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Transtornos de abuso de drogas

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TRANSTORNOS DE ABUSO DE 
DROGAS 
Prof.ª Esp.ª Kátia M. Rodrigues 
 O abuso de drogas afeta homens e mulheres de 
todas as idades, culturas e grupos 
socioeconômicos. 
 Uso de álcool e outras substancias psicoativas 
(afetam o SNC) há séculos para induzir 
alterações da percepção, humor, cognição ou 
comportamento. 
 Produzem - Estado de consciência agradável, 
positivo ou eufórico. 
 Comum > Transtornos emocionais ou doenças 
mentais se voltam para as drogas e o álcool para 
se automedicar e para ajudá-las a tolerar seus 
sentimentos. 
 
 Droga de abuso* 
 Álcool 
 Anfetaminas 
 Barbitúricos 
 Cocaína (planta – Coca) 
 Crack (Cloridrato de cocaína misturado com Bic. Na+) 
 Alucinógenos 
 Maconha 
 Sedativos, hipnóticos e ansiolíticos não barbitúricos 
(benzodiazepínicos) 
 Opióide (heroína, morfina e meperidina) 
*qq subst. ou preparação química usada para fins terapêuticos ou 
recreativos. 
 Abuso de drogas: uso repetido de álcool ou outras 
drogas psicoativas que acarreta problemas – mas 
não um uso compulsivo, ou seja, não causa 
sintomas abstinência a redução ou suspensão. 
USO ABUSIVO: Usar indevidamente ou de modo 
prejudicial, também pode ser referido como 
qualquer utilização de substância que apresente 
riscos significativos à saúde. 
 
 Dependência a drogas: uso persistente de álcool 
ou outras drogas apesar de problemas causados 
por esse uso. O uso compulsivo e repetido pode 
ocasionar tolerância aos efeitos da droga e 
sintomas de abstinência ao ser reduzido ou 
suspenso. 
Uma exigência compulsiva ou crônica. A 
necessidade é tão forte que causa sofrimento. 
 Tolerância: resposta diminuída a uma droga que 
vem com o uso repetitivo. Um usuário que 
desenvolva tolerância às propriedades 
gratificantes da droga abusada tem de tomar 
doses progressivamente mais altas para obter o 
efeito desejado. 
 Intoxicação: Estado físico e mental de euforia e 
frenesi emocional ou de letargia e estupor. Esta 
categoria não se aplica a nicotina. 
 Abstinência: Reajuste fisiológico e mental que 
acompanha a interrupção de uma drogadição. 
Alterações fisiológicas e cognitivas, sendo 
causada pela cessação ou redução de uso intenso 
e prolongado de substâncias. 
Uma síndrome desconfortável que ocorre quando os 
níveis sanguíneos da substância abusada 
diminuem numa pessoa que usou a droga de 
maneira pesada por um período de tempo 
prolongado. Os sintomas da abstinência podem 
fazer uma pessoa a voltar a tomar a droga para 
aliviar os sintomas contribuindo, portanto, para o 
uso repetido da droga. 
 
CONSEQUÊNCIAS DO ABUSO DE DROGAS 
 Dependência física, psicológica ou ambas. 
 Atividades ilegais e estilo de vida e comportamento 
pouco saudáveis, como uma dieta insuficiente. 
 Prejudica o funcionamento social e ocupacional > 
problemas pessoais, profissionais e financeiros. 
 Na adolescência > problemas emocionais e 
comportamentais – deixe a escola. 
 Mulheres grávidas > prejudica o feto. 
 Uso endovenoso > complicações – risco de vida 
(HIV, Hep. B e C – Heroína (nefropatia), lesões e 
abscessos, PCR, septicemia, infecções respiratórias, 
psicose, aumento do risco de suicídio. 
 
 É um grande problema de saúde pública. 
 Álcool é a droga mais abusada. Entre as ilícitas, a 
maconha ocupa o primeiro lugar. 
 Não ilícita: álcool. 
 Experimentação > adolescência/ pré-adolescência. 
 
CAUSAS 
 Genética 
 Propriedades farmacológicas 
 Pressão dos pares 
 Perturbação emocional 
 Fatores ambientais 
GENÉTICA 
 Hereditariedade 
 Cromossomos 1 e 7, suscetibilidade 
 Asiáticos > gene com risco reduzido ao alcoolismo 
TEORIAS NEUROBIOLÓGICAS 
 Exposição causa adaptação celular e biológica > 
Deficiência de endorfina (hormônio reduz a 
sensação de dor e exerce efeito calmante) > abuso 
de narcóticos. 
 Uso de narcóticos diminuem a endorfina > + 
narcóticos. 
 
TEORIAS SOCIAIS E PSICOLÓGICA 
 Evitar lidar com conflitos e as responsabilidades 
 
TEORIAS PSICOLÓGICAS 
 Introdução de narcótico > doses continuadas e 
crescentes para impedir abstinência 
 
TEORIA COMPORTAMENTAL 
 
 Uso de drogas causa vivencia eufórica> gratificante 
 
 
DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL 
 Depressor do SNC que reduz a atividade de 
neurônios no cérebro. 
 Dependência do álcool> Adaptação biológica ou 
dependência física (tolerância ou abstinência). 
 Dependente de álcool não tem controle sobre o 
seu uso, tem falta de controle: 
 Incapacidade de limitar a ingestão; 
 Tentativas repetidas; 
 Pensamentos e atos compulsivos > pensando ou 
recuperando de uma farra alcoólica. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 Negam sua adição e conseguem temporariamente 
uma vida funcional; 
 Podem ter queixas menores relacionadas: mal-
estar, dispepsia, oscilações de humor ou 
depressão; 
 Higiene pessoal deficiente; 
 Lesões não tratadas (queimaduras, fraturas e 
contusões – não consiga explicar); 
 Tolerância a sedativos e narcóticos; 
 Comportamento reservado (esconder o transtorno 
ou o suprimento); 
*tática de desespero (substituir- loção pós-barba, 
enxaguantes bucais). 
COMPLICAÇÕES DO ABUSO DE ÁLCOOL 
 O álcool lesa tecidos corporais por seus efeitos 
irritativos diretos, por alterações que ocorrem 
durante seu metabolismo, por interações com outras 
drogas, por agravar doenças existentes ou por 
acidentes ocasionados pela intoxicação. 
TRATAMENTO 
 Sintomático: glicose, reposição de líquidos 
 Controlar a abstinência aguda: corrigir 
deficiências nutricionais 
 Furosemida: aliviar hiper-hidratação 
 Diazepan, anticonvulsivante, antieméticos ou 
antidiarreicos para aliviar os sintomas da 
abstinência 
 Antipsicóticos: hiperatividade e a psicose 
 Fenobarbital: sedação 
 
 
 
TTO ALCOOLISMO CRÔNICO 
 Abstinência total (monitorado) > Glicose IV e líquidos 
contendo tiamina e vit. Complexo B > deficiências 
nutricionais. 
 Furosemida (aliviar a hiper- hidratação); 
 Sulfato de Mg (reduzir a excitabilidade do SNC); 
 Diazepam, anticonvulsivante, antieméticos ou 
antidiarreicos, SN (aliviar sintomas da abstinência); 
 Antipsicóticos (hiperatividade e psicose); 
 Fenobarbital (sedação). 
 Dissulfiran / Naltrexone> terapia aversiva 
Impedindo a ingestão de álcool (reação desagradável: 
rubor facial, pescoço e cabeça latejando, nauseas e 
vomitos, cefaleia, dispnéia, sudorese, dor no peito, 
palpitações, taquicardia, fraqueza, vertigens, etc). 
 
 Aconselhamento e psicoterapia 
 
 AA 
 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
 Dissulfiram: orientar que o mínimo consumo de 
álcool (remédios para tosse, enxaguatórios bucais 
e vitaminas líquidas) vai induzir a reação 
adversa. 
 Orientar sobre o AA – motivação para a 
sobriedade. 
 Verificar os SSVV; 
 Ajudar a aliviar o estresse; 
 Evitar o suicídio; 
 Instituir precauções de convulsão. 
 
 
ABUSO DE ANFETAMINAS 
 As anfetaminas aumentam a ativação, reduzem a 
fadiga e podem fazer uma pessoa se sentir mais forte, 
mais alerta e mais decidida. 
 anfetaminas: sulfato de anfetamina (bennies/ 
cartwhweells), metanfetamina (velocidade/cristal) e 
dextroanfetamina (corações/ laranja). 
 Alto potencial de abuso e dependência (aumento das 
doses). 
 Via oral, injetável, inalação ou fumadas. 
 A inalação produz um efeito mais prolongado. 
 Estudo/ acordadas > evitar a fadiga. 
 
SINAIS E SINTOMAS - ANFETAMINAS 
 Euforia 
 Hiperatividade e vigilância aumentada 
 Diaforese(sudorese) 
 Pupilas dilatadas 
 Boca seca 
 Exaustão 
 Taquicardia 
 Hipertensão 
 Tremores 
 Convulsões 
 Comportamento psicótico... 
 
S SUDORESE 
P COMPORTAMENTO PSICÓTICO 
E EXAUSTÃO 
E ELEVAÇÃO TOTAL 
D DILATAÇÃO DA PUPILA 
SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA - ANFETAMINAS 
 Letargia ao coma 
 Alucinações 
 Estimulação excessiva (euforia a comportamento 
violento) 
 Dores musculares 
 Desorientação 
 Longos períodos de sono 
 Tentativas de suicídio (abstinência súbita) 
 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM GERAIS 
NA INTOXICAÇÃO AGUDA POR DROGAS 
 Identificar a droga de abuso 
 Manter funções vitais (assegurar segurança e aliviar o 
desconforto) 
 Ajudar a reconhecer seu problema de abuso 
 DURANTE O EPISÓDIO AGUDO 
 Monitorar os SSVV 
 Manter o ambiente tranquilo e seguro 
 Abordar o pte de maneira não ameaçadora 
 Instituir precauções quanto a convulsões 
 Administrar líquidos IV 
 Medicação conforme prescrição. 
 DURANTE ABSTINÊNCIA 
 Administrar medicação conforme prescrição 
 Ambiente tranquilo e seguro 
 
 QUANDO O EPISÓDIO AGUDO ESTIVER 
RESOLVIDO 
 Promover nutrição adequada 
 Verificar se o pte engoliu a medicação (oral) 
 Monitorar visitas 
 Orientar a família a procurar ajuda 
 
INTOXICAÇÃO POR CAFEÍNA 
 Estimulante leve do SNC, a cafeína pode ser usada 
para restaurar a vigilância mental quando uma pessoa 
sente cansada, fraca ou sonolenta. 
 Quando usada em excesso, porém, a cafeína causa 
sintomas desconfortáveis de estimulação. 
 A intoxicação por cafeína pode ocorrer com o consumo 
de mais de 250mg de cafeína(2 ½ xícaras de café). 
Idade e Tamanho corporal. 
 Tolerância e dependência. 
 Cefaleia, fadiga e sonolência. 
 Café, chá, colas, cacau e chocolates meio amargo. 
SINAIS E SINTOMAS – INTOXICAÇÃO CAFEÍNA 
 Taquicardia 
 Palpitações 
 Arritmias 
 Fadiga que se agrava durante o dia 
 Ansiedade 
 Irritabilidade 
 Pensamento e discurso desordenado 
 Rubor facial 
 Desidratação (diurético) 
 Hiperatividade (síndrome das pernas inquietas) 
 Distúrbios do sono 
SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA - CAFEÍNA 
 Início em algumas horas, com pico máximo em 1 
ou 2 dias, e persistir por até 2 semanas. 
 Cefaleia 
 Náuseas e vômitos 
 Nervosismo, irritabilidade e ansiedade 
 Fadiga 
 Sonolência 
 Depressão 
 Dificuldade de concentração 
 Desejo por cafeína 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
 Orientar os sintomas esperados e sua duração 
 Tranquilizar que os sintomas irao regredir e são 
benignos 
 Verificar duração, se mais de 2 semanas, avaliar 
o pte quanto a outros transtornos que causem 
sintomas semelhantes. 
ABUSO DE MACONHA 
 A cannabis é uma planta de juta, da qual são 
produzidos a maconha ( subst. Semelhante ao tabaco) e 
o Haxixe (secreções resinosas da planta). 
 Droga ilícita mais amplamente usada 
 Fumada, chá ou misturada a alimentos. 
 Ação de 6 a 12 horas, sendo os sintomas mais 
pronunciados durante as primeiras 1 a 2 horas. 
 Uso medicinal – amplamente discutido 
EFEITOS DA MACONHA 
 A substância mais poderosa na maconha é a delta-
1tetraidrocannabinol (delta 1-THC). Quando a 
maconha é fumada, a delta 1-THC passa rapidamente 
para os pulmões > corrente sanguínea > cérebro e 
outros órgãos. 
 Cérebro > delta 1-THC se liga a receptores para 
canabinóides nos neurônios > atividade (prazer, 
memória, aprendizado, recompensa, percepção e 
movimentos coordenados). 
INTOXICAÇÃO 
 Taquicardia e hipotensão ortostática 
 DPOC ( tumores respiratórios) 
 Mulheres ( ciclos anovulatórios) 
 Homens (atrofia testicular – diminuição testosterona) 
 Enfraquecer sistema imune 
 Distúrbios da memória e atenção. 
 
 
 
FATORES DE RISCO 
 Idade precoce 
 Disponibilidade da droga 
 Abuso ou dependência coexistentes de cocaína 
 Abuso concomitante com outras drogas 
 Ansiedade, depressão de distúrbios de 
personalidade. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Relaxamento 
 Euforia 
 Riso espontâneo 
 Sentimento de bem estar 
e grandeza 
 Distorções visuais, de si 
 Taquicardia 
 Conjuntivas vermelhas 
 Sonolência e lentidão 
 Coordenação deficiente 
 Fome aumentada 
(mastigadores) 
 Dose excessiva: 
 Edema pulmonar 
 Depressão respiratória 
 Pneumonia por aspiração 
 Hipotensão 
 
W WACKY (amalucado) – 
alucinações, paranoia, riso 
espontâneo 
E Euforia 
E Elevação FC 
D Distorção na percepção 
tempo e de si mesmo e 
visuais 
TRATAMENTO 
 Abstinência 
 Sedativos e tranquilizantes > insônia, ansiedade e 
depressão 
 Psicoterapia 
 Execicios 
 Tecnicas de relaxamento 
 Suporte nutricional 
 
TRATAMENTO DO USO CRÔNICO 
 Avaliação e aconselhamento psiquiátrico 
 Psicoterapia individual ou de grupo 
 Avaliação ocupacional e familiar 
 Grupos de autoajuda 
 Mudanças de estilo de vida 
 Evitar situações ligadas ao uso da droga. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM GERAIS 
NA INTOXICAÇÃO AGUDA POR DROGAS 
 
ABUSO DE COCAÍNA 
 Narcótico estimulante fortemente causador de 
dependência, a cocaína é uma das mais antigas drogas 
conhecidas. 
 As folhas de coca, a fonte da cocaína, tem sido ingeridas 
há milhares de anos. 
 O cloridrato de cocaína, a droga pura. Tem sido abusada 
há mais de 100 anos 
 O uso de cocaína pode variar de uso ocasional, repetido 
ou compulsivo. 
 Efeito é imediato após a dose única e desaparece dentro 
de alguns minutos ou horas. 
 Tomada em pequenas quantidades (100 mg), a droga 
faz o usuário sentir euforia, cheio de energia, loquaz e 
mentalmente alerta (visão, audição e tato). 
 Reduz temporariamente a necessidade de alimento e 
sono. 
 
 
 Cloridrato de cocaína: pó cristalizado branco e 
fino > cheirado ou dissolvido em água e injetado 
(15min a 2h) 
 Crack: composto branco em pedaços grossos que 
não foi neutralizado por um ácido. Ele é fumado 
após ser processado com amonia ou bicarbonato 
de sódio e água e depois aquecido para remover o 
cloridrato. 
 O Crack produz um “barato” imediato seguido de 
uma sensação de baixo astral. 
 
 Diluída: amido de milho, talco em pó ou açúcar. 
 Procaína, anfetaminas, combinada com crack ou 
heroína. 
USO 
 Quando cheirada a cocaína é absorvida à corrente 
sanguínea através dos tecidos nasais. 
 Injetada cai direto na corrente sanguínea, o que 
intensifica seus efeitos. 
 Fumada o vapor é inalado pelos pulmões, onde é 
absorvido pela corrente sanguínea tão rápido quanto 
injetado. 
 A cocaína também pode ser esfregada em mucosas. 
 
RISCOS 
 Morte súbita 
 Problemas cardiovasculares agudos ( arritmias – 
Fibrilação Ventricular, taquicardia, infarto do 
miocárdio e dores no peito) 
 AVC 
 Convulsões 
 Insuficiência respiratória 
 Gangrena intestinal ( ingestão) 
 
 Cocaína e álcool > cocaetileno > duração mais longa e 
mais tóxico. Combinação relacionada a morte por 
drogas. 
EFEITOS DE FARRA 
 Uma farra de cocaína (tomar droga repetidamente e a 
doses progressivamente crescentes) pode causar 
irritabilidade, inquietação e paranoia. A consequência 
pode ser uma franca psicose paranoide, em que a 
pessoa perde o contato com a realidade e apresenta 
alucinações auditivas. 
CONSEQUÊNCIAS RELACIONADAS A VIA 
 Cheirar: perda do sentido do olfato, sangramento nasal, 
dificuldade de deglutição, rouquidão e irritação do 
septo nasal (cronicamente inflamado e com corrimento) 
 Injetável: reaçãoalérgica, quer a cocaína ou a qualquer 
aditivo na cocaína de rua; em casos graves ocorre 
morte. Aumento do risco de contrair infecções com HIV 
e Hepatite. 
 Pode haver morte súbita no primeiro uso ou a uma 
sensibilidade aos efeitos anestésicos e convulsivantes 
da droga. A morte é relacionada a Parada cardíaca ou a 
convulsões seguidas de parada respiratória. 
 Cocaína é forte produtora de dependência: 10% que 
experimentam > uso grande quantidade. 
 Ao experimentar: dificuldade em controlar o grau em 
que vai continuar usando. 
 A tolerância se desenvolve comumente à continuação 
do uso da cocaína> doses cada vez mais altas para 
obter o mesmo nível de prazer do início. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Euforia 
 Energia aumentada, Excitação 
 Sociabilidade, bom humor e risos 
 Fome reduzida 
 Mania de grandeza 
 Sensação de força física e mental aumentada 
 Diminuição da sensação de dor 
 Pupilas dilatadas 
 Corrimento nasal 
 Náuseas e vômitos 
 Cefaleia e vertigens. 
EFEITOS MAIS ACENTUADOS 
C Cardiotoxicidade 
R Parada Respiratória 
A Alucinações auditivas, visuais e olfativas (“insetos” 
da cocaína ou luzes de neve) 
C Coma e confusão mental 
K Comportamento Loquaz (excitabilidade, 
irritabilidade, sintomas psicóticos, leviandade 
 
Ranger os dentes, suores frios, tremores, abalos 
musculares, convulsões... 
ABSTINÊNCIA A COCAÍNA 
 Ansiedade, agitação e irritabilidade 
 Depressão 
 Fadiga 
 Explosões de raiva 
 Falta de motivação 
 Dores musculares 
 Náuseas e Vômitos 
 Distúrbios do sono 
 Desejo intenso da droga 
 Episódios de elevação do segmento ST ao ECG 
TRATAMENTO 
 Intoxicação aguda deve receber tto sintomático 
 RCP em casos indicados: Fibrilação ventricular e PCR 
 Monitorar SSVV 
 Propanolol para taquicardia 
 Anticonvulsivantes > convulsões 
 Indução de vômitos ou lavagem gástrica (se ingerido 
cocaína) 
 Se tiver cheirado, remove-se a droga residual das 
membranas das mucosas 
 Dependendo da dose e do tempo transcorrido, o tto 
adicional é incluir diurese forçada e, possivelmente 
hemoperfusão ou hemodiálise. 
ABSTINENCIA 
 Dependência : Envolve desintoxicação, reabilitação a 
curto e longo prazo e cuidados pós-tratamento 
 Uma vida inteira de abstinência, auxiliada aos NA ou 
grupos de ajuda semelhantes 
 Psicoterapia, exercícios, técnicas de relaxamento e 
suporte nutricional. 
ABORDAGEM FARMACOLOGICA 
 Não há específicas: Selegilina e Dissulfiram (reduzem 
o abuso) 
 Antidepressivos (alterações afetivas) 
 Sedativos e tranquilizantes (insônia e ansiedade) 
 Tratamento comportamentais 
 Comunidade Terapêutica (6 a 12 meses) 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM GERAIS 
NA INTOXICAÇÃO AGUDA POR DROGAS 
 
ABUSO DE ALUCINÓGENOS 
 Drogas psicodélicas > produzir alucinações ou distorções 
profundas na percepção da realidade. 
 Causar drásticas alterações no comportamento > veem 
imagens, ouvem sons e tem sensações que parecem 
reais, mas não existem de fato. 
 Dietilamida do Ácido Lisérgico (LSD), Ecstasy, 
dextrometorfano, mescalina e psilocibina > oral ou 
injetável. 
 Não tem uso clínico conhecido, mas são usados em 
rituais religiosos há séculos > povos nativos do México 
(cogumelos > psilocibina) e índios do sudoeste do EUA. 
LSD 
 Mais potente > altera humor e percepção. 
 Sintética > originalmente foi produzida por uma 
companhia farmacêutica em 1938. 
 Produzido em forma cristalina > vira um pó e 
misturado a substâncias de ligação para produzir 
comprimidos. Pode ser diluído e aplicado a um 
pedaço de papel. 
 Doses orais baixas (30cg) podem produzir efeitos que 
duram de 6 a 12 horas. 
 100 a 200 x mais potentes qua psilocibina e 4.000 x 
que a mescalina. 
 LSD> tem efeitos dramáticos nos sentidos > 
intensificando cores, cheiros, sons e outras 
sensações. 
 Misturar percepções sensoriais > Ver “sons” ou 
Ouvir ou Sentir “cores”. 
 Tempo se movendo muito lentamente ou o corpo está 
mudando de forma. 
ECSTASY 
 3-4 metilenodioximetanfetamina (MDMA) > sintética, 
com propriedades tanto estimulantes quanto 
alucinógenas. 
 Capsulas e comprimidos, mas também pode ser 
injetada ou cheirada. 
 Seu uso é em contextos sociais (clubes noturnos e 
festas) > distorções do tempo e da percepção. 
 Tem potencial de dependência. 
 Dependendo da dose, os efeitos duram 3 a 6 horas. 
CETAMINA 
 Boa noite Cinderela 
 Produz efeitos dissociativos, distorce as 
percepções visuais e auditivas – sensações de 
distanciamento do eu e do ambiente. 
 Amnésia 
 Fins terapêuticos > uso veterinário 
 Evaporada cheirada, fumado, triturado. 
 A forma líquida pode ser injetada IV ou IM. 
 Pode ser misturada a bebidas sem ser detectada 
(inodora e insípida). 
 
DEXTROMETORFANO 
 Ingrediente supressor da tosse encontrado em 
algumas medicações para resfriado e para tosse > 
vendido sem receita. 
 Xarope para tosse de potência extraforte. 
 Doses baixas > estimulante leve e causa percepções 
visuais distorcidas. 
 Doses altas > efeitos dissociativos como a Cetamina. 
 Efeitos duram tipicamente – 6 horas. 
MESCALINA 
 Encontrada em várias espécies de Cactos > 
alucinações. 
 Pó em forma de cápsulas, injetável ou fumada. 
 Alucinações visuais e altera a percepção espacial. 
 Tonteiras, vômitos, taquicardia, aumento da PA, 
pulso e FR, sensações de calor e frio e cefaléia. 
 12 horas. 
PSILOCIBINA 
 Cogumelo Psilocybe mexicana e de alguns cogumelos 
europeus. 
 Consumo: cogumelo seco ou como um pó branco. 
 Efeitos semelhantes ao LSD. 
 Pqna quantidade: relaxamento e uma sensação de 
estar fora do corpo. Arranjos brilhantes de cores e 
luzes. 
 Doses altas: náuseas, ansiedade, atordoamento, 
sudorese ou calafrios e dormência na boca, lábios e 
língua. 
 
 
COMO FUNCIONAM OS ALUCINÓGENOS 
 Desorganizam a interação das células nervosas e 
afetam o funcionamento da serotonina, um 
neurotransmissor crucial para a regulação do humor, 
sono, dor, emoção e apetite. 
 O LSD, por exemplo, se liga a receptores para 
serotonina no cérebro e ativa-os. 
 Mescalina e Psilocibina se assemelham 
estruturalmente a Serotonina e produzem efeitos 
desorganizando o funcionamento normal do sistema 
serotoninérgico. 
 Ecstasy aumenta os niveis de 3 neurotransmissores: 
serotonina, dopamina e norepinefrina. 
 Causa depleção da serotonina > pode suprimir seus 
níveis até por 2 semanas. 
 Cetamina altera a distribuição do Glutamato (outro 
neurotransmissor), envolvido na memória, na 
percepção da dor e na resposta ao ambiente. 
 
CONSEQUENCIAS 
 LSD > CONVULSOES E ACIDENTES FATAIS 
 CETAMINA > DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA, 
INSUFICIENCIA CARIDIACA E PARALISIA 
MUSCULAR E INSENSIBILIDADE A DOR 
(CAUSAR LESÕES GRAVES) 
 ECSTASY > CONFUSAO MENTAL, DEPRESSAO, 
PROBLEMAS DE SONO, GRANDE DESEJO A 
DROGA, ANSIEDADE GRAVE E PARANOIA. 
MARATONA DE DANÇA (HIPERTERMIA, 
DESIDRATAÇÃO, HIPERTENSAO INSUF. 
CARDIACA E RENAL 
SINAIS E SINTOMAS ABUSO 
 LSD > ACID 
 
A – Arritmias e Cólicas abdominais 
C – Calafrios 
I – Ilusões e aumento de salivação 
D – Diaforese, despersonalização e distorções 
 
 
TTO 
 Terapia de acordo com o estado do pte. 
Pânico – quarto tranquilo 
Perigo – contenção 
Esvaziamento gástrico raramente se mostra útil 
Hipertermia – resfriamento 
Ansiedade e agitação – benzodiazepínicos 
Hipertensão ou taquicardia – Nifedipina ou 
Nitroprussiato 
Convulsões - DiazepanINTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM GERAIS 
NA INTOXICAÇÃO AGUDA POR DROGAS

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