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Oceanos de Plástico

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Oceanos de Plástico
	No início do documentário, o jornalista e cineasta Craig Leeson, está fazendo uma descrição da baleia azul, que é o maior animal do mundo. Ele fala da beleza do animal, da sua grandiosidade. As dimensões do animal realmente são assustadoras... com até 180 toneladas e cerca de 30 metros. Além da baleia azul verdadeira, o cineasta tenta filmar a baleia azul pigmeu (que acreditam, ser um animal que nunca foi filmado).
	Então ele parte com uma expedição, liderada pela especialista em animais marinhos Lindsay Porter. Expedição essa realizada no mar do Sri Lanka, que é um mar que não tem pesca comercial a cerca de 30 anos, por conta da guerra civil e as praias fechadas, por consequência era para ser um dos locais mais preservados da ação humana. Quando iniciam as filmagens algo chama logo a atenção, a quantidade de plásticos que flutua na superfície do mar, tendo inclusive um depoimento do cinegrafista subaquático, relatando que foi o mergulho mais repugnantes que ele tinha realizado.
	A partir deste momento o documentário começa a nos mostrar a poluição dos oceanos por plásticos e seu impacto para os animais, as pessoas e os ecossistemas. Entrevistando vários especialistas, de diversas áreas, visitando vários lugares que sofrem com o impacto direto do plástico trazendo à tona os perigos que esse material causa em nossas vidas. Trazendo cenas explicitas de sofrimento com o objetivo de nos alertar sobre a problemática que o plástico causa no ambiente, como também nos apontar uma solução.
Os dois começam a nos apresentar dados da produção de plásticos no planeta e as implicações do descarte irresponsável, mostrando até mesmo em tempo real, considerando o início do documentário. Só os EUA, são responsáveis, pelo descarte de 38.000.000.000 (trinta e oito BILHÕES) de garrafas plásticas por ano. No mundo a divisão per capita é de 136 quilos de plásticos são descartados anualmente. Porém, esse material (chamado de) descartável, são duráveis e indestrutíveis pela ação natural.
No decorrer do documentário, são entrevistados 8 cientistas e pesquisadores sobre rejeito incorreto dos plásticos e dos dados são mostrados desde o microplástico, que é o final da degeneração do material até objetos inteiros boiando nas águas.
Para se compreender as mortes de golfinhos e baleias, na costa da Itália, a pesquisadora, ecologista e ecotoxicologista Maria Cristina Fossi, retira amostras de gordura dos golfinhos em alto mar. Nos resultados, das biópsias, apontam o efeito de várias substancias químicas e toxicas nos organismos dos animais. Uma das substancias encontradas nas pesquisas é o ftalato, um derivado do plástico que são utilizados em produtos de consumo. Essa substancia causa vários problemas à saúde: danos ao fígado, aso rins e aos pulmões, bem como anormalidade no sistema reprodutivo e o desenvolvimento sexual.
O consumo de plástico por animais (que não consegue diferenciar o plástico da comida), impacta em toda a cadeia alimentar e são dois os principais motivos. Primero os plásticos absorvidos pelos organismos dos animais acabam chegando até as pessoas que se alimentam de frutos do mar (atingindo inclusive as pessoas consumidoras de água engarrafada, água da torneira, sal, mel, etc.). Segundo várias espécies de animais, especialmente as aves litorâneas, tartarugas marinhas e baleias, estão morrendo de fome com os estômagos cheios de plásticos, como foi mostrado na Ilha Midway.
Mostrando informações, entrevistas e visitas em campo para acompanhas pesquisas, o documentário é dinâmico e interessante (além de ser um tapa na cara). Na ultima parte é focado para o impacto do uso e da decomposição dos plásticos na vida das pessoas, mostrando e sugerindo ações que cada um pode fazer no dia a dia para evitar o consumo (e provável lançamento na natureza) de produtos descartáveis.
O filme traz um convite à reflexão sobre a nossa relação com esse material, que pode ser bom e tão maléfico. No final o que se extrai é que só depende do nosso comportamento.

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