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1 Equipamentos de manobra 2 Equipamentos de manobra São dispositivos mecânicos, que na posição fechada mantém a continuidade do circuito elétrico e na posição aberta asseguram uma distância de isolamento. DISTÂNCIA DE ISOLAMENTO POSIÇÃO ABERTA seccionador seccionadordisjuntor 3 Disjuntores Disjuntores • São dispositivos automáticos de manobra, podendo estabelecer, conduzir e interromper correntes sob condições normais e anormais por um tempo especificado, além de isolar partes dos sistemas quando na posição aberta. • A necessidade de realizar sua função de forma absolutamente confiável, inclui os disjuntores entre os equipamentos de maior complexidade nas subestações. • A capacidade de curto-circuito cresceu nos últimos 50 anos: 1000 MVA – 50000 MVA (750 KV) 4 Disjuntores Normas NBR-IEC-62271-100 – Disjuntores de alta tensão de corrente alternada NBR-IEC-60694 : 2006 – Especificações para normas de equipamentos de manobra de alta tensão NBR-7118 – Disjuntores de alta tensão - Especificação NBR 5389 – Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão - Método de Ensaio NBR 6936 – Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão - Procedimento NBR 6940 – Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão - Medição de descargas parciais NBR 7038 – Guia para ensaios de disjuntores em condições de discordância de fases -Procedimentos 5 Disjuntores Arco elétrico • Aumento da temperatura� termoemissão � Liberação de elétrons � Ionização do meio - eletromagnética, devido ao campo elétrico dado pela separação dos contatos; - mecânica ou por choque, devido à colisão de elétrons; - térmica, devido às altas temperaturas entre os contatos. 6 Disjuntores Arco elétrico • Características: � Extremamente móvel � Capacidade ilimitada de condução de corrente � Temperatura muito alta � Sua resistência aumenta com o comprimento e com a diminuição de temperatura • Formas de extinção: � Aumentar sua resistência – Por alongamento – Diminuição da temperatura � Desionização do meio – Quando a corrente passa pelo zero, se o meio permanece ionizado � formação de novo arco 7 Disjuntores Arco elétrico � Extinção por aumento da resistência 8 Disjuntores Arco elétrico • Extinção por diminuição da temperatura � velocidade da manobra por meio de forças previamente carregadas (molas, hidráulicos) � utilização de um meio refrigerante (óleo, gás) • Extinção por desionização do meio � utilização de compostos deionizante (óleo, gás) 9 Disjuntores Unidade de comando • É o subconjunto que abrange os elementos de comando, controle e supervisão do disjuntor. • Esta unidade varia em função do tipo de acionamento e do meio extintor. � Um disjuntor a SF6 com acionamento eletro-hidráulico deverá ter sistemas de supervisão para verificar a densidade do gás e pressão do óleo, incorporados na unidade de comando. 10 Disjuntores Manobras controladas 11 Disjuntores Sistema de acionamento • É o subconjunto que possibilita o armazenamento de energia necessária à operação mecânica do disjuntor, bem como à liberação dessa energia através de mecanismos apropriados quando do comando de abertura ou fechamento do disjuntor. • Principais tipos de acionamento: � por solenoides; � a mola; � a ar comprimido; � hidráulico. 12 Disjuntores Unidade interruptora • É o subconjunto onde se processa a extinção do arco elétrico, também chamado de câmara de extinção. • O meio extintor e, consequentemente a câmara de extinção, se constituem nos principais elementos de classificação dos disjuntores. 13 Disjuntores Tipos de disjuntores � Grande Volume de Óleo (GVO) – 1900 � Pequeno Volume de Óleo (PVO) – 1930 14 Disjuntores Tipos de disjuntores � Disjuntores a sopro magnético – 1950� Disjuntores a ar comprimido – 1940 15 Disjuntores Tipos de disjuntores � Disjuntores a gás SF6 – 1960 � Disjuntores a vácuo – 1970 16 Disjuntores Disjuntores a grande volume de óleo (GVO) • É o tipo mais antigo de disjuntores a óleo; • Os disjuntores GVO são utilizados em média e alta tensão até 230kV. • A característica principal dos disjuntores GVO é a sua grande capacidade de ruptura em curto – circuito. 15 KV – 200 litros 138 KV – 3000 litros 17 Disjuntores Disjuntores a pequeno volume de óleo (PVO) • Estes representam o desenvolvimento natural dos antigos disjuntores GVO; • Possuem fluxo forçado de óleo sobre o arco aumentando-se a eficiência do processo de interrupção da corrente e diminuindo-se o volume de óleo; • Em média tensão, são utilizados para todas as capacidades de ruptura (63kA); • No nível de 138kV a sua capacidade de ruptura por câmara está limitada a um máximo de 20kA. Portanto, para correntes de entre 20 e 50kA, comuns nesta tensão, deve-se empregar varias câmaras em série. 15 KV – 3 litros 138 KV – 70 litros 18 Disjuntores Disjuntores a sopro magnético • Os contatos abrem-se no ar e um campo magnético atrai o arco para as câmaras de extinção, onde ocorre a interrupção devido: aumento do comprimento; fragmentação nas fendas da câmara; resfriamento por contato com as múltiplas paredes da câmara. • A elevada resistência do arco diminui o valor instantâneo da tensão de restabelecimento. Portanto, o disjuntor não produz grandes surtos de manobra; • Por não possuírem meio extintor inflamável , são seguros e aptos para certas aplicações. Porém, provoca rápida oxidação nos contatos, exigindo uma manutenção mais frequente. • Utilizados em média tensão até 24kV. 19 Disjuntores Disjuntores a ar comprimido • O mecanismo eletropneumático possui como função: proporcionar a operação do disjuntor (abrir e fechar contatos), isolar e efetuar a extinção do arco; • A extinção consiste em criar-se um fluxo de ar sobre o arco, alongando-o; • Para isolar, o ar deve ter características de pureza, ausência de unidade e pressão adequadas que são obtidas através de centrais de ar comprimido, compostas de compressores, filtros e desumidificadores; • São extremamente rápidos, atingindo tempo de extinção de 2 ciclos; • São mais utilizados na alta e extra alta tensão, acima de 245kV. 20 Disjuntores Disjuntores a SF6 (hexafluoreto de enxofre) • Podem ser de pressão única ou dupla pressão; • Por meio de artifício mecânico é possível obter tempo final de até 2 ciclos; • São fabricados para níveis de tensão de até 800 KV. • O gás SF6 possui características físico-químicas que o torna um meio isolante superior ao ar, ou mesmo, ao óleo; 21 Disjuntores Disjuntores a vácuo • Grande segurança de operação, pois não necessitam de meio inflamável; • A relação capacidade de ruptura/volume é bastante grande, tornando estes disjuntores bem apropriados para o uso em cubículos; • Devido à ausência de meio extintor gasoso ou líquido, é muito utilizado fazer religamentos automáticos múltiplos; • Praticamente não requerem manutenção, possuindo uma vida extremamente longa em termos de números de operações a plena carga e em curto-circuito: 25 KA – PVO (4 manobras); vácuo (100 manobras) 2 KA – PVO (130 manobras); vácuo (20000 manobras) • São fabricados apenas para média tensão (34 KV) em função do custo. 22 Disjuntores Conclusões • Os disjuntores a SF6 são a tendência atual para alta e extra alta tensão. • Contudo os disjuntores a ar comprimido possuem uma posição de destaque nas redes de alta e extra alta tensão, pois apresentam tecnologia consolidada frente ao SF6, e são, por natureza, mais rápidos. • Aplicações em 138kV, bem como em 69kV, estão ainda predominantemente na faixa dos disjuntores PVO, principalmente por questão econômica. • Os disjuntoresa vácuo são muito utilizados na média tensão como religadores automáticos, abertura de di/dt elevada e serviços de sincronização. 23 Disjuntores Características gerais • Tensões � Tensão nominal � Tensão Transitória de Restabelecimento (TTR) � Tensão suportável nominal de impulso atmosférico � Tensão suportável nominal de impulso de manobra • Exemplo: 1) Um disjuntor projetado para 145 kV deve ser capaz de suportar uma tensão de impulso atmosférico pleno de 650 kV e uma tensão de frequência industrial (60 Hz) de 275 kV. 24 Disjuntores Características gerais • Relativas à Corrente � nominal de regime permanente � de interrupção � de estabelecimento (fator de assimetria ) � De curta duração (1 s; 3 s) • Relativas à temporização � Interrupção (abertura + extinção arco) � Fechamento � Ciclos de operação (religamento) 25 Disjuntores Especificação segundo normas IEC/ABNT • Tensões Classes de tensão (kV) – IEC Classes de tensão (kV) – ABNT 26 Disjuntores Especificação segundo normas IEC/ABNT • Correntes Corrente nominal (A) – IEC/ABNT Corrente de interrupção de curto-circuito (kA) – IEC/ABNT Corrente de estabelecimento de curto-circuito (kA) – IEC/ABNT Corrente nominal de curta duração, 1 a 3 s (kA) – IEC/ABNT 27 Disjuntores Especificação segundo normas IEC/ABNT • Sequência de operação