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República Velha: Consolidação pela Espada

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CCJ0105 – HISTÓRIA DO DIREIRO BRASILEIRO
Aula 07: A República Velha – a consolidação pela “espada” 
História do Direito Brasileiro
AULA 07: A República Velha – a consolidação pela “espada” 
Segundo Reinado: cafeicultura, Era Mauá, Abolição, Crise... 
18 1840-1889
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MONARQUIA
Do grego monos – um; akhein – governo.
É uma forma de governo em que o chefe de Estado é um monarca , normalmente com título de Rei ou Rainha, no Brasil era de Imperador.
Objetivos da Aula 7
O aluno deverá ser capaz de:
Indicar quais os fatores que levaram à Proclamação da República;
Entender o motivo pelo qual o Código Penal de 1890 foi posto em vigência, mesmo antes que se promulgasse a Constituição dos Estados Unidos do Brasil;
Apontar quais as características organizacionais da República dos Estados Unidos do Brasil, segundo a Constituição de 1891.
Analisar as principais dificuldades enfrentadas nos primeiros anos da República, (a chamada “República da Espada”) e a sua consolidação;
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A Crise Monárquica e a Ascensão Republicana 
As clássicas razões apontadas pela historiografia:
a insatisfação de elites proprietárias com o fim da escravidão;
a crise com o mundo eclesiástico católico: o padroado em questão;
a crise com a cúpula militar no âmbito do “apoderamento” do Exército como força (política) emergente.
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1870: o início da crise do império
Fim da Guerra do Paraguai - 1864 -1870. 
Ápice dos debates sobre a cidadania e abolicionismo.
Surgimento do Movimento Republicano
Crises política e religiosa
Reivindicação dos militares 
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1870: fundação do Clube Republicano do RJ. 
 Manifesto Republicano: redigido por Quintino Bocaiúva e publicado em dezembro de 1870 no primeiro número do jornal “A República”. 
“SOMOS DA AMÉRICA E QUEREMOS 
SER AMERICANOS.”
1873: fechamento do jornal “A República” no RJ e fundação do PRP (Partido Republicano Paulista) em Itu.
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“A nossa forma de governo é, em sua essência e em sua prática, antinômica e hostil ao direito e aos interesses dos Estados americanos (...) Perante a Europa passamos por ser uma democracia monárquica que não inspira simpatia nem provoca adesão. Perante a América passamos por ser uma democracia monarquizada, aonde o instinto e a força do povo não podem preponderar ante o arbítrio e a onipotência do soberano. 
 Em tais condições pode o Brasil considerar-se um país isolado, não só no seio da América, mas no seio do mundo. O nosso esforço dirige-se a suprimir este estado de coisas, pondo-nos em contato fraternal com todos os povos, e em solidariedade democrática com o continente de que fazemos parte.”
Último trecho de Manifesto Republicano de 1870
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ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
A abolição no Brasil foi lenta, dando tempo suficiente para que os latifundiários se adaptassem:
1850: Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico);
1871: Lei do Ventre Livre – Lei Rio Branco;
1885: Lei dos Sexagenários - Lei Saraiva-Cotejipe ;
1888: Lei Áurea (abolia definitivamente a escravidão).
A lei Áurea não previu porém nenhuma proteção social ao escravo.
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A Questão Religiosa: Crise no “Padroado” e no “Beneplácito”
Jurisdição dos bispos
Jurisdição do poder civil
1864 (a Bula Quanta Cura e o Syllabus errorum - A questão do conflito entre católicos e maçons na Europa;
1872 – Os embates no Brasil (D. Vital e D. Antônio Macedo) e a perda do “encantamento” do monarca.
Ultramontanismo
 
Regalismo 
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Ultramontanismo:
Do latim ultramontanus. O termo designa, no catolicismo, especialmente francês, os fiéis que atribuem ao papa um importante papel na direção da fé e do comportamento do homem. Na Idade Média, o termo era utilizado quando  elegia-se  um papa não italiano (“além dos montes”). O nome toma outro sentido a partir do reinado de Filipe, o Belo (século XIV) na França, quando postularam os princípios do galicanismo, no qual defendiam o princípio da autonomia da Igreja francesa. O  nome ultramontano foi  utilizado pelos galicanos  franceses , que pretendiam manter uma  igreja separada do poder papal e aplicavam o termo aos partidários das doutrinas romanas que acreditavam ter que renunciar aos privilégios da Gália em favor da “cabeça” da Igreja (o papa), que residia “além dos montes”. O ultramontanismo defende portanto o pleno poder papal. 
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O Regalismo ficou conhecido como sendo o sistema no qual o Estado possuía prerrogativas nas questões da Igreja. Tal sistema ganhou força principalmente no séc. XVIII, quando as monarquias católicas passaram a buscar o controle da Igreja, retirando de Roma boa parte de seu poder temporal.
No Brasil, o Regalismo estava claramente disposto na Constituição Imperial de 1824, que dispunha entre as atribuições do Imperador as seguintes (art. 102):
II. Nomear Bispos, e prover os Beneficios Ecclesiasticos.
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PADROADO : Acordo instituído
entre a Santa Sé e Portugal em 
Que o Papa delegava ao Rei de 
Portugal o poder exclusivo da
organização e financiamento de
todas as atividades religiosas
nos domínios de suas terras.
BENEPLÁCITO: Estabelecia 
que as determinações da 
igreja católica destinadas aos 
fiéis e ao clero, para terem 
validade no território de
Portugal e depois no Brasil 
Império, deveriam receber 
aprovação expressa 
do Monarca. 
A questão religiosa: 
Igreja atrelada ao Estado (Constituição de 1824).Padroado e Beneplácito.1864 – Bula Syllabus (Papa Pio IX): maçons expulsos dos quadros da Igreja.
D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil.
O bispo do Rio de Janeiro, dom Pedro Maria de Lacerda, era um dos adeptos do ultramontanismo. Por isso mesmo, em abril de 1872, suspendeu o padre Almeida Martins, que, no mês anterior, numa festa em comemoração à Lei do Ventre Livre havia proferido um discurso em homenagem ao visconde de Rio Branco, presidente do Conselho de Ministros e - o que era o problema - grão-mestre da Maçonaria.
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Bispos de Olinda (D. Vital) e Belém (D. Macedo) descumprem as ordens do imperador e são presos.
Posteriormente anistiados.
Igreja deixa de prestar apoio ao Imperador.
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As Questões Militares (1883-1887)
O fortalecimento após a Guerra do Paraguai;
As tensões entre os “Fardas e os “Casacas”
As questões de “insubordinação” de Sena Madureira e Cunha Matos (PI) 
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◦ Questão Militar
Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca aparelhagem e investimentos.
Exército fortalecido nacionalmente após a Guerra do Paraguai.
Punições do governo a oficiais que manifestavam-se politicamente.
Sena Madureira, Cunha Matos.
Penetração de ideias abolicionistas e republicanas positivistas nos quadros do exército associam o Império ao atraso institucional e tecnológico do país.
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POSITIVISMO
Corrente de pensamento filosófico, sociológico e político que surgiu em meados do século XIX na França. A principal ideia do positivismo era a de que o conhecimento científico devia ser reconhecido como o único conhecimento verdadeiro.
 O principal idealizador do movimento positivista foi o pensador francês Auguste Comte (1798-1857), ganhando destaque internacional entre metade do século XIX e começo do XX. Segundo o positivismo, as superstições, religiões e demais ensinos teológicos devem ser ignorados, pois não colaboram para o desenvolvimento da humanidade.
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15 de Novembro de 1889: Proclamação da República
 
A Proclamação da República 15/11/1889.
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REPÚBLICA
DO LATIM, RES PUBLICA, COISA PÚBLICA.
GOVERNO PELO QUAL O CHEFE DO ESTADO É ELEITO PELO POVO OU SEUS REPRESENTANTES, TENDO SUA CHEFIA DURAÇÃO LIMITADA.
SISTEMA DE GOVERNO QUE EMANA DO POVO.
A Proclamação da República
“O povo assistiu àquilo bestializado  atônito, surpreso, sem conhecer o que significava..” (Aristides Lobo)(Aristides Lobo)
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As Forças Políticas Emergentes
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
CRESCIMENTO DA IMPORTÂNCIA 
Exército Brasileiro 
Grandes produtores de café São Paulo 
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A Proclamação da República com a “República da Espada” 
Fases desse primeiro período: a fase da consolidação
O Governo Provisório (1889-1891)
O novo Governo do Marechal Deodoro da Fonseca (fevereiro a novembro de 1891)
O Governo do Marechal Floriano Peixoto
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O Governo Provisório
As principais mudanças politico-institucionais no período:
A república “federativa” autonomia dos estados
autogoverno, autolegislação, autoarrecadação.
Separação entre Igreja e Estado – o fim do Padroado e do Beneplácito
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GOVERNO PROVISÓRIO – 1889- 1891
Decreto número 1: Estabelecia no Brasil uma República Federativa de caráter provisório, até a convocação do congresso constituinte, que deveria elaborar uma nova Constituição.
Decreto número 4 – Oficializava-se a nova Bandeira
Decreto 119-A – Separação entre Estado e Igreja.
No Caminho da Ordem e do Progresso...
As principais mudanças politico-institucionais no período:
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O Encilhamento e a Política Econômica
A livre emissão de créditos monetários
Estimular a industrialização e novos negócios
Inflação
Especulação
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O Código Penal de 1890
O fim da escravidão e o CP: o preconceito contra a cultura negra;
A maioridade penal a partir dos 9 anos de idade;
Fim das penas de caráter perpétuo;
A atecnia e a incompletude : o fracasso do ordenamento penal de 1890.
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Alguns Pontos do Código
Com a Proclamação da República foi editado, em 11 de outubro de 1890 (DECRETO 847) o Código Criminal da República, logo alvo de duras críticas pelas falhas que apresentava que decorriam, evidentemente, da pressa com que fora elaborado.
O Código Republicano de 1890 contemplou as seguintes sanções:
    Art. 43. As penas estabelecidas neste codigo são as seguintes:
    a) prisão cellular; 
    b) banimento;
    c) reclusão;
    d) prisão com trabalho obrigatorio;
    e) prisão disciplinar;
    f) interdicção;
    g) suspensão e perda do emprego publico, com ou sem inhabilitação para exercer outro;
    h) multa.
 Segue o Principio da Legalidade e o Principio da Territorialidade- Arts. 1º e 4º;
Diferenciou crime e contravenção (7º e 8º);
Previsão de Progressão da Pena e Livramento Condicional ( 50)
O Artigo 27 definia a imputabilidade Penal, bastante criticado:
Art. 27. Não são criminosos:
    § 1º Os menores de 9 annos completos;
    § 2º Os maiores de 9 e menores de 14, que obrarem sem discernimento;
    § 3º Os que por imbecilidade nativa, ou enfraquecimento senil, forem absolutamente incapazes de imputação;
    § 4º Os que se acharem em estado de completa privação de sentidos e de intelligencia no acto de commetter o crime;
    § 5º Os que forem impellidos a commetter o crime por violencia physica irresistivel, ou ameaças acompanhadas de perigo actual;
    § 6º Os que commetterem o crime casualmente, no exercicio ou pratica de qualquer acto licito, feito com attenção ordinaria;
    § 7º Os surdos-mudos de nascimento, que não tiverem recebido educação nem instrucção, salvo provando-se que obraram com discernimento.
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Previa crimes de magias (Art. 157);
Tratava como crime a solicitação, utilizando promessas ou ameaças , de votos bem como a compra de votos (Art. 166);
O crime de estupro tinha previsão de pena diferente, se a vítima fosse mulher honesta ou prostituta (Art.268);
O adultério continua sendo tratado de forma diferente entre homens e mulheres, para a mulher casada bastava que cometesse uma só vez, para o marido teria de haver continuidade, ou seja manter outra mulher e caso houvesse aquiescência do cônjuge impede a denúncia (Art.279).
Previa o crime de capoeira (Art.402)
A Primeira Constituição Republicana do Brasil - 1891
A Constituição foi inspirada no modelo estadunidense.
A Carta dos Estados Unidos do Brasil de 1891: A Primeira Constituição Republicana
Adoção do federalismo (arts. 1º e 2º, 63);
A separação Estado/Igreja;
O voto direto, universal, mas aberto.(art. 70);
Ausência de direito a voto para menores de 21, anos, mulheres, analfabetos e mendigos;
A grande naturalização (art. 69);
Eleição dos membros do Congresso (deputados e senadores);
Mandato de 4 anos para Presidente da República sem direito a reeleição em período subsequente; (art. 43);
Criação do Supremo Tribunal Federal(art. 55).
“ Tudo deve mudar para que tudo fique como está”
(Lampedusa)
A inegável influência da Carta americana
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Os Direitos Fundamentais na Declaração de Direitos (Art. 72)
Igualdade perante à lei (parágrafo 2º);
Liberdade religiosa (parágrafos 3º);
Adoção do Estado Laico (parágrafos 7º, 4º, 5º,6º, 28);
Livre manifestação de pensamento pela imprensa ou pela tribuna (parágrafo 12);
Garantias penais (parágrafos 13 ao 16); 
O habeas corpus em sede constitucional
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O Brevíssimo “Novo Governo” Deodoro da Fonseca
A eleição indireta pelo Congresso Constituinte
- A falta de apoio político no Congresso em meio à ascensão da oligarquia paulista no cenário político.
- A crise econômica causada pelo encilhamento
O fracasso do “golpe pelo Estado de Sítio” e a inevitável renúncia
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Eleições de 1891 (Indiretas) 
As eleições efetuaram-se em 25 de fevereiro de 1891.
PRESIDÊNCIA:
Mal. Deodoro da Fonseca
Prudente de Moraes
VICE – PRESIDÊNCIA:
Eduardo Wandenkolk 
Mal. Floriano Peixoto
129 Votos
57 Votos
97 Votos
153 Votos
40
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República da Espada
Os dois primeiros presidentes da República do Brasil foram militares. Por isso o período entre 1889 e 1894 é conhecido como República da Espada.
O Governo de Deodoro da Fonseca
Governo autoritário.
Nepotismo.
Não aceita críticas : fecha jornais e prende
opositores. Governo autoritário.
Nepotismo.
Não aceita críticas : fecha jornais e prende opositores.
Congresso reage limitando seus poderes.
Deodoro reage e FECHA O CONGRESSO! Novembro de 1891
Marinha e alguns generais se rebelam  perigo da Guerra Civil. Primeira Revolta da Armada.
Renúncia de Deodoro -23/11/1891
O Governo de Floriano Peixoto: O Marechal De Ferro
O apoio da oligarquia paulista e a posse “inconstitucional” (violação ao art.42 da CR/1891)
Autoridade ou autoritarismo?
Combate enérgico às Revoltas da Armada e Federalista no Rio Grande do Sul
Pacificação do país 
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Governo de Floriano Peixoto (1891-1894) Marechal de Ferro!!
 Medidas Econômicas:
Estímulo à Industrialização (facilidade na importação de equipamentos industriais – concessão de financiamento à empresários)
Reforma Bancária: emissão de papel moeda fica a cargo do Governo Federal
Medidas Populares: 
Baixou o preço da carne e dos aluguéis. Aprovou a Lei de Construção de Casas Populares
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Ganhou grande popularidade. 
Adversários políticos, entre eles generais do Exercito, exigiam sua renúncia, o General de Ferro afastou seus adversários dos cargos no Exercito.
Os militares da Marinha também se levantaram contra seu Governo e, desta vez, chegaram a bombardear o Rio de Janeiro com tiros de canhão, exigindo a renúncia de Floriano Peixoto – Segunda Revolta da Armada (1893).
O Presidente conseguiu dinheiro com cafeicultores, comprou navios no exterior e,com apoio dos soldados do Exercito venceu a revolta.
A Revolução Federalista foi um conflito de caráter político, ocorrido no Rio Grande do Sul entre os anos de 1893 e 1895, que desencadeou uma revolta armada. A revolta atingiu também o Paraná e Santa Catarina.
Disputa política entre dois grupos políticos gaúchos: Os chimangos (pica-paus) eram defensores do governo de Júlio de Castilhos, da centralização política, do presidencialismo, do positivismo  e do governo federal. Já os maragatos (federalistas) queriam tirar Júlio de Castilhos do poder do RS, implantar um sistema descentralizado, baseado no parlamentarismo. Os federalistas eram também contrários à política implantada pelo governo federal após a Proclamação da República e exigiam uma revisão da constituição.
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A Revolução Federalista, embora não tenha conquistado seus objetivos, nos mostra que a Proclamação da República e seu sistema político não foram aceitos de forma unânime no Brasil. Portanto, a Revolução Federalista pode ser compreendida dentro deste contexto histórico de insatisfação com o regime republicano, recém-instalado no país após o 15 de novembro de 1889.
Os pica –paus venceram.
Quando Floriano Peixoto deixou a Presidência, a República estava consolidada. 
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AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
AULA 05: ALGUMAS QUESTÕES DA PSICOLOGIA SOCIAL....

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