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TRANSTORNOS DE ABUSO DE DROGAS Prof.ª Esp.ª Kátia M. Rodrigues O abuso de drogas afeta homens e mulheres de todas as idades, culturas e grupos socioeconômicos. Uso de álcool e outras substancias psicoativas (afetam o SNC) há séculos para induzir alterações da percepção, humor, cognição ou comportamento. Produzem - Estado de consciência agradável, positivo ou eufórico. Comum > Transtornos emocionais ou doenças mentais se voltam para as drogas e o álcool para se automedicar e para ajudá-las a tolerar seus sentimentos. Droga de abuso* Álcool Anfetaminas Barbitúricos Cocaína (planta – Coca) Crack (Cloridrato de cocaína misturado com Bic. Na+) Alucinógenos Maconha Sedativos, hipnóticos e ansiolíticos não barbitúricos (benzodiazepínicos) Opióide (heroína, morfina e meperidina) *qq subst. ou preparação química usada para fins terapêuticos ou recreativos. Abuso de drogas: uso repetido de álcool ou outras drogas psicoativas que acarreta problemas – mas não um uso compulsivo, ou seja, não causa sintomas abstinência a redução ou suspensão. USO ABUSIVO: Usar indevidamente ou de modo prejudicial, também pode ser referido como qualquer utilização de substância que apresente riscos significativos à saúde. Dependência a drogas: uso persistente de álcool ou outras drogas apesar de problemas causados por esse uso. O uso compulsivo e repetido pode ocasionar tolerância aos efeitos da droga e sintomas de abstinência ao ser reduzido ou suspenso. Uma exigência compulsiva ou crônica. A necessidade é tão forte que causa sofrimento. Tolerância: resposta diminuída a uma droga que vem com o uso repetitivo. Um usuário que desenvolva tolerância às propriedades gratificantes da droga abusada tem de tomar doses progressivamente mais altas para obter o efeito desejado. Intoxicação: Estado físico e mental de euforia e frenesi emocional ou de letargia e estupor. Esta categoria não se aplica a nicotina. Abstinência: Reajuste fisiológico e mental que acompanha a interrupção de uma drogadição. Alterações fisiológicas e cognitivas, sendo causada pela cessação ou redução de uso intenso e prolongado de substâncias. Uma síndrome desconfortável que ocorre quando os níveis sanguíneos da substância abusada diminuem numa pessoa que usou a droga de maneira pesada por um período de tempo prolongado. Os sintomas da abstinência podem fazer uma pessoa a voltar a tomar a droga para aliviar os sintomas contribuindo, portanto, para o uso repetido da droga. CONSEQUÊNCIAS DO ABUSO DE DROGAS Dependência física, psicológica ou ambas. Atividades ilegais e estilo de vida e comportamento pouco saudáveis, como uma dieta insuficiente. Prejudica o funcionamento social e ocupacional > problemas pessoais, profissionais e financeiros. Na adolescência > problemas emocionais e comportamentais – deixe a escola. Mulheres grávidas > prejudica o feto. Uso endovenoso > complicações – risco de vida (HIV, Hep. B e C – Heroína (nefropatia), lesões e abscessos, PCR, septicemia, infecções respiratórias, psicose, aumento do risco de suicídio. É um grande problema de saúde pública. Álcool é a droga mais abusada. Entre as ilícitas, a maconha ocupa o primeiro lugar. Não ilícita: álcool. Experimentação > adolescência/ pré-adolescência. CAUSAS Genética Propriedades farmacológicas Pressão dos pares Perturbação emocional Fatores ambientais GENÉTICA Hereditariedade Cromossomos 1 e 7, suscetibilidade Asiáticos > gene com risco reduzido ao alcoolismo TEORIAS NEUROBIOLÓGICAS Exposição causa adaptação celular e biológica > Deficiência de endorfina (hormônio reduz a sensação de dor e exerce efeito calmante) > abuso de narcóticos. Uso de narcóticos diminuem a endorfina > + narcóticos. TEORIAS SOCIAIS E PSICOLÓGICA Evitar lidar com conflitos e as responsabilidades TEORIAS PSICOLÓGICAS Introdução de narcótico > doses continuadas e crescentes para impedir abstinência TEORIA COMPORTAMENTAL Uso de drogas causa vivencia eufórica> gratificante DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL Depressor do SNC que reduz a atividade de neurônios no cérebro. Dependência do álcool> Adaptação biológica ou dependência física (tolerância ou abstinência). Dependente de álcool não tem controle sobre o seu uso, tem falta de controle: Incapacidade de limitar a ingestão; Tentativas repetidas; Pensamentos e atos compulsivos > pensando ou recuperando de uma farra alcoólica. SINAIS E SINTOMAS Negam sua adição e conseguem temporariamente uma vida funcional; Podem ter queixas menores relacionadas: mal- estar, dispepsia, oscilações de humor ou depressão; Higiene pessoal deficiente; Lesões não tratadas (queimaduras, fraturas e contusões – não consiga explicar); Tolerância a sedativos e narcóticos; Comportamento reservado (esconder o transtorno ou o suprimento); *tática de desespero (substituir- loção pós-barba, enxaguantes bucais). COMPLICAÇÕES DO ABUSO DE ÁLCOOL O álcool lesa tecidos corporais por seus efeitos irritativos diretos, por alterações que ocorrem durante seu metabolismo, por interações com outras drogas, por agravar doenças existentes ou por acidentes ocasionados pela intoxicação. TRATAMENTO Sintomático: glicose, reposição de líquidos Controlar a abstinência aguda: corrigir deficiências nutricionais Furosemida: aliviar hiper-hidratação Diazepan, anticonvulsivante, antieméticos ou antidiarreicos para aliviar os sintomas da abstinência Antipsicóticos: hiperatividade e a psicose Fenobarbital: sedação TTO ALCOOLISMO CRÔNICO Abstinência total (monitorado) > Glicose IV e líquidos contendo tiamina e vit. Complexo B > deficiências nutricionais. Furosemida (aliviar a hiper- hidratação); Sulfato de Mg (reduzir a excitabilidade do SNC); Diazepam, anticonvulsivante, antieméticos ou antidiarreicos, SN (aliviar sintomas da abstinência); Antipsicóticos (hiperatividade e psicose); Fenobarbital (sedação). Dissulfiran / Naltrexone> terapia aversiva Impedindo a ingestão de álcool (reação desagradável: rubor facial, pescoço e cabeça latejando, nauseas e vomitos, cefaleia, dispnéia, sudorese, dor no peito, palpitações, taquicardia, fraqueza, vertigens, etc). Aconselhamento e psicoterapia AA INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Dissulfiram: orientar que o mínimo consumo de álcool (remédios para tosse, enxaguatórios bucais e vitaminas líquidas) vai induzir a reação adversa. Orientar sobre o AA – motivação para a sobriedade. Verificar os SSVV; Ajudar a aliviar o estresse; Evitar o suicídio; Instituir precauções de convulsão. ABUSO DE ANFETAMINAS As anfetaminas aumentam a ativação, reduzem a fadiga e podem fazer uma pessoa se sentir mais forte, mais alerta e mais decidida. anfetaminas: sulfato de anfetamina (bennies/ cartwhweells), metanfetamina (velocidade/cristal) e dextroanfetamina (corações/ laranja). Alto potencial de abuso e dependência (aumento das doses). Via oral, injetável, inalação ou fumadas. A inalação produz um efeito mais prolongado. Estudo/ acordadas > evitar a fadiga. SINAIS E SINTOMAS - ANFETAMINAS Euforia Hiperatividade e vigilância aumentada Diaforese(sudorese) Pupilas dilatadas Boca seca Exaustão Taquicardia Hipertensão Tremores Convulsões Comportamento psicótico... S SUDORESE P COMPORTAMENTO PSICÓTICO E EXAUSTÃO E ELEVAÇÃO TOTAL D DILATAÇÃO DA PUPILA SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA - ANFETAMINAS Letargia ao coma Alucinações Estimulação excessiva (euforia a comportamento violento) Dores musculares Desorientação Longos períodos de sono Tentativas de suicídio (abstinência súbita) INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM GERAIS NA INTOXICAÇÃO AGUDA POR DROGAS Identificar a droga de abuso Manter funções vitais (assegurar segurança e aliviar o desconforto) Ajudar a reconhecer seu problema de abuso DURANTE O EPISÓDIO AGUDO Monitorar os SSVV Manter o ambiente tranquilo e seguro Abordar o pte de maneira não ameaçadora Instituir precauções quanto a convulsões Administrar líquidos IV Medicação conforme prescrição. DURANTE ABSTINÊNCIA Administrar medicação conforme prescrição Ambiente tranquilo e seguro QUANDO O EPISÓDIO AGUDO ESTIVER RESOLVIDO Promover nutrição adequada Verificar se o pte engoliu a medicação (oral) Monitorar visitas Orientar a família a procurar ajuda INTOXICAÇÃO POR CAFEÍNA Estimulante leve do SNC, a cafeína pode ser usada para restaurar a vigilância mental quando uma pessoa sente cansada, fraca ou sonolenta. Quando usada em excesso, porém, a cafeína causa sintomas desconfortáveis de estimulação. A intoxicação por cafeína pode ocorrer com o consumo de mais de 250mg de cafeína(2 ½ xícaras de café). Idade e Tamanho corporal. Tolerância e dependência. Cefaleia, fadiga e sonolência. Café, chá, colas, cacau e chocolates meio amargo. SINAIS E SINTOMAS – INTOXICAÇÃO CAFEÍNA Taquicardia Palpitações Arritmias Fadiga que se agrava durante o dia Ansiedade Irritabilidade Pensamento e discurso desordenado Rubor facial Desidratação (diurético) Hiperatividade (síndrome das pernas inquietas) Distúrbios do sono SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA - CAFEÍNA Início em algumas horas, com pico máximo em 1 ou 2 dias, e persistir por até 2 semanas. Cefaleia Náuseas e vômitos Nervosismo, irritabilidade e ansiedade Fadiga Sonolência Depressão Dificuldade de concentração Desejo por cafeína INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Orientar os sintomas esperados e sua duração Tranquilizar que os sintomas irao regredir e são benignos Verificar duração, se mais de 2 semanas, avaliar o pte quanto a outros transtornos que causem sintomas semelhantes. ABUSO DE MACONHA A cannabis é uma planta de juta, da qual são produzidos a maconha ( subst. Semelhante ao tabaco) e o Haxixe (secreções resinosas da planta). Droga ilícita mais amplamente usada Fumada, chá ou misturada a alimentos. Ação de 6 a 12 horas, sendo os sintomas mais pronunciados durante as primeiras 1 a 2 horas. Uso medicinal – amplamente discutido EFEITOS DA MACONHA A substância mais poderosa na maconha é a delta- 1tetraidrocannabinol (delta 1-THC). Quando a maconha é fumada, a delta 1-THC passa rapidamente para os pulmões > corrente sanguínea > cérebro e outros órgãos. Cérebro > delta 1-THC se liga a receptores para canabinóides nos neurônios > atividade (prazer, memória, aprendizado, recompensa, percepção e movimentos coordenados). INTOXICAÇÃO Taquicardia e hipotensão ortostática DPOC ( tumores respiratórios) Mulheres ( ciclos anovulatórios) Homens (atrofia testicular – diminuição testosterona) Enfraquecer sistema imune Distúrbios da memória e atenção. FATORES DE RISCO Idade precoce Disponibilidade da droga Abuso ou dependência coexistentes de cocaína Abuso concomitante com outras drogas Ansiedade, depressão de distúrbios de personalidade. SINAIS E SINTOMAS Relaxamento Euforia Riso espontâneo Sentimento de bem estar e grandeza Distorções visuais, de si Taquicardia Conjuntivas vermelhas Sonolência e lentidão Coordenação deficiente Fome aumentada (mastigadores) Dose excessiva: Edema pulmonar Depressão respiratória Pneumonia por aspiração Hipotensão W WACKY (amalucado) – alucinações, paranoia, riso espontâneo E Euforia E Elevação FC D Distorção na percepção tempo e de si mesmo e visuais TRATAMENTO Abstinência Sedativos e tranquilizantes > insônia, ansiedade e depressão Psicoterapia Execicios Tecnicas de relaxamento Suporte nutricional TRATAMENTO DO USO CRÔNICO Avaliação e aconselhamento psiquiátrico Psicoterapia individual ou de grupo Avaliação ocupacional e familiar Grupos de autoajuda Mudanças de estilo de vida Evitar situações ligadas ao uso da droga. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM GERAIS NA INTOXICAÇÃO AGUDA POR DROGAS ABUSO DE COCAÍNA Narcótico estimulante fortemente causador de dependência, a cocaína é uma das mais antigas drogas conhecidas. As folhas de coca, a fonte da cocaína, tem sido ingeridas há milhares de anos. O cloridrato de cocaína, a droga pura. Tem sido abusada há mais de 100 anos O uso de cocaína pode variar de uso ocasional, repetido ou compulsivo. Efeito é imediato após a dose única e desaparece dentro de alguns minutos ou horas. Tomada em pequenas quantidades (100 mg), a droga faz o usuário sentir euforia, cheio de energia, loquaz e mentalmente alerta (visão, audição e tato). Reduz temporariamente a necessidade de alimento e sono. Cloridrato de cocaína: pó cristalizado branco e fino > cheirado ou dissolvido em água e injetado (15min a 2h) Crack: composto branco em pedaços grossos que não foi neutralizado por um ácido. Ele é fumado após ser processado com amonia ou bicarbonato de sódio e água e depois aquecido para remover o cloridrato. O Crack produz um “barato” imediato seguido de uma sensação de baixo astral. Diluída: amido de milho, talco em pó ou açúcar. Procaína, anfetaminas, combinada com crack ou heroína. USO Quando cheirada a cocaína é absorvida à corrente sanguínea através dos tecidos nasais. Injetada cai direto na corrente sanguínea, o que intensifica seus efeitos. Fumada o vapor é inalado pelos pulmões, onde é absorvido pela corrente sanguínea tão rápido quanto injetado. A cocaína também pode ser esfregada em mucosas. RISCOS Morte súbita Problemas cardiovasculares agudos ( arritmias – Fibrilação Ventricular, taquicardia, infarto do miocárdio e dores no peito) AVC Convulsões Insuficiência respiratória Gangrena intestinal ( ingestão) Cocaína e álcool > cocaetileno > duração mais longa e mais tóxico. Combinação relacionada a morte por drogas. EFEITOS DE FARRA Uma farra de cocaína (tomar droga repetidamente e a doses progressivamente crescentes) pode causar irritabilidade, inquietação e paranoia. A consequência pode ser uma franca psicose paranoide, em que a pessoa perde o contato com a realidade e apresenta alucinações auditivas. CONSEQUÊNCIAS RELACIONADAS A VIA Cheirar: perda do sentido do olfato, sangramento nasal, dificuldade de deglutição, rouquidão e irritação do septo nasal (cronicamente inflamado e com corrimento) Injetável: reaçãoalérgica, quer a cocaína ou a qualquer aditivo na cocaína de rua; em casos graves ocorre morte. Aumento do risco de contrair infecções com HIV e Hepatite. Pode haver morte súbita no primeiro uso ou a uma sensibilidade aos efeitos anestésicos e convulsivantes da droga. A morte é relacionada a Parada cardíaca ou a convulsões seguidas de parada respiratória. Cocaína é forte produtora de dependência: 10% que experimentam > uso grande quantidade. Ao experimentar: dificuldade em controlar o grau em que vai continuar usando. A tolerância se desenvolve comumente à continuação do uso da cocaína> doses cada vez mais altas para obter o mesmo nível de prazer do início. SINAIS E SINTOMAS Euforia Energia aumentada, Excitação Sociabilidade, bom humor e risos Fome reduzida Mania de grandeza Sensação de força física e mental aumentada Diminuição da sensação de dor Pupilas dilatadas Corrimento nasal Náuseas e vômitos Cefaleia e vertigens. EFEITOS MAIS ACENTUADOS C Cardiotoxicidade R Parada Respiratória A Alucinações auditivas, visuais e olfativas (“insetos” da cocaína ou luzes de neve) C Coma e confusão mental K Comportamento Loquaz (excitabilidade, irritabilidade, sintomas psicóticos, leviandade Ranger os dentes, suores frios, tremores, abalos musculares, convulsões... ABSTINÊNCIA A COCAÍNA Ansiedade, agitação e irritabilidade Depressão Fadiga Explosões de raiva Falta de motivação Dores musculares Náuseas e Vômitos Distúrbios do sono Desejo intenso da droga Episódios de elevação do segmento ST ao ECG TRATAMENTO Intoxicação aguda deve receber tto sintomático RCP em casos indicados: Fibrilação ventricular e PCR Monitorar SSVV Propanolol para taquicardia Anticonvulsivantes > convulsões Indução de vômitos ou lavagem gástrica (se ingerido cocaína) Se tiver cheirado, remove-se a droga residual das membranas das mucosas Dependendo da dose e do tempo transcorrido, o tto adicional é incluir diurese forçada e, possivelmente hemoperfusão ou hemodiálise. ABSTINENCIA Dependência : Envolve desintoxicação, reabilitação a curto e longo prazo e cuidados pós-tratamento Uma vida inteira de abstinência, auxiliada aos NA ou grupos de ajuda semelhantes Psicoterapia, exercícios, técnicas de relaxamento e suporte nutricional. ABORDAGEM FARMACOLOGICA Não há específicas: Selegilina e Dissulfiram (reduzem o abuso) Antidepressivos (alterações afetivas) Sedativos e tranquilizantes (insônia e ansiedade) Tratamento comportamentais Comunidade Terapêutica (6 a 12 meses) INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM GERAIS NA INTOXICAÇÃO AGUDA POR DROGAS ABUSO DE ALUCINÓGENOS Drogas psicodélicas > produzir alucinações ou distorções profundas na percepção da realidade. Causar drásticas alterações no comportamento > veem imagens, ouvem sons e tem sensações que parecem reais, mas não existem de fato. Dietilamida do Ácido Lisérgico (LSD), Ecstasy, dextrometorfano, mescalina e psilocibina > oral ou injetável. Não tem uso clínico conhecido, mas são usados em rituais religiosos há séculos > povos nativos do México (cogumelos > psilocibina) e índios do sudoeste do EUA. LSD Mais potente > altera humor e percepção. Sintética > originalmente foi produzida por uma companhia farmacêutica em 1938. Produzido em forma cristalina > vira um pó e misturado a substâncias de ligação para produzir comprimidos. Pode ser diluído e aplicado a um pedaço de papel. Doses orais baixas (30cg) podem produzir efeitos que duram de 6 a 12 horas. 100 a 200 x mais potentes qua psilocibina e 4.000 x que a mescalina. LSD> tem efeitos dramáticos nos sentidos > intensificando cores, cheiros, sons e outras sensações. Misturar percepções sensoriais > Ver “sons” ou Ouvir ou Sentir “cores”. Tempo se movendo muito lentamente ou o corpo está mudando de forma. ECSTASY 3-4 metilenodioximetanfetamina (MDMA) > sintética, com propriedades tanto estimulantes quanto alucinógenas. Capsulas e comprimidos, mas também pode ser injetada ou cheirada. Seu uso é em contextos sociais (clubes noturnos e festas) > distorções do tempo e da percepção. Tem potencial de dependência. Dependendo da dose, os efeitos duram 3 a 6 horas. CETAMINA Boa noite Cinderela Produz efeitos dissociativos, distorce as percepções visuais e auditivas – sensações de distanciamento do eu e do ambiente. Amnésia Fins terapêuticos > uso veterinário Evaporada cheirada, fumado, triturado. A forma líquida pode ser injetada IV ou IM. Pode ser misturada a bebidas sem ser detectada (inodora e insípida). DEXTROMETORFANO Ingrediente supressor da tosse encontrado em algumas medicações para resfriado e para tosse > vendido sem receita. Xarope para tosse de potência extraforte. Doses baixas > estimulante leve e causa percepções visuais distorcidas. Doses altas > efeitos dissociativos como a Cetamina. Efeitos duram tipicamente – 6 horas. MESCALINA Encontrada em várias espécies de Cactos > alucinações. Pó em forma de cápsulas, injetável ou fumada. Alucinações visuais e altera a percepção espacial. Tonteiras, vômitos, taquicardia, aumento da PA, pulso e FR, sensações de calor e frio e cefaléia. 12 horas. PSILOCIBINA Cogumelo Psilocybe mexicana e de alguns cogumelos europeus. Consumo: cogumelo seco ou como um pó branco. Efeitos semelhantes ao LSD. Pqna quantidade: relaxamento e uma sensação de estar fora do corpo. Arranjos brilhantes de cores e luzes. Doses altas: náuseas, ansiedade, atordoamento, sudorese ou calafrios e dormência na boca, lábios e língua. COMO FUNCIONAM OS ALUCINÓGENOS Desorganizam a interação das células nervosas e afetam o funcionamento da serotonina, um neurotransmissor crucial para a regulação do humor, sono, dor, emoção e apetite. O LSD, por exemplo, se liga a receptores para serotonina no cérebro e ativa-os. Mescalina e Psilocibina se assemelham estruturalmente a Serotonina e produzem efeitos desorganizando o funcionamento normal do sistema serotoninérgico. Ecstasy aumenta os niveis de 3 neurotransmissores: serotonina, dopamina e norepinefrina. Causa depleção da serotonina > pode suprimir seus níveis até por 2 semanas. Cetamina altera a distribuição do Glutamato (outro neurotransmissor), envolvido na memória, na percepção da dor e na resposta ao ambiente. CONSEQUENCIAS LSD > CONVULSOES E ACIDENTES FATAIS CETAMINA > DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA, INSUFICIENCIA CARIDIACA E PARALISIA MUSCULAR E INSENSIBILIDADE A DOR (CAUSAR LESÕES GRAVES) ECSTASY > CONFUSAO MENTAL, DEPRESSAO, PROBLEMAS DE SONO, GRANDE DESEJO A DROGA, ANSIEDADE GRAVE E PARANOIA. MARATONA DE DANÇA (HIPERTERMIA, DESIDRATAÇÃO, HIPERTENSAO INSUF. CARDIACA E RENAL SINAIS E SINTOMAS ABUSO LSD > ACID A – Arritmias e Cólicas abdominais C – Calafrios I – Ilusões e aumento de salivação D – Diaforese, despersonalização e distorções TTO Terapia de acordo com o estado do pte. Pânico – quarto tranquilo Perigo – contenção Esvaziamento gástrico raramente se mostra útil Hipertermia – resfriamento Ansiedade e agitação – benzodiazepínicos Hipertensão ou taquicardia – Nifedipina ou Nitroprussiato Convulsões - DiazepanINTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM GERAIS NA INTOXICAÇÃO AGUDA POR DROGAS
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