Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Patologia de Prepúcio e Pênis Inflamações Pênis – balanite Prepúcio – postite Pênis + Prepúcio – balanopostite ou acrobustite Injúrias → inflamações, edema, hematoma, perda de sangue e complicação com infecção e necrose, fibrose. Diante das lesões, deve-se: - assegurar integridade da uretra e sistema urinário; - controle do edema gravitacional e inflamatório; - promover circulação venosa e linfática; - proteger de temperaturas elevadas, ressecamento, insetos, estimulação. - expor ferida e promover drenagem da região. - higienização contínua e limpeza para combater inflamação /infecção. -corrigir defeitos anatômicos e disfunção fisiológica. Prepúcio - Fimose Incapacidade de expor o pênis (confinamento dentro do prepúcio); Adquirida ou congênita Causa: processos inflamatórios com edema; neoplasias; papilomas Acúmulo de urina dentro do prepúcio Tratamento cirúrgico → secção do anel muscular; -Acrobustite – Fimose Processo inflamatório da extremidade do prepúcio. Feridas, ulcerações, edema, necrose, fimose do óstio com prolapso da mucosa Causa: umbigos grandes e pendulosos Tratamento: fase inicial – duchas, atb, higienização e anti-inflamatório. Processo evoluído – cirurgia -Parafimose Incapacidade de fazer o prepúcio voltar a recobrir a glande do pênis quando retraído, principalmente devido a lesões de medula, músculo retrator do pênis e estenose. Tratamento: limpeza das feridas, compressa, ducha, ATB, AINES, umectantes, suspensório. Cirurgia → amputação. -Divertículo Prepucial Ocorre devido onfaloflebite. Aderência do cordão umbilical ao tecido subcutâneo e pele, com o crescimento do animal há um desvio do pênis para cima ou lado. Dificuldade de exteriorização do pênis. Tratamento: cirúrgico. -Fratura de Pênis Formação de hematoma. Traumas geralmente no S peniano (bovinos). Cópulas violentas e desvio lateral da vaca. Fazer Diag.diferencial de abscessos, aderências e turmores. Tratamento: cirúrgico – drenagem da hemorragia/ repouso sexual. -Aderência do Pênis Frequentes, congênitas e adquiridas. Ocorrem após traumas diversos, durante cópula, arame, processos irritativos e infecções, balanites, feridas. Tratamento : presença da fêmea = soluções oleosas, antissépticas e ATB> -Desvio Congênito Espiral; Central e Forma de S -Anel peniano de pelos Acúmulo de pelos formando um anel na glande, causando necrose da uretra (comum em touros jovens). Tratamento: remoção do anel e antibioticoterapia. -Fístula Uretral Causada por traumas, anel de pêlos, cálculo uretral (infertilidade), coleta de sêmen, monta natural. Tratamento: cirúrgico e a técnica é difícil de ser realizada; touros – uretrostomia isquiática e cateterizar a bexiga = proceder reparação da fístula. -Priapismo e Paralisia Inflamação na medula e nervos pudendos. Complicação de castração e tranquilizantes (acepram). -Parasitas Habronemose : causado pela larva Drascia spp ou Habronema spp que promovem uma reação granulomatosa. Tratamento: organofosforados (neguvon), ivermectina. Exantema coital: causada pelo Equine herpevirus. É contagiosa e venérea. Aparece nódulos e a transmissão ocorre na fase aguda. Tratamento: isolamento animal e medicação + repouso sexual. Durina: Doença infecciosa, sexualmente transmissível. Causada pelo Tripanossoma equiperdum. Edema do pênis e prepúcio com parafimose. Tratamento: derivados de piramidina 3 mg/Kg SC. Diagnóstico feito por Elisa, clínico e IF. -Neoplasias Sarcóides, Melanoma, Mastocitoma, Hemangioma, Tumor de células escamosas ( mais comum), papilomas. - Granulomas infecciosos Tuberculose, atinomicose (ex: com exteriorização do pênis). -Persistência do frênulo Tecido ligando prepúcio a parte ventral do pênis. Normalmente rompe no exercício físico. Tratamento: cirúrgico. Patologia de Ductos Excretores e Glândulas Anexas Epididimo A) Defeitos congênitos - aplasia segmentar – toda ou parte do epidídimo; vasos deferentes ou vesículas seminais podem estar ausentes. -hipoplasia – normalmente acompanha hipoplasia testicular. B) Granuloma espermático - Obstruções congênitas dos ductos que se encontram na cabeça do epidídimo. Os granulomas podem alcançar tamanho suficiente para obstruir outros tubos eferents. C) Espermatocele - Dilatação cística do conduto do epidídimo, com acúmulo de espermatozoides. Oclusão congênita ou adquirida. As espermatoceles progridem para granuloma. Os espermatozoides condensados na espermatocele ou granuloma tem coloração amarela e consistência caseosa = infecção por Corinebacterium spp. D) Epididimite - Mais frequente na porção da cauda do epidídimo. Às vezes coexiste com a orquite. A fibrose inflamatória produz na fase crônica endurecimento e aumento do volume do epidídimo, sobretudo do corpo . Pode haver aderência entre as capaz parietal e visceral da túnica vaginal com obliteração total ou parcial. Pode ser detectado pela palpação. Outras causas: hidrocele, perioorquite ou aumento da temperatura testicular. Tratamento: Ducha, ATB< AINES, orquiectomia, epididimiectomia. No espermograma é possível visualizar uma queda da motilidade e aumento dos defeitos de morfologia espermática. Comum encontrar edema, rubor, calor, dor, consistência fibrosa e pioespermia (sêmen com pus). E) Espermiostasia Azoospermia de origem excretora devido obliteração total ou parcial das vias espermáticas, cuja etiologia pode ser: traumática, infecciosa e hereditária. Lesões: cabeça do epidídimo bastante espessa e saliente; Corpo duro e superfície irregular, cauda distendida e saliente. Ao corte apresenta material caseoso, seco, branco e espermatozoides alterados com anomalias. Patogenia com estreitamento das vias (congênito ou adquirida), o sêmen não pode ser expulso e se acumula nos segmentos do epidídimo e depois túbulos seminíferos. Há uma queda da fertilidade em 1 – 2 anos, levando à esterilidade. O prognóstico é negativo. Se for uma questão hereditária, castrar e descartar. Se unilateral, castrar também. Uretra A) Cálculo uretral Se desenvolve principalmente no arco isquiático, flexura sigmoide, apêndice vermifóide (ovinos), extremidade proximal do osso peniano (cão) e uretra peniana (gato). No ponto de localização há necrose, ulceração da mucosa, estase urinária provocando crescimento bacteriana, uretrite hemorrágica aguda que pode ascender à bexiga e rins. A obstrução da uretra limita o ejaculado e as hemorragias causam alterações espermáticas e infertilidade. B) Fístula Uretral Origem traumática na porção ventral (hemospermia). O diagnóstico é feito pelo exame do sêmen e endoscopia.Tratamento: cauterirização, cirurgia, ATB e sulfa. (Albocrezil). Vesícula Inflamação aguda ou crônica; Baixa qualidade do sêmen e motilidade pós descongelamento. Causa: bactérias, vírus, Chlamydia, fungos e protozoários. B.abortus,Aetomyces pyogenes, Staphilococcus, Streptococcus, E.coli, Candida, Pseudomonas klebsiella. Sinais clínicos: Em bovinos há perde de lobulação uni ou bilateral, consistência firme, bastante aumentada, às vezes sensibilidade dolorosa, poliespermia, aumento de leucócitos no sêmen, queda da motilidade e qualidade espermática. Alguns animais: dos abdominal, lordose, dificuldade de monta, anorexia, febre, sinais de dor na defecação, palpação e ejaculação. Oclusão dos ductos excretores → aumento do fluido vesicular → absceda, fibrose e aderências. Vesiculite acompanhada de epididimite, orquite, ampolite, prostatite e bulbouretrite. Patogenia: teoria → infecção ascendente pela uretra ou descendente → testículo, epidídimo, próstata ou ampola, via hematógena. Anormalidade congênita afetando os ductos seminais → refluxo de sêmen e urina para dentro das glândulas → assincronia do processo ejaculatório. Diagnóstico : presença de pus no sêmen (leucócitos) e palpação retal. USG: vesícula com lóbulos ecogenicamente semelhante, separado por região anecóica e membrana hiperecogênica. Aumento da glândula, perda da lobulação, acúmulo delíquido, áreas de tecido fibroso (hiperecogênicas). Tratamento: difícil e frequentemente sem sucesso. Antibioticoterapia – cultura mais antibiograma (eritromicina + trimetropim); AINES – inflamação aguda com menor risco de aderência e fistulação para dentro do reto. Patologias Testiculares Fertilidade normal com anormalidade genital → criptorquidismo (unilateral); aplasia segmentar e hipoplasia. Fertilidade reduzida com integridade genital -: “repeat breeders”, genes letais, anormalidades espermáticas específicas, disfunção epididimária. Fertilidade reduzida com anormalidade genital → maioria das patologias. Falhas no desenvolvimento A) Ectopia Testicular Rotação testicular → sem prejuízo reprodutivo. O grau vai de 0 a 180º - em sentido horário ou anti-horário. É observado pela alteração da localização da cauda do epidídimo. Acomete bovinos e equinos. Tratamento: controle (seleção genética) e não justifica tratamento cirúrgico. Torção testicular → situação sempre emergencial. Quadro agudo de inflamação (dor, isquemia testicular depende do grau de torção, aumento do volume da bolsa escrotal e testículo). Exercício físico pode predispor. Diagnóstico diferencial : hérnia igno-escrotal, trauma, cólica (equinos). De 45 a 360º (sendo que as menores de 45º tem menor relevância). Ocorrendo comprometimento circulatório, o tratamento é cirúrgico (desfazer torção ou orquiectomia). Criptorquidismo → Ocorre em todas as espécies. Apresentação uni ou bilatera, abdominal, inguinal (no trajeto), mobilidade pré-púbere (em felinos silvestres tem mobilidade mesmo em adultos). Quando ocorre de forma bilateral o animal é estéril; unilateral → macho fértil e transmite o gene para os filhos; machos apresentam comportamento agressivo (cão, touro e garanhão); predisposição a tumor (3 a 14x). Gene recessivo em todas as espécies, exceto em equinos em que o gene é dominante. Cães criptorquidas podem aguardar, uma vez que o tumor não ocorre em jovens. O criptorquidismo tem uma classificação para suínos: tipo 1 – retenção temporária inguinal; tipo 2 – retenção permanente inguinal ; tipo 3 – retenção completa abdominal ; tipo 4 – retenção incompleta abdominal (sendo que no tipo 4 tem migração de apenas 1 parte do conjunto testicular + cauda do epidídimo). Cão castrado x Cão criptorquida – cães criptorquidas apresentam maior índice de neoplasias (sertolioma). Aumento de E2 leva a síndrome de feminização. Uma das formas de diagnosticar é aplicação de 600 UI de hCG → se tiver testículo vai produzir testosterona → dosa testosterona 3x (basal <40/ criptorquida >100 ). Outro método é a palpação e USG (a partir dos 6 – 8 meses). Tratamento: orquiectomia; eCG (100-250UI – 2x semana / 4- 6 semanas ); GnRH (50 a 100 mg SC ou IV 2x com 7 dias de intervalo) para o testículo descer. O ECG vai induzir a produção de FSH ( espermatogênese) e GnRH → induz LH (testosterona) e FSH. Hipoplasia Testicular → é de cunho hereditário (gene recessivo de penetração incompleta). Uni ou bilateral, leve ou severa, só acomete adulto, em todas as espécies. Pode causar infertilidade ou subfertilidade e transmissão aos decentes. Em fêmeas o gene causa hipoplasia ovariana. Geralmente machos hipoplásicos apresentam bolsa escrotal enrugada. Etiopatogenia: teoria → deficiente migração do saco vitelínico até as gônadas primordiais (redução da população de espermatogônias e oogônias). O diagnóstico é feito por: histórico, biometria, qualidade do sêmen (volume normal – glândulas não são afetadas), baixa concentração e alto índice de patologias espermáticas , exame histológico. Tratamento: afastar animal da reprodução e fazer orquiectomia. B) Degeneração Testicular Condição adquirida decorrente de fatores que afetam a homeostase testicular. Muitos deles envolvendo alterações da termorregulação testicular. É classificada em graus (I,II e III) de acordo com a severidade. Prognóstico bom a não, em casos em que houve perda da massa testicular e formação de tecido conjuntivo. Tratamento: retirada da causa. Tempo mínimo de 60 dias. C) Orquite Frequentemente causada por infecção ou traumatismos e associadas À epididimites. Aguda: dor, aumento de volume, aumento de temperatura. Crônico: aumento de volume, consistência firme, perda da sensibilidade dolorosa. Tratamento: ducha, AINE, ATB (sulfa + trimetopim; enrofloxacina). O quadro inflamatório pode levar um aumento de temperatura e consequentemente uma degeneração testicular. Em ovinos, a B.ovis é mais característica de epididimite. D) Neoplasias Testiculares Neoplasias são raras, as mais comumente diagnosticadas em garanhões são os seminomas (células germinativas), sendo encontrado também os tumores de células intersticiais (Leydig) e os tumores das células de Sertoli (Sertolioma). ______________________________________________________________________ BALANOPOSTITE / ACROPOSTITE Balanite – Inflamação da mucosa peniana Postite – inflamação do prepúcio Acrobustite – inflamação externa do prepúcio. A acrobustite é uma enfermidade comum em bovinos , devido a pastagens altas que podem gerar traumas. Outro fator é que em algumas raças bovídeas o prepúcio passa a linha do jarrete, favorecendo tais traumas. A inflamação via ser ascendente. Há bloqueio da libido e do estímulo a cópula, além de sangramento peniano. Etiologia → Pênis está preso ao prepúcio por uma mucosa. Há uma protrusão de mucosa. Pode ocorrer secreção prepucial purulenta. Sinais Clínicos → úlceras na mucosa peniana e prepucial; descarga prepucial sanguinolenta ou purulenta. Incidência → bovinos: raças de umbigo longo (zebuínos); cães: sem predisposição racial (menor que 4 anos). Campylobacter fetus (criptas); Actinomyces pyogenes (abscessos); Mycobacterium bovis; Pseudomonas aeruginosa (equinos); IBR/herpesvirus; Tritrichomonas foetus (s/ lesão clínica no prepúcio); Trypanossoma equiperdum; Habronemose (filarídeos – saber diferenciar de carcinoma de células escamosas; a habronemose é comum no verão). Diagnóstico → Histórico + Sinais Clínicos Tratamento – ATB tópica ou sistêmica; AINES; antiparasitários; lavagens tópicas; debridamento da ferida; Cirúrgico: ressecação do prepúcio (tentar manter a posição da uretra) e em casos extremos, penectomia. FIMOSE - dificuldade de exposição peniana - não tem problema de micção -Má formação do óstio prepucial Etiologia → traumas; infecções; congênito → umbigo longo predispõe (Bos indicus). Tratamento → abertura do óstio prepucial PARAFIMOSE - exposição constante Etiologia → tranquilizantes e lesões neurológicas *problema circulatório → edema – não retração peniana Sinais clínicos → exposição peniana; lacerações penianas em diferentes graus; obstrução uretral *anti-inflamatório + ATB tópico + ducha Etiologia → Predisposição racial (Bos indicus); trauma pós cópula, lesão de medula; raiva; lesão do músculo retrator do pênis; tranquilizantes que relaxam o pênis (acepromazina em equinos). Tratamento → redução do edema (ducha/compressa fria); limpeza e lubrificação da região; recolocação manual; amputação parcial do prepúcio e/ou pênis. DESVIOS PENIANOS - Persistência do frênulo (comum em animais jovens; promover rompimento) - Pênis formato saca-rolha → correções cirúrgicas; usar animal p/ outro propósito – rufião NEOPLASIAS PENIANAS → Fibropapiloma Bovinos jovens (<3 anos) Frequência elevada Remoção Cirúrgica → Carcinoma de células escamosas Equinos (áreas despigmentadas) Esmegma (predispõe o aparecimento) Remoção cirúrgica (pouca metástase) → penectomia parcial Fazer diagnóstico diferencial para habronemose →TVT – tumor venéreo transmissível Cães Sangramento prepucial evidente Contato mucosa-mucosa Sinais clínicos – aumento volume prepucial; descarga prepucial sanguinolenta Diagnóstico – inspeção e citologia Tratamento – Vincristina (quimioterapia); Fazer controle hematológico, não fazer o tratamento se o animal apresentar baixo nível de plaquetas; aqueles que não respondem à vincristina, fazer doxorrubicina.OUTROS FATORES *afecções penianas → impotência coeundi Diferenças Raciais - comportamento reprodutivo - Zebuíno → mais passivo -Taurino → comportamento mais agressivo; possui libido e capacidade de serviço maior Bos Taurus 15 – 18 meses Precoce Cortejo curto Agressivos Maior repetibilidade de monta Vida útil em fazendas de 2 a 3 anos Bos Indicus 24 m para mais Tardio Cortejo longo Discretos Menor repetibilidade de monta Taurinos possuem alta taxa de herdabilidade para libido e taxa de serviço. Alterações sensoriais: visuais, olfativos e auditivas → podem interferir no comportamento reprodutivo do macho Fatores Ambientais: temperatura, umidade, frio, estresse térmico (Bos taurus) Inibição da sexualidade: dominância; agressividade (quanto mais maduros os tourinhos, maior a dominância). Alterações Hormonais: deficiência de gonadotrofinas ou testosterona; hipotireoidismo (cães). Nutrição: deficiência (proteínas, vitaminas {D e B} e minerais {selênio e zinco}); excesso de nutrientes; animais muito magros ou muito obesos. Alterações do sistema locomotor : manejo inadequado; instalações inadequadas e fatores genéticos. → Lesões de tendão, articulações, nervos e músculos (laminite, lesões de medula, luxações de patela, síndrome espástica). Nas lesões musculares buscar causa base. Medidas terapêuticas → alteração do ambiente, estímulo visual e montas “frustradas”. Tratamento hormonal: Testosterona (supressão da produção de gonadotrofinas – feedback negativo para GnRH, LH e FSH). GnRH → induzir produção de testosterona via endógena. Mudança de manejo Instalações Tratamento das alterações de casco, tendões, ligamentos e membros. ENFERMIDADES PROSTÁTICAS NO CÃO É uma única glândula que o cão possui. Produz líquido para manutenção do sêmen (três frações do ejaculado são somente líquido prostático). Andrógenos (do testículo) [produzidos pelas células de Leydig] são responsáveis pelo controle do crescimento da próstata. Aos 4 anos, o macho alcança o pico de secreção prostática. A próstata se localiza na pelve, mas essa localização pode variar com distensão da bexiga, aumento da idade, aumento de volume (mais abdominal). É composta de dois lobos, que são divididos em vários lóbulos. A Uretra passa pela próstata em uma região mais dorsal. A incidência é de 2,5% em todos os cães e de 8% em cães acima de 10 anos. → Hiperplasia prostática benigna (HPB) A próstata cresce para “fora” (sem comprometimento do canal uretral). No cão há maior crescimento do epitélio glandular (não do estroma). Incidência aumenta em animais com mais de 6 anos. SC: tenesmo, fezes em fita, hematúria, disúria e poliúria, dificuldade de locomoção (comprime nervos associados a locomoção). Causada pela quantidade de diidrotestosterona!! Tratamento: orquiectomia (involui 3 – 9 semanas pós castração); finasterída; estrógeno; progestinas.
Compartilhar