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Resumo de Diagnóstico por Imagem - 1

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Resumo de Diagnóstico por Imagem
Radiação Ionizante:
Consiste nos exames de: Rx convencional; Rx digital; Fluoroscopia; Tomografia computadorizada; Medicina Nuclear; Ultrassonografia; Ressonância magnética e Endoscopia.
Diagnóstico:
O diagnóstico consiste na: Identificação do animal (Nome do animal, raça, idade); Informações Clínicas (Anamnese, exame físico e suspeita diagnóstica) e Métodos de diagnóstico.
Como escolher o Método Diagnóstico:
-Deve se ter objetivos claros com base na suspeita diagnóstica.
-Conhecimento técnico mínimo.
-Situação do animal e do proprietário.
EXAME RADIOGRÁFICO
Indicações: 
-Claudicação e alterações de locomoção.
-Avaliação cardiopulmonar, gastrointestinal e genitourinário.
-Avaliação de trauma e avaliação dentária.
-Pesquisa de metástases
-Acompanhamento pós cirúrgico e monitoração da terapia (ortopédica, cardíaca, pulmonar e oncológica).
O que é Raio-X?
São ondas eletromagnéticas capazes de atravessar e interagir com a matéria com finalidade diagnóstica.
Propriedades do Raio-X:
-Atravessar corpos espessos.
-Impressionar filme fotográfico
-Fluorescer certas substâncias 
-Não possui carga ou massa
-Propagam na velocidade da luz/linha reta
-São invisíveis
-Não podem ser sentidos
-Produz modificações biológicas (somáticas e/ou genéticas)
Produção dos Raios-X:
A ampola, em cujo interior é produzido vácuo, é de vidro com invólucro de metal, o qual apresenta uma janela de berílio por onde passa o feixe útil da radiação. Numa das extremidades encontra-se o cátodo (potencial negativo) com filamento de tungstênio em espiral que alimentado por corrente de baixa voltagem, medida em miliamperes (mA), é aquecido, fornecendo determinado número de elétrons que darão origem a proporcional quantidade de raios-X. A quantidade de raios-X é diretamente proporcional ao tempo, sendo esta relação denominada miliamperes/segundo (mAs). Na outra extremidade da ampola encontra- se o ânodo (potencial positivo) apresentando uma pequena placa de tungstênio. Através do circuito de alta voltagem, medida em quilovolts (kV), produz-se entre os pólos positivo e negativo da ampola uma diferença de potencial, fazendo com que os elétrons sejam atraídos pelo ânodo, colidindo contra o mesmo, produzindo raios-X e calor. 
Pelo descrito acima pode-se concluir que a miliamperagem é responsável pela quantidade de radiação produzida, enquanto a quilovolt agem determina a energia e, consequentemente, a penetração dos raios.
Miliamperagem: intensidade da corrente X tempo de duração – Controla a quantidade de Raio X. – Medida de fluxo de corrente
Kilovoltagem (kv) aceleração (diferença de potencial corrente de alta tensão) – A qualidade do Raio X está diretamente relacionada com o poder de penetração do raio. – Fluxo de corrente pequeno
mA nº de elétrons que se movem quantidade de raios x produzidos.
Determinação da exposição:
*Para uma distância ideal – foco filme de 100 cm
**É importante medir corretamente a espessura da região examinada
kV = E x 2 + C
Sendo que:
E = espessura em centímetros
C = Constante do equipamento (40)
No tecido ósseo kV = mAs
No tórax diminui mAs e aumento de kV
No abdómen aumento mAs e diminui Kv
Ajuste do kV e mAs – fatores relacionados ao paciente (obesidade, emaciação, líquidos cavitários, gás...)
Característica a serem observadas na região examinada:
Espessura, Peso Atômico e Densidade
Proteção radiográfica:
-Colimar o feixe útil
-Usar menor miliamperagem possível
-Proprietário pode auxiliar na contenção
-Sedação/Anestesia geral
-Distância da fonte
-Vestimenta de proteção plumbífera
-Barreira de proteção
-Menores de 18 anos e gestantes deve-se evitar raio-x!!!
O raio X possui um efeito cumulativo e por isso deve-se ter um limite de exposição, principalmente dos profissionais da área.
Anatomia e Terminologia
Projeções radiográficas: termos de direcionamento anatômico.
A denominação é baseada na direção em que o feixe primário penetra a parte do corpo de interesse: PONTO DE ENTRADA AO PONTO DE SAÍDA, ou seja ao posicionar o paciente com o propósito de efetuar uma radiografia, deve -se dar nome a este posicionamento, levando em conta a face do corpo do animal onde incide e a face onde emerge a radiação.
Podem ser classificadas em:
-Dorso-ventral: o feixe de raios incide no dorso (cabeça, tórax ou abdome) e emerge na face ventral do animal, atingindo o filme.
-Ventro-dorsal: incide no face ventral e emerge dorsalmente.
-Latero-lateral: o feixe incide de um lado e emerge no outro lado.
-Crânio-caudal e caudo-cranial: 
-Dorso-palmar/Dorso-plantar:
*É importante lembrar de SEMPRE realizar duas projeções ortogonais – Ex: Ventro-dorsal / laterolateral.
Formação da imagem radiográfica
- Levar em conta: distância entra a fonte e o objeto além da densidade e espessura da região a ser examinada.
-A fonte de radiação deve ser a menor possível.
A densidade da radiação é inversamente proporcional ao quadrado da distância. À medida que se afasta o objeto, menor é a quantidade de raios provenientes do foco que o atinge e, consequentemente, o filme, produzindo imagem menos nítida. A distância ideal entre o foco e o filme está em torno de 70cm. O objeto a ser radiografado deve estar o mais próximo possível do filme para que a imagem tenha o tamanho próximo do real. O posicionamento da estrutura a ser radiografada e m relação ao filme e à fonte de radiação é de suma importância para evitar-se a distorção da imagem.
Formação da imagem:
Peso Atômico:
Chumbo 82
Bário 56
Iodo 51
Osso 11-12
Músculo 7-8
Gordura 6-7
Gases 1-2

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