PROJETO DE TERMINAIS INFORMATIVOS PARA A POPULAÇÃO NOS PARQUES URBANOS EM SÃO PAULO

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UNIP EaD
 Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia 
projeto de terminais informativos para a população nos parques urbanos em são paulo
sÃO CAETANO DO SUL
2019
CARLOS ISSAMU KAWAKAMI
UNIP EaD
 Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia 
projeto de terminais informativos para a população nos parques urbanos em são paulo
CARLOS ISSAMU KAWAKAMI 
1131632
Superior técnico de gestão de tecnologia da informação
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 Nome da unidade (polo de matrícula) 201_??
RESUMO
Parques urbanos são definidos, para Rosa Kliass, como “espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente, cobertura vegetal, destinados a recreação”. Levando em conta essa análise, podemos concordar que a função dos parques está relacionada, diretamente, com a qualidade de vida das populações no entorno e, em alguns casos, a preservação ambiental. 
Um exemplo disso é o Parque Ibirapuera, localizado na cidade de São Paulo, tombado como patrimônio histórico e cultural do município. Criado em 1954, com uma área de 158h (390 acres), reúne desde então, aproximadamente 14 milhões de visitas [1].
O Parque Ibirapuera possui um grande conjunto arquitetônico e recebe muitos eventos dos mais diversificados possíveis, que vão de trios elétricos a convenções da NBA. Cedia, também, muitos shows na Arena de Shows, que tem capacidade para cerca de 10 mil pessoas. Muitos desses eventos são gratuitos e aberto a todos os públicos, integrando muitas classes e promovendo entretenimento.
Baseado no crescente procura dos paulistanos em lazer e eventos em parques, cresce também a necessidade de melhorar a informação sobre datas de eventos, locais em que acontecem e localização das próprias estruturas dos parques.
A proposta de solução tem como terminais auto-sustentáveis, em que se use uma energia elétrica sustentável de placas solares. Os terminais funcionarão no Sistema Operacional Linux, com sistema de servidores blade, que possui boa capacidade de processamento e consomem menor energia, garantindo a sustentabilidade da implantação.
abstract
	Urban parks are defined, for Rosa Kliass, as "public spaces with significant dimensions and predominance of natural elements, mainly, vegetal cover, destined to recreation". Taking into account this analysis, we can agree that the function of parks is directly related to the quality of life of the surrounding populations and, in some cases, environmental preservation.
	An example of this is the Ibirapuera Park, located in the city of São Paulo, listed as historical and cultural patrimony of the municipality. Created in 1954, with an area of ​​158h (390 acres), it has since gathered approximately 14 million visits [1].
	The Ibirapuera Park has a large architectural ensemble and hosts many of the most diverse events possible, ranging from electric trios to NBA conventions. Cedia, also, many shows in the Arena of Shows, that has capacity for about 10 thousand people. Many of these events are free and open to all audiences, integrating many classes and promoting entertainment.
	Based on the growing demand for leisure time in São Paulo and events in parks, there is also a need to improve information about the dates of events, the places where they take place and the location of the park structures themselves.
	The proposed solution has as self-sustaining terminals, using a sustainable electric power from solar panels. The terminals will run on the Linux Operating System, with blade server system, which has good processing capacity and consume less energy, ensuring the sustainability of the deployment.
Lista de Figuras
Figura 1	9
Figura 2	9
Figura 3	10
Figura 4	11
Figura 5	12
Introdução
Atualmente os parques urbanos surgem, além da sua grande importância estética para a cidades, como uma necessidade de lazer, espaços educativos e culturais. Diferente do status dos tempos antigos – quando a manifestação da vida política de uma sociedade era feita no palco da ágora – os espaços públicos, na vida contemporânea, modificam o estilo de vida da população. Sendo integradores de diferentes espaços livres, articulados à estruturação da cidade, tornando-se elementos fundamentais no planejamento, recriação e saúde da população urbana. 
 	“Os parques urbanos são definidos como espaços livres públicos estruturados por vegetação, que ocupam uma área superior a uma quadra típica, dedicados a recreação da massa urbana, com suas funções mais voltadas para a estética e o lazer. Porém, com a questão ambiental institucionalizada no aparelho estatal brasileiro em 1980, os parques passaram a ter grande importância na implantação e conservação de áreas verdes, ampliando não apenas o seu uso, mas também o seu papel no contexto social e ambiental, passando a ser conhecidos como espaços educativos e sociais” (1998, apud ALBUQUERQUE, 2006, p. 104).
A cidade de São Paulo conta com 113 parques. São 106 áreas verdes mantidas pela Prefeitura do Município e sete sob jurisdição do governo do Estado. Visitados frequentemente pela maioria da população paulistana, segundo a pesquisa da Datafolha. Porém devido às grandes áreas e diversas atividades contempladas nos parques, os munícipes e demais usuários têm certa dificuldade em encontrar aquilo que desejam.
Objetivo
A intenção dessa pesquisa foi mostrar a importância, viabilidade e influência desses e espaços no cotidiano da cidade. Por tanto, propor soluções para a divulgação de informações nesses espaços urbanos, com a criação de terminais de computadores dentro dos parques. Levando em consideração:
gráficos e cálculos, baseando a quantidade de terminais no número de visitantes nos parques urbanos em São Paulo;
Posições estratégicas dos terminais, de forma que os usuários consigam obter de forma rápida as informações desejadas;
a economia de energia elétrica em computadores de maneira sustentável.
Parques Urbanos em São Paulo
A cidade de São Paulo conta com 113 parques, desses 80 são considerados Parques Urbanos, pois “estão situados dentro da cidade e protegem trechos de mata dentro do perímetro urbano. Possuem um sistema próprio de administração, portaria, zeladoria e proteção física ao seu redor e um Conselho Gestor, que é consultivo. Com foco em proteção da biodiversidade e lazer”, segundo a definição da própria Prefeitura de São Paulo.
Crescimento do Uso de Espaços Dentro de Parques
Os parques urbanos, em contexto mundial, surgem no século XVIII pelas elites. Em meio a industrialização, ambiente poluído e insalubre, surgiu a necessidade da criação de áreas verdes, saudáveis e limpas. 
Aqui no Brasil, podemos enxergar três movimentos de surgimento de parques urbanos. O primeiro deles, no início do século XX, na transformação do antigo burgo em grande cidade, que é São Paulo. Nesse momento, as criações de parques vêm como locais de cultura. Dando origem ao Jardim da Luz, Praça Buenos Aires e Parque Ibirapuera.
 Segundo movimento quando já bem estruturada uma metrópole e surge a criação de parques a partir de grandes fazendas, chácaras e propriedades da elite paulista, como por exemplo o Piquiri. 
Por fim, o último movimento atual, traz a verdadeira necessidade de propor uma melhor qualidade de vida aos paulistanos, melhorando as áreas de socialização, que inclui preservação de mata e lugares para lazer.
 Nesse último movimento vemos o aumento de pessoas que utilizam esse espaço público, combinado com um enorme número de eventos e atividades que acontecem nesses parques urbanos. 
Dados Estatísticos
O gráfico abaixo demonstra por porcentagem o tipo de parque urbanos no município de São Paulo 
Figura 1
Numa pesquisa de avalição dos parques, a maioria avaliou como ótimos ou bons
Figura 2
O resultado da pesquisaParques no Brasil – Percepções da População de qual a barreira da visitação de parques urbanos indicou que 42% de pesquisa consideram os gastos com transporte e alimentação como entrave para frequentar esses lugares. E para 43%, o maior problema é a falta de infraestrutura nos parques.
Figura 3
Terminais Sustentáveis
Com a grande demanda de pessoas, eventos e áreas de lazer em parques urbanos, surge a necessidade de criar terminais de computadores que facilitem a forma de transmitir as informações aos visitantes de maneira práticas sobre o que acontece e atrações do local. 
Os terminais de computadores serão auto-sustentáveis, ou seja, prezarão na utilização de baixa energia –e essa proveniente de energia limpa, retirada de fontes renováveis, que não gerem gases poluentes ao meio ambiente. 
Dessa maneira, serão utilizados painéis solares, que são compostos de células fotovoltaicas e feitas de materiais condutores como o silício (Si).  Com um painel de 200Wp, no Brasil, pode-se produzir em média 800-1300 Wh por dia, o que é capaz de alimentar um terminal de computador usado em economia de energia.
Localização
Utilizando como projeto piloto o parque da Aclimação, serão dispostos 6 terminais, cada um em uma entrada/saída do parque. O parque conta com 112 mil metros quadrados, portanto estará disposto 1 terminal para cada 18,6 mil metros quadrados. Os terminais ficarão localizados em cada saída indicada no mapa abaixo:
Figura 4
Terminais Interativos
O sistema de navegação será simples e fácil. Na tela de abertura, o usuário encontrará a possibilidade de selecionar o motivo da visitação “Descansar”, “encontrar amigos”, “passear com crianças”, “fazer caminhadas/corridas”, “apresentações, shows, eventos culturais, feiras”. Isso para conseguir gerar uma estatística para qual a maior procura de informação nos terminais.
Na segunda tela aparecerá duas opções “localização das dependências”, “eventos” ou “informações de transporte público”
Caso selecione a primeira opção, o terminal apresentará um mapa do parque, com os lugares localizados e indicados por seta. Onde ele poderá clicar no local e aparecerá a rota de como chegar lá com tracejados pelo caminho. 
Caso ele selecione eventos, aparecerá duas opções eventos permanentes e eventos não permanentes. E cada opção abrirá os eventos referentes ao escolhido. Com informações de data, horário e localização. 
Na última opção, aparecerá informação sobre transporte público nos entornos.
Como mostra o fluxograma abaixo:
Figura 5
Sistema Operacional 
O terminal de computador operará com o sistema GNU/Linux, como uma solução para implantação de servidor em rede de terminais, utilizado para informar aos usuários sobre o que acontece no parque, dependências e eventos, dentre outras informações.
Com dois servidores com capacidade de processamento, memória e I/O superiores às de uma estação de trabalho, para que esses servidores efetuem todo processamento utilizado pelos terminais, que serão liberados do processamento pesado, poderão ter seu processador, memória e disco rígido reduzidos até um conjunto mínimo suficiente para a operação. 
Com isso os servidores serão responsáveis pelas estações de terminais e o desempenho da solução está ligado ao Sistema Operacional Linux em conjunto com os Hardwares e Servidores utilizados. O sistema operacional deverá alocar no servidor os recursos necessários para a execução da aplicação dos usuários, compartilhando também os recursos já alocados para a aplicação de outro usuário, se for necessário. 
Hardware: Configuração do Servidor
O projeto de terminal utilizará uma infra-estruturada de TI rápida e potente, com um monitor de touchscreen de 32 polegadas, com servidores blade da HP, que é possível proporcionar economia e informatização aos terminais. 
 Para garantir a sustentabilidade com a economia de energia e gastos, o sistema de servidores blade foi escolhido por incluir máxima densidade, mais acessível, custo de gerenciamento reduzido, menor consumo de energia, máximo ROI, altas escalabilidade. Garantindo um fácil gestão e viabilidade do projeto. 
 Esse sistema de servidor consegue combinar capacidades de servidor, armazenamento, rede, alimentação, e gestão em um sistema modular integrado. Os conectores ficarão agrupados em um backbone atrás do gabinete. Assim, os servidores serão encaixados como cartuchos e poderão ser substituídos, caso haja necessidade, sem que desligue todo o conjunto de outros servidores. 
 Todos os conectores ficam agrupados em um backbone atrás do gabinete. Assim, os servidores são encaixados como cartuchos e podem ser substituídos sem que haja necessidade do desligamento de todo o conjunto ou de outros servidores.
Configuração do Terminal
Os monitores usados em cada terminal será DELL Widescreen Touchscreen Full HD LED 32”. Com as configurações exatas seguidas dos servidores blade e HD, para que colocadas em pontos estratégicos possam informar os munícipes e demais visitantes dos parques.
Marca: Dell.
Tipo de monitor: LED.
Tamanho da tela: 32 polegadas.
Cor: Monitor preto e suporte em alumínio.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Taxa de proporção: 16:9 (Widescreen).
Revestimento de tela: Antirreflexo com revestimento rígido 3H.
Resolução: 1.920 x 1.080.
Pixel Pitch: 0,275 mm
Brilho: 250 cd/m² (típica)
Contraste: 1000:1 (típica) / 8 milhões:1 (dinâmica)
Ângulo de visão: 178o vertical/178o horizontal
Tempo de resposta: 6 ms.
Conclusões
Com a crescente interação de visitantes nos parques urbanos da cidade de São Paulo, o projeto de terminais, instalados em diversos pontos estratégicos de cada parque na cidade de São Paulo, ajudará na procura de informação sobre cada parque. Garantindo que os munícipes e visitantes estejam sempre informados de eventos, localização e transportes ao redor. Deixando-os por dentro de tudo que acontece nos parques. 
Os terminais facilitarão a obtenção de informação, melhorando a infraestrutura do parque e a qualidade das visitações, pois o usuário dos terminais conseguirá se manter informado do que acontece e onde acontece.
O projeto e instalação conta com uma visão sustentável, onde a energia utilizada será limpa, retirada de fontes renováveis, que não gerem gases poluentes ao meio ambiente. Trazendo mais conforto, sustentabilidade e tecnologia aos visitantes, que podem desfrutar do que há de melhor na informatização.
Referência
FOLHA DE SÃO PAULO. Aos 63, Ibirapuera é o parque mais visitado da América latina. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/banco-de-dados/2017/09/1873255-aos-63-ibirapuera-e-o-parque-mais-visitado-da-america-latina.shtml>. Acesso em: 16 abr. 2019.
LIMNOIS, Giorgia; FURLAN, Sueli Ângelo. PARQUES; ESPAÇO URBANO; PLANEJAMENTO AMBIENTAL. Parques urbanos no município de São Paulo -SP (Brasil): espacialização e demanda social (2013), São Paulo, v. 1, n. 1, abr. 2013.
DATA FOLHA. Parques no brasil. Disponível em: <http://datafolha.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 16 abr. 2019.
SEMEIA. Parques do brasil. Disponível em: <http://semeia.org.br/relatorios/semeia_parquesdobrasil_percepcoes.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2019.
PREFREITURA DE SÃO PAULO. Parques urbanos. Disponível em: <http://prefeitura.sp.gov.br/parquesurbanos>. Acesso em: 16 abr. 2019.
PREFEITURA DE SÃO PAULO. Meio ambiente. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambient%20e/folder_aclimacao.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2019.