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Resumo de Diagnóstico por Imagem Radiação Ionizante: Consiste nos exames de: Rx convencional; Rx digital; Fluoroscopia; Tomografia computadorizada; Medicina Nuclear; Ultrassonografia; Ressonância magnética e Endoscopia. Diagnóstico: O diagnóstico consiste na: Identificação do animal (Nome do animal, raça, idade); Informações Clínicas (Anamnese, exame físico e suspeita diagnóstica) e Métodos de diagnóstico. Como escolher o Método Diagnóstico: -Deve se ter objetivos claros com base na suspeita diagnóstica. -Conhecimento técnico mínimo. -Situação do animal e do proprietário. EXAME RADIOGRÁFICO Indicações: -Claudicação e alterações de locomoção. -Avaliação cardiopulmonar, gastrointestinal e genitourinário. -Avaliação de trauma e avaliação dentária. -Pesquisa de metástases -Acompanhamento pós cirúrgico e monitoração da terapia (ortopédica, cardíaca, pulmonar e oncológica). O que é Raio-X? São ondas eletromagnéticas capazes de atravessar e interagir com a matéria com finalidade diagnóstica. Propriedades do Raio-X: -Atravessar corpos espessos. -Impressionar filme fotográfico -Fluorescer certas substâncias -Não possui carga ou massa -Propagam na velocidade da luz/linha reta -São invisíveis -Não podem ser sentidos -Produz modificações biológicas (somáticas e/ou genéticas) Produção dos Raios-X: A ampola, em cujo interior é produzido vácuo, é de vidro com invólucro de metal, o qual apresenta uma janela de berílio por onde passa o feixe útil da radiação. Numa das extremidades encontra-se o cátodo (potencial negativo) com filamento de tungstênio em espiral que alimentado por corrente de baixa voltagem, medida em miliamperes (mA), é aquecido, fornecendo determinado número de elétrons que darão origem a proporcional quantidade de raios-X. A quantidade de raios-X é diretamente proporcional ao tempo, sendo esta relação denominada miliamperes/segundo (mAs). Na outra extremidade da ampola encontra- se o ânodo (potencial positivo) apresentando uma pequena placa de tungstênio. Através do circuito de alta voltagem, medida em quilovolts (kV), produz-se entre os pólos positivo e negativo da ampola uma diferença de potencial, fazendo com que os elétrons sejam atraídos pelo ânodo, colidindo contra o mesmo, produzindo raios-X e calor. Pelo descrito acima pode-se concluir que a miliamperagem é responsável pela quantidade de radiação produzida, enquanto a quilovolt agem determina a energia e, consequentemente, a penetração dos raios. Miliamperagem: intensidade da corrente X tempo de duração – Controla a quantidade de Raio X. – Medida de fluxo de corrente Kilovoltagem (kv) aceleração (diferença de potencial corrente de alta tensão) – A qualidade do Raio X está diretamente relacionada com o poder de penetração do raio. – Fluxo de corrente pequeno mA nº de elétrons que se movem quantidade de raios x produzidos. Determinação da exposição: *Para uma distância ideal – foco filme de 100 cm **É importante medir corretamente a espessura da região examinada kV = E x 2 + C Sendo que: E = espessura em centímetros C = Constante do equipamento (40) No tecido ósseo kV = mAs No tórax diminui mAs e aumento de kV No abdómen aumento mAs e diminui Kv Ajuste do kV e mAs – fatores relacionados ao paciente (obesidade, emaciação, líquidos cavitários, gás...) Característica a serem observadas na região examinada: Espessura, Peso Atômico e Densidade Proteção radiográfica: -Colimar o feixe útil -Usar menor miliamperagem possível -Proprietário pode auxiliar na contenção -Sedação/Anestesia geral -Distância da fonte -Vestimenta de proteção plumbífera -Barreira de proteção -Menores de 18 anos e gestantes deve-se evitar raio-x!!! O raio X possui um efeito cumulativo e por isso deve-se ter um limite de exposição, principalmente dos profissionais da área. Anatomia e Terminologia Projeções radiográficas: termos de direcionamento anatômico. A denominação é baseada na direção em que o feixe primário penetra a parte do corpo de interesse: PONTO DE ENTRADA AO PONTO DE SAÍDA, ou seja ao posicionar o paciente com o propósito de efetuar uma radiografia, deve -se dar nome a este posicionamento, levando em conta a face do corpo do animal onde incide e a face onde emerge a radiação. Podem ser classificadas em: -Dorso-ventral: o feixe de raios incide no dorso (cabeça, tórax ou abdome) e emerge na face ventral do animal, atingindo o filme. -Ventro-dorsal: incide no face ventral e emerge dorsalmente. -Latero-lateral: o feixe incide de um lado e emerge no outro lado. -Crânio-caudal e caudo-cranial: -Dorso-palmar/Dorso-plantar: *É importante lembrar de SEMPRE realizar duas projeções ortogonais – Ex: Ventro-dorsal / laterolateral. Formação da imagem radiográfica - Levar em conta: distância entra a fonte e o objeto além da densidade e espessura da região a ser examinada. -A fonte de radiação deve ser a menor possível. A densidade da radiação é inversamente proporcional ao quadrado da distância. À medida que se afasta o objeto, menor é a quantidade de raios provenientes do foco que o atinge e, consequentemente, o filme, produzindo imagem menos nítida. A distância ideal entre o foco e o filme está em torno de 70cm. O objeto a ser radiografado deve estar o mais próximo possível do filme para que a imagem tenha o tamanho próximo do real. O posicionamento da estrutura a ser radiografada e m relação ao filme e à fonte de radiação é de suma importância para evitar-se a distorção da imagem. Formação da imagem: Peso Atômico: Chumbo 82 Bário 56 Iodo 51 Osso 11-12 Músculo 7-8 Gordura 6-7 Gases 1-2
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