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DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO APRESENTAÇÃO AULA ATUAL ok (2) 2021 1 2 BB

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DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO
Professora : ANTÔNIA CRUZ
DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO
Definição
• Disjuntores são equipamentos de manobra cujo objetivo é de
estabelecer, conduzir, interromper e suportar correntes elétricas
sob sua tensão máxima de rede nas condições normais de
serviço (por exemplo, para conectar ou desligar uma linha em
uma rede elétrica) e nas condições anormais especificadas (em
especial para eliminar um curto-circuito ).
• Esses dispositivos eletromecânicos são essenciais em qualquer
sistema elétrico, seja uma simples instalação residencial ou um
sistema de grande porte como subestações e redes de
transmissão.
• Os disjuntores devem sempre ser instalados associados aos
relés específicos para o projeto em questão, que são os
responsáveis pelo seu acionamento na ocorrência de correntes
elétricas acima do permitido.
DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO
A proteção dos sistemas é realizada através de Relés 
que comandam a abertura de disjuntores.
Os disjuntores são responsáveis por interromper a 
circulação de corrente e fazer a extinção do arco 
elétrico.
Os disjuntores podem ser acionados
por três tipos de comando
Manual - realizado no próprio disjuntor, através de 
botões.
Elétrico - realizado por painéis de comando, que 
podem ser instalados dentro ou fora das 
subestações.
Automático - através de relés de proteção 
parametrizados, sem nenhuma intervenção humana.
DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO
• Os disjuntores operam , continuamente , sob
tensão e corrente de carga muitas vezes em
ambientes muito severo no que diz respeito a
e outros. 
condições
temperatura , umidade , poeira 
Porém este equipamento
deve operar com todas
nestas
suas funções ,
realizando tarefas tecnicamente difíceis , em 
questão de decimo de segundos
DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO
• Principio de interrupção da corrente elétrica
• A operação de qualquer interruptor se faz separando –se os seus
respectivos contatos , que permitem, quando fechados , a
continuidade eletrica do circuito. Durante essa separação , devido a
energia armazenada no circuito , há o surgimento do arco eletrico ,
que precisa ser prontamente eliminado , sob pena de consequencias
danosas ao sistema .
• Como principio básico para a extinção de um arco elétrico qualquer , é
necessário que se provoque o seu alongamento por meios artificiais ,
se reduza a sua temperatura e se substitua o meio ionizado entre os
contatos por um meio isolante eficiente que pode ser o ar , óleo ou
gás , o que permite, assim, classificar o tipo do meio extintor ,
consequentemente , as características construtivas dos disjuntores .
DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO
DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO
• ARCO ELETRICO ?
Fenômeno que ocorre quando se separam dois
terminais de um circuito que conduz
determinada corrente de carga , sobrecarga ou
de defeito ou seja canal condutor formada num
meio fortemente ionizado , provocando um
intenso brilho e elevando , consideravelmente ,
a temperatura do meio em que se desenvove
Princípio de funcionamento.
• Ao detectar um curto, ou qualquer outro tipo de
falta no sistema, será emitido, a partir do circuito
de controle do disjuntor, um comando para que
sejam abertos seus contatos, seja eliminado o
componentes do sistema.
abertura também pode
Um comando 
ser emitido
defeito, e protegida a integridade dos
de 
pelo
operador sem que tenha ocorrido qualquer tipo
de defeito, no caso de manutenção programada,
por exemplo.
Classificação dos disjuntores
Classificação dos disjuntores
Pode-se classificar os disjuntores em função de
sua tensão de trabalho, tipo de execução,
mecanismo de operação e em relação ao princípio
de extinção do arco elétrico.
Classificação dos disjuntores
Tensão nominal
A norma NBR 7118, classifica disjuntores com tensão 
nominal –
até 1.000 Volts = Baixa Tensão 
acima de 1.000 Volts = Alta Tensão
Antigamente existiam outras faixas de classificação para
tensão nominal, as quais são utilizadas até hoje por
facilitarem a identificação de equipamentos que
atualmente estão generalizados como Alta Tensão.
até 1.000 Volts = Baixa Tensão - de 1.000V até 38KV =
Média Tensão - de 38KV até 138KV = Alta Tensão
Classificação dos disjuntores
Tipo de execução
Os disjuntores podem ser de execução fixa ou extraível.
Os disjuntores fixos têm os terminais de entrada e saída fixados 
com parafusos diretamente aos barramentos do painel.
Os disjuntores extraíveis são inseridos em celas ou gavetas, e estas
são fixadas aos barramentos.
A cela possui buchas de passagem para os contatos de conexão e o
disjuntor é dotado de pinças (garras) que se acoplam aos contatos
de conexão da cela quando inserido.
A decisão sobre qual tipo de execução o disjuntor deverá ter,
levará em conta não apenas seu custo, mas, sua aplicabilidade, o
tipo de programa de manutenção a ser adotado e sua
periodicidade e, até mesmo, a seletividade do circuito.
Classificação dos disjuntores
Mecanismo de operação
Pode definir mecanismo de operação como sendo um
subconjunto que possibilita o armazenamento da energia
necessária à operação mecânica do disjuntor, bem como a
liberação desta energia através de mecanismos apropriados,
quando do comando de abertura ou fechamento do mesmo.
Dentro de cada categoria, conforme a seguir, existe uma
variação imensa de detalhes construtivos, característicos de cada
fabricante.
Classificação dos disjuntores
Mecanismo de operação com fechamento e abertura a molas
Neste tipo de acionamento, a energia para o fechamento é
acumulada em uma mola, que pode ser carregada manualmente
ou através de um motor. Quando o mecanismo de disparo é
acionado, a mola é destravada, acionando os contatos do disjuntor
fechando-o, acontecendo nesta operação o carregamento
simultâneo da mola de abertura. Cada fabricante tem o seu
próprio arranjo para esse tipo de acionamento, porém, o que
acaba de descrever é o princípio de funcionamento comum a todos
eles. A grande maioria dos disjuntores de baixa e média tensão,
utilizam estes modelos de mecanismo de operação
DISJUNTORES
DISJUNTORES
DISJUNTORES
Mecanismo de operação com fechamento a
bobina solenóide e abertura a molas
Neste sistema, uma bobina solenóide, que na maioria dos tipos de
acionamento é usada somente para disparo, é utilizada
diretamente para acionar os contatos na operação de fechamento
e também para carregar a mola de abertura; aliás, este é um
princípio comum a todos os acionamentos, pois, o disjuntor na
posição fechado deverá estar sempre com energia armazenada
para a operação de abertura, que fica sustentada por uma trava
mecânica. O mecanismo de operação com acionamento a
solenóide é encontrado normalmente em disjuntores de média
tensão.
DISJUNTORES
Princípios de extinção do arco e 
detalhes construtivos
Disjuntor a seco
A extinção do arco elétrico durante a abertura rápida dos
contatos é, em geral, obtida através de lâminas
radiadoras montadas em câmaras de extinção. Este
sistema provoca o resfriamento do arco elétrico e sua
consequente extinção que, por intermédio das referidas
lâminas, seccionam o percurso do mesmo em pequenos
segmentos
DISJUNTORES
As câmaras de extinção são geralmente montadas e fixadas acima dos contatos de arco
de cada pólo em uma posição geometricamente favorável ao confinamento do arco
formado durante a interrupção de qualquer valor de corrente.
DISJUNTORES
Disjuntor a óleo mineral isolante
Nos disjuntores a óleo podem-se distinguir dois efeitos principais
de extinção do arco voltaico: - O efeito de hidrogênio -O efeito de
fluxo líquido
O primeiro consiste no fato de que a altíssima temperatura do arco
voltaico decompõe o óleo, liberando de tal modo vários gases onde
o hidrogênio predomina. Como este gás tem uma condutividade
térmica bastante elevada , a retirada de calor das vizinhanças do
arco se processa de maneira eficiente, resfriando o mesmo
O segundo efeito, consiste em se jogar óleo mais frio sobre o arco
dando continuidade ao processo de evaporação aludido, de
maneira que grandes quantidades de calor possamser retiradas
pelos gases resultantes.
DISJUNTORES
Existem dois tipos de óleos isolantes para disjuntores:
- Parafínico
- Naftênico
O óleo parafínico é proveniente de petróleo parafínico e 
pode ser empregado em classe de tensão de até 145 KV.
O óleo naftênico é proveniente de petróleo naftênico e 
pode ser empregado em qualquer classe de tensão.
DISJUNTORES
Principais componentes
Muitas são as partes que integram um disjuntor, cada uma
devidamente projetada e com uma função específica para o bom
funcionamento do equipamento.
1- Contatos permanentes 
2- Contatos de arco
3 Capa de proteção dos contatos de arco
4 Porcelana envoltória
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 
DOS DISJUNTORES
Os disjuntores do tipo GVO, que utilizam óleo
mineral isolante para extinção do arco, são
dotados de um grande tanque metálico onde é
armazenado o óleo mineral. Este tanque é
mantido no potencial da terra e no seu interior
são imersos os contatos principais, a câmara de
extinção e parte do mecanismo de acionamento
dos contatos móveis. Este tipo de tecnologia é
utilizado em redes de média e alta tensão (até
230kV) e tem como característica principal uma
grande capacidade de interrupção em curto-
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 
DOS DISJUNTORES
No caso das aplicações em alta tensão, cada polo deste tipo de
disjuntor possui uma unidade individual. Os três polos são, então,
conectados mecanicamente através 
acionamento dos contatos móveis, que
do mecanismo de 
é responsável pelo
acionamento simultâneo dos três polos nas operações de abertura
e fechamento.
Além disso, cada polo é dotado de uma câmara com duas buchas
de saída na sua parte superior e duas câmaras de interrupção
suspensas presas na parte inferior de cada bucha de saída.
Os contatos móveis são montados em um elemento igualmente
móvel que faz a ligação entre as duas câmaras de interrupção. Caso
necessário, o equipamento pode ser dotado ainda de
transformadores de corrente, que são instalados na parte inferior
das buchas
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 
DOS DISJUNTORES
A grande desvantagem deste tipo de disjuntor é a
carbonização do óleo nas operações
necessária manutenção constante. Devido à
de
interrupção de corrente, o equipamento requer a 
filtragem do óleo frequentemente.
Disjuntores GVO
• A grande desvantagem deste tipo de disjuntor é a necessária manutenção
constante. Devido à carbonização do óleo nas operações de interrupção de
corrente, o equipamento requer a filtragem do óleo frequentemente.
Disjuntores GVO
Disjuntores GVO
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 
DOS DISJUNTORES GVO
Principais características:
- Alta potência de interrupção: 20.000 MVA;
- Utilização em nível de tensão de até 230 kV;
- Razoável necessidade de manutenção;
- Possibilidade de uso de transformadores de corrente de bucha;
- Tempo de interrupção: 3 a 5 ciclos;
- Volume: 2.000 litros;
- Função do óleo: isolamento, extinção do arco e resfriamento
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DOS DISJUNTORES
Quanto o sistema de interrupção de arco
• Antes de analisarmos as técnicas de interrupção
de arco dos diversos tipos de tecnologia
empregados nos disjuntores, conforme será visto
posteriormente , trataremos nesta parte das
características construtivas utilizadas em cada um
desses equipamentos, incluindo particularidades
de cada tecnologia, para que alcancem o nível de
performance desejado. serão apresentadas
com relação à operação,
também as principais características dos 
disjuntores como
capacidade de interrupção e frequência de
manutenção necessária.
SISTEMA DE INTERRUPÇÃO DE ARCO -
Disjuntores GVO
Este é o tipo mais antigo de disjuntores a óleo. No
passado, consistia apenas de um recipiente metálico com
os contatos simplesmente imersos no óleo sem nenhuma
câmara de extinção. Hoje os disjuntores GVO possuem
câmaras de extinção onde se força o fluxo de óleo sobre
o arco. Em Média Tensão, normalmente as três fases
estão imersas em um único recipiente que contém de 50
a 100 litros de óleo isolante. No caso de Alta Tensão, o
encapsulamento é monofásico e cada tanque contém
acima de 2.000 litros de óleo isolante.
SISTEMA DE INTERRUPÇÃO DE ARCO -Disjuntores
GVO
• Nestes disjuntores, a extinção do arco se dá 
através da geração de gases, composto na sua
percentagem de acetileno e metano,
maioria por hidrogênio, associado a uma
em
virtude da decomposição das moléculas de
óleo devida às altas temperaturas
desenvolvidas na região do arco. O aumento
da pressão interna das câmaras de
interrupção cria um fluxo de óleo que resfriar
e alongar o arco.
Principais características:GVO
• Alta potência de interrupção: 20.000 MVA;
• Utilização em nível de tensão de até 230 kV;
• Razoável necessidade de manutenção;
• Possibilidade de uso de transformadores de
corrente de bucha;
• Tempo de interrupção: 3 a 5 ciclos;
• Volume: 2.000 litros;
• Função do óleo: isolamento, extinção do arco e 
resfriamento.
Principais características:GVO
• Disjuntores GVO de alta tensão possuem
unidades individuais por fase, conectadas
mecanicamente pelo mecanismo de operação de
abertura e fechamento. Cada fase é constituída
por um tanque contendo duas buchas externas
com a função de isolar a parte metálica do
potencial, duas câmaras de extinção conectadas
na parte inferior das buchas, os contatos móveis
que fazem a ligação elétrica entre as câmaras, o
mecanismo de acionamento dos contatos móveis,
e quando necessário, transformadores de
corrente conectados na parte inferior das buchas.
Corte de um pólo de disjuntor GVO GE 
FK 145/37000 (General Electric)
Principais características:
- Alta potência de interrupção: 20.000 MVA;
- Utilização em nível de tensão de até 230 kV;
- Razoável necessidade de manutenção;
- Possibilidade de uso de transformadores de corrente de bucha;
- Tempo de interrupção: 3 a 5 ciclos;
- Volume: 2.000 litros;
- Função do óleo: isolamento, extinção do arco e resfriamento
Disjuntores PVO – Pequeno Volume 
de Óleo
• Os disjuntores a pequeno volume de óleo isolante representam uma
evolução direta dos GVO. O avanço da tecnologia, no que diz respeito à
utilização do fluxo forçado de óleo sobre o arco, permitiu o aumento da
eficiência no processo de extinção e a diminuição considerável do volume
de óleo empregado.
• Neste tipo de disjuntor, o óleo é armazenado em volumes reduzidos e
mantidos sob um nível de pressão .
• Disjuntores PVO podem operar em todas as classes de tensão. Em média
tensão, eles cobrem praticamente todo o conjunto de capacidades de
ruptura a 63 kA. Já a níveis superiores, a capacidade de interrupção pode
estar limitada a certo nível de corrente.
Disjuntor a pequeno volume de óleo 
PVO
Estes disjuntores representam o desenvolvimento
natural dos antigos disjuntores GVO, na medida
em que se procura projetar uma câmara de
extinção com fluxo forçado de óleo sobre o arco
aumentando-se a eficiência 
interrupção da corrente
do processo de 
e diminuindo-se
drasticamente o volume de óleo no disjuntor.
Quando utilizado em Média Tensão, contém em
média, de 2 a 5 litros de óleo isolante por pólo.
Para Alta Tensão, contém em média, de 50 a 100
litros de óleo isolante por pólo.
Disjuntores PVO – Pequeno Volume 
de Óleo
Os disjuntores PVO, são normalmente construídos em duas
versões :
• Disjuntores de construção aberta instalado em
cubículos de alvenaria ou metálico devido a exposição
de seus componentes ativos  São mais
comercializados em instalações industriais de pequeno
e médio porte
• Disjuntores de construção do tipo extraível são
construídos para funcionar normalmente em cubículo
metálico apropriado  fabricado com dispositivo de
travamento e intertravamento.
Neste tipo de disjuntor os contatos são instalados no interior de
câmaras de extinção individualmente
Os pólos que contêm a câmara de extinção, o contato fixo, o móvel
e o líquido de extinção do arco são os principais elementos do
disjuntor.
Cada pólo é dotado de um bujão com um orifício superior para
enchimento e outro inferior para drenagem do óleo isolante, cujonível pode ser controlado através de um visor de material
transparente, instalado na altura da câmara de expansão.
O óleo utilizado neste tipo de disjuntor pode ser do tipo parafínico
ou naftênico
O contato fixo e o móvel são as partes do
disjuntor de maior desgaste. Sua vida útil está
diretamente ligada ao número de interrupções
realizadas pelo disjuntor e ao valor da corrente
interrompida. O contato móvel é constituído de
uma haste cilíndrica oca, de cobre, dotada de uma
ponta resistente às altas temperaturas resultantes
do arco elétrico.
Disjuntores PVO – Pequeno Volume 
de Óleo
Partes de Disjuntores PVO –
Comparação entre os disjuntores dos 
tipos GVO e PVO
SISTEMA DE INTERRUPÇÃO DE ARCO -Disjuntores a
Ar Comprimido
• Os disjuntores a ar comprimido utilizam o ar
natural comprimido em reservatórios como
elemento de extinção do arco elétrico gerado
durante a abertura e fechamento dos
contatos. Esta técnica está classificada como
uma das mais limpas por utilizar o próprio ar
que respiramos, porém comprimido em alta
pressão, necessitando sempre de grandes
cuidados com a qualidade dos reservatórios.
Disjuntores a ar comprimido
• O princípio de funcionamento se faz da seguinte forma: ao comandar
o disjuntor, suas válvulas de sopro e exaustão, localizadas na câmara
de comando, se abrem permitindo a circulação do ar pelos contatos
• . A válvula de sopro permite a injeção do ar comprimido a passar
pelos contatos resfriando e alongando o arco desenvolvido, enquanto
que a válvula de exaustão conduz este ar, que agora está ionizado,
para a atmosfera, garantindo a isolação necessária entre os contatos
móveis e fixos.
• A intensidade e a velocidade do fluxo de ar determinam a eficiência
do disjuntor . Há duas técnicas usuais empregadas para extinguir o
arco elétrico por meio de ar comprimido: sopro de única direção
(mono-blast) e sopro de duas direções (duo-blast), sendo que a
segunda técnica é mais eficiente e mais utilizada no momento. Nos
disjuntores com sopro de única direção, o fluxo de ar passa pelo
centro do contato móvel somente. Nos disjuntores de sopro de duas
direções, o fluxo passa pelo centro dos contatos móveis e fixos
Disjuntores a ar comprimido
Disjuntores a ar comprimido
Disjuntores a ar comprimido
• Um fator de extrema importância para o bom
funcionamento deste tipo de disjuntor é o
suprimento de ar, o meio isolante utilizado. Para
que o equipamento possa assegurar uma
operação satisfatória e segura, é necessário
garantir não somente a pressão em seu interior
dentro dos níveis requeridos em projeto, mas
também que o ar apresente alto grau de pureza e
baixíssima umidade. Para tanto, são instaladas
unidades centrais de ar comprimido dotadas de
compressores, filtros e desumidificadores.
Disjuntores a ar comprimido
• Existem dois tipos diferentes de tecnologia utilizados
em disjuntores a ar comprimido.
• Na primeira tecnologia o arco é extinto através do
sopro unidirecional do ar , conduzindo até a região dos
contatos pelo interior do próprio dispositivo que os
contem . O arco , sai pela válvula superior do contato
móvel
• Na segunda tecnologia o sopro bidirecional , o ar é
levado á região do arco de maneira semelhante ,
porém o seu escape se da pelo interior das hastes que
contem os contatos fixos e móvel , separando a
trajetória do arco em duas direções opostas
Disjuntores a ar comprimido
• Para a garantia de todas essas características,
o disjuntor deve contar com um sistema de
controle 
fatores,
capaz 
além
de monitorar todos esses 
de requisitar manutenção
constante. Caso seja constatado que algum
desses requisitos não esteja sendo atendido, o
sistema de supervisão pode acionar os
bloqueios e alarmes para informar o operador
sobre a não conformidade das condições de
operação.
Disjuntores a ar comprimido
• Com relação às aplicações, os disjuntores a ar
comprimido podem operar em todas as faixas de tensão
previstas em normas. No entanto, normalmente são
instalados em redes que operam em alta ou extra-alta
tensão. Isso se deve ao fato de que apesar da
complexidade de concepção e de operação deste tipo de
equipamento, a segurança apresentada por utilizar um
meio de extinção não inflamável aliada às suas boas
propriedades extintoras lhe conferem grandes vantagens
para operar nos níveis de tensão mais elevados.
Disjuntores a ar comprimido
Disjuntores a ar comprimido
• Além das vantagens fornecidas por este tipo de
construção, os disjuntores a ar comprimido se
sobressaem principalmente pela facilidade de
obtenção do meio extintor e pela sua velocidade
de operação.
• Suas desvantagens gerais são: o alto custo das
unidades centrais de ar comprimido
(principalmente em pequenas instalações); a
grande necessidade de manutenção; o nível de
ruído emitido, o que limita sua utilização próximo
a áreas residenciais.
As principais características – ar 
comprimido
• Operação a alta tensão: até 765 kV;
• Alta capacidade de interrupção: até 80 kA;
• Necessidade de fonte externa de ar comprimido;
• Alto nível de ruído;
• Necessidade de resistores de pré-inserção para 
controle de sobretensão;
• Baixo tempo de interrupção: 1 ciclo;
• Razoável necessidade de manutenção;
• Razoável complexidade de operação.
SISTEMA DE INTERRUPÇÃO DE ARCO -
Disjuntores a SF6
• Disjuntores a SF6, hoje em dia, constituem a classe de disjuntores mais
utilizada para níveis de tensões mais elevados. Podendo ser instalados
para aplicações em redes de até 420 kV ou superiores, sua potência de
interrupção pode chegar a até 22.000 MVA com tempo de interrupção de
3 ciclos. No entanto, sua utilização não é viável em aplicações com faixas
de tensão mais reduzida devido à relativa complexidade construtiva e,
principalmente, por razões econômicas.
• Os disjuntores a SF6, por exemplo, o gás não pode ser descartado de
forma alguma para o meio ambiente. Após a interrupção de uma
corrente, o gás deve ser armazenado no interior do equipamento para
que se recombine, retornando ao estado inicial, antes que possa ser
utilizado novamente para outra operação de extinção de arco.
Disjuntores a SF6
• A primeira aplicação de SF6 em um meio
isolante data de 1940, coberta pela patente
USA 2221671 , porém seu uso como meio
extintor de arco elétrico foi iniciado por volta
de 1952. A partir destes primeiros estudos,
várias patentes surgiram sobre as
propriedades especiais do gás em países da
Suíça. No entanto sua aplicabilidade
Europa, como Suécia, Alemanha, França e
em
disjuntores surge um pouco mais tarde .
Propriedades do SF6
(Hexafluoreto de enxofre) o tornam
• As características físicas e químicas do SF6
um
excelente meio isolante e extintor, garantindo
sua aplicabilidade até os dias de hoje.
• O SF6 é um gás não tóxico, não combustível,
inodoro e extremamente estável e inerte até
temperaturas em torno de 5000°C devido sua
estrutura molecular simétrica, comportando-se
como um gás nobre.
• A aplicabilidade do SF6 como meio extintor e
isolante possibilitou aumentar os níveis de tensão
e corrente em disjuntores, já que suas
propriedades químicas garantem uma isolação
bem mais alta em relação ao ar, não
necessitando, aumentar exageradamente as
câmaras contendo o gás . Assim, um disjuntor a
gás SF6 pode ser construído em tamanho bem
reduzido em relação ao disjuntor a ar
comprimido, possuindo as mesmas capacidades
dielétricas.
• Foram desenvolvidas varias técnicas para
interrupção de corrente elétrica nesta tecnologia
Disjuntores a SF6
Técnicas para interrupção de corrente 
elétricas utilizando –se SE6
1 - Dupla pressão
2–Autocompressão 
3 – Arco girante
Disjuntores a SF6 de dupla pressão
• Estes fazem parte da 1ª geração de disjuntores a gás SF6.
• Incorporam em seu interior dois circuitos com pressões distintas.
Um circuito com alta pressão ( 16kg / cm2), e outro com baixa
pressão (3kg / cm2 ). Esta diferença de pressão é necessária para
que haja fluxo de gás do circuito de alta pressão para o de baixa,
passando por entre os contatos do disjuntor. Através dasválvulas de
descarga, o gás é injetado em um reservatório intermediário de
pressão, extinguindo o arco elétrico . Quem injeta o gás são os
próprios mecanismos de transmissão do disjuntor que se
movimentam no momento da operação. Após a abertura dos
contatos, o gás é descarregado para o circuito de baixa pressão, e
assim, bombeado de volta ao circuito de alta pressão por meio de
um compressor.
Disjuntores a SF6 de dupla pressão
• Por causa de sua construção complexa (dois
circuitos de pressão, o uso de compressor
auxiliar e resistores de aquecimento),
praticamente não são mais fabricados nos dias
de hoje, dando lugar à segunda geração de
disjuntores a SF6, os disjuntores de pressão
única.
Disjuntores a SF6 de pressão única
• Esta é a 2ª geração de disjuntores a SF6 e tiveram o
início do seu desenvolvimento em fins dos anos 60
com o intuito de simplificar o sistema de dupla
pressão. Nesses disjuntores o gás está pressurizado
a uma pressão única dentro de um sistema
fechado . A diferença de pressão, necessária para
que ocorra o fluxo de gás é conseguida criando-se
uma sobrepressão transitória no momento da
abertura dos contatos por meio de um pistão
ligado à haste do contato móvel, que ao 
dentro de umamovimentar-se, comprime o gás 
câmara .
Disjuntores a SF6 de pressão única
• O completo funcionamento da técnica de 
extinção é descrito a seguir: Com o disjuntor na
naturalmente pelas partes condutoras .
posição fechada, a corrente elétrica flui
Ao
comandar o disjuntor para abertura, o contato 
móvel e o cilindro começam a se
gás contra omovimentarem, comprimindo o 
êmbolo fixo.
Disjuntores a SF6 de pressão única
Disjuntores a SF6 arco girante
Quando o disjuntor atua e os contatos se separam , forma –se entre eles um 
arco que produz um campo magnético agindo sobre o próprio arco , fazendo-se 
movimentar –se num percurso anelar no interior da câmara de SF6.
Disjuntores a vácuo
Disjuntores a vácuo
Câmara de interrupção de um disjuntor a vácuo
Os disjuntores a vácuo, de um modo geral, são constituídos por um
cilindro cerâmico ou de vidro que fornece resistência mecânica,
fechada por placas de uma liga metálica (ferro, níquel e cobalto).
Em uma das placas é fixado o contato fixo, enquanto na outra,
dotada de um fole metálico, é soldado o contato móvel. Assim,
duas blindagens metálicas completam a construção, uma
envolvendo o fole e outra, o conjunto de contatos. O objetivo
desta blindagem é capturar as partículas metálicas quando ocorrer
a extinção do arco, para que não se depositem nas paredes do
tubo cilíndrico ou do fole. A Figura 2.6 abaixo apresenta um
disjuntor a vácuo, como mencionado nesse parágrafo.
Disjuntores a vácuo
• Suas grandes vantagens no quesito extinção de
arco elétrico são demonstradas a seguir : São
completamente fechados e não necessitam de
fontes externas de gás ou óleo; Não emitem gases,
nem chamas; Não requerem manutenção, e em
muitos casos, sua vida útil será o próprio período
critérios do
uma baixa
comandos;
pelo qual o disjuntor atenda aos 
circuito onde instalado; Requerem 
energia para o acionamento deseus 
São silenciosos em suas operações.
Disjuntores a vácuo
• A desvantagem desta técnica está no alto custo
no desenvolvimento do disjuntor. O fato de ter
uma manutenção praticamente inexistente faz
com que o custo final possa ser comparado ao
das outras técnicas com o decorrer dos anos de
trabalho dos equipamentos, já que muito
dinheiro se gasta com horas trabalhadas e peças
substituídas em disjuntores a óleo, ar
comprimido e gás SF6
Disjuntores a vácuo
• Este tipo de disjuntor tem sua utilização
concentrada na faixa de tensão de 2 a 145 kV.
Apesar de o vácuo apresentar alta rigidez
dielétrica (cerca de 200 kV/cm), a tensão que
pode ser aplicada entre seus contatos é
limitada, pois essa rigidez pouco cresce
conforme se aumenta a distância entre eles.
Disjuntores a vácuo
• Os disjuntores a vácuo apresentam ainda outras vantagens. Dentre
elas é importante destacar a grande segurança na operação, por não
emitir chama e não necessitar de suprimento de gases ou líquidos.
• Em linhas gerais, a câmara de um disjuntor a vácuo é formada por um
cilindro cerâmico ou de vidro que fornece resistência mecânica,
fechada por placas de uma liga metálica (ferro, níquel e cobalto). Em
uma das placas é fixado o contato fixo, enquanto na outra, dotada de
um fole metálico, é soldado o contato móvel.
• Finalmente, duas blindagens metálicas completam a construção, uma 
envolvendo o fole e outra, o conjunto de contatos. O objetivo desta 
blindagem é capturar as partículas metálicas quando da extinção do 
arco para que não se depositem nas paredes do tubo cilíndrico ou do 
fole. A Figura ilustra uma câmara deste tipo.
Disjuntores a vácuo
• Existe uma particularidade interessante com relação
aos aspectos construtivos deste equipamento. Ao
serem interrompidas correntes elevadas, para evitar
sobreaquecimento excessivo em alguns pontos do
contato, os contatos de arco são projetados de forma
que o próprio campo magnético gerado pelo arco
provoque a separação destes contatos. Para que se
consiga atingir satisfatoriamente essa característica, é
necessário um estudo bastante preciso durante a fase
de projeto. No entanto, sua obtenção oferece muitas
vantagens com relação à operação, como a baixa
necessidade de manutenção.
Disjuntores a vácuo
• Além de requerer pouquíssima manutenção, com 
relação à expectativa de vida, este tipo de
equipamento também 
vantajoso. Com o
se 
auxílio
mostra
das
muito 
curvas
características mostradas, que representam o
número de manobras suportadas em função da
corrente interrompida para um disjuntor tipo
PVO e outro a vácuo, pode-se observar melhor
esse fato . Ambos os disjuntores representados
são para operação a 25 kA e 7,2 kV.
curvas características
número de manobras suportadas em função da corrente 
interrompida - PVO x vácuo
Disjuntores a sopro magnético
• Esses utilizam o principio da força
eletromagnética para conduzir o arco elétrico a
uma câmara de extinção , onde o arco é
dividido , desionizado . Resfriado e finalmente
extinto.
Disjuntores a sopro magnético
• Disjuntores a sopro magnético são utilizados em redes cuja tensão pode
chegar até 24 kV. Com relação aos outros disjuntores, este equipamento
apresenta uma técnica de interrupção bastante particular, como o fato de
seus contatos se abrirem no ar, o que reflete também em seus aspectos
construtivos.
• Uma das principais características deste tipo de disjuntor é a alta resistência
do arco elétrico. Como neste caso o arco queima no ar e é forçado a se
alongar consideravelmente, sua resistência aumenta e, consequentemente,
aumenta também a tensão por ele dissipada. Essa alta resistência lhe
confere uma grande vantagem, pois, dessa forma, este tipo de equipamento
não produz grandes surtos de manobra, uma vez que a resistência do arco
interage com o circuito, tornando-o mais resistivo e diminuindo o valor
instantâneo da TTR após a interrupção
• Outra vantagem interessante de disjuntores a sopro magnético é o fato de
não utilizarem meio extintor inflamável para o corte da corrente. Isso os
torna extremamente seguros e lhes permite serem utilizados em aplicações
específicas.
Disjuntores a sopro magnético
• Sua principal desvantagem, no entanto, também
está ligada ao fato do arco elétrico queimar no ar. A
consequência desta queima é uma rápida oxidação
nos contatos, o que leva a uma frequente
manutenção e à diminuição da sua vida útil.
• Como a velocidade de deteriorização de seus
componentes está intimamente ligada à tensão e
corrente de operação, este fator limita também sua
utilização a redes de tensão mais baixas. Outra
desvantagem que apresentam é o alto ruído
emitido, o que também pode limitar seu uso.
SIATEMA DE ACIONAMENTO
• São quatro os tipos de mecanismo operação 
de disjuntores:
• Sistema de mola
• Sistema de solenoide
• Sistema de ar comprimido
• Sistema hidraulico
Características elétricas principais
•Tensão nominal
• Nível de isolamento
• Tensão suportável á frequência industrial
• Tensão nominal suportável a impulso ( TNSI)
• Tensão de restabelecimento
• Tensão de restabelecimento transitório
• Taxa de crescimento da tensão de restabelecimento transitoria
• Corrente nominal
• Corrente de interrupção
• Corrente de interrupção simétrica nominal
• Corrente de estabelecimento
• Corrente suportável de curta duração
• Duração nominal da corrente de curto- circuito