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Cenografia e Eventos - Teatro

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UniFG
Daniela Ferreira
Joyce Ferreira
Juliano Ferreira
Maria Luiza
Rafael Salustiano
Walderluce Moraes
	
OS DIFERENTES ESPAÇOS CÊNICOS, ETAPAS PROJETUAIS E ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, ECONÔMICOS, ESTÉTICOS E ARTÍSTICOS.
Trabalho apresentado à UNIFG Piedade como exigência para unidade 1 da Disciplina de Cenografia e Eventos do Curso de Design de Interiores. Docente: Prof. Newman Belo de França Costa
Jaboatão dos Guararapes, 2019.
Introdução
Mediante compreender os universo teatral, na expectativa de ter um aprofundamento maior no tema em questão sobre os diferentes espaços cênicos, etapas projetuais e aspectos sociais, políticos, econômicos, estéticos e artísticos, esse trabalho abordar conceitos sobre vários termos que envolve o teatro e a cenografia, contando um pouco sobre a história de como surgiu e como foi dada sua mutação durante os tempos, tanto em sua forma física espacial, quanto cenográfica.
Sendo assim contemplará um breve estudo de caso sobre a peça “HAIR”, com base na observação dos seus espaços cênicos e cenografia, abordando colocações pontuais sobre a primeira versão que ocorreu nos EUA contrapondo com a versão brasileira.
O teatro tem a magia de encantar com o lúdico, fazendo com que os expectadores viagem em seu mundo imaginário contemplando todo o aparato técnico que envolve essa arte. Compreender mais sobre como essa magia é feita é de fundamental importância para que o design de interiores possa desenvolver um mundo imaginário em um pequeno espaço para que quem assiste, possa imaginar e tenha a real sensação de realidade possível.
Objetivo Geral
Estudar o caráter cenográfico direcionado ao espaço cênico da peça “HAIR” 
Objetivos Específicos
Identificar as diferenças em as versões americana e brasileira da peça “Hair” através de estudo de caso 
2- Conhecer os tipos físicos estruturais do teatro
3- Esboçar projeto executivo cenográfico
 
Metodologia
A metodologia utilizada nesse trabalho foi de natureza explorativa, permitindo uma maior interação dos pesquisadores com o tema, sendo o assunto pouco conhecido e explorado, em que consiste em um tema bastante específico, trataremos em um estudo de caso.
1-Fundamentação Teórica
O teatro teve sua origem por volta do século VI a.C, surgido na Grécia, a partir de festas dionisíacas que eram realizadas para homenagear o deus Dionísio, deus do vinho, teatro e fertilidade. Uma vez ao ano, na primavera, aconteciam grandes festas que eram rituais sagrados, procissões e recitais, que se prolongavam por dias seguidos, no período em que se era feita a colheita do vinho naquela região. (ARAUJO, 2004)
“Teatro é um termo de origem grega que designa simultaneamente o conjunto de peças dramáticas para apresentação em público e o edifício onde são apresentadas essas peças. É uma forma de arte na qual um ou vários atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados.” (www.significados.com.br)
Em outras palavras, o teatro se originou na Grécia e quer dizer que é ligado a elementos de dramaticidade que são apresentados em público. É um artificio onde os atores se exibem para contar uma história e lhes despertar emoções diversas.
Segundo a Enciclopédia Britânica (ou Encyclopædia Britannica), a palavra teatro deriva do grego theaomai[1] (θεάομαι) - olhar com atenção, perceber, contemplar (1990, vol. 28:515). Theaomai não significa ver no sentido comum, mas sim ter uma experiência intensa, envolvente, meditativa, inquiridora, a fim de descobrir o significado mais profundo; uma cuidadosa e deliberada visão que interpreta seu objeto (Theological Dictionary of the New Testament vol.5:pg.315,706)
Assim podemos dizer que a derivação da palavra teatro vem do grego Theaomai, que significa olhar com atenção, perceber, contemplar. A definição não quer dizer ver no sentido mais comum da palavra, mas que quem estiver vendo, tenha uma experiência com intensidade onde possa interpretar com um olhar mais profundo o que se vê.
A partir de um acontecimento inusitado, fez surgir o teatro que conhecemos hoje, assim afirma os historiadores. Um homem chamado Téspis, teria subido em tablado em praça pública com um cacho de uva na cabeça com uma máscara humana preferindo a frase “Eu sou Dionísio”, para o espanto de todos que não imaginavam que um ser humano poderia ter a capacidade de colocar-se no lugar de um deus, ou melhor, fingir ser um deus, pois naquela época, um deus era pra ser louvado, era intocável. Ele foi considerado o primeiro ator da história do teatro ocidental.
Segundo Araujo (2004), Ele arriscou transformar o sagrado em profano, a verdade em faz-de-conta, o ritual em teatro, pela primeira vez, diante de outros, mostrou que poderíamos representar o outro. Este acontecimento é o marco inicial da ação dramática.
Por se tratar de uma narrativa contada por personagens, para uma maior percepção da plateia, os espaços físicos onde se eram apresentadas as peças teatrais precisavam de componentes que pudessem criar um ambiente que fizesse que a história contada ganhasse um pouco mais de realismo. Diante disso consistiu na cenografia, cenotécnica e cenário que segundo o site arquitetos e urbanistas. Webbly consiste: 
‘’No conjunto de elementos pictóricos, plásticos e técnicos que permitem montar uma representação teatral ou qualquer outro tipo de espetáculo, como um desfile, show ou evento festivo. A partir da cenotécnica, a cenografia permite a preparação de ambientes para serem filmados (pintura, mobiliário, decoração, objetos, etc.) e/ou servirem de palco para acontecimentos de variadas naturezas. Cenário é o arranjo expressivo de um espaço arquitetônico, no qual os diversos materiais (telões, bambolinas, bastidores, móveis e adereços) e efeitos cênicos (formas, luzes, cores e sons) estão destinados a criar a realidade visual ou a atmosfera do ambiente onde decorre uma ação dramática ou cena.”
Podemos dizer que esses elementos que são umas das principais características do teatro, são um conjunto de informações que permitem montar um espetáculo ou outro tipo de evento festivo agregado a cenotécnica que prepara o ambiente do acontecimento juntamente com o cenário onde se expressa no emaranhado arquitetônico os diversos matérias usados para compor a cena para criar um atmosfera que se passe uma sensação real do texto.
Os diferentes espaços cênicos, etapas projetuais e aspectos sociais, políticos, econômicos, estéticos e artísticos.
Todo espaço é um espaço cênico. Em alguns, isto é notório, como nos estádios, igrejas, parlamentos, praças e, claro, nos teatros. Os lugares são pensados para abrigarem um tipo de ação, de evento, de acontecimentos pré-determinados.
Cabe ao artista manipular o ambiente físico, buscando a interação entre o observador e a imagem ambiental. Ambientes diferentes dificultam ou facilitam o processo de criação.
“Todo ambiente arquitetural é suscetível de expor, limitada estilisticamente pelo querer do arquiteto, uma cota ponderável dos acontecimentos possíveis entre os humanos; e neste aspecto se tem uma teatralidade real, o vão que a perfilhou, a equiparar-se com a rampa dos divertimentos, os espaços de toda a arquitetura a competirem com o tablado das encenações, isto é, com um setor da própria arquitetura.” (COUTINHO, 1998, p.179)
O espaço escolhido pode oferecer significados, experiências e imagens diversificadas e até contraditórias, e pode levar o espectador em uma tarefa de se desdobrar por impressões recebidas ou já pré-estabelecidas. “Cada cidadão tem vastas associações com alguma parte de sua cidade, e a imagem de cada um está impregnada de lembranças e significados.” (LYNCH, 1997, p.01)
Na história do teatro, que o espaço cênico foi sofrendo modificações à medida que foi absorvendo as contingências sociais de cada época, as novas conquistas da técnica etc.
O lendário carro de Téspis, naGrécia mitológica, sugere-nos um espaço cênico de forma circular, com o ator no centro, sobre o tablado improvisado, com o público à sua volta. Graficamente o teatro primitivo deveria ser mais ou menos assim:
A necessidade de um anteparo que pudesse projetar as vozes dos atores e escamotear a entrada ou saída das personagens teria gerado o espaço cênico que os antigos gregos adotaram:
Essa forma serviu aos gregos até aproximadamente 400 a.C.. 
Arquibancadas - a princípio de madeira e, depois, de pedra - circundavam uma arena onde o coro das tragédias evoluía, cantando e dançando. Uma plataforma era reservada à atuação dos atores, que dialogavam com o coro à sua frente. 
Quando os romanos invadiram a Grécia, apaixonaram-se pelo teatro que ali se produzia e adotaram, com pequenas adaptações, o seu palco:
A Idade Média, que sobreveio, abandonou essa construção, desenvolvendo um tipo de espetáculo místico, de intenções edificantes, e que era encenado num longo tablado dentro das catedrais, a princípio, e nas praças públicas, logo a seguir. Os cenários eram simultâneos e fixos. A platéia era que se deslocava de uma cena para outra. No final da Idade Média, as ideias do Humanismo trouxeram de volta a cultura clássica, e ocorre, então, o Renascimento, retomando os modelos greco-romanos. O novo espaço cênico passa a ter estas características:
Século XVII corresponde o Barroco, período em que o teatro adotou um espaço cênico em forma de ferradura, com as extremidades voltadas para o palco e vários níveis de platéia.
Na Inglaterra surgiria uma nova forma de espaço cênico, que ficou conhecida como Palco elisabetano, referência à Rainha Elisabete, que reinava então. Esse foi o teatro de Shakespeare:
A forma de ferradura desenvolvida no Barroco permaneceu mais ou menos intactos pelos séculos XVIII e XIX. No século XX ainda permanecem sob o nome de palco italiano. O mundo contemporâneo trouxe importantes inovações no campo da iluminação, da cenografia e do figurino. Paralelamente, outras tendências dão preferência a um espaço cênico capaz de provocar o envolvimento e a intimidade com o público. Notem como esta forma de teatro, chamado de arena, lembra muito o teatro primitivo de Téspis e sua carroça:
Mas não se pode deixar de lembrar que a história do teatro, como toda história, está em contínua elaboração e mudança de tradição, em que cada obra se refere ao passado e indica o futuro. E que o teatro faz parte um fluxo natural de tradições dentro do processo de criação cultural que vincula a arte de nossos dias a da antiguidade.
O que não se pode perder é a autenticidade cênica que independe de lugar.
 “No trabalho de apropriação do espaço – e levando em consideração a sua arquitetura, a sua atmosfera e as pessoas que o circundam – conseguimos projetar novas possibilidades para as personagens. Interferências do campo tátil, olfativo e da própria geografia do espaço colaboram para a ampliação do discurso.” (REBOUÇAS, 2009, p.58).
3-Elaboração do Projeto Executivo Cenográfico
Para projetar um cenário teatral nos tempos atuais é necessário inicialmente ter” relações dialógicas entre concepção, iluminação, ambientação, sonorização, figurino, partituras corporais e outros.” (SAMPAIO, 2011, p.10)
Os procedimentos para a análise da obra consistirão em: 
• Descrição e análise estrutural e estética das ‘cenas de dança’ (consideradas por cena); 
• Discussão sobre as relações criadas entre o cenário, a coreografia e o tema do espetáculo evidenciando o impacto do cenário no conjunto da peça. 
• Para análise da obra escolhida serão utilizadas, ainda, outras informações presentes na mídia sobre a mesma como o libreto da versão reproduzida hoje em dia, sites referentes a indústrias que produziram o cenário da obra, críticas sobre as novas produções e documentação fotográfica. 
• Na etapa de conclusão será feita a convergência dos elementos identificados para a construção do conceito de cenografia como design cenográfico.
Após o levantamento dessas analise é hora de revisar a literatura em questão no intuito de absorver o máximo de informações que agreguem bagagem ao conhecimento.
Em seguida, faz-se um estudo de caso para maior compreensão do contexto da produção cenográfica, serão apresentados dados sobre as representações das releituras do cenário dessa obra. Depois a elaboração da descrição das produções escolhidas, as montagens escolhidas para análise e por último uma ficha técnica é apresentada com a escolha.
3.1 Definição de teatro
Teatro é um termo de origem grega que designa simultaneamente o conjunto de peças dramáticas para apresentação em público e o edifício onde são apresentadas essas peças.
Para definir teatro, primeiro vamos à origem da palavra que vem do grego Theatrón e significa “lugar para contemplar”. Teatro é um gênero literário, um ramo da arte cênica, pode ser em prosa e em verso, que está relacionada com a atuação, onde são representadas histórias para um auditório. No teatro, para apresentar essas histórias o discurso, os monólogos, a mímica, a música, a dança, etc. No teatro as artes cênicas, cobrem tudo relacionado à escritura de uma obra teatral: a interpretação, a produção, as indumentárias, os cenários e a técnica.
3.2 Definição de cenografia
A cenografia é a arte de realizar decorações cénicas. O termo, que tem a sua origem num vocábulo grego, também permite mencionar o conjunto das decorações que se utilizam na representação cénica.
Derivada da junção entre a arquitetura, a decoração de interiores e o teatro, a cenografia busca integrar iluminação, sonorização, decoração e vestuário para criar ambientes e provocar sensações. Ela é, portanto, uma prática que preza pelo planejamento e pela criação de uma experiência diferenciada em eventos das mais variadas naturezas. O trabalho não se resume apenas ao cenário propriamente dito, mas ele também deve ser muito bem pensado. Com a ajuda de outros profissionais, como marceneiros, pintores, e serralheiros, a ambientação se materializa.
3.3 Definições de evento
Podemos considerar como um evento qualquer acontecimento que reúna pessoas em um espaço físico em torno de um objetivo. De forma mais acadêmica, o livro manual prático de eventos define os eventos como “todos os acontecimentos previamente planejados, organizados e coordenados de forma a contemplar o maior número de pessoas em um mesmo espaço físico e temporal, com informações, medidas e projetos sobre uma ideia, ação ou produto, apresentando os diagnósticos de resultados e os meios mais eficazes para se atingir determinado objetivo.”
O evento é uma atividade social determinada, um festival, uma festa, uma cerimônia, uma competição, uma convenção, entre outros, seja pelas pessoas que comparecem ou pelo valor e carga emotiva que um indivíduo apresenta, por exemplo, no casamento de uma amiga; tem um caráter de acontecimento importantíssimo e imperdível, por exemplo, em uma cerimônia de entrega de prêmios, como o Oscar da Academia Americana que pode ser visto pelo menos pela televisão.
3.4 Definições de thinking
Design thinking é uma abordagem prática-criativa que visa a resolução de problemáticas em diversas áreas empresariais, principalmente no desenvolvimento de produtos e serviços, agindo com base na coletividade colaborativa do desenvolvimento dos projetos.
É uma abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, em uma perspectiva de empatia máxima com seus stakeholders (interessados): as pessoas são colocadas no centro de desenvolvimento do produto – não somente o consumidor final, mas todos os envolvidos na ideia (trabalhos em equipes multidisciplinares são comuns nesse conceito).
3.5 Diferença entre design de interiores e cenografia
A mistura entre cenografia e Design de Interiores. É bem difícil dizer onde começa um e termina outro. Eu pelo menos, não tenho background bibliográfico para tecer considerações importantes, mas em linhas gerais, digo que a necessidadede uma arquitetura de interiores/Design de interiores mais emocional, que envolva de forma mais impactante o espectador, faz o projeto ser menos contido, funcional e mais colorido, espetaculoso, inusitado e nessa área a influência da cenografia/arquitetura efêmera é bastante perceptível.
O DESIGN DE INTERIORES E A CENOGRAFIA: RELAÇÃO E ANÁLISE PLÁSTICA DO ESPAÇO HABITADO Anderson Diego da S. Almeida1 RESUMO O conjunto das estruturas e de todos os cenários deve formar um a quadro que corresponda às leis da harmonia, assim como uma obra pictórica. Portanto, exige-se cada vez mais que a cenografia seja tratada como uma composição
plástica (HOFMAN apud. RATTO, 2001, p. 38).
3.6 Definição de espaço
 Espaço de representação, e sua particularidade como espaço mutável, que não se fecha apenas em salas e palcos teatrais. Segundo o autor Walter Torres Lima Neto (2012), existem duas noções complementares que possuem suas particularidades: o lugar teatral e o espaço cênico. Ao lugar teatral, o autor reserva os palcos e salas das construções que tem como objetivo resguardar o acontecimento cênico, transformadas com as mudanças da arquitetura teatral ao longo das décadas, incluindo o espaço de convivência entre atores e espectadores, “um lugar eleito para trocas simbólicas” (NETO, 2012).
Chama-se espaço cénico ao conjunto de espaços que compreende o jogo dos atores e a área reservada aos espectadores. O espaço cénico depende das características arquitetônicas do “espaço teatral” e das opções de encenação que definem o tipo de relação que se estabelece entre a cena e o público.
É ele que cria o contexto de comunicação entre os atores e os espectadores.
3.7 Tipologia do espaço cenográfico em estudo.
O espaço Teatral
É o edifício em si (teatro, cineteatro, auditório) onde tem lugar o espetáculo, quando o espetáculo é apresentado em espaço alternativos também podemos chamar de espaço teatral (o monumento, a praça, a rua, etc.…)
- O espaço cénico
Chama-se espaço cénico ao conjunto de espaços que compreende o jogo dos atores e a área reservada aos espectadores. O espaço cénico depende das características arquitetônicas do “espaço teatral” e das opções de encenação que definem o tipo de relação que se estabelece entre a cena e o público.
É ele que cria o contexto de comunicação entre os atores e os espectadores.
- O espaço dramático
Espaço criado pela confluência entre o jogo dos atores (presenças, movimentos, manipulações de objetos) e o conjunto de linguagens em presença sejam elas de ordem física (cenário e figurinos) ou não física (iluminação e sonorização).
Sendo de todos os tipos de espaço o mais ficcional é aquele que confere ao espetáculo um sentido. Aliando a representação com um conjunto de princípios icónicos permite que o espectador faça, para além de uma leitura da ação, uma interpretação do sentido e propósito presente nessa criação.
4-Estudo de caso – Peça teatral Hair
Peça Hair de 1967, e uma versão em 2009 ambas da Broadway, e a versão brasileira 2017.
4.1Historicidade
A quase 50 anos o musical “Hair” chegou tímido aos palcos alternativos de Nova York Estreou em 17 de outubro de 1967, mais logo foi levado a Broadway e se tornou um enorme sucesso. Sucesso esse que gerou não só novas adaptações pelo mundo. Mais também uma elogiada versão para o cinema, e a pouco mais de 2 anos foi lançada a versão Brasileira.
Considerada ícone da contracultura hippie e da revolução sexual dos anos 1960, a história de Hair entra em conflito direto com muitas discussões levantadas atualmente pela ala conservadora da sociedade brasileira sobre os limites da arte.
4.2Inspiração
Hair foi concebido pelos atores James Rado e Gerome Ragni, que se conheceram em 1964 durante uma peça fracassada encenada off-Brodway chamada Hang Down Your Head and Die e começaram a escrever juntos o musical no fim daquele ano. Os personagens principais, "Claude" e "Berger", são autobiográficos, com o "Claude" de Rado sendo um romântico pensativo e o "Berger" de Ragni um extrovertido. Eles colocaram o drama existente na época em cima do palco." 
Rado descreve a inspiração para Hair como a combinação de alguns personagens que encontravam pelas ruas, pessoas que conheciam e sua própria imaginação: "Nós conhecemos esse grupo de garotos do East Village que estavam recusando e jogando fora os certificados de alistamento e havia vários artigos na imprensa sobre alunos que estavam sendo expulsos das escolas por usarem cabelos compridos. Havia uma grande excitação nos parques, nas ruas e nas áreas hippies e nós imaginamos que se pudéssemos transmitir isso para o palco seria magnífico. 
A inspiração para incluir a nudez no musical veio quando os autores assistiram a uma demonstração antiguerra no Central Park onde dois homens ficaram nus numa atitude de desafio e liberdade, e decidiram incorporar a ideia ao show.
4.3História e período
O ano é 1968 e o lugar é um parque em Greenwich Village, Nova York. Claude está sentado sozinho no meio do palco. Um altar e uma chama estão dispostos à sua frente. Aos poucos, a Tribo se aproxima e se junta a ele. Berger e Sheila, dois amigos e integrantes da Tribo, cortam uma mecha de seu cabelo e a colocam no fogo. O grupo então abre o musical cantando 
Sheila, a estudante burguesa da Universidade de Nova York e ativista politico, é carregada numa fanfarra enquanto canta "I Believe in Love". Ela então lidera a Tribo numa manifestação pela paz ("Ain't Got No Grass" e "Air"). "Jeannie", membro da Tribo, que canta "Air" com as amigas "Crissy" e "Dionne", revela que está grávida mas que se apaixonou por Claude. A Tribo canta "Initials" e então Claude anuncia: "Esta, amigos, é a idade da pedra piscodélica da guerra”.
Claude é então confrontado por três conjuntos de "pais" e "parentes", interpretados por membros da Tribo, que o pressionam falando sobre ética, trabalho, valores americanos e lhe dizem que uma carta com sua convocação para a guerra do Vietnã chegou pelo correio. Um conflito então surge entre as épocas de 1948 e 1968.
A peça e dividida em 2 atos.
4.4Temática
O nome do musical, que deriva de uma pintura do artista da pop art Jim Dine, que mostra um pente e alguns fios de cabelo, era uma reação às restrições da civilização e seu consumismo e uma opção pelo naturalismo. Cabelos longos eram algo chocante e era um ato revolucionário deixá-los crescer. Era, realmente, como se fosse uma bandeira."
Raça e tribo; O racismo, os negros fazendo parte de uma tribo afastando a cultura escravista.
Nudez, liberdade sexual e drogas; Forma de intimidar o poder da polícia, liberdade para fazer do seu corpo o que desejar e o usos de todas as drogas com expansão da mente.
Pacifismo e ambientalismo; Dilema moral da queima da reservista, preocupação com a poluição causada pela civilização.
Religião e astrologia; se 
repetem posições e figuras religiosa como o Cristo e João Batista e rezam o terço de forma modificada.
Literatura e simbolismo; Alusões e simbolismos a William Shakesparier em, Romeu e Julieta e Hamlet.
4.5 Perfil 
4.5.1 Drama
Drama é uma expressão usada para designar uma situação comovente, que envolve sofrimento ou aflição.
No sentido figurado, a palavra drama é frequentemente usada para caracterizar um comportamento que demonstra um certo exagero nas suas queixas sobre uma determinada situação: "Ele está fazendo drama".
4.5.2Comédia
tEatro
Peça teatral de qualquer gênero, esp. aquela cujo propósito é divertir pelo tratamento cômico das situações, dos costumes e dos personagens.
POR METONÍMIA•TEATRO
O estilo cômico.
4.5.3 Cenas
Conceito de cena, no teatro, nas casas de espetáculo, 1- é a área que contém os cenários e em que artistas se exibem diante do público; palco. 2- Situação ou passagem de uma peça ou de uma representação.
O espetáculo teve sua primeira apresentação em uma discoteca da Broadway, e depois em teatro do mundo inteiro. O espetáculo foi realizado em um amplo espaço com um cenário apenas, semmudanças cenográficas e figurino, considerável. A movimentação do tempo, lugar e espaço se dava apenas por elementos de composição e iluminação.
4.6 Descrição da cenografia do espetáculo
4.6.1 O espetáculo de 2009 Broadway
4.6.1.1 Cores
As cores eram bem vibrantes, amarelo, vermelho, verde, laranja e azul.
4.6.1.2 Iluminação
A iluminação era de luzes frias e quentes que não alterava o colorido do cenário trazendo apenas as mudanças das emoções que queria que fossem transmitidas, alegria, drama, indignação, liberdade, tristeza e romance. E de luzes coloridas que fortalecia a tonalidade das cores.
4.6.1.3 Textura
No piso traz texturas através da representação da bandeira americana e estampas de lenços, tapeçaria usados nos anos 1960.
4.6.1.4 Elementos de composição, material e montagem
Elementos de composição, material e montagem não pode ser avaliado, por falta de acessibilidade ao material, de forma que não foi encontrado imagens nem vídeos que ilustrasse os matérias ou que descrevesse.
4.7 O espetáculo de 2017 Brasil
4.7.1 Cores
As cores utilizadas foram tons neutros, madeira e ferro foi o material usado.
4.7.2 Iluminação
A iluminação foi de luzes frias e quentes trazendo apenas as mudanças das emoções que queria que fossem transmitidas, alegria, drama, indignação, liberdade, tristeza e romance. Eles usaram a iluminação para destacar o ator e que falava no decorrer da cena.
4.7.3 Elementos de composição
O piso de madeira com desenhos coloridos pintados.
Foram usados tambores, carro e andaimes para compor um cenário de porão industrial, onde se passava toda a peça. O material que conseguimos descrever seria a madeira e a parte de ferro que fica bem evidenciada nas imagens pesquisada. 
4.7.4 Material e montagem
Já a montagem não pode ser avaliada, por falta de acessibilidade ao material, de forma que não foi encontrado imagens nem vídeos que ilustrasse os matérias ou que o descrevesse.
http://paradatemporal.blogspot.com/2012/01/deixa-o-sol-entrar-hair.html
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Foto João Passos
Conclusão
Bibliografia 
BERTHOLD. Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2004.
PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. São Paulo: brasiliense, 1998.
PIGNARRE, Robert. História do teatro. Lisboa, PT: Publicações Europa-América, S/D.
https://www.infoescola.com/artes/historia-do-teatro/
https://www.significados.com.br/teatro/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro
https://www.gazetaonline.com.br/entretenimento/cultura/2017/11/musical-hair-ganha-versao-com-tempero-capixaba-1014106406.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hair_(musical)
https://www.significados.com.br/drama/
https://www.youtube.com/watch?v=ADNbtAID5wM
https://www.youtube.com/watch?v=vCJAabp0_UU&t=900s
https://www.significados.com.br/drama/
http://paradatemporal.blogspot.com/2012/01/deixa-o-sol-entrar-hair.html
http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/ped2016/0313.pdf
https://blog.sympla.com.br/o-que-e-um-evento/
https://queconceito.com.br/evento
https://www.significados.com.br/design-thinking/
https://endeavor.org.br/tecnologia/design-thinking-inovacao/
http://interioresquevendem.blogspot.com/2013/04/design-de-interiores-x-cenografia.html
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Design-De-Interiores-e-a/576104.html
http://vestindoacena.com/sobre-espaco-imagem-e-cenografia/
https://www.significados.com.br/teatro/
https://queconceito.com.br/teatro
https://conceito.de/cenografia

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