Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal do Vale do São Francisco Meus resumos medicina – Scheila Maria . Criptosporíase . Criptosporidium parvum FORMAS EVOLUTIVAS: EPIDEMIOLOGIA: 50% na áfrica, e 20% no Brasil. Outros casos são em crianças, pacientes transplantados, regiões tropicais, desnutrição e casos de neoplasia. CICLO DE VIDA: Ingestão de oocistos esféricos oriundos das fezes. Inicia-se com o ciclo assexuado ou esquizogônico, que começa com o esporoxíto. Este, dentro da célula hospedeira, transforma-se em um organismo arredondado (esquizonte) e sofre múltiplas divisões nucleares. Depois, libera merozoítas, que podem repetir a esquizogonia ou produzir por gametogonia os gametócitos masculinos e femininos. O ciclo sexuado ou esporogônico, tem início pela fusão dos gametas e formação do ovo ou zigoto. O ciclo biológico se fecha quando estes últimos penetrarem no organismo de um novo hospedeiro. TRANSMISSÃO: contaminação oral-fecal entre pessoas, ou a partir de animais, água e alimentos contaminados (ingestão de oocistos, que são resistentes ao cloro presente na água) PATOGENIA: semelhante a isóspora, diferença: vacúolo, alterações no epitélio intestinal com RI e apoptose do epitélio. Alterações na permeabilidade celular. SINTOMATOLOGIA: A forma sintomática é aguda, com diarreia por 2 dias, cólica.. A forma assintomática é a mais comum. EM imunodeprimidos ocorrem diarreias crônicas e graves com 3 a 15L/dia. Desidratação e caquexia, síndrome da má absorção, cólica, febre, mal estar, vômitos. 15 a 20L/ dia = criptosporíase fulminante. DIAGNÓSTICO: parasitológico é o mais rápido, pesquisa de oocistos nas fezes. TRATAMENTO: Nenhum dos antimicrobianos é 100% efetivo. Nitazoxanida ainda é um pouco efetiva. PROFILAXIA: origem da água e alimentos. Oocistos resistentes ao cloro da água da torneira.
Compartilhar