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Demanda e padrão de entrada da COSERN Eletrotécnica básica Demanda e padrão de entrada da COSERN Divisão da instalação em circuitos terminais Quadro de distribuição Tipos de circuitos � Os condutores de alimentação podem ser divididos em: 1. Condutores de circuitos terminais: Saem dos quadros terminais e alimentam os pontos de luz, as tomadas e os aparelhos fixos; 2. Condutores de circuitos de distribuição: Ligam o barramento ou 2. Condutores de circuitos de distribuição: Ligam o barramento ou chaves do quadro de distribuição ao quadro terminal; 3. Condutores de circuitos de distribuição principal: Ligam a chave geral do prédio ao quadro geral de distribuição ou ao medidor. Tipos de circuitos Carga instalada � Soma das potências nominais dos equipamentos (inclusive tomadas de corrente) pertencentes a uma instalação. � No projeto de instalações elétricas de uma residência, a potência instalada é calculada através da equação: Pinst = Piluminação + PTUG´s + PTUE´s � Piluminação– Potência instalada de iluminação. � PTUG´s – Potência instalada das tomadas de uso geral. � PTUE´s – Potência instalada das tomadas de uso específico. Fator de demanda (g) � O fator de demanda representa uma porcentagem de quanto das potências previstas serão utilizadas simultaneamente no momento de maior solicitação de carga pela instalação. Esse fator é utilizado para não superdimensionar os condutores do circuito de alimentação geral, tendo em vista que numacircuito de alimentação geral, tendo em vista que numa residência nem todas as lâmpadas e tomadas são utilizadas ao mesmo tempo. Potência de demanda ou Demanda máxima provável (Pd) � Na realidade, não se verifica o funcionamento de todos os pontos ativos simultaneamente, de modo que não seria econômico dimensionar os condutores do quadro geral (situado no muro) ao quadro terminal (situado dentro da casa), considerando a carga como sendo a soma de todas ascasa), considerando a carga como sendo a soma de todas as potências nominais instaladas. Portanto, considera-se que a potência realmente demandada pela instalação (Pd) seja inferior à potência instalada (Pinst), e a relação entre ambas é designada como fator de demanda, que se representa pela letra g. Potência de demanda ou Demanda máxima provável (Pd) � No projeto de instalações elétricas de baixa tensão de uma residência, a potência de demanda pode ser calculada pela fórmula: Pd = (Piluminação + PTUG´s).g1 + PTUE´s .g2 � g1 – Fator de demanda para potência de Iluminação e TUG´s; � g2 – Fator de demanda para potência de TUE´s. Tabelas para calcular o fator de demanda Potência (W) g1 0 a 1.000 0,86 1.001 a 2.000 0,75 2.001 a 3.000 0,66 Número de TUE´s g2 Número de TUE´s g2 01 1,00 11 0,49 02 1,00 12 0,48 03 0,84 13 0,463.001 a 4.000 0,59 4.001 a 5.000 0,52 5.001 a 6.000 0,45 6.001 a 7.000 0,40 7.001 a 8.000 0,35 8.001 a 9.000 0,31 9.001 a 10.000 0,27 Acima de 10.000 0,24 03 0,84 13 0,46 04 0,76 14 0,45 05 0,70 15 0,44 06 0,65 16 0,43 07 0,60 17 0,41 08 0,57 18-19-20 0,40 09 0,54 21-22-23 0,39 10 0,52 24-25 0,38 Padrão de entrada da COSERN TIPO DO ALIMENTADOR CARGA INSTALADA DEMANDA PROVÁVEL PROTEÇÃO [Disjuntor RAMAL DE ENTRADA [Condutor Mínimo] ELETRODUTO RÍGIDO Dimensionamento da Proteção Geral, dos Condutores do Ramal de Ligação e dos Eletrodutos da Entrada de Energia dos Consumidores da COSERN [PInstalada] (kW) [PAlimentação] (kVA) Máximo] (A) (mm2) [PVC/AÇO] Fase Neutro (mm - Polegadas) MONOFÁSICO C ≤ 4 — 20 6 32 mm 4 < C ≤ 6 30 6 < C ≤ 8 40 8 < C ≤ 11 50 10 11 < C ≤ 15 70 16 TRIFÁSICO 15 < C ≤ 75 D ≤ 16 25 6 50 mm 16 < D ≤ 22 35 22 < D ≤ 26 40 10 26 < D ≤ 39 60 16 39 < D ≤ 50 80 25 50 < D ≤ 71 110 35 25 60 mm Objetivos da Divisão da instalação em Circuitos Terminais � Facilitar a verificação, operação e manutenção da instalação; � Limitar as conseqüências de um defeito, quando apenas haverá desligamento do circuito defeituoso;haverá desligamento do circuito defeituoso; � Reduzir a corrente nominal e a queda de tensão nos circuitos, propiciando condutores e dispositivos de proteção de menor seção e capacidade nominal. Divisão dos Circuitos Terminais Critérios para divisão da instalação em Circuitos Terminais � Os circuitos terminais (CT’s) devem ser individualizados em pela função dos equipamentos que alimentam. Assim, devem ser previstos CT’s independentes para tomadas e iluminação; � Prever CT’s individuais para tomadas da cozinha, copa-� Prever CT’s individuais para tomadas da cozinha, copa- cozinha e área de serviço; � Prever CT’s independentes para equipamentos de corrente nominal superior a 10A; � Aparelhos de ar-condicionado devem ter CT’s individuais; � Cada circuito deve ter seu condutor neutro; Critérios para divisão da instalação em Circuitos Terminais � Um condutor de proteção (terra) pode ser comum a varios CT’s; � Limitar em 3 o número de CT’s no eletroduto; � Limitar em 2.200 VA a potência máxima de CT’s de iluminação e 3.300VA para CT’s de tomadas;iluminação e 3.300VA para CT’s de tomadas; � Limitar em 12 o número de pontos ativos (locais onde há o consumo da corrente) de um circuito; � Sempre que possível, projetar CT’s individuais de tomadas para ambientes íntimos e de estar; � Obter o maior equilíbrio possível entre as fases do sistema. Quadro de distribuição � O quadro de distribuição é o coração de uma instalação elétrica, já que distribui a energia por toda a edificação e acomoda os dispositivos de proteção dos diversos circuitos. Quantidade de circuitos � Antes da especificação (tensão nominal, corrente nominal, capacidade de curto-circuito), é preciso dimensioná-lo, começando pela quantidade de circuitos que ele deve acomodar, obtendo-se idéia das dimensões e do tipo de quadro;quadro; � A quantidade de circuitos depende da potência instalada, da potência unitária das cargas a serem alimentadas, dos critérios adotados na distribuição dos pontos, do grau de flexibilidade que se pretende e da reserva assumida para futuras necessidades. Capacidade reserva dos quadros � Até 6 circuitos: prever espaço para no mínimo 2 circuitos; � 7 a 12 circuitos: prever espaço para no mínimo 3 circuitos; � 13 a 30 circuitos: prever espaço para no mínimo 4 circuitos; � Acima de 30 circuitos: prever espaço para no mínimo 15% dos circuitos.dos circuitos. Localização de QD’s � Em locais de fácil acesso. Ex: corredores, cozinha; � O mais próximo possível do medidor; � Em locais onde haja uma grande concentração de cargas com elevada potência. Partes componentes de um QD � Dispositivo de proteção geral; � Barramento de interligação de fases; � Dispositivos de proteção dos circuitos terminais; � Barramento de neutro; Barramento de proteção;� Barramento de proteção; � Estrutura: caixa metálica, chapa de montagem, tampa, sobretampa. Ilustração de QD’s Esquema de montagem de um QD Diagrama unifilar de um QD
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