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* ESPECTROFOTOMETRIA * LUZ – A Base da Espectrofotometria Teoria Corpuscular Princípios: Corpos luminosos emitem energia radiante em partículas; Estas partículas são lançadas intermitentemente em linha reta; As partículas atingem a retina e estimulam uma resposta que produz uma sensação visual. Newton (1642-1727) * Teoria das Ondas Princípios: A luz era resultante da vibração molecular de materiais luminosos; Esta vibração era transmitida através de uma substância invisível e sem peso que existia no ar e no espaço, denominada “éter luminífero”; As vibrações transmitidas atuam na retina, simulando uma resposta que produz uma sensação visual. Cristian Huygens (1629-1695) LUZ – A Base da Espectrofotometria * Teoria Eletromagnética Princípios: Os corpos luminosos emitem luz na forma de energia radiante; A energia radiante se propaga na forma de ondas eletromagnéticas; As ondas eletromagnéticas atingem a retina, estimulando a uma resposta que produz uma sensação visual. James Clerk Maxwell (1831-1879) LUZ – A Base da Espectrofotometria * Teoria Quântica Princípio: energia é emitida e absorvida em quantum, ou fóton. “ A energia na radiação não é contínua, mas dividida em minúsculos pacotes, ou quanta. ” Max Planck (1858-1947) LUZ – A Base da Espectrofotometria * Espectro Eletromagnético LUZ – A Base da Espectrofotometria * LUZ – A Base da Espectrofotometria * Balanço de energia nos processos de emissão, propagação e absorção da radiação; A quantidade de radiação pode ser avaliada em unidades de energia ou no seu efeito sobre o receptor: O olho humano; unidades fotométricas A película fotográfica; unidades fotográficas A pele humana; unidades eritêmicas Pierre Bouguer (1698 –1758) Elaborou a teoria fotométrica; J.H. Lambert (1728 –1777) Formulou matematicamente; Esquecida até a invenção da lâmpada (meados do século XIX). “área da óptica que trata da medição da energia radiante, avaliada de acordo com seu efeito visual e relacionada somente com a parte visível do espectro” FOTOMETRIA LUZ – A Base da Espectrofotometria * Grandezas Fotométricas LUZ – A Base da Espectrofotometria * Grandezas Fotométricas Fluxo Radiante (watt [W]) “ é a potência da radiação eletromagnética emitida ou recebida por um corpo ” O fluxo radiante contem frações visíveis e invisíveis. LUZ – A Base da Espectrofotometria Fluxo luminoso - ( lumen [lm] ) “ é a parcela do fluxo radiante que gera uma resposta visual ” * Eficiência luminosa ( [lm/W] ) “ é a capacidade da fonte em converter potência em luz” Grandezas Fotométricas LUZ – A Base da Espectrofotometria * Eficiência luminosa ( [lm/W] ) Grandezas Fotométricas * Intensidade luminosa ( candela [cd] ou [lm/sr] ) “ é a propagação da luz em uma dada direção dentro de um ângulo sólido unitário ” Grandezas Fotométricas Ângulo Sólido ( [sr] ) 1 esterradiano “ é o ângulo espacial que tem seu vértice no centro da esfera, cuja a área superficial é igual ao quadrado de seu raio ” * Iluminância ( lumen/m2 ou lux [lx] ) “ é a medida da quantidade de luz incidente numa superfície por unidade de área ” Grandezas Fotométricas Valores típicos * Luminância ( [cd/m2] ) “ é uma medida física de brilho de uma superfície, sendo através dela que os seres humanos enxergam ” Luminância é uma excitação visual Brilho é a resposta visual desse estímulo Grandezas Fotométricas Superfície Difusa * Valores de luminâncias de algumas fontes Limite inferior 0,000001 cd/m2 Limite superior 1.000.000 cd/m2 Ofuscamento 25.000 cd/m2 Grandezas Fotométricas * Grandezas Fotométricas * Grandezas Fotométricas Tôdas as grandezas são produtos de área ou ângulo sólido Excitância luminosa (M) M = x E M = x E p/ superfícies perfeitamente difusoras M = x L * A taxa vetor iluminação/iluminação escalar é um parâmetro utilizado para estimar a direcionalidade da luz e suas qualidades de modelação de objetos. ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO Grandezas Fotométricas * ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO EMÁX = E1 – E2 varia entre 0 ambiente totalmente uniforme, sem sombras 4 ambiente de iluminação monodirecional direção do vetor Grandezas Fotométricas * Refletância Absortância Transmitância Propriedades óticas dos materiais ρ + α + τ = 1 * Propriedades óticas dos materiais * RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Comprimento de onda (λ) Período (p) = tempo necessário para completar um ciclo Frequência (f) = ciclos/s ou Hertz f= c/ λ c = velocidade da luz no vácuo 3.1010 cm/s Λ unidades nm = 10-9 m A= 10 -10 m Energia (E) E = h.f => E = h.c/λ h= constante de Planck ESPECTROFOTOMETRIA NA REGIÃO UV-VIS * Espectro visível da luz de uma lâmpada difratada por um prisma: (a) esquema e (b) fotografia. Exemplo de difração de luz produzida na natureza. Luz UV Lâmpada de gás hidrogênio ou deutério Mercúrio Luz Visível Tungstênio * COLORIMETRIA Termo usado para dois instrumentos: Comparação entre a luz transmitida por uma solução e uma solução padrão. Medição da quantidade de energia luminosa absorvida por uma solução. Primeiro tipo é também conhecido como “comparador de cor” e o segundo como “fotômetro”. * ENERGIA RADIANTE E LUZ Toda energia eletromagnética ocorre em pacotes discretos fótons ou quanta Energia é proporcional à frequência de radiação: E = h.v E é a energia em erg, v é a frequência em Hz e h é a constante de Planck = 6,624.10-27 erg.s A energia radiante pode ser descrita por pacotes de energia ou movimento de onda contínua. Comprimento de onda é calculado por: v c c = 2,9976 x 1010 cm/s * ESPECTRO DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA A luz visível é parte muito pequena do espectro (de 3800 a 7800 Å) * MEDIDAS COLORIMÉTRICAS Para comparar as amostras são necessários: Fonte de energia radiante Detector de energia radiante As fontes de energia são constituídas por lâmpadas elétricas: Lâmpadas incandescentes de tungstênio Temperatura de cor = 2870 K Emite considerável energia infravermelha. Depende muito da tensão elétrica * MEDIDAS COLORIMÉTRICAS Lâmpadas de descarga: De hidrogênio: Melhor fonte na região ultravioleta De mercúrio: Nível de iluminação mais alto, região ultravioleta Estas lâmpadas são úteis nas regiões visível e ultravioleta próxima. Aquecem muito, necessitam refrigeração (fan) Demoram para estabilizar * MEDIDAS COLORIMÉTRICAS Lâmpadas de catodo ôco. * MEDIDAS COLORIMÉTRICAS Lâmpada de catodo ôco: Usa um catodo feito do elemento de interesse com gás inerte a baixa pressão interna. Baixa corrente elétrica (~ 10 mA) é imposta de forma que o metal é excitado e emite linhas espectrais características do elemento (p. ex. Cobre - 324.7 nm e algumas outras linhas; Selênio - 196 nm e outras, etc.). A luz é emitida direcionalmente através da janela da lâmpada, feita de vidro transparente nos comprimentos de onda UV e visível. * DETECTORES DE RADIAÇÃO Célula fotoelétrica Bateria de pares termoelétricos Tubo foto multiplicador Termistores Foto diodo Foto transistor Foto SCR Diodo PIN * FONTES DE LUZ SOL LÂMPADAS ELÉTRICAS LÂMPADAS INCANDESCENTES LÂMPADAS DE DESCARGA LÂMPADAS LED’S INCANDESCENTES Fabricada em 1879 - THOMAZ A. EDSON -Efeito Joule VIDA MÉDIA lâmpadas de iluminação geral : 750 a 1000 h RENDIMENTO 15 lm/W LÂMPADAS DE DESCARGA utilizam a descarga elétrica através de um gás argônio, neônio, xenônio, hélio, e vapores de mercúrio e sódio. * LÂMPADA FLUORESCENTE vapor de argônio ou mercúrio a baixa pressão parede interna revestida com material fluorescente PARTIDA E OPERAÇÃO "starter" e reator. * TIPOS DE LÂMPADA QUANTO À POTÊNCIA 5 W até 215 W 15, 20, 32, 40, 65, 85, 100, 110, e 125 W VIDA MÉDIA 7500 h a 25000 h, ciclos de funcionamento de 3 h RENDIMENTO 64 lm/W a 75 lm/W + consumo do reator 15% * EFEITO ESTROBOSCÓPICO fluxo luminoso emitido é proporcional à corrente “flicker” MÉTODOS PARA REDUÇÃO DO EFEITO reatores duplos - com capacitor em série reatores eletrônicos UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa * LÂMPADA A VAPOR DE MERCÚRIO tubo de arco em quartzo com argônio e mercúrio PARTIDA E OPERAÇÃO reator para limitar a corrente UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa * VIDA MÉDIA 18 000 h - período de 5 h por partida RENDIMENTO 50 lm/W UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa * ESPECTROFOTÔMETRO Espectrofotômetro UV Instrumento para medir a quantidade relativa de energia radiante em função do comprimento de onda. Partes essenciais de um espectrofotômetro Fonte de energia radiante (lâmpadas) Monocromador: dispositivo para isolar energia radiante monocromática Cubetas para a substância sob teste Sensores de intensidade de radiação ou fluxo radiante que atravessa ou reflete da substância sob teste. * MONOCROMADOR Dispositivo para isolar bandas estreitas de energia monocromática. São de dois tipos: Rede de difração (mais barato) A luz refletida por uma rede de difração é espalhada em função do comprimento de onda. Prisma (mais caro) O prisma refrata a luz de forma diferente em função do espectro, dispersando a luz em função do comprimento de onda. Fendas de entrada e saída permitem escolher a cor da luz na saída. * MONOCROMADOR (LUZ VISÍVEL) * O que faz com que alguns raios interajam e outros passem através das coisas? Dois requerimentos devem ser observados para que uma determinada radiação possa ser absorvida por uma molécula: 1 - A radiação incidente deve ser de frequência equivalente aquela rotacional ou vibracional, eletrônica ou nuclear da molécula, 2 - A molécula deve ter um dipolo permanente ou um dipolo induzido, ou seja, deve haver algum trabalho que a energia absorvida possa fazer. INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA * Rotação Aplicações * Esta técnica é muito usada em laboratórios de controle de qualidade (indústrias), pesquisa e de análises clínicas e toxicológicas Em biotecnologia: - Proteômica - Genômica - Transgenia - Expressão de proteínas recombinantes... *** Análise de proteínas, DNA e RNA APLICAÇÕES * APLICAÇÕES O espectrofotômetro é usado para medir a concentração de substâncias, que absorvem energia radiante, em um solvente Como ele trabalha com energia radiante de maior pureza que a obtida por filtros, é possível determinar a concentração de componentes de uma mistura com mais precisão e mais rápido. Tem grande vantagem na medida de dois ou mais componentes simultaneamente, sabendo que eles absorvem radiação de diferentes comprimentos de onda. CALIBRAÇÃO Conhecendo a mistura que se quer analisar é efetuada uma calibração do instrumento através de amostras com concentrações variadas preparadas no laboratório. Cada amostra padrão é analisada e os dados obtidos fornecem, pelo método dos mínimos quadrados, a curva de calibração para aquela mistura. * DEFINIÇÕES Colorimetria – Determinação da concentração de uma substância pela medida da absorção relativa da luz ou transmitância em relação à uma concentração conhecida. I representa a intensidade de energia. Do esquema I1 > I0 > I > I2 * Leis de absorção Io I1 Transmitânica = It/ Io T% = It/Io x 100 Io = 100 I1 = 50 Io = 100 I1 = 50 I2 = 25 * Pierre Bouguer (1729) e de Johann Heindrich Lambert (1760) duas leis fundamentais: - A intensidade de luz (monocromática) transmitida por um corpo homogêneo é proporcional à intensidade de luz incidente. Isto é: - A intensidade de luz (monocromática) transmitida decresce exponencialmente com o aumento da espessura da camada do corpo homogêneo It/Io = 10 –cba onde c= concentração; ba= constante T = 10-cba log T = log 10 -cba log T = -cba log 10 log T = -cba -log T = cba log 1/T = cba log Io/It = cba log Io/It = Absorbância * DEFINIÇÕES Transmitância da amostra. Transmitância interna da amostra Absorbância da amostra Índice de absorbância * EFEITO DA CÉLULA DE MEDIDA (CUBETA) * Lei de Lambert- Beer A = ε b c qdo a concentração é expressa em moles/L ou A = a b c qdo a concentração é expressa em outra unidade a/ ε = absortividade/absortividade molar b= caminho ópticoc c= concentração A = absorbância ou absorvância * Representação gráfica da Lei de Beer, para soluções de KMnO4 em l = 545 nm e um caminho óptico de 1 cm. Em %Transmitância %T versus c b) Em Absorbância A versus c * Absortiviade (a) ou absortividade molar Característica de uma substância para um determinado comprimento de onda e um determinado solvente Absortividade – capacidade da molécula em absorver energia A = abc * Fenômenos envolvidos quando um feixe (monocromático) de radiação incide sobre uma cubeta contendo uma solução que absorve no comprimento de onda incidente. Io = Ir + Ie + Ia + It Io = Ia + It Io = Intensidade do feixe incidente, Ir = Intensidade do feixe refletido, resultado das diferenças do índice de refração entre o absorvedor e o ambiente, Ie = Intensidade do feixe espalhado, resultado de um meio não homogêneo (suspensão) e/ou de flutuações térmicas, Ia = Intensidade do feixe absorvido pelo meio It = Intensidade do feixe transmitido. * Espectro de absorção do permanganato de potássio A amostra (1) tem 66mg/L de concentração. As demais (2),(3),(4) e (5) foram diluídas para (0.8), (0.6), (0.4) e (0.2) da concentração da primeira amostra, respectivamente. * Se várias substâncias absorverem a a radiação,há um efeito aditivo: Abs = a1b1C1 + a2b2C2 + . . . Máx. de absorção a 525 nm A= 0,233 a = Máx. de absorção a 625 nm A = 0.318 -> a = 0,106/ppm.cm Corante vermelho Corante azul Mistura corante azul + vermelho A 510 nm= 0,183 a = 0,061/ppm.cm Mistura: A 510 nm= 0,317 A625nm = 0,477 * a- Espectro de uma lâmpada de luz branca b- Espectro de uma solução aquosa de azul de bromotimol 10-5 mol L-1 (laranja) c - Espectro de uma solução etanólica de fluoresceína 10-5 mol L-1 (amarela) Figura 1 - a. conjunto dos comprimentos de onda correspondentes ao espectro de emissão de uma lâmpada de tungstênio-halogênio (luz branca); b. região espectral transmitida por uma solução de azul de bromotimol e o respectivo espectro de absorção; c. região espectral transmitida por uma solução de solução amarela de fluoresceína e o respectivo espectro de absorção. * INSTRUMENTAÇÃO Esquema Básico de um Instrumento para Medir a Absorção Sistema de Feixe Simples Sistema de Feixe Duplo * Fontes de radiação UV-VIS Lâmpada de Tungstênio e Tungstênio-Halogênio: O filamento da lâmpada de tungstênio vaporiza-se e esses vapores fixam-se na face interna do bulbo da lâmpada. Lâmpada de Deutério: Normalmente usa-se a lâmpada de deutério para comprimentos de onda entre 180 a 370nm. Monocromadores Filtros, Filtros de interferência, Prismas , Grades de difração * Espectro visível da luz de uma lâmpada difratada por uma grade de difração : (a) esquema e (b) fotografia. Grade de difração * Esquema (a) e fotografia (b) do tubo fotomultiplicador HAMAMATSU - R928 Fotografias de arranjos de diodo com 1024 elementos (detectores de diodo): a. vista de topo; b. vista de perfil. Detectores * Esquema óptico de um espectrofotômetro com detector de arranjo de diodos Vê-se neste esquema duas fontes de radiação, as lâmpadas de deutério e de tungstênio, cujas emissões são focalizadas através de uma lente sobre a amostra. Portanto, todo o espectro de emissão da lâmpada incide sobre a mesma, sendo que a radiação incidente será, em parte, absorvida. Esta radiação que atravessou a amostra (transmitida ou emergente) irá incidir sobre uma lente que focaliza o feixe sobre uma fenda, e desta sobre uma grade de difração. Esta grade irá difratar a radiação, separando os seus diferentes comprimentos de onda, sendo que cada um deles irá incidir sobre um diodo do arranjo. Este diodo, ao ser irradiado, produz uma corrente elétrica cuja magnitude depende da intensidade da emissão (novamente aqui se aplica o efeito fotoelétrico). Através de um circuito de calibração adequado, esta corrente será transformada em absorbância nos diferentes comprimentos de onda, resultando no que se convenciona chamar de espectro de absorção. * Exemplo de espectro obtido com detector de arranjo de diodos * Imagens do Aparelho * Cubetas: :São tubos em formato quadrado constituído de materiais translúcidos. Espectrofotometria de Luz Visível Cubeta de Vidro ou Plástico Espectrofotometria de Luz Ultravioleta Cubeta de Quartzo Localização do espectrofotômetro - Bancada estável e exclusiva (se possível) - Longe de fontes eletromagnéticas (rádio, microondas...) Ligar 30 mim antes do uso Cubetas (tipo e manuseio) Calibração
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