ�ƐĞŵ�ƋƵĞ�ƐĞũĂ�ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ�ŵŽƚŝǀŽ�ƉĂƌĂ�ƚĂŶƚŽ ?�Ğ�
ĞƐƚĂ�ĚĞĐŝƐĆŽ�ĐŽŶĨŝŐƵƌĂ�Ž�ƉĞĚŝĚŽ�ĚĞ�ĚĞŵŝƐƐĆŽ ?�KƵ�ƐĞũĂ ?�ŶĆŽ�ŶĞĐĞƐƐŝƚĂ� ?ŶĆŽ�Ġ�ŝŵƉƌĞƐĐŝŶĚşǀĞů ?�Ă�ŵŽƚŝǀĂĕĆŽ�ƉŽƌ�
ƉĂƌƚĞ�ĚĞůĞ ? 
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Gabarito (E) 
5. O horário de trabalho deverá ser anotado em registro de empregados. Este registro dispensa 
a indicação de acordos ou contratos coletivos eventualmente celebrados. 
Comentários 
A proposição contraria a regra insculpida no art. 74, § 1º, da CLT: 
CLT, art. 74, § 1º - O horário de trabalho será anotado em registro de empregados com a indicação de acordos 
ou contratos coletivos porventura celebrados. 
Gabarito (E) 
6. Apesar de a Magna Carta exigir lei ordinária para a fixação do salário mínimo nacional, o STF 
entendeu que é constitucional a explicitação do valor do salário mínimo por meio de decreto 
presidencial, caso os critérios de reajustes estejam prefixados em lei. 
Comentários 
Realmente, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4.568, o STF decidiu que não atenta contra 
o inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal a prefixação (para o quadriênio 2012-2015) dos 
critérios de reajustes do salário mínimo previstos na Lei nº 12.382/2011, a serem implementados 
por meio de decreto presidencial. 
 
Neste julgado, a Corte concluiu que a possibilidade de se definir mediante decreto o valor anual do 
piso conforme fórmula preestabelecida em lei não implica ofensa à reserva legal a que se sujeita a 
matéria1. 
Gabarito (C) 
7. Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com 
subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de 
inatividade, determinados em horas, dias ou meses. 
 Comentários 
A proposição está conforme a seguinte definição celetista: 
CLT, art. 443, § 3º Considera-se como intermitente o Contrato de Trabalho no qual a prestação de serviços, com 
subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, 
determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do 
empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. 
Gabarito (C) 
 
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 http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=192815
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8. O empregador convocará o empregado intermitente, por qualquer meio de comunicação 
eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, um dia de 
antecedência. 
Comentários 
É de três dias (corridos) o prazo de antecedência para a convocação: 
CLT, art. 452-A, § 1º O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de 
serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência. 
Gabarito (E) 
9. Cabe aos empregados observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as 
ordens de serviço do empregador. 
Comentários 
Não basta que o empregador planeje, providencie e forneça itens de segurança: o empregado deve 
utilizá-los adequadamente para que os mesmos cumpram a finalidade a que se destinam. 
Assim, o trabalhador deve observar as normas de SMT, inclusive no que tange às Ordens de Serviço 
(OS) emitidas pelo seu empregador. 
CLT, art. 158 - Cabe aos empregados: 
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do 
artigo anterior [ordens de serviço do empregador]; 
 
Gabarito (C) 
10. Cabe aos empregados observar as normas de SST, mas não necessariamente colaborar com 
a empresa na aplicação dessas normas. 
Comentários 
O empregado deve fazer a sua parte para que as medidas de proteção sejam eficazes: colaborar com 
a empresa, seguindo as OS, utilizando os EPI, operando as máquinas corretamente, etc. 
CLT, art. 158 - Cabe aos empregados: 
(..) 
II - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. 
Gabarito (E) 
11. Por meio da reforma trabalhista foi regulamentado o art. 11 da Carta Magna, que prevê a 
comissão para entendimento direto entre empregados e empregador. Entre as atribuições desta 
comissão, está expressamente relacionada a celebração de acordos coletivos com o empregador. 
Comentários 
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A comissão de representação direta dos empregados não tem, entre suas atribuições, a negociação 
coletiva direta com o empregador com a finalidade de celebrar acordos coletivos. A celebração de 
tais acordos continua sendo prerrogativa dos sindicatos. 
Adiante as atribuições da comissão previstas na CLT: 
CLT, art. 510, I - representar os empregados perante a administração da empresa; 
II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos princípios da boa-fé e do 
respeito mútuo; 
III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir conflitos; 
IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e eficaz, visando à 
efetiva aplicação das Normas Legais e contratuais; 
V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de discriminação por 
motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical; 
VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação; 
VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções coletivas e acordos 
coletivos de trabalho. 
Gabarito (E) 
12. É considerado direito dos trabalhadores urbanos e rurais a garantia de salário, nunca inferior 
ao mínimo, exceto os que percebem remuneração variável. 
Comentários 
Os que recebem remuneração variável também são destinatários desta garantia, conforme CF, art. 
7º: 
CF, art. 7º , VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
Nestes casos o que interessa para a aplicação da regra é o valor total a ser recebido, ou seja, nada 
impede que a parcela variável seja inferior ao mínimo, desde que esta parcela, somada à parcela 
fixa, lhe garanta o salário mínimo. 
Gabarito (E) 
13. É exigida a anotação do contrato de estágio na CTPS do estudante para que não fique 
configurado o vínculo trabalhista com a parte concedente. 
Comentários 
Considerando que o vínculo de estágio não resulta de um contrato de trabalho, não há que se falar 
em anotação de contrato de trabalho na CTPS. 
Gabarito (E). 
14. Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção por ele desenvolvida, não vinculada ao 
contrato de trabalho, ainda que este tenha utilizado recursos ou equipamentos do empregador. 
�ŽŵĞŶƚĄƌŝŽƐ 
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Como o empregado utilizou equipamentos do empregador, o empregado não deterá a exclusividade 
da invenção: 
Lei 9.279/96, art. 90. Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção ou o modelo de utilidade por ele 
desenvolvido, desde que desvinculado do contrato de trabalho e não decorrente da utilização de recursos, 
meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador. 
Gabarito (E). 
15. Assim como o trabalhador em regime de tempo parcial, o empregado que laborar sob regime 
de compensação de horas não poderá trabalhar em sobrejornada. 
Comentários 
Há dois erros nesta assertiva. 
Primeiramente, os trabalhadores em regime de tempo parcial podem prestar horas extras, a 
depender do limite semanal de jornada: 
CLT, art. 58-A, § 4º - § 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido 
em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão 
consideradas horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3º, estando também limitadas a seis horas 
suplementares semanais. 
Igualmente, os trabalhadores sob regime de compensação de jornada, poderão prestar horas extras, 
pois é justamente para o labor em sobrejornada que há o regime de compensação. 
No caso de regime de compensação de horas haverá a prestação de labor além da jornada padrão, 
mas, como as horas serão compensadas, não será devido o respectivo adicional. 
Assim sendo, seja na compensação de horas via acordo de prorrogação de jornada, seja via banco 
de horas, o trabalhador irá laborar além da jornada padrão. 
Gabarito (E). 
16. Segundo expressa disposição legal, caso a função exercida sujeite o empregado a 
periculosidade e, também, a agentes insalubres, ele não fará jus a dois adicionais, devendo optar 
por um deles. 
Comentários 
Segundo a CLT, caso a função exercida sujeito o empregado a periculosidade e, também, a agentes 
insalubres, ele não fará jus a dois adicionais: deverá optar pelo que lhe seja mais vantajoso: 
CLT, art. 193, § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. 
Gabarito (C) 
17. Em virtude do princípio da proteção, o Presidente da CIPA deverá ser necessariamente um 
dos representantes dos empregados, sendo o Vice-Presidente designado dentre os representantes 
do empregador. 
Comentários 
Em relação ao critério de escolha do Presidente e Vice-Presidente da Comissão consta da CLT que 
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CLT, art. 164, § 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA 
e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. 
Portanto, Presidente (representante do empregador por ele designado) e Vice-Presidente 
(representante dos empregados eleito entre os próprios representantes). 
Gabarito (E) 
18. Em virtude do princípio da inalterabilidade contratual lesiva, não poderá ser realizada 
alteração entre os regimes presencial e de teletrabalho, ainda que haja mútuo acordo entre as 
partes. 
Comentários 
A alteração por acordo mútuo (bilateral) pode ocorrer nos dois sentidos (tele p/ presencial e vice-
versa): 
CLT, art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do
contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. 
§ 1º Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo 
entre as partes, registrado em aditivo contratual. 
Gabarito (E) 
19. Se o paradigma tiver tempo na função superior a quatro anos em relação ao tempo do 
empregado que pretende a equiparação, não existe o direito à igualdade salarial. 
Comentários 
Em relação ao tempo na função, a diferença não pode superior a 2 anos. Como há 4 anos de 
diferença, não há que se falar em equiparação: 
CLT, art. 461, § 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual 
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo 
empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. 
Gabarito (C). 
20. Os trabalhadores nas atividades de exploração, perfuração, produção e refinação do petróleo 
não têm direito à hora noturna reduzida. 
Comentários 
Em relação à aplicabilidade da hora ficta às diversas categorias profissionais é interessante conhecer 
a Súmula 112, que consolida o entendimento do TST sobre a não aplicabilidade deste instituto aos 
petroleiros: 
SUM-112 TRABALHO NOTURNO. PETRÓLEO 
O trabalho noturno dos empregados nas atividades de exploração, perfuração, produção e refinação do 
petróleo, industrialização do xisto, indústria petroquímica e transporte de petróleo e seus derivados, por meio 
de dutos, é regulado pela Lei nº 5.811, de 11.10.1972, não se lhe aplicando a hora reduzida de 52 minutos e 30 
segundos prevista no art. 73, § 2º, da CLT. 
Gabarito (C). 
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21. Os dias de férias gozados após o término do período legal de concessão deverão ser 
remunerados com um adicional de 50%. 
Comentários 
Nos casos em que o empregador deixa de conceder férias no período concessivo (12 meses 
subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito), ocorre infração administrativa 
e, também, sujeitará o empregador a pagar indenização ao empregado: 
CLT, art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134 [período concessivo], 
o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. 
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empregado fruiu as férias dentro do período concessivo. 
:Ą�Ž�ƉĂŐĂŵĞŶƚŽ� ?Ğŵ�ĚŽďƌŽ ?�ƚĞŵ�ůƵŐĂƌ�ƋƵĂŶĚŽ�ĂƐ�ĨĠƌŝĂƐ�ƐĆŽ�concedidas depois de expirado o período 
concessivo. Neste caso, elas são nominadas férias vencidas. Portanto, não se trata de um adicional 
de 50%, mas de um adicional de 100%. 
Gabarito (E) 
22. Na caracterização do grupo econômico para fins trabalhistas, segundo disposição celetista, é 
necessária a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação 
conjunta das empresas dele integrantes. 
Comentários 
Na caracterização do grupo econômico, para fins trabalhistas, em alguns casos é necessário que 
exista atuação conjunta entre as empresas. 
Do contrário, teremos uma situação absurda, como por exemplo na franquia (franchising), em que 
a unidade central (franqueadora) poderia ser acionada como responsável solidária pelas dívidas 
trabalhistas de uma das empresas franqueadas. 
Nesse exato sentido, o §3º, inserido pela reforma trabalhista exige elementos adicionais para a 
caracterização do grupo por coordenação: 
CLT, art. 2º, § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a 
configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação 
conjunta das empresas dele integrantes. 
Portanto, a partir da reforma trabalhista, o legislador deixa claro que não basta a mera identidade 
de sócios para o surgimento do grupo econômico. Para que reste caracterizado o grupo por 
coordenação para fins trabalhistas, deve haver: 
¾ demonstração do interesse integrado; 
¾ efetiva comunhão de interesses; e 
¾ atuação conjunta das empresas. 
Gabarito (C) 
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23. Em relação às obrigações trabalhistas da sociedade, o sócio retirante responde 
solidariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como 
sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato. 
Comentários 
Trata-se da responsabilidade dos sócios, em relação às dívidas trabalhistas da empresa. 
A reforma trabalhista definiu quem responde e até quando respondem os antigos sócios da 
ĞŵƉƌĞƐĂŵ� ?ĐŚĂŵĂĚŽƐ� ?ƐſĐŝŽƐ�ƌĞƚŝƌĂŶƚĞƐ ? ? ?�ĂůĠŵ�ĚŽƐ�ĂƚƵĂŝƐ�ƐſĐŝŽƐ ?�ĂƉůŝĐĂŶĚŽ�ƌĞŐƌĂ�ĚŽ��ſĚŝŐŽ��ŝǀŝů2, 
da seguinte forma: 
CLT, art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade 
relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada 
a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: 
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; e 
III - os sócios retirantes. 
Em relação aos sócios retirantes, o marco temporal para a contagem dos 2 anos é a averbação da 
alteração do quadro societário3. Até que a averbação ocorra, não é iniciada a contagem deste prazo. 
Mas, se a retirada tiver sido fraudulenta, o retirante responderá de forma solidária com os sócios 
atuais: 
CLT, art. 10-A, parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar 
comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. 
Gabarito (E) 
24. Após a reforma trabalhista, deixaram de ser computadas como jornada extraordinária as 
variações de jornada em que o empregado adentra/permanece dentro da empresa exercendo 
determinadas atividades. A troca de roupa, nas situações em que há obrigatoriedade de se realizá-
la na empresa, não está relacionada em lei como sendo atividade particular. 
Comentários 
A questão está correta, na medida em que cobrou o §2º do art. 4º, inserido na CLT por meio da Lei 
13.467/2017: 
CLT, art. 4º, § 2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período 
extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º 
do art. 58 desta Consolidação [variações no registro de até 5 minutos e 10 minutos diários], quando o 
empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más 
 
2
 CCB, art. 1.003. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o 
consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade. 
Parágrafo único. Até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, responde o cedente solidariamente com 
o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio. 
3
 Resumidamente, destaco que, em primeiro lugar, é feita a alteração no quadro societário. Em segundo, esta alteração 
precisa ser averbada na junta comercial ou no cartório de pessoas jurídicas. 
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condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer 
atividades particulares, entre outras: 
I - práticas religiosas; 
II - descanso; 
III - lazer; 
IV - estudo; 
V - alimentação; 
VI - atividades de relacionamento social; 
VII - higiene pessoal; 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. 
Gabarito (C) 
 
 
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6. CONCLUSÃO 
 Bom pessoal, 
 Estamos finalizando o simulado demonstrativo. 
 Direito do Trabalho é uma matéria de fácil aprendizado, apesar da grande quantidade de 
regras e exceções, jurisprudência etc. 
 Esperamos que tenham gostado, tanto em termos de conteúdo quanto de estruturação e 
linguagem, e esperamos contar com a participação de vocês nestes simulados. 
 
 Grande abraço e bons estudos, 
 
 
Prof. Antonio Daud Jr 
www.facebook.com/adaudjr 
 
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