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RESINA ACRÍLICA Por: Bianca de Paula Resina composta → Evolução da resina acrílica. • Mais simples, já que possui poucas variedades. • Foi pensada inicialmente para conseguir simular todas as partes que compõe a cavidade oral. Ex.: Paciente que perde todos os dentes e precisa de uma prótese total, além da dificuldade de simular todas as cores e detalhes de cor dos dentes, também preciso simular toda as partes da mucosa, tanto a rosa clara da papila, quanto a rosa do fundo de vestíbulo. • Utilização maior: Área de prótese. • Também utilizada na pediatria e ortodontia (aparelhos fixos e removíveis). Definição: Plásticos resilientes formados pela junção de moléculas múltiplas de metil metacrilato. → Metil metacrilato: Monômero específico responsável pela rigidez que precisa para a prótese. APRESENTAÇÃO COMERCIAL Pó → Polímero + Líquido → Monômero COMPOSIÇÃO DO PÓ • Grãos de polímero acrílico (ou copolímero) = poli (metil metacrilato). Monômero pré polimerizado que só foi triturado para ter a apresentação de pó. • Iniciador: Peróxido de benzoila. (Dependendo do tipo de resina acrílica utilizada, tem- se o iniciador com ativador ou só ativador) • Pigmentos: Vários tipos de rosa, escala de tom de gengiva (com e sem veias, que dá o efeito das veias de fundo de vestíbulo). • Opacificadores: Óxido de zinco e titânio. (a parte dos dentes que é resina mais branca/amarelada, presa que seja mais opaca e ela tem uma tendência a ser mais translucida, mais incolor). • Plastificadores: Para controlar a manipulação do material. • Fibras orgânicas corada • Fibras inorgânicas COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO • Monômero: Metil metacrilato. (Principal componente). • Inibidor: Hidroquinona. (Para o monômero não polimerizar dentro do vidro, aumentando a vida útil do material). Quando misturado o liquido com o pó, a substancia ativadora de um com o elemento iniciador do outro, começa a polimerização, onde tenho as aminas, que são os aceleradores. Como na resina composta, preciso de um mecanismo que inicie o processo de polimerização. Para dar efeito nos mais variados tipos de resina para a situação clínica dos diversos tipos de tratamento • Acelerador: Aminas terciárias, ácidos sulfinicos • Plastificador: Geralmente ésteres (Vão controlar a consistência e o escoamento do material). • Agente de ligação cruzada: Melhora algumas propriedades finais INDICAÇÃO • Prótese total • Confecção de casquete (moldeira de um dente só) • Confecção de moldeira individual • Confecção de aparelhos ortodôntico (fixo e móvel) • Confecção de coroas provisórias • Confecção de prótese removível • Confecção de placas interoclusais (placas de mordida) • Confecção de reembasadores POLIMERIZAÇÃO Líquido + Pó Ativação Polimerização Exotérmica CLASSIFICAÇÃO • Quimicamente ativada → Entra em contato o iniciador com o ativador, eles têm afinidade entre si e quebram as ligações duplas de carbono do monômero, onde um monômero se une com outro até formar um estrutura rígida. • Termicamente ativadas → Muito usada pelo laboratório, não temos na graduação. • Energia de micro-ondas → Depende do calor para começar o processo de polimerização. • Fotoativada → Presença de fonte de luz (Não trabalhamos no dia a dia com nenhuma). MANIPULAÇÃO • Dosador que compra separado: Volume 3/1 e Peso 2/1 • Líquido super. volátil. Vem em um recipiente de vidro âmbar para não ter contato com a luz para não perder as propriedades, tem a tampa e uma borrachinha. • Durante a manipulação, deve-se ter o cuidado de fazer em um pote que tenha tampa. (Compra o pote paladon ou o de patê, ou ainda, faço em um recipiente de vidro normal e cubro com a placa de vidro.) Importante é: depois que misturo o liquido com o pó, homogeneízo bem e cubro. Se não o monômero vai volatizar. ○ Fases onde consigo ver clinicamente e quimicamente o que está acontecendo: Atentar para a pergunta de indicação. A resposta deve ser precisa, mesmo que se use o material para chegar aquele resultado final. Ex.: Alginato: Para moldar um rebordo onde será confeccionada uma prótese total Resina acrílica: Prótese total Peróxido de Benzoila Radicais Livres Aquecimento Amina terciária Luz Monômeros Fragmento molecular com 1 e sem par INDUÇÃO Formação de radicais livres ativados INICIAÇÃO Iniciador físico: Seja temperatura ou luz, quando há esse início, o monômero com ligação dupla, metil metacrilato, forma o radical livre, este vai na ligação dupla de carbono e quebra essas ligações. • Peroxido de benzoila + amina → Começa fase química da indução. Primeiros segundos em que o material está entrando em contato, onde tem a reação do iniciador com o ativador e formação do radical livre. Este radical livre tem por objetivo ir na molécula do monômero e quebrar a ligação dupla de carbono. Dupla ligação vira simples, que com outra simples tem afinidade e une, até formar as grandes cadeias. • Consigo ver clinicamente, que é quando termino de misturar (liquido + pó, com espátula 31) → Aspecto de areia molhada. • Estágio Arenoso: - polímero + monômero - Pouca/nenhuma reação ocorre a nível molecular. -Massa fluida e sem coesividade -Consistência áspera/ Granulada → Propagação: Formação de cadeias moleculares longas. • Estágio Fibrilar: -Monômero ataca o polímero -Algumas cadeias de polímero são dispersas no monômero liquido -Alta viscosidade da mistura -Formação de fibrilas (teias de aranha) -Massa pegajosa -Grude no pote, na luva... → Terminação: Propagação até não ter radicais livres. Cadeias vão se formando até consumir totalmente os radicais livres, até que chega um ponto onde não há mais radicais e não une mais as moléculas, já que não quebra mais ligações e não une um monômero a outro. Na resina acrílica, não se tem 100% de conversão, tanto que no final há uma taxa de monômero residual, que dão a sensibilidade pós-operatória e lesão na gengiva. • Estágio Plástico: -Fase de trabalho → Consigo juntar o material, fazer uma bolinha e moldar o formato que quiser -Aumento do número de cadeias poliméricas -Monômero difunde-se no polímero -Massa trabalhável → Não está mais grudenta e não adere a superfície -Massa de vidraceiro • Estágio borrachóide: -Monômero é dissipado por evaporação e por maior penetração nas perolas poliméricas -Massa mais coesiva -Clinicamente, a massa recupera-se quando comprimida/estirada -Massa resistente a deformações mecânicas • Estágio rígido: -Monômeros já evaporaram -Não há mais radicais livres -Massa rígida → Na resina acrílica auto, o pó tem um processo de absorção de calor durante o processamento industrial. Logo, quando mistura e ele passa por essas fases, quando ele passa da fase borracóide para rígida, ele esquenta e queima a ponto de fazer bolhas se for segurado. → Temperatura da reação também é um cronometro para saber o estágio que está. Já está esquentando? Está entrando na fase rígida. Quando terminar de resfriar, pode terminar o que precisa fazer. CONSIDERAÇÕES FINAIS → Clinicamente: Quais as características? • Areia molhada • Fibrilas • Massa completamente modelável • Parece borracha • Rígida → Quimicamente: Sei o que está acontecendo, o processo de polimerização em cada uma.
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