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Anteprojeto de Reforma do Código Penal brasileiro e a proteção da liberdade individual- o combate à perseguição obsessiva

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Anteprojeto de Reforma do Código Penal brasileiro e a proteção da liberdade individual: o combate à perseguição obsessiva
25 Março 2015
 
Maria Fernanda Soares Macedo
Resumo: O presente artigo científico tem por objetivo apresentar um panorama sobre a busca pela proteção da liberdade individual com ênfase para a tipificação do stalking, prevista no anteprojeto de reforma do Código Penal brasileiro. Trata-se de comportamento obsessivo do sujeito ativo que traz diversas conseqüências para o sujeito passivo. Por enquanto, na legislação penal brasileira, a perseguição insistente é enquadrada como contravenção penal. As atualizações legislativas, entretanto, buscam punição com maior rigor para esta prática. É necessária a busca pelo bem-estar da vítima e o oferecimento de recursos de tratamentos para o sujeito ativo, que deve também arcar com as conseqüências pela prática de seus atos no Poder Judiciário, com ênfase para a esfera criminal.
Palavras-chave: direito penal; reformas legislativas, combate ao stalking.
Abstract: This research paper aims to present an overview of the search for the protection of individual freedom with emphasis on the criminalization of stalking, provided in the draft reform of the Brazilian Penal Code. It is the active subject obsessive behavior that brings many troublesome for the taxpayer. For now, the Brazilian criminal law, the insistent pursuit is framed as a misdemeanor. The legislative updates, however, seek greater rigor to this practice. The search for the victim's welfare and the offer of treatment resources to the agressor, which must also suffer the consequences in the criminal sphere is required.
Keywords: criminal law; legislative reforms, fight against stalking
Sumário: 1. Introdução; 2. Proposta de criminalização do stalking; 3. Clínicas e auxílio para stalkers; 4. Conclusão; 5. Referências.
1. Introdução
O objetivo da presente pesquisa é demonstrar a busca para a ampliação da proteção da liberdade individual, prevista no Anteprojeto de Reforma do Código Penal Brasileiro (Requerimento nº 756, de 2011, do Senador Pedro Taques), com ênfase para a criminalização do stalking. É necessário esclarecer que, devido à complexidade do tema, que envolve questões jurídicas e psicológicas, o mesmo não será esgotado neste artigo.
A perseguição obsessiva (stalking) é um fenômeno mundial. A origem da palavra é o termo (verbo) inglês “to stalk”, cujo significado literal é “espreitar”. O stalking, muito bem demonstrado no filme americano “Atração Fatal” [i] é considerado crime nos Estados Unidos desde 1990.
Os motivos apontados pelos pesquisadores, para a perseguição, são diversos (como, por exemplo: o abandono na infância e a incapacidade de lidar com as perdas, a projeção das expectativas em um relacionamento que nunca foi concretizado, o inconformismo com o término do relacionamento ou a erotomania, patologia também conhecida como síndrome de Clérambault.
A respeito desta síndrome, relevantes são as seguintes explicações: Super interessante. O que é a erotomania? 20 de dezembro de 2013. Disponível em: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2099:o-que-e-a-erotomania&catid=24:artigos&Itemid=104. Acesso em 08 de março de 2015: “É o delírio psicótico que nos faz imaginar que somos amados por alguém que já manifestou inequivocamente a sua rejeição. Trata-se de um distúrbio psicológico grave que leva a pessoa a ignorar um passo necessário para a relação: a sedução do outro. O principal problema da erotomia (descrita pela primeira vez, em 1921, pelo psiquiatra francês Gaetan Gatian de Clérambault) é que se torna muito persistente e difícil de alterar com fatos. Mesmo que a vítima assegure sucessivas vezes que não corresponde ao sentimento, o erotómano poderá inventar razões pelas quais ela não quer admitir o seu amor.”).
Damásio de Jesus apresenta as seguintes considerações a respeito deste assunto (JESUS, Damásio Evangelista de. “Stalking”. Direito Penal. Jornal Carta Forense. 2009. Disponível em: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/stalking/4215. Acesso em 07 de março de 2015)[ii]:
Conceito
 Não é raro que alguém, por amor, desamor, vingança, inveja ou outro motivo, passe a perseguir socialmente uma pessoa com habitualidade incansável. Repetidas cartas apaixonadas, e.mails, telegramas, bilhetes, mensagens fonadas na secretária eletrônica, recados por interposta pessoa ou via rádio ou jornal etc. etc. tornam um inferno a vida da vítima, causando-lhe, no mínimo, perturbação emocional. A esse fenômeno dá-se o nome de "stalking" (perseguição). É mais comum do que se imagina.
 Sujeitos
 Geralmente, o sujeito ativo é homem e a mulher, o passivo. Há casos, entretanto, em que aparecem nos pólos dois homens ou duas mulheres. Configura exceção a perseguição de homem por mulher.
Motivos
 São variados: amor, desamor, vingança, ódio, brincadeira, inveja ou qualquer outra causa subjetiva ou pessoal. Na maior parte das vezes, trata-se de um amor incontido, em que o "stalker", geralmente do sexo masculino, repete diuturnamente sua manifestação de amor à pessoa destinatária da sua paixão. Geralmente, o fato ocorre nos casos em que a mulher, por alguma razão, deseja encerrar o relacionamento com o namorado, esposo ou companheiro (embriaguez habitual, adultério, vadiagem, maus costumes pessoais, maus tratos, prática de infração penal, etc.).
 A vítima da prática da perseguição obsessiva pode ser uma pessoa do convívio do sujeito ativo, pessoa que ela conheça, mas não conviva ou uma pessoa desconhecida, famosa, um ídolo. Um caso muito conhecido de stalking foi o assassinato de Rebecca Schaeffer (BOSCOV, Isabela. Para curar a dor. Revista Veja. 13 de novembro de 2002. Disponível em: http://veja.abril.com.br/131102/p_151.html. Acesso em 20 de fevereiro de 2015)[iii]:
“Em 1989, a noiva do diretor Brad Silberling – a atriz Rebecca Schaeffer, de 21 anos – foi morta a tiros na porta de sua própria casa por um fã obcecado que obtivera seu endereço no departamento de trânsito.”
Outro caso de stalking que ganhou destaque na mídia foi o assassinato cometido por Mark David Chapman. Em 08 de dezembro de 1980, aproximadamente às 23 horas, Mark David atirou cinco vezes em John Lennon, na frente do prédio onde o cantor vivia com sua esposa, Yoko Ono. Em decorrência dos ferimentos e a grande quantidade de perda de sangue, a morte foi quase imediata. Mark visitou por inúmeras vezes o prédio em que o casal morava, alegando ser um grande fã de John Lennon. Na tarde daquele mesmo dia, ele havia encontrado Lennon, que lhe autografou uma capa de disco do álbum Double Fantasy.
Ao ser questionado sobre as razões pelas quais atirou em sua vítima, Mark David Chapman esclareceu que se irritou com blasfêmias que teriam sido ditas por seu ídolo. Depois, reconheceu que gostaria de ter notoriedade[iv] com o evento.
Madonna também sofreu perseguição obsessiva. Robert Dewey Hoskins Hoskins, seu stalkeador, foi condenado a dez anos de prisão em 1996. Após este período de cumprimento de pena em regime fechado, Robert Dewey Hoskins Hoskins foi preso em flagrante novamente. Por ser extremamente violento quando não está medicado, foi encaminhado a um Hospital Psiquiátrico. A cantora Madonna declarou que teve vários pesadelos em decorrência desta perseguição obsessiva, especialmente depois de ter visto seu perseguidor perto de sua residência. Seu guarda-costas lhe contou que Robert Dewey Hoskins Hoskins achava que eles deveriam se casar e que, se isto não ocorresse, ele daria um jeito para ela não poder ficar com ninguém.
Diversas são as formas de atuação do stalker, violando e invadindo a privacidade da vítima (sujeito passivo primário). O comportamento é repetitivo e incessante, na busca pelo contato com a vítima ou para que a vítima tenha notícias do sujeito ativo: inúmeros telefonemas tanto no trabalho quanto na residência da vítima, ligações seguidas para o aparelho celular da vítima, mensagens amorosas ou de ameaça, presentes não solicitados, assinaturasde revistas e/ou jornais em nome da vítima, rastreamento da vítima (controle via celular ou GPS), espera da sua passagem em determinado lugar, simulando encontro casual, dentre outros comportamentos.
A atuação do stalker pode atingir também as pessoas do convívio de sua vítima. Estes são os sujeitos passivos secundários, afetados com os comportamentos também repetitivos, em que o stalker busca aproximação de forma amistosa ou ameaçadora, com o intuito de fazer com que o sujeito passivo primário tenha notícias suas. 
Os principais impactos sofridos pelas vítimas são: distúrbios digestivos, emocionais, irritabilidade, insegurança, sensação de sufocamento, depressão.
Existe também impacto no estilo de vida, o que tem reflexos também financeiros. Como exemplos: alteração de caminhos, passeios e rotinas; mudança de cidade; mudança de endereço; de emprego; de número de telefone (residencial ou fixo); diminuição da carga de trabalho; troca de veículo; de fechadura da residência, etc.
2. Proposta de criminalização do stalking
A Comissão Especial de Juristas que elaborou o anteprojeto do novo Código Penal apresentou o texto com diversas propostas para modernizar a legislação penal brasileira. A atualização é justificada pelo tempo de existência do Código Penal (desde 1940) e que vem sendo alterado ao longo do tempo, buscando acompanhar as evoluções da sociedade e os novos crimes.
Dentre as alterações, destaca-se para a presente pesquisa a tipificação, no Código Penal, do crime de perseguição obsessiva (o stalking). Nos últimos anos, em âmbito mundial, o número de pessoas que são vítimas da perseguição incessante aumentou muito. Damásio de Jesus apresenta os seguintes dados (JESUS, Damásio Evangelista de. “Stalking”. Direito Penal. Jornal Carta Forense. 2009. Disponível em:http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/stalking/4215. Acesso em 07 de março de 2015)[v]:
Estima-se que nos Estados Unidos, cerca de 1 milhão de mulheres e 400.000 homens foram vítimas de "stalking" em 2002; na Inglaterra, a cada ano, 600.000 homens e 250.00 mulheres são perseguidos. Em Viena, desde 1996, existem informes da ocorrência de 40.000 casos; em 2004, num grupo de 1.000 mulheres entrevistadas pelo telefone, pelo menos uma em quatro foi molestada dessa forma. No 15º Período de Sessões da Comissão de Prevenção ao Crime e Justiça Penal, realizado em Viena (Áustria), de 24 a 28 de abril de 2006 e promovido pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), questões de relevância foram debatidas, como terrorismo, tráfico de drogas e de seres humanos, corrupção, lavagem de dinheiro, justiça criminal e cooperação internacional. Um dos temas que nos chamou a atenção foi o referente ao "stalking", fenômeno existente em todos os países, incluído na agenda de projetos do UNODC na proteção da mulher contra a violência. A ONU tem recomendado aos Estados-membros a edição de normas civis e penais que impeçam e reprimam essa prática indesejada.Na Áustria, há lei específica sobre o "stalking", disciplinando o fato nos aspectos civis e penais. No Brasil, a Lei Maria da Penha não cuida especificamente do tema, embora muitas de suas disposições sejam aplicadas a mulher perseguida.
O tema cada vez ganha mais destaque nas pesquisas e doutrinas jurídicas, psicológicas e psiquiátricas. A falta de legislação específica e de recursos para o acompanhamento psicológico tanto da vítima quanto do stalker dificultam muito a proteção da vítima. Atualmente, na Europa, há leis anti-stalking nos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Irlanda, Itália, Malta e Reino Unido. Na legislação brasileira, pune-se esta conduta, enquadrando-a como contravenção penal:
"Art. 65. Molestar alguém ou perturbar-lhe a tranqüilidade, por acinte ou por motivo reprovável:
 Pena - prisão simples, de quinze dias a dois meses, ou multa," (Lei das Contravenções Penais).
Na reforma penal, existe a proposta para a criminalização do stalking no Código Penal. O tipo penal teria a seguinte redação:
Ameaça
Art. 147 — Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: 
Pena de prisão de seis meses a dois anos.
Perseguição Obsessiva ou Insidiosa
§1º. Perseguir alguém, de forma reiterada ou continuada, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade.
Pena — Prisão, de dois a seis anos, e multa.
As discussões não devem estar, entretanto, restritas à aplicação da pena. Deve-se tentar compreender o fenômeno e buscar políticas públicas específicas para o amparo às vítimas e o auxílio psicológico ao stalker, além da aplicação da pena pela prática dos atos perturbadores e incessantes.
3. Clínicas e auxílio para stalkers
Em Londres, a Clínica “The National Stalking Clinic[vi] (NSC)” é especializada no tratamento de stalkers[vii]. O tratamento inclui para o stalkeador acompanhamento interdisciplinar de profissionais da área médica (psicólogos, terapeutas e psiquiatras), avaliações constantes, técnicas para o autocontrole, a diminuição da ansiedade, tratamento medicamentoso (em casos de transtornos de personalidade).
Na Itália, há o Portal antistalking “Emiliana Femiano[viii]”, cuja iniciativa partiu das seguintes Associações: “Vento del Sud” e “Rinnovare Sud”, que é  localizado na Piazza Nicola Amore. Este local dedica-se ao combate do mobbing (assédio psicológico no trabalho), do stalking (perseguição obsessiva), da violência juvenil e do bullying (violência física ou psicológica exercida por quem tem mais poder ou condições de exercer o domínio da situação. Esta prática é comum em ambientes escolares). Recebe este nome em homenagem à Emiliana Femiano, uma moça napolitana que foi assassinada por seu noivo em novembro de 2010.
No Brasil, o Hospital das Clínicas oferece tratamento para pessoas viciadas em internet. Trata-se de dependência que se manifesta como a falta de habilidade da pessoa de controlar o uso e o tempo de uso da internet[ix].  
 Alguns stalkeadores praticam o cyberstalking, perseguindo suas vítimas nas redes sociais. Este tratamento é indicado para as pessoas dependentes da internet, sejam elas stalkeadoras ou não.
O stalking causa sofrimento e angústia tanto para o sujeito ativo quanto para o sujeito passivo e as pessoas de seu convívio. Além da criminalização da conduta, a questão deve ser acompanhada de alternativas para o tratamento do stalkeador e o controle de sua obsessão e impulsividade.
É importante o trabalho em conjunto das áreas da saúde e jurídica, abarcando aspectos de ambas, para a garantia de uma vida saudável tanto para o sujeito ativo quanto para os sujeitos passivos: primário e secundário.
4. Conclusão
O anteprojeto do Código Penal brasileiro prevê como um dos crimes contra a liberdade pessoal o stalking (perseguição obsessiva), conduta que traz angústia e sofrimento para a vítima. Esta conduta, que é mundialmente praticada, já é enquadrada no Brasil como contravenção penal. Em diversos países, já existe legislação específica para o combate à prática do stalking. O tema é complexo e o foco das discussões não deve ser voltado apenas para a criminalização da conduta, como também para o acompanhamento psicológico dos sujeitos ativos e o apoio às vítimas.
5. Referências
ALDRIDGE, Gemma. Inside the clinic treating Britain's worst stalkers. 21 de julho de 2013. Disponível em: http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/inside-clinic-treating-britains-worst-2070467. Acesso em 08 de março de 2015.
Associated Press. COLLMAN, Ashley. GREG, Alex. Mail Online. 'It took incredible planning and incredible stalking': Mark Chapman BRAGS about killing John Lennon and how he couldn't resist 'that bright light of fame' in latest parole hearing. 
29 de agosto de 2014. Disponível em: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2737101/Mark-David-Chapman-brags-incredible-planning-stalking-notorious-murder-John-Lennon.html. Acessoem 01 de março de 2015. 
Atração fatal. 1998. Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-3106/. Acesso em 07 de março de 2015.
BOSCOV, Isabela. Para curar a dor. Revista Veja. 13 de novembro de 2002. Disponível em: http://veja.abril.com.br/131102/p_151.html. Acesso em 20 de fevereiro de 2015.
 Dependência de Internet. Hospital das Clínicas. Disponível em: http://dependenciadeinternet.com.br/. Acesso em 09 de março de 2015.
JESUS, Damásio Evangelista de. “Stalking”. Direito Penal. Jornal Carta Forense. 2009. Disponível em:http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/stalking/4215. Acesso em 07 de março de 2015.
Napoly Today. Uno sportello antistalking intitolato ad Emiliana Femiano
29 de fevereiro de 2012. Disponível em: http://www.napolitoday.it/cronaca/sportello-antistalking-emiliana-femiano-piazza-nicola-amore.html. Acesso em 20 de fevereiro de 2015.
National Stalking Clinics (NSC). Disponível em: http://www.beh-mht.nhs.uk/mental-health-service/mh-services/national-stalking-clinic.htm. Acesso em 08 de março de 2015.
Super interessante. O que é a erotomania? 20 de dezembro de 2013. Disponível em: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2099:o-que-e-a-erotomania&catid=24:artigos&Itemid=104. Acesso em 08 de março de 2015.
US & Canadá. 'Violent' Madonna stalker escapes from hospital 10 de fevereiro de 2012. Disponível em: http://www.bbc.com/news/world-us-canada-16976970. Acesso em 01 de março de 2015.
[i] Sinopse do filme Atração fatal (lançado em 12 de fevereiro de 1988): “Aproveitando o fato de Beth Gallagher (Anne Archer), sua mulher, estar viajando Dan Gallagher (Michael Douglas), um advogado, tem um rápido caso com Alex Forrest (Glenn Close), uma executiva que demostra ser desequilibrada emocionalmente e até mesmo perigosa, quando decide fazer parte da vida dele custe o que custar”. Disponível em:http://www.adorocinema.com/filmes/filme-3106/. Acesso em 07 de março de 2015.
[ii] (JESUS, Damásio Evangelista de. “Stalking”. Direito Penal. Jornal Carta Forense. 2009. Disponível em:http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/stalking/4215. Acesso em 07 de março de 2015)
[iii] (BOSCOV, Isabela. Para curar a dor. Revista Veja. 13 de novembro de 2002. Disponível em: http://veja.abril.com.br/131102/p_151.html. Acesso em 20 de fevereiro de 2015)
[iv] Associated Press. COLLMAN, Ashley. GREG, Alex. Mail Online. 'It took incredible planning and incredible stalking': Mark Chapman BRAGS about killing John Lennon and how he couldn't resist 'that bright light of fame' in latest parole hearing. 
29 de agosto de 2014. Disponível em: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2737101/Mark-David-Chapman-brags-incredible-planning-stalking-notorious-murder-John-Lennon.html. Acesso em 01 de março de 2015.
[v] (JESUS, Damásio Evangelista de. “Stalking”. Direito Penal. Jornal Carta Forense. 2009. Disponível em:http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/stalking/4215. Acesso em 07 de março de 2015)
[vi] ALDRIDGE, Gemma. Inside the clinic treating Britain's worst stalkers. 21 de julho de 2013. Disponível em: http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/inside-clinic-treating-britains-worst-2070467. Acesso em 08 de março de 2015.
[vii] National Stalking Clinics (NSC). Disponível em: http://www.beh-mht.nhs.uk/mental-health-service/mh-services/national-stalking-clinic.htm. Acesso em 08 de março de 2015.
[viii] Napoly Today. Uno sportello antistalking intitolato ad Emiliana Femiano
29 de fevereiro de 2012. Disponível em: http://www.napolitoday.it/cronaca/sportello-antistalking-emiliana-femiano-piazza-nicola-amore.html. Acesso em 20 de fevereiro de 2015.                     
[ix] Dependência de Internet. Hospital das Clínicas. Disponível em: http://dependenciadeinternet.com.br/. Acesso em 09 de março de 2015.
Maria Fernanda Soares Macedo - Advogada, Professora Universitária dos cursos de pós graduação em Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e das Faculdades Metropolitanas Unidas. Professora orientadora nos cursos de pós graduação do Complexo Educacional Damásio de Jesus. Mestrado em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie
 
 
 
 
MACEDO, Maria Fernanda Soares. Anteprojeto de Reforma do Código Penal brasileiro e a proteção da liberdade individual: o combate à perseguição obsessiva. Revista Páginas de Direito, Porto Alegre, ano 15, nº 1219, 25 de março de 2015. Disponível em: http://www.tex.pro.br/artigos/303-artigos-mar-2015/7019-anteprojeto-de-reforma-do-codigo-penal-brasileiro-e-a-protecao-da-liberdade-individual-o-combate-a-perseguicao-obsessiva

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