Buscar

ATIVIDADE ESTRUTURADA - Sociologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DISCIPLINA: Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação 
PROFESSORA: Joana Darc Venâncio 
ALUNA: Renata de Paiva Luquez 
 
 
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA 
 
 
ATIVIDADE I: Assista ao Filme Cidade de Deus. Cidade de Deus é um filme brasileiro lançado em 
2002. O roteiro, escrito por Bráulio Mantovani, foi adaptado a partir do romance homônimo do 
escritor Paulo Lins, o qual também ajudou na produção do filme dirigido por Fernando Meirelles, 
o filme foi responsável por alavancar a carreira do diretor. A produção executiva é assinada por 
Elisa Tolomelli (Wikipedia). 
 
1. Relacione os conteúdos tratados ao longo da disciplina com os elementos abordados no 
filme, Cidade de Deus. 
 
O filme Cidade de Deus retrata muito bem o que há de mais problemático na nossa Sociedade: a violência 
gratuita associada ao tráfico de drogas. Infelizmente é uma realidade do Brasil e não só nas favelas do Rio 
de Janeiro. 
 
O personagem que mais chama a atenção, sem dúvidas, é o “Dadinho”, mais tarde proclamado como “Zé 
Pequeno”, pela maldade inata que ele carrega. Acho que a sociedade não o transformou em um homem 
mal, de índole ruim, ele nasceu mal. Ele não foi um produto do meio onde ele vivia, se fosse assim, todos 
os moradores da Cidade de Deus deveriam ser como Dadinho. Existem pessoas boas nas favelas e em 
lugares que o tráfico de drogas “reina” e porquê não são todas como o Dadinho? 
 
Por mais que o modo de vida daquela sociedade, das pessoas que viviam na Cidade de Deus, seja 
específico a aquele grupo (a linguagem, o dialeto próprio do crime organizado, a forma de se vestir, a 
violência etc) acredito que o personagem em questão possuía uma maldade que foi potencializada pelo 
meio, mas para ser potencializada ela deveria estar inata nele. 
 
 
ATIVIDADE II: Frequentemente ouvimos falar em Cultura. Em geral, utilizamos os termos Culto e 
Inculto quando nos referirmos ao nível de conhecimento formal das pessoas. Mas, o que é 
cultura? É correto comparar os indivíduos utilizando esse tipo de critério? (Tela 2 – Aula 1). 
 
Cultura é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas 
sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da 
humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social 
(http://www.significados.com.br/cultura/). 
 
Por incrível que possa parecer a nossa cultura brasileira utiliza muito o termo culto e inculto para designar 
pessoas que estudaram mais do que as outras, pessoas que viajaram mais do que as outras, pessoas que 
têm um cargo com mais responsabilidade do que os outros e assim por diante. Quando falamos em 
cultura de valor é correto sim, segundo o Filósofo, psicanalista e militante francês, Pierre-Félix Guattari, 
 
aplicar os termos culto e inculto para este tipo de conhecimento formal. Uma das contribuições de 
Guattari é a distinção dos três sentidos usuais de “cultura”: cultura-valor, cultura-alma coletiva e cultura-
mercadoria. Então selecionei a parte que trata da Cultura de Valor para exemplificar o porquê de nos 
referirmos às pessoas baseado no conhecimento formal. 
 
“A noção de cultura-valor é a mais antiga das três. Ela expressa a ideia de que é possível ter ou não ter 
determinada cultura. É o caso, por exemplo, dos brasileiros que dominam a língua francesa, latina ou 
alemã, sendo, por isso, considerados cultos. O uso do termo “cultura” para denotar um valor permite, 
portanto, determinar a distinção entre quem tem e quem não tem uma suposta cultura (por 
exemplo, artística, musical, científica, filosófica e matemática, dentre outras). A noção de cultura como 
valor permite, ainda, classificar certo indivíduo como pertencente ao meio culto ou inculto, dentre muitos 
outros. Pessoas que não dominam as normas da língua culta para a escrita, por exemplo, tentem a ser 
classificadas como incultas”. 
 
(Fonte: http://www.clickideia.com.br/portal/mostrarConteudo.php?idPagina=30296) 
 
 
- Realize entrevistas, com pessoas dos diversos seguimentos sociais (religiosos, acadêmicos, etnias, 
naturalidades, gêneros, nacionalidades...) dialogando sobre a questão da Cultura. Há cultura superior ou 
inferior? O que é Cultura? O que tem de bom em sua cultura? O que admira na cultura de outros povos? 
(Você pode formulas outras interrogações) 
 
 
Eu tive a felicidade de conhecer pessoas de algumas partes do mundo e com eles aprendi bastante da 
Cultura, pontos que me deixaram com aquela sensação de que a minha Cultura fosse superior ou melhor 
por achar que nós brasileiros temos mais liberdade. Ledo engano, pois, para algumas culturas o fato de se 
pagar imposto sob o petróleo extraído da nossa terra também é um absurdo. Como os Sauditas que 
recebem do governo um valor mensal, justamente, por estarem extraindo petróleo das terras que 
pertencem a todos os cidadão Sauditas. 
Alguns pontos que pude observar dessa diversidade cultural dos povos que conheci (Árabes, Turcos, 
Coreanos, Japoneses etc) e que achei "curiosos” e que são completamente diferentes da Cultura 
Brasileira: 
* ÁRABES (Arábia Saudita) - Na Arábia Saudita mulheres são proibidas de dirigir sozinhas não por uma 
imposição da religião Islâmica e sim pela própria cultura árabe. Meu amigo árabe fez questão de me 
explicar a diferença, pois, as pessoas confundem tudo com a religião que eles praticam e então ele me 
deu esse exemplo: No livro sagrado deles o Profeta Maomé proíbe o consumo de bebida alcoólica, logo, 
na Arábia Saudita não se vende bebida alcoólica, é proibido. Os Homens árabes proíbem suas mulheres 
de dirigir, não está escrito no livro sagrado que mulheres não podem dirigir, é a cultura árabe que as 
proíbem; 
* COREANOS DO SUL: Os Coreanos quando estão no ensino médio estudam 12 horas por dia, ou seja, 
almoçam e jantam na escola, devem obedecer um critério de métricas: desde o tamanho das saias das 
meninas quanto ao corte de cabelo (o tamanho do cabelo não pode passar da altura dos ombros) e alguns 
professores podem bater nos alunos (como tapas na cara) se eles desobedecerem as regras. Os pais 
aceitam e apoiam a atitude dos professores e dos colégios porque eles dão muito valor a educação custe 
o que custar. 
* JAPONESES: Não é de bom tom receber um presente e abri-lo na frente da pessoa que deu. Eles 
recebem o presente, agradecem, mas só abrem no final da festa ou no dia seguinte.

Outros materiais