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PCC 2019/1 História da Educação

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: Letras - Inglês
DISCIPLINA: Filosofia da Educação
PROFESSOR TUTOR: José Guatemozin Lopes da Silva
Proposta de Prática de Componente Curricular
ALUNA AUTORA DA ATIVIDADE: Alice Pantaleoni Ribeiro
A professora entrevistada, que não quis ser identificada, é responsável pelo 1º ano do Ensino Fundamental do Colégio Monteiro Lobato, em Porto Alegre – RS. O colégio Monteiro Lobato atua desde a Educação Infantil até a 3ª série do Ensino Médio.
Entrevista
O que é ensinar, na sua opinião?
Para mim, é através do ensino que transmitimos conhecimento. Nas relações de professores e alunos isso é algo que significa muito mais, pois trata-se de um processo que consiste em troca de conhecimentos, experiências e aprendizagens de ambos.
Como você escolhe seus procedimentos de ensino?
Meus procedimentos de ensino costumam ser de acordo com o que a turma precisa. Pensando de maneira geral, é preciso se adequar à necessidade da turma como um todo, assim é possível tornar o ambiente menos tenso, mais agradável ao aluno e propiciar mais conhecimento.
Você se baseia em algum teórico? Qual? Como?
Em geral, costumo me basear em Vygotsky, partindo do princípio que o meio onde os alunos vivem, suas culturas, históricos familiares, históricos sociais e fatores externos irão influenciar em suas produções dentro da sala de aula. Nesse caso, como professora, devo entender meu papel e mediar o conhecimento que as crianças adquirem.
Como acontecem as relações interpessoais em sua sala de aula? Como você trabalha os conflitos?
As relações costumam acontecer de duas formas: natural e com a mediação da professora. Procuro sempre propor atividades onde haja interação social entre os alunos. Os conflitos procuro resolver de maneira “pública”, ou seja, primeiro expresso à todos o que aconteceu e procuro conscientizar a turma se o que ocorreu é algo a ser repetido.
 
Relatório
Observando a aula de professora, foi possível refletir sobre o cotidiano de um professor. Em uma turma de 30 alunos, cada aluno possui sua particularidade, ou seja, cada um aprende do seu jeito. Cabe ao professor estar preparado, atento e pronto para refletir sobre a sua prática de ensino, sabendo adequar-se às demandas.
A experiência me proporcionou a abertura de portas que eu desconhecia, como, por exemplo, utilizar um único texto (por exemplo, “Os Três Porquinhos”) para diferentes contextos, sendo possível, assim, trabalhar conteúdos como Geografia, Meio Ambiente, Português, etc. A professora procurou sempre intrigar seus alunos através de perguntas que os faziam pensar mais na história, sem dar o conteúdo pronto na mão dos alunos. Isso me fez pensar que, no mundo em que vivemos atualmente, esse tipo de atitude é necessária, pois só assim é possível exercer a autonomia da criança, onde o aluno precisa pensar e refletir sozinho para chegar às suas respostas.
Através dessa observação, tive a oportunidade de estar na “pele” da professora, percebendo como será a prática, o ensino e a rotina em uma escola como educador. Essa oportunidade me fez compreender com clareza que “ser professor” significa propiciar momentos agradáveis aos alunos, fazendo-os, assim, adquirir aprendizagens significativas, de maneira que não seja apenas receptores de informações.

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