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Direito Penal - revisão para prova

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(Dos Crimes contra a Paz Pública)
Associação Criminosa – art. 288 CP
Antes tínhamos o crime de quadrilha ou bando, que era necessário ter + de 03 pessoas associadas. Agora temos o crime de Associação Criminosa e basta associarem-se 03 ou mais pessoas, com o fim específico de praticar crimes. 
Obs. Em 2013 surgiu a lei da Organização Criminosa, Lei nº 12.850/13. É um crime distinto da Associação. É uma Organização criminosa a associação de 04 ou mais pessoas, com o fim de praticar crimes, crimes esses com a pena máxima de 04 anos. A Organização Criminosa é estruturada com divisão de tarefas. Vms estudar esse assunto no 10 Semestre.
Art. 288. Associarem-se 03 ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: Pena - reclusão, de 01 a 03 anos. 
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente. 
	É crime contra a paz pública e o objetivo do legislador é preservar a tranquilidade social. Só o fato das pessoas se associarem já é a conduta criminosa. É um crime de perigo. Não há necessidade nhm da associação vir a praticar crimes. Basta a associação para o crime estar consumado. Não é possível a tentativa, nem a desistência voluntária. Exceção: Aqui se pune os atos preparatórios (lembrar do inter criminis). O perigo é presumido. É um crime comum. O Código exige pelo menos 03 pessoas. Os inimputáveis serão computados, - ex: João, Fábio e Marcelo resolvem associarem-se para a prática de crimes. Marcelo é inimputável, mas mesmo assim teremos a associação criminosa. - O que precisa ver em relação a inimputabilidade é a capacidade do discernimento. Não será preciso ter que identificar todos os membros da associação, basta provar que existe pelo menos 03 associados, que mesmo não sabendo quem são todos os integrantes, o crime existirá. 
Analisando a questão da absolvição de um dos membros: se um dos membros for absolvido, o crime desaparece? Depende. Se ter 03 integrantes, e 01 deles é absolvido, o crime deixa de existir pq é preciso a presença de pelo menos 03 integrantes p existência do crime. Agr usando o msm exemplo com 04 integrantes, se 01 fosse absolvido, o crime continuaria existindo. 
	Não é preciso que todos os membros se conheçam para a existência do crime. Basta que essas pessoas se associem com a finalidade de cometer crimes. 
Estabilidade e permanência da associação criminosa as pessoas se associam com a finalidade de se manter associado e praticar crimes. É preciso dessa estabilidade e permanência para ter o crime configurado, caso contrário, seria um concurso de agentes, - ex: Paola, Nazaré e Carminha se juntam em um belo dia para praticarem um crime de furto. - Nesse caso não chega a ser uma associação, mas apenas um concurso de pessoas. P/ existir a associação é preciso provar a existência de estabilidade e permanência. 
	É um crime permanente e não continuado. Pode ser que os crimes praticados pela associação sejam continuados, mas o crime do art. 288 é permanente. Não é possível Associação Criminosa para a prática de contravenção (ex: jogo do bicho). A finalidade tem que ser de praticar crimes e não contravenções. Tbm não é possível para crimes culposos, é preciso ter o dolo. 
Parágrafo único: a pena aumenta-se até a metade se a associação é armada (arma branca ou de fogo) ou tiver a presença de crianças ou adolescentes. 
Segundo a Lei nº 8.072, art. 8º “Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo. Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.”
	Se o sujeito faz parte de uma associação criminosa, e essa associação pratica roubos a mão armada, haverá o aumento do parágrafo único do artigo 288 e o aumento do §2º do art. 157, ambos pelo uso de arma de fogo. Não haverá o bis in idem aqui pq o sujeito está violando a bens jurídicos distintos – paz pública e patrimônio, respectivamente. 
Art. 288-A. Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código: Pena - reclusão, de 04 a 08 anos.
Aqui é especificamente os crimes desses códigos. Já falando do crime de associação criminosa não, abrange tbm a legislação esparsa. 
 Associação: 03 pessoas com a finalidade de praticar crimes do código ou legislação esparsa. 
 Organização criminosa: 04 pessoas, estruturalmente organizada com divisões de tarefas e crimes com penas superiores a 04 anos. 
 Milícia: 03 pessoas com a finalidade de praticar crimes que estão neste Código. Tem as características próprias (ausência do Estado, Autolegitimação, Organização paramilitar e a Lucratividade). 
	Na milícia há a ausência do Estado. Ela toma conta da região, do local. Autolegitimação, ela se auto legitima dizendo que controla tudo, que não há necessidade do Estado. Organização paramilitar. Associação civil, armada, que corre paralelamente ao Estado, que imitam as forças armadas, que controlam uma determinada região com segurança. Podem ser militares ou não. Tem lucratividade, o objetivo final é a arrecadação. 
	O legislador não falou de qts pessoas precisam p/ se constituir a milícia. Fica a critério da doutrina e jurisprudência p/ interpretar. Atualmente tem se aceitado 03 integrantes (igual ao crime de associação).
	Milícia formada p/ praticar crimes previstos neste Código. São crimes autônomos e o sujeito responderá em concurso material (ex.: responderá por milícia e extorsão).
Constituir, organizar, integrar, manter ou custear há possibilidade de flagrante por crime permanente. Não é crime continuado, o crime continuado pode ser os crimes praticados pela milícia, mas o crime de milícia é permanente. 
	Na associação tem aumento de pena qnd a msm está armada, com adolescentes ou crianças. Já o 288-A não trata de aumento de pena se a milícia estiver armada. 
	Na hipótese de custear é possível a tentativa. As outras hipóteses não são possíveis a tentativa. 
(Dos Crimes contra a Fé Pública)
Moeda falsa
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro: Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. 
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. 
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
§ 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: 
I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; 
II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada. 
§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada. 
	O Estado considera que alguns documentos, objetos, moedas, precisam ter um certo respaldo, p que as pessoas possam efetivamente confiar nesses objetos, pq confiando nesses objetos é que a própria economia gira. Por isso o Estado criminaliza essa conduta. 
	A falsificação é feita de duas formas: fabricando a moeda (fabrica totalmente uma moeda nova) ou alterando a moeda (altera a verdadeira). Falsificação do real, dólar, euro, etc, msm assim a conduta será criminosa. Independente do nº de moedas (seja 02 moedas ou 1.000), o crime é existente. Se a fabricação ou falsificação ocorre em ocasiões diversas (ex.: hj falsifico 02, semana que vem mais 15) o crime pode ser continuado.
Exame pericial: por deixar vestígios, há necessidade da perícia. A perícia tem que constatar que a falsificaçãoera apta a iludir. Se a falsificação for grosseira, o crime não é de moeda falsa, podendo caracterizar o estelionato. Alguns doutrinadores falam em crime impossível se a falsificação for muito grosseira. 
	O fato de tentar falsificar (ter os petrechos para falsificação) já é conduta criminosa. Tentar comprar a máquina ato preparatório. Inter criminis: cogitação, atos preparatórios, execução e a consumação. A lei está punindo a preparação. 
	Consumação do crime é com a falsificação. 
§1º - se vc falsifica a moeda (caput), se introduz a moeda em circulação (§1º). Se eu falsifico e eu mesma introduzo a circulação respondo pelo caput.
§2º - traz um crime com a pena menor (menor potencial ofensivo). 
	Supremo entendeu que inexiste o princípio da insignificância de moeda falsa, pois o crime é contra a fé pública, viola demais o Estado. 
§3º - trata de crime próprio, só determinadas pessoas podem praticar o crime: funcionário público, gerente, ou fiscal do banco de emissão de moeda.
Crime de competência federal. Agr se vier com falsificação grosseira a competência é estadual! 
Petrechos para falsificação de moeda
Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
Pena - reclusão, de 02 a 06 anos, e multa. 
	Se o sujeito além de adquirir os petrechos para a falsificação e tbm falsificar a moeda, responde apenas pelo crime de falsificação. É crime único. 
	Tentativa Alguns doutrinadores falam que ñ admite, pq seria ato preparatório (lembrar do inter criminis), isso seria um ato preparatório para a falsificação. Mas tem outro posicionamento que diz ser possível. 
Obs.: Nenhuma contravenção é de competência da justiça federal.
Sempre que tratarmos de funcionário, vai ter aumento da pena. 
Falsificação de Documento Público
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. 
§ 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. 
§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. 
§ 3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: 
I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; 
II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; 
III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. 
§ 4º Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3º, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. 
	Documento Público é aquele elaborado por funcionário público, no exercício de função pública e obedecendo os requisitos legais que a lei estabelece. É falsidade material, o documento é falso, ou o papel é falso ou foi adulterado. Diferente da falsidade ideológica (art. 299) que o documento é verdadeiro, mas ideia que contém no documento é falsa. 
	A foto em si não é documento, o xerox só é documento se for autenticado e a carta anônima não é documento pq não traz uma pessoa identificada. 
§ 2 – traz os documentos equiparados. P/ efeitos penais são considerados públicos. 
§ 3 – o legislador qnd alterou o código inseriu aqui uma espécie de falsidade ideológica dentro de um crime de falsidade material. 
§ 4 – trata da omissão, qnd é omitido o nome do trabalhador, basicamente trata do não-registro na carteira de trabalho. O posicionamento é que em regra ñ há crime se não houver dolo. 
	Para lembrar: temos a falsidade material, falsidade ideológica e a falsidade pessoal. 
	Questão de concursos de crimes:
 Falsificação e estelionato (04 posicionamentos): 
 Falsificação de documento público e uso de documento falso: Se uma pessoa falsifica e usa documento público, responde por falsidade – essa é a posição majoritaria. O uso é mero exaurimento. Porém é preciso que faça uso do documento a msm pessoa q o falsificou.
 Falsificação e sonegação fiscal: alguém falsifica o documento público para pagar menos, ou para ñ pagar tributos. Pratica crime de sonegação fiscal. Qnd o agente paga o tributo antes do recebimento da denúncia, extingue-se a punibilidade. O agente que falsifica um documento para encobrir crime de sonegação praticado anteriormente, responde pelo delito que praticou e tbm pela falsidade que usou p encobri-lo (concurso material)
 Falsificação de documento público (falsidade material) e falsidade ideológica: prevalece a falsidade material sobre a ideológica. 
Falsificação de Documento Particular 
Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito.
	Todo aquele documento que não for público, será particular. Forma escrita, tem que ter um autor determinado (carta anônima não é documento, pq n tem autor determinado), tem que exprimir uma manifestação de vontade e esse documento tem que ter relevância jurídica. 
	Cheque é documento público, mas o cheque devolvido, como não pode mais ser transmitido por endosso, é documento particular. Documento público nulo (isso pq não preenche os requisitos legais) é tbm documento particular. Instrumento particular registrado em cartório, continua sendo documento particular, msm sendo registrado em cartório. 
Falsidade Ideológica 
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena – reclusão de um a cinco anos, e multa, se o documento é público e reclusão de um a três anos, e multa se o documento é particular. 
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. 
	Crime formal. Omitir crime omissivo, sujeito omite algo que deveria existir no documento. Inserir declaração falsa ex: adquiri a propriedade de fulano por 100.000,00 e custou na vdd 500.000,00. Inserir declaração diversa da que deveria ser escrita a declaração aqui não é falsa, é apenas diversa da que deveria ser inserida. 
	A competência é da Justiça Estadual, mas se atingir bens da União, a competência será Justiça Federal. Se não foi possível identificar o local onde foi feita a falsidade, o juízo competente será onde foi feito o uso do documento falso. 
	Abuso de folha assinada – fulano dá a folha em branco para cicrano e cicrano preenche com outro valor a dívida. Jurisprudência traz duas soluções: se o sujeito te entregou efetivamente um documento assinado em branco e vc abusou o que deveria constar, temos o crime de falsidade ideológica. Mas se o sujeito teve acesso a essa folha assinada em branco de maneira ilícita (estelionato, roubo, furto) a falsidade é material. Pegar a folha em branco e falsificar a assinatura é crime de falsidade material. 
	Se o documento exige investigação da autoridade, por exemplo a declaração de pobreza, a jurisprudência entende que ñ há falsidade ideológica. A msm questão é a do currículo lattes, pq quem recebe o currículo tema obrigação de verificar se o que consta neleé verdadeiro ou falso. 
Parágrafo único: aumenta a pena se o sujeito for funcionário público. A questão do assentamento de registro civil, é alterar o registro, ñ é a msm conduta de quem registra filho de outro como se fosse seu.
Certidão ou Atestado Ideologicamente Falso
Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: Pena - detenção, de dois meses a um ano. 
Falsidade material de atestado ou certidão 
§ 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: Pena - detenção, de três meses a dois anos. 
§ 2º - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a de multa. 
	É crime próprio, praticado apenas por funcionário público. Se a falsificação é feita por particular, ai o particular comete o crime de falsidade ideológica.
	O sujeito atesta ou certifica algo que não é verdadeiro. Certidão (refere a algo que está registrado na repartição); Atestado (é um documento que traz um testemunho. O funcionário, em razão da função, tem o conhecimento). Ex: delegado de polícia emite negativa de antecedentes criminais p sujeito que tem antecedentes, p sujeito poder obter um cargo público em que ele tem que provar que ñ tem antecedentes. 
	Discute na doutrina se essa qualquer outra vantagem poderia ser a obtenção de algo particular, ex: funcionário público atesta que fulano fez determinado curso para poder ingressar em uma universidade particular. A maior parte da doutrina acredita que não é possível, seria o crime do 299. 
	Tbm se discute na doutrina se a consumação desse crime ocorre qnd há a elaboração do certificado ou qnd o sujeito entrega. 
	No §1º o legislador trouxe uma conduta de falsidade material. 
Falsidade de Atestado Médico
Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso: Pena - detenção, de um mês a um ano. 
Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. 
	Aqui se refere ao médico particular, mas se o médico for funcionário público, responderá pelo crime do art. 301, do CP. Se veterinário ou dentista dar atestado falso, o crime é do art. 299 – falsidade ideológica. 
	Uso de Documento Falso 
Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.
	Ex: se o sujeito usou documento público, precisa pegar a pena do documento público. Fazer uso, obviamente é usar. 
Em regra, a jurisprudência diz q a perícia é dispensável em se tratando de documento falso.
	Se um policial entra em uma festa e pega um RG falso, não caracteriza o crime pq o uso do RG ñ é obrigatório, então o indivíduo ñ usou (poderia ter o crime da falsificação do documento falso). Se o indivíduo entrega o RG ao policial que pediu algum documento p identifica-lo e ele utiliza o RG falso, caracteriza o crime. 
	Usar o documento falso p alegar legitima defesa caracteriza crime do msm jeito. 
A tentativa não é possível. 
	Competência: se eu apresente um documento falso para justiça federal, a competência é da justiça federal; se a apresentação foi na justiça estadual, a competência é da justiça estadual.

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