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Profa Dra Luciana Armada 
DDS, MSc, PhD 
Profa Graduação e Pós-Graduação Odontologia 
 
 A ética (ethos: costume, hábito) delibera sobre o que é 
bom e conveniente aos atos humanos. 
 
 Apresenta-se como a capacidade verdadeira e raciocinada 
do agir humano com respeito ao que é ou não adequado. 
 
 Preocupa-se com a conduta humana, seja numa 
determinada sociedade ou no âmbito teórico. 
 
 Na ética, os atos praticados com virtude são qualificados 
de bons e os praticados com vícios de maus. 
 
 
 
ÉTICA 
Para Aristóteles, as virtudes podem ser classificadas pela 
forma de sua aquisição: intelectuais e morais. 
 
 Virtudes intelectuais: são os resultados do ensino, por isso 
precisam de experiência e tempo para formar o caráter. 
 
 Virtudes morais: são adquiridas pelo hábito, costume ou 
experiência. 
 
 
 
 A ética tem relação com escolha; 
 A moral é a forma de um indivíduo agir com outro (s) 
indivíduo (s). 
 
 
 Aborda problemas éticos suscitados pelas 
pesquisas, manipulações com seres vivos e, suas 
aplicações. 
 
 Designa o ramo da ética que disciplina a conduta 
humana nas questões que envolvem a vida em 
geral, desde o ser humano até o ecossistema do 
qual fazem parte. 
 
 
 
 
 
BIOÉTICA 
Crimes da Segunda Guerra 
Criação do Código 
Julgamento 
1947 
Foi redigida pela Associação Médica Mundial 
É um conjunto de princípios éticos que regem a 
pesquisa com seres humanos 
Preocupação com o consentimento do participante 
Importante documento na história da ética em 
pesquisa 
1964 
Publicou o artigo 
Ética e Pesquisa 
Clínica 
Seleção de 
50 artigos 
22 relatos 
Consentimento 
informado 
1966 
Van Rensselaer Potter 
Criação do termo Bioética 
Bioética: ponte entre a ciência e 
a humanidade 
1970 
Comissão Nacional para proteção de 
valores humanos de pesquisa 
biomédicas e comportamental 
1978 
Propôs os princípios da Bioética 
Pesquisa seja respeitosa com as 
pessoas, benéfica para a sociedade 
 Constituem o referencial teórico para justificar as 
normas da Bioética. 
 
 Foram propostos no Relatório Belmont (1978) para 
orientar as pesquisas com seres humanos. 
 
 Em 1979, Beauchamps e Childress (“Principles of 
biomedical ethics”) estenderam a utilização destes 
princípios para a prática médica, ou seja, para 
todos aqueles que se ocupam da saúde das 
pessoas. 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA 
Autonomia Beneficência 
Não-
maleficência 
Justiça 
Declaração Universal 
de Bioética e Direitos 
Humanos: UNESCO 
(2005) 
 
Hierarquia dos princípios da Bioética 
 
 
 Reconhecimento do valor do ser humano; 
 
 Devemos buscar fazer o bem para o indivíduo, 
 evitando o mal; 
 
 Devemos respeitar suas escolhas (autonomia); 
 
 Devemos ser justos. 
 
 
 
 Beneficência /Não-Maleficência 
 
 
 Primeiro princípio que deve ser considerado na 
prática profissional. 
 
 O benefício e o não malefício do paciente sempre 
foram as principais razões do exercício das 
profissões da área da saúde. 
 
 O profissional sempre deve propor um tratamento 
considerando o paciente em sua totalidade e 
reconhecendo a sua dignidade. 
 
 
 
 O melhor tratamento deverá ser oferecido ao 
paciente, tanto no que diz respeito à técnica quanto 
no que se refere ao reconhecimento das 
necessidades físicas, psicológicas ou sociais do 
indivíduo. 
 
 Um profissional deve, acima de tudo, desejar o 
melhor para o seu paciente para restabelecer ou 
promover sua saúde e prevenir um agravo. 
 
 
 
 
 
 Autonomia 
 
 
 De acordo com esse princípio, as pessoas têm 
“liberdade de decisão” sobre sua vida. 
 
 A autonomia é a capacidade de autodeterminação de 
uma pessoa, ou seja, o quanto ela pode gerenciar 
sua própria vontade, livre da influência de outras 
pessoas. 
 
 
 
Condições fundamentais para que haja respeito pela 
autonomia : 
 liberdade; 
 informação. 
 
 O indivíduo deve ser livre para decidir, ou seja, sem 
qualquer tipo de pressão ou subordinação que possa 
dificultar a expressão da autonomia. 
 
 
 
 
 
Autonomia limitada 
 
 Pessoas com dificuldade de expressar sua liberdade. 
 
Exemplos: 
 Crianças; 
 Pacientes atendidos em clínicas de Instituições de 
Ensino; 
 Populações de países subdesenvolvidos que são 
incluídas em pesquisas. 
 
 
 
 
 
Para minimizar a limitação de autonomia é necessário: 
 reconhecer os indivíduos vulneráveis; 
 incorporá-los ao processo de tomada de decisão de 
maneira legítima. 
 
Para permitir o respeito da autonomia o profissional 
deverá: 
 explicar a proposta de tratamento, sendo necessário 
renovar as informações em todas as consultas; 
 ter certeza de que o paciente entendeu as 
informações que recebeu. 
 
A esse processo de informação e compreensão e 
posterior comprometimento com o tratamento 
denominamos consentimento. 
 
 
 
Exagero na expressão da autonomia 
 
 Nem sempre o paciente tem condições de avaliar qual 
é o melhor tratamento. 
 
Exemplo: 
 Paciente que tem uma doença que exige o uso de 
medicamentos mas que se recusar a tomá-los; 
 O profissional não pode alegar que “o paciente é 
adulto, sua autonomia deve ser respeitada e por isso 
ele faz o que ele quiser”; 
 O profissional deverá se esforçar ao máximo para 
explicar ao paciente a importância do medicamento, 
afinal o princípio da beneficência (e não o da 
autonomia) deve ser respeitado em primeiro lugar. 
 
 
 
Desrespeito a autonomia de algumas pessoas para que 
se respeite o benefício de outras 
 
 Proibição de fumar em ambientes fechados; 
 
 Interdição de restaurantes ou clínicas pela vigilância 
sanitária quando estes não apresentam condições 
satisfatórias para atender o público. 
Considerações sobre pacientes Testemunhas de Jeová 
 
 
• A prioridade clínica é eletiva, urgência ou emergência? 
 
• Há normatização institucional? 
 
• Houve diálogo franco pré-liberação para o procedimento? 
 
• Médico e paciente sentiram-se esclarecidos e chegaram a um 
acordo? 
 
• Ficou claro o compromisso do médico, extensivo à equipe, 
em respeitar os valores do paciente até que haja a 
caracterização de iminente risco à vida? 
 
CREMESP (2011) 
 
 
 
 
• O paciente Testemunha de Jeová em questão é de alto risco 
para transfusão de sangue? 
 
• Métodos para prevenir o grau de anemia indicativo de 
transfusão de sangue são aplicáveis para as circunstâncias? 
 
• Métodos para permitir a convivência com a redução crítica 
dos níveis de hemoglobina são viáveis na situação clínica? 
 
• A transfusão de sangue foi devidamente analisada com 
respeito ao prognóstico clínico? 
 
• Atitudes previstas e/ou condutas realizadas foram 
registradas no prontuário do paciente Testemunha de Jeová? 
 
 CREMESP(2011) 
 
 
 
Situação especial: criança com pais Testemunha de 
Jeová 
 
● Autoridades do judiciário têm entendido que cabe 
à equipe de saúde a definição da Beneficência 
clínica da transfusão de sangue e que ela fala 
mais alto do que a Não-Maleficência para valores 
que não foram submetidos ao livre-arbítrio do 
paciente menor de idade. 
 
 CREMESP (2011) 
 
 
 
 
Justiça 
 
 O terceiro princípio a ser considerado. 
 
 Este se refere à igualdade de tratamento e à justa 
distribuição das verbas do Estado para a saúde, a 
pesquisa etc. 
 
 É importante acrescentar outro conceito ao de 
justiça: o conceito de equidade que representa dar a 
cada pessoa o que lhe é devido segundo suas 
necessidades, ou seja, incorpora-se a ideia de que 
as pessoas são diferentes e que, portanto, também 
são diferentes as suas necessidades. 
 
 
 
 De acordo com o princípio da justiça, é preciso 
respeitar com imparcialidade o direito de cada um. 
 
 Não seria ética uma decisão que levasse um dos 
personagens envolvidos (profissional ou paciente) a 
se prejudicar. 
 
 É também a partir desse princípio que se 
fundamenta a chamada objeção de consciência, que 
representa o direito de um profissional de se 
recusar a realizar um procedimento, aceito pelo 
paciente ou mesmo legalizado. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 DINIZ, Debora & GUILHEM, Dirce. O que é Bioética. 1° edição eBook, 
Editora Brasiliense: SP, 2017. 
 
 Sakamoto, Bernardo Alfredo Mayta. Os fundamentos da Bioética. 
Revista Pesquisa em Foco: Educação e Filosofia, v. 4, n. 4, p 68-76, 
2011. 
 
 Bioética clínica: reflexões e discussões sobre casos selecionados. 3. 
ed. / Coordenação de Gabriel Oselka. São Paulo: Conselho Regional de 
Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Centro de Bioética, 2011. 
 
 JUNQUEIRA, C. R. “Bioética: conceito, contexto cultural, fundamento e 
princípios”. In: RAMOS, D.L.P. Bioética e ética profissional. Rio de 
Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007, p. 22-34.

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