Buscar

TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO DE SUBSTÂNCIAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO DE SUBSTÂNCIAS
1. Termos
2. Etiologia
A adição é uma “doença cerebral” em que os processos cruciais que transformam o comportamento de uso voluntário de drogas em uso compulsivo são alterações na estrutura e neuroquímica no cérebro do usuário de drogas.
Usuários de drogas reagem a estímulos relacionados a drogas com aumento de atividade nas regiões límbicas, incluindo a amígdala e o cingulado anterior.
Fatores genéticos.
Com exceção do álcool, foram identificados neurotransmissores específicos ou receptores de neurotransmissores envolvidos com a maioria das substâncias de abuso. Mesmo em um indivíduo com funcionamento normal de receptores endógenos e concentração de neurotransmissores, o uso prolongado de uma substância de abuso específica pode modular sistemas de receptores no cérebro de forma que a presença da substancia exógena seja necessária para a homeostase.
Os principais neurotransmissores possivelmente envolvidos no desenvolvimento de abuso e dependência de substancia são os sistemas opioides, de catecolamina (particularmente dopamina) e de ácido gaba aminobutírico(GABA).
3. Comorbidade
É a ocorrência de dois ou mais transtornos psiquiátricos em um único paciente ao mesmo tempo.
4. Diagnóstico
Transtorno por uso de substâncias:
(Levando a comprometimento ou sofrimento clinicamente significativos, manifestado por pelo menos dois dos seguintes critérios, ocorrendo durante um período de 12 meses:)
· Uso recorrente da substância, resultando no fracasso em desempenhar papéis relevantes no trabalho, escola ou em casa;
· Uso recorrente da substância em situações nas quais isso representa perigo para a integridade física;
· Uso continuado da substância apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados por seus efeitos;
· Tolerância, definida por qualquer um dos aspectos:
a. Necessidade de quantidades progressivamente maiores da substância para atingir a intoxicação ou o efeito desejado;
b. Efeito acentuadamente menor com o uso continuado da mesma quantidade da substância;
· Abstinência, manifestada por qualquer um dos seguintes aspectos:
a. Síndrome de abstinência característica da substância;
b. A mesma substância é consumida para aliviar ou evitar os sintomas de abstinência;
· A substância é frequentemente consumida em maiores quantidades ou por um período mais longo do que o pretendido;
· Existe um desejo persistente ou esforços malsucedidos no sentido de reduzir ou controlar o uso da substância;
· Muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção da substância, na sua utilização ou na recuperação de seus efeitos;
· Importantes atividades sociais, profissionais ou recreativas são abandonadas ou reduzidas em virtude do uso de substância;
· O uso da substância é mantido apesar da consciência de ter um problema físico ou psicológico persistente ou recorrente que tende a ser causado ou exacerbado pela substância;
· Fissura ou um forte desejo ou necessidade de usar uma substância específica.
Intoxicação por substância
· O desenvolvimento de uma síndrome reversível específica de determinada substância que ocorreu devido a seu consumo ou exposição recente;
· Mudanças comportamentais ou psicológicas clinicamente significativas decorrentes do efeito da substância sobre o SNC que se desenvolvem durante ou logo após o uso da substância;
· Os sintomas não são atribuíveis à outra condição médica nem são mais bem explicados por outro transtorno mental.
Abstinência de substância
· O desenvolvimento de uma síndrome específica da substância devido à interrupção (ou redução) de seu uso intenso e prolongado;
· A síndrome específica da substância causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo;
· Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem explicados por outro transtorno mental.
Transtornos Relacionados ao Álcool
1. Epidemiologia
O abuso de álcool reduz a expectativa de vida em cerca de 10 anos e lidera o ranking de todas as substâncias em mortes relacionadas a esses agentes.
Dados sugerem que indivíduos com transtornos relacionados ao álcool apresentam um índice de suicídio acentuadamente mais elevado do que a população em geral.
Relata – se com frequência uma associação entre transtorno da personalidade antissocial e transtornos relacionados ao álcool.
25 a 50% de todos os indivíduos com transtorno relacionado ao álcool também satisfazem os critérios para um transtorno de ansiedade.
2. Etiologia
Teorias Psicológicas: as teorias que se concentram no potencial do álcool de intensificar os sentimentos de poder e de ser sexualmente atraente e de reduzir os efeitos da dor psicológica são difíceis de avaliar de forma conclusiva, visto que os efeitos relaxantes tem maior impacto em usuários de leve a moderados, enquanto em doses elevadas, a tensão muscular e sentimentos psicológicos de nervosismo e tensão aumentam.
Teorias Comportamentais: expectativas quanto aos efeitos de recompensa do consumo de álcool, atitudes cognitivas voltadas para as responsabilidades pelo próprio comportamento e subsequentes reforços após a ingestão.
Teorias Socioculturais: atitudes culturais com relação ao consumo de álcool, embriaguez e responsabilidade pessoal por suas consequências sejam fatores importantes que contribuem para os índices de problemas relacionados ao álcool em uma sociedade.
História Infantil: função cerebral hereditária, TDAH.
Teoria Genética: o índice de problemas com álcool aumenta com a quantidade de parentes alcoolistas, com a severidade de sua doença e com a proximidade da relação genética ao indivíduo estudado.
3. Efeitos do Álcool
Absorção:
Se a concentração de álcool no estômago se torna elevada demais, o corpo secreta muco e a válvula pilórica se fecha.
O auge da concentração de álcool no sangue é atingido após 30 a 90 minutos e normalmente entre 45 e 60 minutos.
Metabolismo:
Aproximadamente 90% do álcool é metabolizado por meio de oxidação no fígado. Os 10% restantes são excretados inalterados pelos rins e pulmões.
O álcool é metabolizado por duas enzimas: álcool desidrogenase (ADH) e aldeído desidrogenase.
A ADH catalisa a conversão de álcool em acetaldeído, que é um composto tóxico. A aldeídodesidrogenasecatalisa a conversão de acetaldeído em ácido acétido.
A aldeídodesidrogenase é inibida pordissulfiram, frequentemente utilizado no tratamento de transtornos relacionados ao álcool.
Mulheres e asiáticos apresentam menor concentração sanguínea enzimática.
Efeitos sobre o cérebro:
Bioquímica: hipótese de que o álcool produz seus efeitos ao se intercalar nas membranas e, desse modo, aumentar a fluidez das membranas com o uso de curto prazo. Com o uso prolongado, as membranas tornam se rígidas ou endurecidas. As atividades nos canais iônicos associadas aos receptores de acetilcolina nicotínica, serotonina e GABA tipo A.
Efeitos no sono: consumido à noite normalmente aumenta a facilidade em adormecer, mas tem efeitos sobre a arquitetura do sono. Está associado à diminuição do sono do movimento rápido dos olhos (sono REM ou sono com sonhos) e do sono profundo (estágio 4) e maior fragmentação do sono.
Fígado: lesões no fígado, acúmulo de gorduras e proteínas. Desenvolvimento de hepatite alcoólica e cirrose hepática.
Sistema gastrintestinal: esofagite, gastrite, acloridria e úlceras gástricas. Varizes esofágicas, pancreatite, absorção inadequada de nutrientes.
Outros sistemas corporais: aumento da PA, desregulação do metabolismo de lipoproteínas e triglicerídeos e aumento do risco de infarto do miocárdio e de doença cerebrovascular. Afeta o sistema hematopoiético, aumentando a incidência de câncer, especialmente na cabeça, pescoço, esôfago, estômago, fígado, colo e pulmão.
Testes laboratoriais: aumento de gama GT, VCM, AST e ALT.
Interações medicamentosas: quando se está sóbrio é tolerante a vários fármacos, como sedativos e hipnóticos. Durante a intoxicação, esses fármacos competem pelos mecanismos dedesintoxicação.
4. Transtorno por Uso de Álcool
Uma necessidade de uso diário de grandes quantidades de álcool para o funcionamento adequado, um padrão regular de consumo intenso limitado a fins de semana e longos períodos de sobriedade intercalados por consumo compulsivo de ingestão intensa de álcool com duração de semanas ou meses são fortes indicativos da possibilidade de dependência e abuso de álcool.
Incapacidade de reduzir ou interromper o consumo, consumo compulsivo, períodos amnésicos, consumo continuado apesar de um distúrbio físico grave que o indivíduo sabe ser exacerbado pelo uso de álcool e ingestão de álcool não potável, como combustível e produtos comerciais.
Á prejuízo no funcionamento social ou ocupacional e dificuldades legais.
5. Subtipos de Dependência de Álcool
A: início tardio, poucos fatores de risco na infância, dependência relativamente leve, poucos problemas relacionados ao álcool e pouca psicopatologia. Boas respostas a psicoterapias.
B: muitos fatores de risco na infância, dependência grave, início precoce de problemas relacionados ao álcool, muita psicopatologia, historia familiar de abuso de álcool, abuso frequente de várias substâncias, longa história de tratamento para o uso de álcool e várias situações de vida estressantes graves. Podem melhorar com treinamento de habilidades de enfrentamento.
Alcoolismo antissocial: predomina em homens, inicio precoce, prognóstico desfavorável, associação com o transtorno da personalidade antissocial.
Alcoolismo cumulativo de desenvolvimento: tendência primária para abuso exacerbada com o tempo e oportunidades.
Alcoolismo de afeto negativo: mais comum em mulheres, uso do álcool para regular o humor e facilitar relacionamentos sociais.
Alcoolismo limitado de desenvolvimento: com períodos frequentes de consumo de grandes quantidades de álcool, que se tornam menos frequentes com a idade.
6. Intoxicação por Álcool
Sinais de intoxicação por álcool:
· Fala arrastada;
· Tontura;
· Incoordenação;
· Instabilidade na marcha;
· Nistagmo;
· Prejuízo na atenção ou memória;
· Estupor ou coma;
· Visão dupla.
Prejuízo provavelmente observável em diferentes concentrações de álcool no sangue:
· 20 – 30 mg/dL: desempenho motor mais lento e redução da capacidade de raciocínio;
· 30 -80 mg/dL: aumento dos problemas motores e cognitivos;
· 80 –200 mg/dL: aumentos na incoordenação e de erros de julgamento, labilidade do humor, deterioração da cognição;
· 200 –300 mg/dL: nistagmo, fala arrastada acentuada e apagões alcoólicos;
· >300 mg/dL: prejuízo dos sinais vitais e possível morte.
Abstinência de álcool:
Tremores (6 a 8h após a interrupção), sintomas psicóticos e de percepção (delírios e alucinações), convulsões (12 a 24h após) e os sintomas de delirium tremens (DTs) (durantes as primeiras 72h).
As convulsõestêm características estereotipadas, generalizadas e são tônico – clônicas. Os pacientes costumam ter mais de uma convulsão 3 às 6h após a primeira ocorrência. Anticonvulsivantes não são necessários.
Considerações sobre outros fatores causais de convulsões devem ser feitas, como lesões na cabeça, infecções do SNC, neoplasias do SNC, entre outras doenças.
Abuso de álcool grave de longa duração pode resultar em hipoglicemia, hiponatremia e hipomagnesemia, condições que podem estar associadas a convulsões.
A principal medicação para tratamento são os benzodiazepínicos. A dosagem deve ser inicialmente elevada, reduzindo – a conforme a recuperação do paciente.
· Clordiazepóxido e diazepam: tremor e agitação de leve a moderada.
· Lorazepam e clordiazepóxido: alucinose e agitação extrema.
· Diazepam e lorazepam: convulsões de abstinência e delirium tremens.
O delirium por abstinência de álcool é uma emergência médica que pode resultar em morbidade e mortalidade significativas. Possuem comportamentos imprevisíveis, podendo ser agressivos ou suicidas, podendo agir em resposta a alucinações. Ocorre no período de uma semana depois da cessação ou redução da ingestão de álcool.
Além dos sintomas de delirium, as características incluem hiperatividade autonômica, como taquicardia, diaforese, febre, ansiedade, insônia e hipertensão, distorções da percepção (mais frequentemente alucinações visuais ou táteis).
Uma história física (hepatite ou pancreatite) predispõe à síndrome. Um indivíduo que goza de boa saúde raramente tem DTs.
O paciente em abstinência de álcool que exibe fenômenos de descontinuação deve ser medicado com benzodiazepínicos, como 25 a 50 mg de clordiazepóxido a cada 22 a 4h até evidencias de que esteja fora de perigo. Se o delirium surgir, 50 a 100 mg de clordiazepóxido devem ser ministrados a cada hora VO ou lorazepam IV.
7. Demência Persistente Induzida por Álcool
Problema cognitivo de longo prazo, heterogêneo e pouco estudado, que pode se desenvolver no curso do alcoolismo.
8. Transtorno Amnéstico Persistente Induzido por Álcool 
É uma perturbação na memória de curto prazo causada pelo uso intenso de álcool. Rara antes do 35 anos de idade.
A encefalopatia de Wernicke é um transtorno neurológico agudo, caracterizado por ataxia (afeta a marcha), disfunção vestibular, confusão e anormalidades de motilidade ocular, que costumam ser bilaterais, mas não necessariamente simétricos. 
A encefalopatia pode desaparecer espontaneamente em alguns dias ou semanas (e é totalmente reversível com o tratamento) ou progredir para síndrome de Korsakoff, da qual apenas 20% dos pacientes se recuperam.
O tratamento é realizado com a administração de tiamina (vitamina B1).
9. Transtorno Psicótico Induzido por Álcool
As alucinações auditivas mais comuns são vozes, mas elas costumam ser desestruturadas. As alucinações duram menos de uma semana.
Curta duração: benzodiazepínicos, nutrição adequada e líquidos.
Longa duração: antipsicóticos.
10. Transtorno do Humor Induzido por Álcool
Tratamento cognitivo – comportamental por no mínimo de 2 a 4 semanas antes de dar início a um curso de antidepressivos.
11. Transtorno de Ansiedade Induzido por Álcool
Normalmente diminuem e desaparecem com o tempo.
12. Intoxicação por Álcool Idiossincrática
Síndrome comportamental grave que se desenvolve rapidamente depois que o indivíduo consome uma pequena quantidade de álcool que teria efeitos comportamentais mínimos sobre a maioria das pessoas.
Características: confusão e desorientação, com ilusões, delírios transitórios e alucinações visuais. Pode ter aumento da atividade psicomotora e comportamento impulsivo e agressivo.
Geralmente dura algumas horas e termina em sono prolongado. As pessoas afetadas não conseguem se lembrar dos episódios ao despertar.
A causa é desconhecida e relata – se que é mais comum em níveis elevados de ansiedade.
13. Síndrome Alcoólica Fetal
Uma das principais causas de deficiência intelectual, ocorre quando a mãe consome álcool durante a gestação, inibindo o crescimento intrauterino e o desenvolvimento pós – natal.
Microcefalia, malformações craniofaciais, falhas cardíacas, baixa estatura na idade adulta e desenvolvimento de comportamentos desadaptativos adultos.
14. Tratamento e Reabilitação
Intervenção: processo destinado a aumentar a motivação para o tratamento e a continuidade da abstinência, convencendo o paciente que ele é responsável por seus próprios atos e lembra – lo de como o álcool gerou prejuízos significativos em sua vida.
Grupos de apoios para os alcóolatras e seus familiares.
Desintoxicação: o primeiro passo é o exame físico. Na ausência de uma condição médica grave ou abuso combinado de outra substância, é pouco provável que haja abstinência de álcool grave. O segundo passo é proporcionar descanso, alimentação adequada e vitaminas, especialmente as que contem tiamina.
Reabilitação: inclui três componentes, sendo eles, esforços contínuos para aumentar e manter níveis elevados de motivação para abstinência, ajudar o paciente a se readaptar a um estilo de vida sem álcool e prevenção de recaída.
O processo de tratamento envolve internação, melhora do funcionamento físico e psicológico, intensificação da motivação, colaboração da família e usodas primeiras 2 a 4 semanas de cuidados como um período intensivo de auxílio.
Esses esforços devem ser seguidos por um período mínimo de 3 a 6 meses de cuidados ambulatoriais menos frequentes, usando uma combinação de aconselhamento individual e em grupo e evitação criteriosa de medicamentos psicotrópicos.
O dissulfirampode ser administrado antes que o paciente receba alta da primeira fase intensiva de reabilitação ambulatorial ou dos cuidados durante a internação, levando a uma condição na qual a ingestão de álcool precipite uma reação física desconfortável.
Contudo, vários profissionais pararam de prescreve – lo,pois ele mesmo pode causar perigos e ser fatal ao reagir com álcool em pacientes com doença cardíaca, trombose cerebral, diabetes e outras condições.
Novos estudos: antagonista de opioidesnaltrexona, o qual acredita – se reduzir o desejo de consumir bebida alcóolica.
Transtornos Relacionados à Cafeína
Substância psicoativa mais consumida no mundo.
Possui meia vida de 3 a 10 horas e o tempo até o pico da concentração é de 30 a 60 minutos.
Sua ingestão resulta no aumento das concentrações de cAMPintraneuronal em neurônios com receptores de adenosina.
20 a 200mg: bem – estar, energia, concentração, motivação e redução do cansaço e sonolência.
300 a 800mg: ansiedade e nervosismo.
Outras características: diurese, estímulo do músculo cardíaco, aumento da peristalse intestinal, aumento da secreção gástrica ácida e aumento da PA.
A cafeína ocasiona vasoconstrição cerebral global, com uma diminuição resultante no fluxo de sangue no cérebro.
1. Diagnóstico Diferencial
TAG, transtorno de pânico, agorafobia, transtorno bipolar II, TDAH, transtornos de sono.
Abuso de medicamentos, esteroides, anabolizantes e outros estimulantes.
Hipertireoidismo e feocromocitoma.
2. Intoxicação por Cafeína
Consumo recente da substância, geralmente superior a 250 mg.
Sintomas: ansiedade, agitação psicomotora, inquietação, irritabilidade e queixas psicofisiológicas (abalos musculares), rubor facial, náusea, diurese, perturbação gastrintestinal, suor excessivo, formigamento nos dedos e insônia.
Mais de 1g: discurso com fluxo errático, confusão de pensamento, arritmias cardíacas, energia inesgotável, agitação acentuada, zumbido e alucinações visuais leves.
Mais de 10g: convulsões tônico – clônicas generalizadas, insuficiência respiratória e morte.
3. Abstinência de Cafeína
Sintomas mais comuns: cefaleia e fadiga.
Outros sintomas:ansiedade, irritabilidade, sintomas depressivos leves, prejuízo do desempenho psicomotor, náusea, vômito, fissura por cafeína e dor e rigidez muscular.
Sintomas se iniciam 12 à 24h após a última dose, atingindo o auge em 24 à 48h e se resolvendo no prazo de uma semana.
Transtorno de ansiedade.
Transtorno do sono.
4. Cafeína e Doenças não Psiquiátricas
Contraindicado para TAG, transtorno de pânico, insônia primária, refluxo gastresofágico e gravidez.
Aumenta PA e colesterol com dosagens elevadas.
5. Tratamento
Analgésicos como aspirina para cefaleias e dores musculares.
Raramente usa – se benzodiazepínicos, com doses pequenas em 7 a 10d no máximo.
Diário alimentar + cronograma de redução, reduzindo 10% em alguns dias.
Transtornos Relacionados a Cannabis
1. Neurofarmacologia
O principal componente da Cannabis é o delta – 9 – THC.
O receptor canabinoide está ligado à proteína inibitória Gi e é encontrado em concentrações mais elevadas nos gânglios basais, hipocampo e cerebelo, estando em baixas concentrações no córtex cerebral e não sendo encontrado no tronco encefálico (efeitos mínimos sobre as funções respiratórias e cardíacas).
Afetam os neurônios de monoamina e GABA.
Os efeitos de euforia surgem em minutos e atingem o auge em 30 minutos e duram de 2 à 4h.
2. Características Clínicas
Dilatação dos vasos sanguíneos da conjuntiva e taquicardia leve.
Em doses elevadas pode surgir hipotensão ortostática.
Aumento do apetite e boca seca são efeitos comuns da intoxicação.
O uso intenso leva ao risco de doença respiratória crônica e câncer de pulmão.
Fumar “pontas” aumenta ainda mais a assimilação do alcatrão.
Associado de forma inconclusiva a atrofia cerebral, suscetibilidade a convulsões, dano cromossômico, doenças congênitas, prejuízo da reatividade imunológica, alteração nas concentrações de testosterona e desregulação do ciclo menstrual.
3. Transtorno por Uso de Cannabis
Risco para dependência é 1 entre 10 para qualquer pessoa que use a substância.
4. Intoxicação por Cannabis
Intensifica a sensibilidade do usuário a estímulos externos, revela novos detalhes, faz as cores parecerem mais brilhantes e densas e causa a impressão subjetiva de lentidão do tempo.
Em doses elevadas, usuários podem experimentar despersonalização e desrealização.
O prejuízo nas habilidades motoras continua 8 à 12h após o uso.
Pode haver transtorno de ansiedade.
Transtorno psicótico é raro.
5. Abstinência de Cannabis
Ocorre durante o período de 1 a 2 semanas após a interrupção.
Sintomas: irritabilidade, fissura por Cannabis, nervosismo, ansiedade, insônia, sonhos vívidos ou perturbadores, apetite reduzido, perda de peso, humor deprimido, inquietação, cefaleia, calafrios, dor estomacal, sudorese e tremores.
6. Transtorno Relacionado àCannabis Não – Especificado
Flashbacks.
Prejuízo Cognitivo nas funções cognitivas mais elevadas de memória, atenção e organização e integração de informações complexas.
Síndrome amotivacional.
7. Tratamento
Abstinência e apoio.
Psicoterapia individual, familiar e de grupo.
Em alguns casos um ansiolítico pode ser útil.
Transtornos Relacionados a Alucinógenos
Seu uso está associado a ataques de pânico, transtorno persistente da percepção induzido por alucinógenos (flashbacks), psicose, delirium e transtornos do humor e de ansiedade.
Dados sugerem que o LSD atue como agonista parcial em receptores de serotonina pós – sinápticos.
Dependência física e sintomas de abstinência não ocorrem com alucinógenos, mas um usuário pode desenvolver dependência psicológica das experiências que induziram insight.
O início da ação da LSD ocorre no prazo de 1h, chega ao pico em 2 à 4h e dura 8 a 12h.
1. Transtorno por Uso de Alucinógenos
Seu uso prolongado não é comum.
Afirma – se que alguns usuários de PCP (pó – de – anjo) ficaram “cristalizados”, uma síndrome caracterizada por pensamentos entorpecidos, reflexos diminuídos, perda de memória, perda de controle de impulsos, depressão, letargia e comprometimento da concentração.
2. Intoxicação por Alucinógenos
Tratamento: acalmar paciente.
Casos graves: haloperidol (antagonista dopaminérgico) ou benzodiazepínicos.
Alterações fisiológicas: midríase, taquicardia, sudorese, palpitações, visão borrada, tremores, incoordenação.
3. Transtorno Persistente da Percepção Induzido por Alucinógenos
Flashback de sintomas alucinógenos um longo tempo depois de consumi – lo.
Fatores desencadeantes: estresse emocional, privação sensorial (como monotonia ao dirigir), uso de outra substância psicoativa (álcool ou maconha).
4. Outros Transtornos
Psicóticos: principal efeito adverso do LSD – badtrip.
Transtorno de ansiedade (poucos dados).
Transtornos do humor (raro): mania e depressão.
Transtornos relacionados a Inalantes
São hidrocarbonetos voláteis que se tornam vapores gasosos em temperatura ambiente e são inalados pelo nariz ou pela boca para entrar no fluxo sanguíneo por via pulmonar.
Esses compostos são encontrados em vários produtos de uso doméstico e se dividem em quatro classes comerciais:
· Solventes para colas e adesivos;
· Propelentes;
· Diluentes;
· Combustíveis.
Geralmente agem como depressores do SNC. A tolerância a eles pode se desenvolver, embora os sintomas de abstinência costumem ser razoavelmente leves.
Os efeitos surgem em 5 minutos e podem durar de 30 minutos até várias horas.
Características Clínicas:desinibidores, sensação de euforia e excitação.
Doses elevadas: sintomas psicológicos de medo, ilusões sensoriais, alucinações auditivas e visuais.
A síndrome de abstinência não ocorre com frequência, mas quando acontece, pode ser caracterizada por perturbaçõesdo sono, irritabilidade, nervosismo, sudorese, náusea, vômito, taquicardia e (às vezes) delírios e alucinações.
Usuários crônicos podem apresentar problemas neurológicos, como atrofia cerebral, cerebelar e do tronco encefálico, redução do fluxo sanguíneo em diferentes áreas do cérebro.
Tem – se também doença hepática irreversível ou dano renal e muscular associado àrabdomiólise.
Não há estabelecido um tratamento para os problemas cognitivos e de memória.
Transtornos Relacionados a Opioides
Transtornos por uso, intoxicação, abstinência, transtorno de sono (hipersonia) e disfunção sexual (impotência). Delirium eventualmente é observado.
Transtorno psicótico, do humor e de ansiedade são bastante raros.
Antagonistas de opioides podem tratar sua overdose e são: naltrexona, nolorfina, levalorfano e apomorfina.
Compostos mistos (agonistas e antagonistas), como a buprenorfina, pode ser eficaz para a dependência.
1. Opioides
Morfina, heroína (diacetilmorfina), hidromorfina, oximorfina, levorfanol, metadona, meperdina, fentanila, codeína, hidrocodona, di – hidrocodeína, oxicodona, propoxifeno, propoxifeno, buprenorfina, pentazocina, nalbufina, butarfol.
2. Mecanismo de Ação
Os opioides inibem os neurônios do locusceruleus ao aumentar a condutividade de um canal de K+ e ao reduzir a corrente interna dependente de Na+ e consequente inibição da adenililciclase. A redução do cAMP reduz PKA, a fosforilação do canal ou bomba responsável e a fosforilação de diversas outras proteínas. A administração repetida aumenta os níveis de cAMP e da corrente interna dependente de Na, o que contribui para tolerância, dependência e abstinência.
O uso de curto prazo aparentemente reduz a atividade dos neurônios noradrenérgicos no locusceruleus. O uso de longo prazo ativa um mecanismo compensador homeostático no interior dos neurônios.
A heroína é mais lipossolúvel do que a morfina, o que permite que cruze a barreira hematencefálica mais prontamente e apresente início mais rápido e agradável que a morfina, causando mais dependência.
Um efeito de todos os opióides é reduzir o fluxo sanguíneo cerebral em determinadas regiões encefálicas em indivíduos com dependência.
3. Síndrome de Comportamento de Heroína
Padrões de comportamento que parecem ser particularmente pronunciado em adolescentes com dependência de opioides.
· Depressão subjacente, com frequência de tipo agitado, quase sempre acompanhada de sintomas de ansiedade;
· Impulsividade;
· Medo de fracassar;
· Uso para mascarar sentimentos: baixa autoestima, desesperança e agressividade;
· Baixa tolerância à frustração + necessidade de gratificação imediata;
· Sensibilidade à disponibilidade eventual de drogas.
4. Diagnóstico
Transtorno por uso de opioidesé um padrão desadaptativo de uso, que leva a prejuízo e sofrimento clinicamente significativo e ocorre durante um período de 12 meses.
Intoxicação por opioides: humor alterado, retardo psicomotor, sonolência, fala arrastada e prejuízo de memória e atenção.
Abstinência de opioides:
Presença de qualquer um dos seguintes:
· Cessação ou redução do uso pesado e prolongado de opioides (1s ou +);
· Administração de um atangonista de opioides após um período de uso de opioides.
Três ou mais dos seguintes sintomas, desenvolvidos no prazo de alguns minutos a alguns dias após o critério A:
· Humor disfórico;
· Náusea ou vômito;
· Dores musculares;
· Lacrimejamento ou rinorreia;
· Midríase, piloereção ou sudorese;
· Diarreia;
· Bocejos;
· Febre;
· Insônia.
Os sinais ou sintomas do critério B causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Os sinais ou sintomas não são atribuíveis à outra condição médica nem são mais bem explicados por outro transtorno mental, incluindo intoxicação por ou abstinência de outra substância.
Overdose de opioides: a morte se deve normalmente a uma parada respiratória. Os sintomas incluem acentuada falta de reação, coma, respiração lenta, hipotermia, hipotensão e bradicardia. Quando o indivíduo se apresenta com o trio clínico de coma, miose e depressão respiratória, o clínico deve considerar overdosede opioides como diagnóstico primário.
5. Tratamento
Overdose: garantir vias aéreas, secreções na traqueia e faringe devem ser aspiradas, pode – se intubar a via aérea. O paciente deve receber ventilação mecânica até que naloxonapossa ser administrada IV.
Sinais de melhora (aumento da frequência respiratória e dilatação das pupilas) devem ocorrer imediatamente.
Abstinência e desintoxicação: usa – se agentes opioides para o tratamento da abstinência, principalmente a METADONA, que também causa dependência, mas o paciente consegue ser detoxicado mais facilmente, com o uso da clonidina.
Abstinência neonatal: baixas doses de metadona. Se a gravidez tiver início enquanto a mulher recebe doses elevadas de metadona, a dosagem deve ser reduzida lentamente.
Psicoterapia.
Comunidades terapêuticas.
Educação e troca de agulhas.
Narcóticos anônimos.
Cocaína
Etiologia: fatores genéticos, fatores socioculturais, aprendizado e condicionamento, fatores farmacológicos.
1. Neurofarmacologia
A principal ação relacionada a seus efeitos comportamentais é o bloqueio competitivo da receptação da dopamina pelo transportador dopaminérgico.
Também bloqueia a captação da norepinefrina e da serotonina.
Promove a redução do fluxo sanguíneo cerebral e desenvolvimento de algumas áreas de redução do uso de glicose.
Os efeitos comportamentais são quase imediatos e duram um período de tempo relativamente curto (30 a 60 minutos).
Pode – se desenvolver dependência psicológica após um único uso. Dependência fisiológica pode ocorrer, mas é leve em comparação à abstinência por opioides.
2. Transtorno por Uso de Cocaína
Irritabilidade, comprometimento da capacidade de concentração, comportamento compulsivo, insônia grave e perda de peso.
Incapacidade geral e crescente em desempenhar as tarefas esperadas é perceptível.
Novas evidências de aumento de dívidas ou incapacidade de pagar as contas a tempo.
Devido aos efeitos vasoconstritores, congestão nasal.
3. Sinais e Sintomas de Intoxicação por Estimulantes
Midríase, agitação ou retardo psicomotor, taquicardia ou bradicardia, transpiração ou calafrios, arritmias cardíacas ou dor torácica, PA alta ou baixa, discinesias, distonias, perda de peso, náusea ou vômito, fraqueza muscular, depressão respiratória, confusão, convulsões ou coma.
4. Abstinência de Estimulantes 
Ansiedade, tremor, humor disfórico, letargia, fadiga, pesadelos, cefaleia, suor excessivo, cãibras musculares, cólicas e fome insaciável.
Os sintomas geralmente atingem o ápice em 2 a 4 dias e se resolvem em uma semana.
O sintoma mais grave é a depressão.
5. Outros Transtornos que Podem ser Induzidos por Estimulantes
Delirium.
Transtorno de humor (intoxicação – mania, abstinência – depressão).
Transtorno de ansiedade.
TOC.
Disfunção sexual.
Transtorno do sono (intoxicação – insônia, abstinência – hipersonolência).
6. Efeitos Adversos
Congestão nasal, inflamação grave, inchaço, sangramento e ulceração da mucosa nasal. O uso prolongado pode levar à perfuração dos septos nasais.
O fumo de crack pode causar danos às passagens brônquicas e aos pulmões.
As complicações maiores são cerebrovasculares (infartos cerebrais não hemorrágicos), convulsões e cardíacas (infartos do miocárdio e arritmias).
Geralmente ocorrem dentro do período de 1h da intoxicação.
7. Tratamento e Reabilitação
Abstinência: fadiga, disforia, perturbação do sono e fissura.
Nenhum agente farmacológico reduz de forma confiável a intensidade da síndrome de abstinência, mas a recuperação ao longo de 1 ou 2 semanas geralmente se dá sem ocorrências especiais.
Atingir a abstinência de cocaína em pacientes pode exigir hospitalização total ou parcial para retira – los dos contextos sociais nos quais a obtiveram ou usaram.
Testes de urina frequentes e não programados quase sempre são necessários.
A terapia de prevenção a recaídas (TPR) inclui técnicas cognitivas e comportamentais, além de hospitalizaçãose necessária, e tratamento ambulatorial.
Transtornos Relacionados ao Tabaco
1. Neurofarmacologia
O componente psicoativo é a nicotina, que afeta o SNC ao agir como agonista no subtipo nicotínico de receptores acetilcolinérgicos.
A nicotina inalada atinge o cérebro em 15 segundo e possui meia vida de cerca de 2h.
Acredita – se que ela produza reforço positivo e propriedades aditivas ao ativar a via dopaminérgica que se projeta desde a área tegmentar ventral até o córtex cerebral e sistema límbico.
2. Diagnóstico
Transtorno por Uso de Tabaco: fissura, uso persistente e recorrente, tolerância e abstinência se o uso for interrompido.
Abstinência de Tabaco: intensa fissura, tensão, irritabilidade, dificuldade de concentração, sonolência e insônia paradoxal, redução da frequência cardíaca e da PA, aumento do apetite e ganho de peso, redução do desempenho motor e aumento da tensão muscular.
Os sintomas de abstinência podem se desenvolver em 2h após o consumo do ultimo cigarro. Eles atingem o auge nas primeiras 24 à 48h e podem durar semanas ou meses.
3. Características Clínicas
Melhora na atenção, no aprendizado, no tempo de reação e na capacidade de resolver problemas.
Eleva o humor, reduz a tensão e abranda sentimentos depressivos.
A exposição de curto prazo aumenta o fluxo sanguíneo cerebral. Porem, a exposição em longo prazo reduz o FSC.
4. Tratamento
Terapia comportamental.
Terapias de reposição de nicotina: período de manutenção de 6 a 12s, seguido por um período de redução gradativa de mais 6 a 12s. As pastilhas proporcionam o maior nível de nicotina de todos os produtos de reposição da substância.
Medicamentos não nicotínicos: bupropiona.

Continue navegando